A RESSURREIÇÃO de jesus cristo
Lição 11 - 15 de dezembro de
2019
TEXTO ÁUREO
"Ele
não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde
o Senhor Jazia" (Mt 28.6).
VERDADE
APLICADA
A
informação da ressurreição de Jesus é a maior e mais sublime mensagem
triunfante do cristianismo.
OBJETIVOS
DA LIÇÃO
Provar
que o tumulo de Jesus está vazio;
Estudar
as aparições de Jesus posteriores ao Seu tumulo vazio;
Aprender
sobre a importância ressurreição de Jesus.
TEXTOS DE
REFERÊNCIA
1 Co 15.17 - E, se Cristo não
ressuscitou, é vã a vossa fé, e ainda permaneceis nos vossos pecados.
1 Co 15.18 - E também os que dormiram em
Cristo estão perdidos.
1 Co 15.19 - Se esperamos em Cristo só
nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.
1 Co 15.20 - Mas de fato Cristo
ressuscitou dentre os mortos, e foi feito as primícias dos que dormem.
1 Co 15.21 - Porque assim como a morte
veio por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.
INTRODUÇÃO
De todas as doutrinas do
Cristianismo, nenhuma é mais central que a morte e ressurreição de Jesus
Cristo. Se Jesus afirmou ser salvador, mas permanecesse morto em um túmulo após
sua crucificação, suas afirmações seriam vazias. Entretanto, se de fato Ele ressurgiu dos mortos
então podemos afirmar que a sua ressurreição é o eixo central da fé cristã.
1. O TUMULO
DE JESUS VAZIO
Uma das partes mais fáceis
sobre os dados da ressurreição é estabelecer o fato de que o túmulo está vazio.
O túmulo vazio é um fato histórico largamente comprovado o qual torna válido a
cruz de Cristo. Nunca antes, nem depois,
ocorreram duas cenas tão contrastantes na História humana! Na sexta-feira,
Jesus Cristo foi pregado na cruz do Calvário e ali humilhado. Morreu como um
ladrão. Porém... três dias depois, ele
foi, em glória, devolvido da morte. Ressurgiu dos mortos e está vivo para
reinar para todo o sempre!
1.1.
Teriam
furtado o corpo de Jesus os seus discípulos
A ausência do
corpo de Cristo era do ponto de vista humano, inexplicável. Como poderia um corpo sumir do tumulo e não
mais ser “visto”?
O Evangelho de Mateus no capitulo 28.11-15, fala de um mito que se
espalhou, entre os judeus, a respeito do corpo de Cristo. Ao que tudo parece, estavam
dizendo que os discípulos roubaram o corpo de Cristo e o esconderam. Isso é
significante pois não negaram que o túmulo estava vazio, pelo contrário,
procuraram uma explicação alternativa para a ressurreição. No entanto, tal hipótese
não é apoiada entre os estudiosos modernos por duas razões: a) é improvável que
a ideia da ressurreição tivesse passado pelas mentes dos discípulos. Roubar o
corpo de Jesus e dizer que Deus o ressuscitou dos mortos é algo que dificilmente
teria passado pela mente dos discípulos. Além disso, como é frequentemente
notado, as mulheres não eram consideradas testemunhas confiáveis na cultura
judaica do primeiro século, portanto seria tolice que os autores tivessem
construído ficcionalmente um relato envolvendo mulheres a fim de ganhar
credibilidade; b) é altamente improvável que numerosos discípulos estariam
desejosos de dar suas vidas defendendo uma mentira. Porque os discípulos iriam
arriscar as suas vidas para roubar o corpo de Cristo? Seriam capazes de sofrer
tanto e se sacrificar por algo que eles sabiam por certo ser um engodo? Estavam
eles realmente dispostos a passar o resto de suas vidas, pregando algo que eles
sabiam ser uma mentira? Claro que não! Além do mais os registros bíblicos
mostram como eles estavam amedrontados, desencorajados e desesperançados. Seria
loucura esconder o corpo e engendrar uma ressurreição. Nenhuma pessoa, em sua
sã consciência escolhe passar por isso para manter algo que sabem ser falso.
1.2.
Teriam
furtado o corpo de Jesus os seus adversários
Outra hipótese levantada seria
de que o corpo de Jesus teria sido furtado pelos seus adversários. Todavia nem
os líderes judeus nem os líderes romanos, responsáveis pela guarda do túmulo
(Mt 27.62) poderiam ter levado o corpo. Ao contrário, ambos tinham motivos de
sobra para exibir o corpo em público humilhando assim os discípulos e
destruindo seu incipiente movimento. E desde de que a cena em questão se
passara em Jerusalém, estava no poder completo desses líderes encontrar o corpo
caso ele existisse. Mas, para a frustração dos mesmos, nenhum corpo jamais foi
encontrado. Se os lideres judeus tivessem escondido o corpo, certamente eles o
teriam exibido no Dia de Pentecostes quando toda a Jerusalém estavam em
polvorosa por causa do sermão de Pedro sobre a ressurreição de Cristo.
1.3.
A
inercia das autoridades diante dos fatos envolvendo a ressurreição de Jesus
É certamente
estranho a falta de atitude das autoridades, principalmente as romanas, em não
apurar todos os fatos com relação ao desaparecimento do corpo de Cristo. A
final o tumulo havia sido selado, guardas foram colocados em sentinela e assim
mesmo o corpo havia desaparecido. Alguém deveria ser responsabilizado, mas o
que se ver é uma total inercia das autoridades em apurar e responsabilizar os possíveis
responsáveis.
2. AS
POSTERIORES APARIÇÕES
“Depois do seu sofrimento, Jesus apresentou-se
a eles e deu-lhes muitas provas indiscutível de que estava vivo. Apareceu-lhes
por um período de quarenta dias falando-lhes acerca do Reino de Deus” (Atos 1.3). Por um período de 40 dias, após
sua ressurreição, Jesus fez inúmeras aparições aos
seus seguidores, tanto para multidões como para indivíduos. Em 1 Coríntios 15.3-8, Paulo diz que Jesus apareceu a Pedro,
aos Doze, a mais de quinhentas pessoas de uma vez só, a Tiago, a todos os
apóstolos, e finalmente, ao próprio Paulo. Ao examinarmos cuidadosamente
essas aparições podemos concluir: a) que as pessoas a quem Ele apareceu eram
pessoas próximas; b) que essas pessoas próximas a Ele não haviam compreendido
os Seus ensinamentos sobre a Sua morte; c) que cada uma das aparições era
personalizada; d) que Suas precauções, bênçãos e instruções para estas
testemunhas se tornaram um manual para liderar o Reino de Deus na terra em Sua
ausência.
2.1. Testemunhas
da ressurreição de Jesus
A primeira
testemunha ocular da ressurreição de Cristo mencionado pelo apostolo Paulo foi Pedro.
A segunda testemunha são os doze discípulos juntos; a terceira testemunha foi a
um grupo de mais de 500 irmãos, aos quais Cristo se revelou de uma só vez; a
quarta testemunha foi Tiago. Provavelmente, este não é o Tiago apóstolo, mas um
dos irmãos de Cristo, pois aqui, Paulo o destaca à parte dos doze. Este também
é uma testemunha relevante, pois em João 7.5 diz que os irmãos de Jesus não
criam na sua divindade. Mas após a ressurreição sabemos que este Tiago, se
converteu e tornou-se um dos líderes da Igreja em Jerusalém; a quinta
testemunha foi o próprio Paulo. Ele perseguia e encarcerava os cristãos, mas após
o encontro sobrenatural com Cristo ressurreto tornou-se um adorador. Testemunha
ocular, disposto a viver e morrer por Ele.
2.2. Testemunho
dos evangelhos sobre a ressurreição
O
testemunho dos evangelhos apresenta Maria Madalena e outras mulheres como tendo sido as primeiras a verem o corpo ressurreto
de Cristo (Mc 16.9-11;
Jo 20.11-18; Mt 28.9-10). Mas Paulo se refere a Pedro
(Cefas) e os discípulos como tendo sido os primeiros a verem Cristo depois de
sua ressurreição (1 Co 15.3-8). Entendemos que Paulo não deu uma lista
completa, mas somente a que tinha importância para o seu propósito. Naquele tempo
apenas o testemunho de homens era considerado legal ou oficial, portanto, é
compreensível que o apóstolo não tenha listado mulheres na defesa que ele fez
da ressurreição. Os relatos dos Evangelhos sobre
a morte e a ressurreição de Jesus têm todas as características de um registro
autêntico e histórico. Se você ler esses relatos com atenção vai ter certeza de
que essas coisas aconteceram.
2.3. Jesus
apareceu fisicamente após sua ressurreição
As aparições de
Jesus após a ressurreição foram aparições literais e físicas e não como visões (At
1.3; 1 Co 5.-8; Mc 16.9-11; Jo 20.11-18; Mt 28.9-10). Segundo os registros do
Novo Testamento, desde a manhã de sua Ressurreição até o dia em
que subiu ao Céu (40 dias após sua vitória sobre a morte), Jesus Cristo foi
visto fisicamente por homens e mulheres em 12 ocasiões diferentes na seguinte
ordem: 1) a Maria Madalena, na manhã da Ressurreição, próximo ao sepulcro (Mc
16.9-11; Jo 20.11-18); 2) a outras
mulheres, quando voltavam do sepulcro, na mesma manhã da Ressurreição (Mt
28.9,10); 3) a Pedro que O viu no mesmo dia da Ressurreição (Lc 24.34); 4) os
dois discípulos no Caminho de Emaús os quais conversaram com Ele na tarde
daquele dia (Mc 16.12,13; Lc 24.13-35; 5) os apóstolos, com exceção de Tomé,
reunidos no Cenáculo (Mc 14.14; Lc 24.36-43; Jo 20.19-23); 6) outra vez os
apóstolos, estando presente Tomé, oito dias depois (Jo 20.26-29); 7) cinco
apóstolos e dois discípulos que tiveram um inesperado encontro com Ele às
margens do Lago Tiberíades (Jo 21.1-23); 8) aos onze apóstolos, em um monte da
Galiléia (Mt 28.16-20); 9) a 500 discípulos reunidos que o viram (1 Co 15.6);
10) a Tiago, irmão de Jesus, que viu o Salvador ressurreto, segundo noticia
Paulo, sem ter mencionado o lugar (1Co 15.7); 11) os presentes no dia de sua
Ascensão ao Céu (At 1.3-12); 12) a Paulo que O viu, no ano 36, na estrada de Damasco (At 9.17,27;
22.14,15; 26.15,16 e 1 Co 15.8).
3. IMPORTÂNCIA DA RESSURREIÇÃO DE JESUS
O apostolo Paulo, em sua epístola aos coríntios, explica em detalhe a real importância da ressurreição
de Cristo. Segundo ele, sem a ressurreição de Jesus Cristo, não temos salvador
e somos largados sem esperança de uma ressurreição futura, uma vez que o
próprio Cristo não ressuscitou. “... Se
Cristo não ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé...,
e ainda permaneceis nos vossos pecados” (1 Co 15.14-17). “Mas, se Cristo realmente ressuscitou dos
mortos sendo as primícias dos que dormem” (v.20), então, temos a segurança
de que não iremos permanecer mortos, mas seremos ressuscitados à vida eterna.
3.1. Jesus
ressurreto é o alicerce do cristianismo
A ressurreição de Jesus é a
parte principal da fé cristã. Quase todo testemunho público do Evangelho aponta
para a ressurreição de Cristo como a esperança de salvação para todos os que
desejam ser salvos. A ressurreição foi o
principal assunto na pregação dos apóstolos (At 4.33). Sem a ressurreição, o
cristianismo não existiria, pois é justamente ela o maior sinal histórico da
superioridade de Cristo em relação aos pretensos salvadores e guias religiosos
de todos os tempos. Por outro lado, se não houvesse ressurreição, não haveria
porque pregar o Evangelho, pois a morte seria o fim de tudo.
3.2. Jesus
ressurreto deu convicção aos Seus discípulos
Diante da prisão de Jesus, os discípulos fogem
deixando-o nas mãos de seus algozes (Mt 26.33-35,56). Amedrontados, não passavam, segundo observação
de J.N.D. Anderson, de um pequeno grupo de covardes derrotados escondidos em um
aposento alto (Jo 20.19,26). Agora, após a confirmação da
ressurreição de Cristo dão testemunho corajoso diante das autoridades judaicas
(At 4.13,18-20; 5.29). Esta transformação só pode ser explicada pela certeza da
presença confortadora do Cristo vivo entre eles (Mt 28.20). Os apóstolos jamais
extrairiam esta coragem de uma mentira por eles inventada; esta ousadia era
fruto do Espírito de Cristo que neles habitava (2Tm 1.7). A certeza e o
significado da ressurreição de Cristo estavam tão nítidos na mente e nos
corações dos discípulos, que todos os seus sermões tinham como clímax
histórico, a ressurreição. A mensagem apostólica apontava para a vitória de
Deus sobre o pecado e a morte, por meio da ressurreição de Cristo (Ver: At
1.22; 2.24; 3.15; 4.10,33. 5.30; 10.39-41; 17.2,3,17,18; 26.23; 1Co 15.12).
3.3. Jesus
ressurreto traz esperança aos cristãos
A ressurreição de Cristo deve
manter viva nossa esperança de uma vida após a morte. Como diz o apostolo
Pedro: “Bendito seja o Deus e Pai de
nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia nos gerou de
novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo, dentre os
mortos” (1 Pedro 1.3). Quando Jesus morreu os discípulos se desesperaram. A
esperança que tinham sumiu! A causa fundada por Jesus foi desertada, e eles
voltaram a pescar com seus barcos e redes. Mas ao verem que Jesus estava vivo,
a esperança retornou e eles se tornaram novos homens – homens de coragem e
atividade.
CONCLUSÃO
A
Ressurreição é a vitória triunfante e gloriosa para todo o crente em Jesus
Cristo, pois Ele morreu, foi enterrado e ressuscitou no terceiro dia de acordo
com as Escrituras. E Ele voltará! Os mortos em Cristo vão ser ressuscitados, e
aqueles que permanecem vivos na Sua vinda vão ser transformados e receber
corpos novos e glorificados (1 Tessalonicenses 4.13-18).
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Revista
do professor: Jovens e Adultos. Apologética Cristã - A importância da defesa da
fé diante dos desafios da sociedade atual. Rio de Janeiro: Editora Betel – 4º
Trimestre de 2019. Ano 29 n° 113. Lição 11 – A ressurreição de Jesus Cristo.
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COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Alexandra
Rodrigues de Sousa
2 comentários:
Esta lição 7 ao invés de lição 11
Desculpa, já foi corrigido
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