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A Ressurreição de Cristo - Comentários Adicionais (Alexandra R. Sousa)


A RESSURREIÇÃO de jesus cristo
Lição 11 - 15 de dezembro de 2019
TEXTO ÁUREO
"Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor Jazia" (Mt 28.6).
VERDADE APLICADA
A informação da ressurreição de Jesus é a maior e mais sublime mensagem triunfante do cristianismo.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Provar que o tumulo de Jesus está vazio;
Estudar as aparições de Jesus posteriores ao Seu tumulo vazio;
Aprender sobre a importância ressurreição de Jesus.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
1 Co 15.17 - E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
1 Co 15.18 - E também os que dormiram em Cristo estão perdidos.
1 Co 15.19 - Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
1 Co 15.20 - Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.
1 Co 15.21 - Porque assim como a morte veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.

INTRODUÇÃO
De todas as doutrinas do Cristianismo, nenhuma é mais central que a morte e ressurreição de Jesus Cristo. Se Jesus afirmou ser salvador, mas permanecesse morto em um túmulo após sua crucificação, suas afirmações seriam vazias. Entretanto, se de fato Ele ressurgiu dos mortos então podemos afirmar que a sua ressurreição é o eixo central da fé cristã.

1. O TUMULO DE JESUS VAZIO
Uma das partes mais fáceis sobre os dados da ressurreição é estabelecer o fato de que o túmulo está vazio. O túmulo vazio é um fato histórico largamente comprovado o qual torna válido a cruz de Cristo. Nunca antes, nem depois, ocorreram duas cenas tão contrastantes na História humana! Na sexta-feira, Jesus Cristo foi pregado na cruz do Calvário e ali humilhado. Morreu como um ladrão. Porém... três dias depois, ele foi, em glória, devolvido da morte. Ressurgiu dos mortos e está vivo para reinar para todo o sempre!
1.1.   Teriam furtado o corpo de Jesus os seus discípulos
A ausência do corpo de Cristo era do ponto de vista humano, inexplicável. Como poderia um corpo sumir do tumulo e não mais ser “visto”? O Evangelho de Mateus no capitulo 28.11-15, fala de um mito que se espalhou, entre os judeus, a respeito do corpo de Cristo. Ao que tudo parece, estavam dizendo que os discípulos roubaram o corpo de Cristo e o esconderam. Isso é significante pois não negaram que o túmulo estava vazio, pelo contrário, procuraram uma explicação alternativa para a ressurreição. No entanto, tal hipótese não é apoiada entre os estudiosos modernos por duas razões: a) é improvável que a ideia da ressurreição tivesse passado pelas mentes dos discípulos. Roubar o corpo de Jesus e dizer que Deus o ressuscitou dos mortos é algo que dificilmente teria passado pela mente dos discípulos. Além disso, como é frequentemente notado, as mulheres não eram consideradas testemunhas confiáveis na cultura judaica do primeiro século, portanto seria tolice que os autores tivessem construído ficcionalmente um relato envolvendo mulheres a fim de ganhar credibilidade; b) é altamente improvável que numerosos discípulos estariam desejosos de dar suas vidas defendendo uma mentira. Porque os discípulos iriam arriscar as suas vidas para roubar o corpo de Cristo? Seriam capazes de sofrer tanto e se sacrificar por algo que eles sabiam por certo ser um engodo? Estavam eles realmente dispostos a passar o resto de suas vidas, pregando algo que eles sabiam ser uma mentira? Claro que não! Além do mais os registros bíblicos mostram como eles estavam amedrontados, desencorajados e desesperançados. Seria loucura esconder o corpo e engendrar uma ressurreição. Nenhuma pessoa, em sua sã consciência escolhe passar por isso para manter algo que sabem ser falso. 
1.2.   Teriam furtado o corpo de Jesus os seus adversários
Outra hipótese levantada seria de que o corpo de Jesus teria sido furtado pelos seus adversários. Todavia nem os líderes judeus nem os líderes romanos, responsáveis pela guarda do túmulo (Mt 27.62) poderiam ter levado o corpo. Ao contrário, ambos tinham motivos de sobra para exibir o corpo em público humilhando assim os discípulos e destruindo seu incipiente movimento. E desde de que a cena em questão se passara em Jerusalém, estava no poder completo desses líderes encontrar o corpo caso ele existisse. Mas, para a frustração dos mesmos, nenhum corpo jamais foi encontrado. Se os lideres judeus tivessem escondido o corpo, certamente eles o teriam exibido no Dia de Pentecostes quando toda a Jerusalém estavam em polvorosa por causa do sermão de Pedro sobre a ressurreição de Cristo. 
1.3.   A inercia das autoridades diante dos fatos envolvendo a ressurreição de Jesus
É certamente estranho a falta de atitude das autoridades, principalmente as romanas, em não apurar todos os fatos com relação ao desaparecimento do corpo de Cristo. A final o tumulo havia sido selado, guardas foram colocados em sentinela e assim mesmo o corpo havia desaparecido. Alguém deveria ser responsabilizado, mas o que se ver é uma total inercia das autoridades em apurar e responsabilizar os possíveis responsáveis.   

2. AS POSTERIORES APARIÇÕES
“Depois do seu sofrimento, Jesus apresentou-se a eles e deu-lhes muitas provas indiscutível de que estava vivo. Apareceu-lhes por um período de quarenta dias falando-lhes acerca do Reino de Deus” (Atos 1.3). Por um período de 40 dias, após sua ressurreição, Jesus fez inúmeras aparições aos seus seguidores, tanto para multidões como para indivíduos. Em 1 Coríntios 15.3-8, Paulo diz que Jesus apareceu a Pedro, aos Doze, a mais de quinhentas pessoas de uma vez só, a Tiago, a todos os apóstolos, e finalmente, ao próprio Paulo. Ao examinarmos cuidadosamente essas aparições podemos concluir: a) que as pessoas a quem Ele apareceu eram pessoas próximas; b) que essas pessoas próximas a Ele não haviam compreendido os Seus ensinamentos sobre a Sua morte; c) que cada uma das aparições era personalizada; d) que Suas precauções, bênçãos e instruções para estas testemunhas se tornaram um manual para liderar o Reino de Deus na terra em Sua ausência.
2.1. Testemunhas da ressurreição de Jesus
A primeira testemunha ocular da ressurreição de Cristo mencionado pelo apostolo Paulo foi Pedro. A segunda testemunha são os doze discípulos juntos; a terceira testemunha foi a um grupo de mais de 500 irmãos, aos quais Cristo se revelou de uma só vez; a quarta testemunha foi Tiago. Provavelmente, este não é o Tiago apóstolo, mas um dos irmãos de Cristo, pois aqui, Paulo o destaca à parte dos doze. Este também é uma testemunha relevante, pois em João 7.5 diz que os irmãos de Jesus não criam na sua divindade. Mas após a ressurreição sabemos que este Tiago, se converteu e tornou-se um dos líderes da Igreja em Jerusalém; a quinta testemunha foi o próprio Paulo. Ele perseguia e encarcerava os cristãos, mas após o encontro sobrenatural com Cristo ressurreto tornou-se um adorador. Testemunha ocular, disposto a viver e morrer por Ele.
2.2. Testemunho dos evangelhos sobre a ressurreição
O testemunho dos evangelhos apresenta Maria Madalena e outras mulheres como tendo sido as primeiras a verem o corpo ressurreto de Cristo (Mc 16.9-11; Jo 20.11-18; Mt 28.9-10). Mas Paulo se refere a Pedro (Cefas) e os discípulos como tendo sido os primeiros a verem Cristo depois de sua ressurreição (1 Co 15.3-8). Entendemos que Paulo não deu uma lista completa, mas somente a que tinha importância para o seu propósito. Naquele tempo apenas o testemunho de homens era considerado legal ou oficial, portanto, é compreensível que o apóstolo não tenha listado mulheres na defesa que ele fez da ressurreição. Os relatos dos Evangelhos sobre a morte e a ressurreição de Jesus têm todas as características de um registro autêntico e histórico. Se você ler esses relatos com atenção vai ter certeza de que essas coisas aconteceram.
2.3. Jesus apareceu fisicamente após sua ressurreição
As aparições de Jesus após a ressurreição foram aparições literais e físicas e não como visões (At 1.3; 1 Co 5.-8; Mc 16.9-11; Jo 20.11-18; Mt 28.9-10). Segundo os registros do Novo Testamento, desde a manhã de sua Ressurreição até o dia em que subiu ao Céu (40 dias após sua vitória sobre a morte), Jesus Cristo foi visto fisicamente por homens e mulheres em 12 ocasiões diferentes na seguinte ordem: 1) a Maria Madalena, na manhã da Ressurreição, próximo ao sepulcro (Mc 16.9-11; Jo 20.11-18);  2) a outras mulheres, quando voltavam do sepulcro, na mesma manhã da Ressurreição (Mt 28.9,10); 3) a Pedro que O viu no mesmo dia da Ressurreição (Lc 24.34); 4) os dois discípulos no Caminho de Emaús os quais conversaram com Ele na tarde daquele dia (Mc 16.12,13; Lc 24.13-35; 5) os apóstolos, com exceção de Tomé, reunidos no Cenáculo (Mc 14.14; Lc 24.36-43; Jo 20.19-23); 6) outra vez os apóstolos, estando presente Tomé, oito dias depois (Jo 20.26-29); 7) cinco apóstolos e dois discípulos que tiveram um inesperado encontro com Ele às margens do Lago Tiberíades (Jo 21.1-23); 8) aos onze apóstolos, em um monte da Galiléia (Mt 28.16-20); 9) a 500 discípulos reunidos que o viram (1 Co 15.6); 10) a Tiago, irmão de Jesus, que viu o Salvador ressurreto, segundo noticia Paulo, sem ter mencionado o lugar (1Co 15.7); 11) os presentes no dia de sua Ascensão ao Céu (At 1.3-12); 12) a Paulo que  O viu, no ano 36, na estrada de Damasco (At 9.17,27; 22.14,15; 26.15,16 e 1 Co 15.8).

3. IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
O apostolo Paulo, em sua epístola aos coríntios, explica em detalhe a real importância da ressurreição de Cristo. Segundo ele, sem a ressurreição de Jesus Cristo, não temos salvador e somos largados sem esperança de uma ressurreição futura, uma vez que o próprio Cristo não ressuscitou. “... Se Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé..., e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1 Co 15.14-17). “Mas, se Cristo realmente ressuscitou dos mortos sendo as primícias dos que dormem” (v.20), então, temos a segurança de que não iremos permanecer mortos, mas seremos ressuscitados à vida eterna.
3.1. Jesus ressurreto é o alicerce do cristianismo
A ressurreição de Jesus é a parte principal da fé cristã. Quase todo testemunho público do Evangelho aponta para a ressurreição de Cristo como a esperança de salvação para todos os que desejam ser salvos. A ressurreição foi o principal assunto na pregação dos apóstolos (At 4.33). Sem a ressurreição, o cristianismo não existiria, pois é justamente ela o maior sinal histórico da superioridade de Cristo em relação aos pretensos salvadores e guias religiosos de todos os tempos. Por outro lado, se não houvesse ressurreição, não haveria porque pregar o Evangelho, pois a morte seria o fim de tudo.
3.2. Jesus ressurreto deu convicção aos Seus discípulos
Diante da prisão de Jesus, os discípulos fogem deixando-o nas mãos de seus algozes (Mt 26.33-35,56). Amedrontados, não passavam, segundo observação de J.N.D. Anderson, de um pequeno grupo de covardes derrotados escondidos em um aposento alto (Jo 20.19,26). Agora, após a confirmação da ressurreição de Cristo dão testemunho corajoso diante das autoridades judaicas (At 4.13,18-20; 5.29). Esta transformação só pode ser explicada pela certeza da presença confortadora do Cristo vivo entre eles (Mt 28.20). Os apóstolos jamais extrairiam esta coragem de uma mentira por eles inventada; esta ousadia era fruto do Espírito de Cristo que neles habitava (2Tm 1.7).  A certeza e o significado da ressurreição de Cristo estavam tão nítidos na mente e nos corações dos discípulos, que todos os seus sermões tinham como clímax histórico, a ressurreição. A mensagem apostólica apontava para a vitória de Deus sobre o pecado e a morte, por meio da ressurreição de Cristo (Ver: At 1.22; 2.24; 3.15; 4.10,33. 5.30; 10.39-41; 17.2,3,17,18; 26.23; 1Co 15.12).
3.3. Jesus ressurreto traz esperança aos cristãos
A ressurreição de Cristo deve manter viva nossa esperança de uma vida após a morte. Como diz o apostolo Pedro: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo, dentre os mortos” (1 Pedro 1.3). Quando Jesus morreu os discípulos se desesperaram. A esperança que tinham sumiu! A causa fundada por Jesus foi desertada, e eles voltaram a pescar com seus barcos e redes. Mas ao verem que Jesus estava vivo, a esperança retornou e eles se tornaram novos homens – homens de coragem e atividade.

CONCLUSÃO
A Ressurreição é a vitória triunfante e gloriosa para todo o crente em Jesus Cristo, pois Ele morreu, foi enterrado e ressuscitou no terceiro dia de acordo com as Escrituras. E Ele voltará! Os mortos em Cristo vão ser ressuscitados, e aqueles que permanecem vivos na Sua vinda vão ser transformados e receber corpos novos e glorificados (1 Tessalonicenses 4.13-18).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Revista do professor: Jovens e Adultos. Apologética Cristã - A importância da defesa da fé diante dos desafios da sociedade atual. Rio de Janeiro: Editora Betel – 4º Trimestre de 2019. Ano 29 n° 113. Lição 11 – A ressurreição de Jesus Cristo.
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COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Alexandra Rodrigues de Sousa

2 comentários:

Anônimo disse...

Esta lição 7 ao invés de lição 11

Dênia Lopes Gonçalves de Azevedo disse...

Desculpa, já foi corrigido