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Lição 03: A relevância da Igreja no cumprimento de sua Missão

21 de Julho de 2024

 

TEXTO ÁUREO

“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. ” Mateus 28.19

VERDADE APLICADA

Cada membro do Corpo de Cristo esteja comprometido em fazer discípulos e na edificação uns aos outros, para o crescimento do Corpo e a glória de Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Revelar o verdadeiro papel da Igreja no mundo.

Falar sobre o dever da igreja de edificar seus membros.

Destacar a Igreja como representante de Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIAS

ATOS 13

1. E, na Igreja que estava em Antioquia, havia alguns profetas e doutores, a saber: Barnabé e Simeão, chamado Níger, e Lúcio, cireneu, e Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo.

2. E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado.

3. Então, jejuando, e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram.

4. E assim estes, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.

5. E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus; e tinham também a João como cooperador

INTRODUÇÃO

Para nosso propósito, focaremos em três aspectos da missão da Igreja: a relevância da missão da Igreja em relação ao mundo, em relação a Deus e em relação a si mesma.

Comentário adicional

A missão da Igreja se divide em três aspectos principais:

Relação com o mundo: A Igreja visa impactar a sociedade promovendo valores éticos, justiça social e bem-estar comunitário através de ações de caridade, apoio aos necessitados e iniciativas sociais e educativas.

Relação com Deus: A Igreja tem a responsabilidade de adorar e glorificar a Deus, seguindo Seus ensinamentos e propagando Sua mensagem por meio de cultos, orações, estudos bíblicos e evangelização.

Relação consigo mesma: A Igreja deve cuidar de sua própria comunidade, fortalecendo a fé e o compromisso dos seus membros através de discipulado, formação espiritual, apoio mútuo e promoção de um ambiente de amor e comunhão.

Esses três aspectos ajudam a entender o papel multifacetado da Igreja e seu impacto positivo tanto interna quanto externamente.

1- MISSÃO PARA COM O MUNDO

Cristo, de forma sucinta, mas bem clara, revela o escopo da missão evangelizadora da Igreja no mundo

1.1     Evangelizar o mundo.

Em Atos 1.8, temos a visão de atuação da Igreja tanto no aspecto local, quanto mundial. Os estágios são: Jerusalém (cidade), Judéia (estado), Samaria (país), e confins da terra (mundo). A partir da Igreja local, a vontade de Cristo é que ela alcance o mundo. Em um único versículo Cristo sintetiza a relevância da missão da Igreja. Notemos que não se trata de completar a evangelização local para depois ir a outros locais. Mas, sim, que a Igreja inicia onde está e, simultaneamente, promove o anúncio do Evangelho em outras regiões. Ela deve agir localmente e ter uma cosmovisão, ou seja, uma visão de mundo. Algo que desejamos enfatizar é que a missão da Igreja é corporativa. Somente com o somatório de esforços de todos os seus membros é que ela pode efetuar sua missão. Isto posto, compreendemos a importância de ser membro da Igreja.

Comentário adicional

Para evangelizar eficazmente hoje, é essencial combinar abordagens tradicionais e modernas adaptadas aos contextos das pessoas. Isso inclui o uso de tecnologia como redes sociais e aplicativos móveis, participação em ações comunitárias e projetos de caridade, formação de grupos de discipulado e mentoria, adaptação da mensagem ao contexto cultural, compartilhamento de testemunhos pessoais, colaboração com outras igrejas e organizações cristãs, oferecimento de treinamento em evangelismo, e priorização da oração e dependência de Deus para orientação e eficácia.

1.2. Evangelização local.

Refere-se à missão evangelizadora da Igreja em cuja área geográfica ela se encontra inserida. Casas, famílias, comércios, escolas, ou seja, todo segmento organizado, e até indivíduos, são de sua responsabilidade a comunicação da mensagem salvadora do Evangelho na pessoa do Senhor Jesus Cristo. Temos o exemplo da Igreja de Jerusalém, que será sempre, nesse estudo, uma referência para nós. Ela alcançou o mudo dos seus dias com a pregação do Evangelho, mas não se esqueceu do seu contexto local. Em Atos 5.28, temos um testemunho da sua poderosa ação evangelística. O texto “encheste Jerusalém dessa doutrina” significa que os crentes daquela Igreja fizeram com que todos os habitantes da grande cidade de Jerusalém ouvissem a Palavra de Deus e isto em meio a muita oposição. Será que podemos afirmar que nossa região está cheia da doutrina de Cristo? Temos que repensar isso, porque é a Igreja local, conforme veremos, que dá suporte à evangelização mundial.

Comentário adicional

A evangelização local desempenha um papel fundamental na missão da Igreja, pois busca alcançar todas as áreas da comunidade com a mensagem transformadora de Jesus Cristo. Inspirados pelo exemplo da Igreja primitiva em Jerusalém, vemos como ela não apenas pregou o Evangelho, mas também impactou profundamente toda a cidade (Atos 5:28). Este modelo demonstra a importância de um testemunho unificado e abrangente, onde cada membro da igreja desempenha um papel crucial.

É responsabilidade de cada cristão refletir sobre como a mensagem de Cristo pode ser mais eficazmente difundida em seu próprio contexto local. Fortalecer a evangelização local não é apenas uma questão de cumprir um dever religioso, mas é vital para fortalecer a própria comunidade de fé. Uma igreja vibrante e comprometida com a evangelização local não apenas transforma vidas dentro de seus limites geográficos, mas também se torna um farol de esperança e fé para além de suas fronteiras.

Além disso, a evangelização local prepara o terreno para uma missão global mais eficaz. Ao priorizar a formação espiritual e o treinamento dos membros, criar oportunidades para interação com a comunidade e utilizar os talentos individuais para servir, a igreja se fortalece para cumprir a Grande Comissão de Jesus (Mateus 28:19-20). Este compromisso também inclui uma perseverança constante na oração, reconhecendo a dependência absoluta de Deus para orientação e eficácia.

Portanto, fortalecer a evangelização local não é apenas uma estratégia pragmática, mas um imperativo espiritual que enriquece a vida da igreja e capacita os crentes a impactarem seu mundo de maneira significativa e duradoura.

1.3. Evangelização mundial.

É comumente conhecida como missão, ou seja, uma evangelização transcultural, cuja finalidade é alcançar outros povos, isto é, os confins da terra, conforme orienta o texto bíblico. De forma simplificada, existem três formas de fazer missões: orando, contribuindo e indo ao campo missionário.

Comentário Adicional

A evangelização mundial é um compromisso da Igreja em levar a mensagem redentora de Jesus Cristo para além das fronteiras locais, cumprindo a ordem de testemunhar "até os confins da terra" conforme Atos 1:8. Este esforço abrange enviar missionários, apoiar igrejas ao redor do mundo e utilizar recursos para espalhar a mensagem de salvação universalmente.

No entanto, este empreendimento enfrenta uma série de desafios significativos. Barreiras culturais e linguísticas exigem uma adaptação cuidadosa da mensagem do Evangelho para diferentes contextos. Restrições políticas frequentemente dificultam ou impedem atividades evangelísticas em certos países. A resistência religiosa e ideológica pode resultar em hostilidade e perseguição contra missionários e novos convertidos.

Além disso, o acesso limitado a recursos financeiros, materiais e infraestrutura básica em regiões remotas ou economicamente desfavorecidas pode ser um obstáculo significativo. Os desafios logísticos de coordenar operações missionárias em contextos geograficamente dispersos são complexos, enquanto o sincretismo religioso e as condições de pobreza extrema adicionam camadas adicionais de complexidade ao trabalho missionário.

Superar esses desafios requer uma adaptação cultural sensível, perseverança diante das dificuldades e uma profunda confiança em Deus para abrir caminhos e transformar vidas globalmente através do poder transformador do Evangelho. É um chamado que exige não apenas estratégia e planejamento cuidadosos, mas também uma total dependência de Deus para orientação e provisão em todas as circunstâncias.

2- MISSÃO CONSIGO MESMA

O segundo aspecto da missão da Igreja é com relação a si mesma, já que tem o precípuo dever de edificar seus membros. O apóstolo Paulo falou repetidamente sobre a edificação do Corpo. De acordo com Efésios 4.16, a edificação da Igreja é a tarefa mútua realizada por todos os membros do Corpo e não somente pelo pastor ou ministro. Isso mostra a importância fundamental de ser membro atuante de uma Igreja local.

Comentário adicional

A missão da Igreja consigo mesma é fundamental para seu crescimento e eficácia na obra de Deus, abrangendo não só a manutenção da fé dos membros, mas também a edificação contínua e o fortalecimento da comunidade cristã. O Apóstolo Paulo compara a Igreja a um corpo em crescimento, onde cada membro tem um papel vital, destacando a interdependência e a responsabilidade mútua. Ser um membro ativo é um privilégio que traz benefícios espirituais e comunitários, como crescimento na fé, desenvolvimento de dons, construção de relacionamentos e contribuição para a missão global. O compromisso dos membros fortalece espiritualmente a igreja, facilita o discipulado, promove a unção e o poder do Espírito Santo e prepara a igreja para cumprir a Grande Comissão de Cristo. Ao se dedicarem ao crescimento espiritual, comunhão e serviço mútuo, os membros não só edificam uns aos outros, mas também se tornam agentes de transformação, refletindo o amor e a graça de Deus de maneira tangível e inspiradora.

2.1. Edificar seus membros.

Por meio da comunhão, edificamos uns aos outros: “De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele. ” [ 1 Co 12.26]. Enquanto a dor é diminuída, a alegria é aumentada através do compartilhamento, isso gera edificação. A Igreja também edifica seus membros por meio da instrução e do ensino. Além disso, a Igreja edifica seus membros por meio da disciplina [Mt 18.15-17].

Comentário Adicional

O processo de edificar os membros de uma igreja envolve criar um ambiente de crescimento espiritual e serviço significativo. Isso inclui ensino sólido da Palavra, discipulado pessoal para orientação espiritual, desenvolvimento dos dons espirituais para fortalecer a conexão pessoal com Deus, cuidado pastoral para suporte emocional, celebração congregacional para fortalecer a fé e a unidade, envolvimento em ministérios comunitários para promover justiça social, promoção da unidade e reconciliação, e priorização da oração pessoal e corporativa para orientação espiritual contínua. Todos os crentes compartilham a responsabilidade de edificar o corpo de Cristo através desse processo integrado de crescimento espiritual e serviço mútuo.

2.2. Cuidar dos seus membros.

Presente nas diversas funções da Igreja, está a responsabilidade de realizar atos de amor e bondade, tanto para cristãos, quanto com os descrentes. Sendo que devemos priorizar os domésticos da fé [Gl 6.10]. Está evidente que Jesus Cristo preocupava-se com as necessidades não somente espirituais, mas físicas também das pessoas. Ele é nosso exemplo maior e devemos segui-Lo.

Comentário Adicional

Cuidar dos membros da igreja e demonstrar amor e bondade é essencial no ministério cristão, refletindo os ensinamentos de Jesus Cristo. Em Gálatas 6:10, somos exortados a priorizar o cuidado pelos "domésticos da fé", fortalecendo a comunidade cristã. Jesus é o modelo supremo de compaixão, ministrando às necessidades espirituais, físicas e emocionais das pessoas, e ensinando que amor a Deus e ao próximo são inseparáveis. Para criar um ambiente de comunhão e apoio mútuo na igreja, é importante oferecer ensino e discipulado, mentoria e aconselhamento, cuidado pastoral, celebração e adoração, serviço e missão, promover unidade e reconciliação, e priorizar a oração contínua. Essas práticas não apenas edificam os membros individualmente, mas fortalecem o testemunho da igreja no mundo, mostrando o amor transformador de Cristo. O cuidado mútuo é uma missão compartilhada por todos os crentes, guiada pelo exemplo de Jesus Cristo.

2.3. A missão social da Igreja.

Sabemos que a Igreja não consegue fazer frente a todos os desafios sociais de nossos dias, mas, nem por isso, ela pode se omitir de estar ativa nessa importante área, dando sua contribuição a fim de minimizar os sofrimentos das pessoas e revelar o Deus que serve [Mt 5.16]. O apóstolo Tiago afirma que a omissão nessa área é demonstração de que nossa fé é morta [Tg 2.15-17] . Em 1 João 3.17-18 diz que a demonstração de que amamos a Deus é quando amamos os irmãos.

Comentário Adicional

A missão social da Igreja é uma expressão prática do amor de Deus pela humanidade, refletindo os ensinamentos e o exemplo de Jesus Cristo. Ela envolve o compromisso de servir e impactar positivamente a sociedade através de ações concretas de compaixão, justiça e cuidado com o próximo. Jesus não apenas ensinou sobre o amor ao próximo, mas também demonstrou isso em sua vida, cuidando dos necessitados, promovendo a justiça e acolhendo os marginalizados.

A missão social da Igreja abrange uma variedade de atividades, desde o cuidado direto com os necessitados, como provisão de alimentos e abrigo, até a defesa de questões de justiça social, como direitos humanos e igualdade. Além disso, inclui educação e capacitação para melhorar a qualidade de vida das pessoas, iniciativas de cuidado ambiental, resposta a crises e desenvolvimento comunitário sustentável.

É um compromisso integral com o bem-estar das pessoas e a transformação positiva da sociedade, demonstrando um testemunho vivo do amor e da misericórdia de Deus. A missão social não apenas atende às necessidades imediatas, mas também busca promover a dignidade humana, a inclusão e a reconciliação entre as pessoas. É um chamado para a Igreja ser uma luz no mundo, mostrando através de suas ações que o Evangelho não se limita a palavras, mas se manifesta em amor e serviço prático para com todos.

3- MISSÃO PARA COM DEUS

A missão da Igreja para com Deus consiste em edificar um templo espiritual para adoração a Deus.

Comentário Adicional

A Missão da Igreja e a Adoração

Edificar o Templo Espiritual: A missão da igreja de edificar um templo espiritual se refere à construção de uma comunidade de crentes unidos em amor e dedicados à adoração a Deus. Cada membro da igreja contribui para esse edifício espiritual ao viver uma vida consagrada a Cristo.

A Adoração como Expressão da Fé: A adoração é uma expressão autêntica da nossa fé em Deus. Através da adoração, damos a Deus a glória que Ele merece e experimentamos a Sua presença em nossas vidas.

3.1. Adoração no Velho Testamento.

A adoração no Antigo Testamento acontecia de diversas formas e em vários locais diferentes. Começou com os rústicos altares que eram erguidos por homens piedosos nos quais se ofereciam sacrifícios e Deus se agradava dos mesmos [Gn 8.20-21]. O patriarca Abraão era um construtor de altares [Gn 12.8; 13.18]. De igual modo, Isaque e também Jacó adoravam a Deus por meio dos altares que erguiam. A adoração a Deus também ocorria no tabernáculo portátil construído sob as ordens de Deus [Êx 40.34]. O grande rei Salomão construiu um majestoso templo em Jerusalém, que se tornou o centro da adoração nacional e a glória de Deus veio habitar nele [2Cr 7.1-2]. Mas os altares não existem mais, nem o tabernáculo; e o templo foi totalmente destruído. Na atual dispensação Jesus Cristo veio restaurar a verdadeira adoração [Jo 4.23].

Comentário Adicional

A Centralização da Adoração e a Unidade do Povo

Um só lugar, um só Deus: A centralização da adoração em um único local, como o Tabernáculo e o Templo, tinha como objetivo fortalecer a unidade do povo de Israel. Ao se reunirem em um só lugar para adorar, os israelitas reafirmavam sua identidade como povo escolhido por Deus e reforçavam os laços entre si. 

Prevenção da idolatria: A centralização também servia como um mecanismo para prevenir a idolatria. Ao concentrar a adoração em um único lugar santo, o povo era menos propenso a construir altares em outros locais e adorar falsos deuses.

Os Sacrifícios e a Lei de Moisés

A Lei e a Graça: Os sacrifícios eram parte integrante da Lei de Moisés. Eles serviam como um lembrete constante do pecado e da necessidade de um Salvador. No entanto, os sacrifícios animais nunca poderiam remover completamente o pecado. Eles eram apenas um prenúncio do sacrifício perfeito de Jesus Cristo.

A sombra das coisas futuras

Os sacrifícios do Antigo Testamento eram como sombras das realidades espirituais que viriam com a nova aliança. Eles apontavam para a necessidade de um sacrifício perfeito e eterno.

A Shekinah e a Presença de Deus

A manifestação visível de Deus: A Shekinah, a nuvem de glória, era uma manifestação visível da presença de Deus entre o Seu povo. Ela simbolizava a santidade e a majestade de Deus, e era um sinal de Sua aprovação e proteção.

A presença de Deus hoje 

Embora a Shekinah não seja visível hoje em dia, a presença de Deus está com os cristãos através do Espírito Santo. O Espírito Santo habita em todos os crentes e nos une como corpo de Cristo.

 3.2. Constituindo uma casa para habitação de Deus.

Lemos em Efésios 2.22: “No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus no Espírito”: A Igreja é o grande templo que está sendo edificado para Deus habitar e ser adorado nele. No sentido coletivo, a Igreja é simbolizada por um templo e no sentido individual cada cristão é um templo para habitação de Deus [ 1Co 3.16]. Portanto, a adoração não ocorre somente no ambiente no templo, como disse Jesus: “Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem. ” [ Jo 4.23]. A adoração a Deus, portanto, é um estilo de vida, independentemente de onde o adorador se encontra [ 1 Co 10.31].

Comentário adicional

A Igreja como Templo Espiritual

Edificação contínua: A imagem da Igreja como um edifício em construção, um templo sendo edificado pelo Espírito Santo, é uma metáfora poderosa. Essa edificação não se completa em um único momento, mas é um processo contínuo que envolve o crescimento espiritual de cada crente e a consolidação dos laços de amor e comunhão entre os membros.

Habitação de Deus: Quando falamos que a Igreja é a morada de Deus, estamos afirmando que o Espírito Santo habita em cada crente e que a comunidade cristã como um todo é o lugar onde Deus manifesta sua presença de forma especial. Essa habitação divina é uma realidade presente e transformadora.

A Adoração como Estilo de Vida

Adoração além do culto: A adoração não se limita aos cultos religiosos. Ela envolve todas as áreas da nossa vida: como trabalhamos, como amamos, como nos relacionamos com os outros, como cuidamos do meio ambiente. A adoração verdadeira é um estilo de vida que expressa nossa gratidão a Deus em tudo o que fazemos.

Adoração em espírito e em verdade: Jesus enfatizou a importância de adorar a Deus em espírito e em verdade. Isso significa que a adoração deve ser sincera e autêntica, vinda do coração e não apenas um cumprimento de rituais.

A Importância da Comunidade

O corpo de Cristo: A Igreja é o corpo de Cristo, e cada membro é parte essencial desse corpo. A comunhão com outros crentes é fundamental para o nosso crescimento espiritual e para a nossa adoração.

O culto corporativo: Embora a adoração seja individual, ela também é comunitária. Ao nos reunirmos para adorar, expressamos nossa unidade em Cristo e fortalecemos os laços entre nós.

Desafios e Aplicações Práticas

Autenticidade na adoração: Em um mundo cada vez mais individualista, é importante cultivar a autenticidade em nossa adoração. Isso significa ser verdadeiro consigo mesmo e com Deus, e expressar nossa fé de forma genuína.

A adoração em meio às dificuldades: Como podemos manter viva a nossa adoração em meio às dificuldades e desafios da vida? A resposta está em cultivar uma relação pessoal com Deus e em buscar Sua presença em todas as circunstâncias.

A adoração e o serviço: A adoração e o serviço estão intimamente ligados. Ao servir aos outros, estamos expressando nosso amor por Deus e demonstrando nossa fé em ação

3.3. Seguindo o exemplo da Igreja Primitiva.

A Igreja Primitiva estava longe de ter a estrutura que temos hoje, mas sua adoração era efusiva. Eles partiam o pão de casa em casa, tomavam refeições com alegria e singeleza de coração, isto é, uma adoração de coração e contando com a simpatia do povo, ou seja, sua adoração e estilo de vida influenciavam o povo ao seu redor [At 2.47].

Comentário Adicional

A Igreja Primitiva nos oferece um modelo inspirador de adoração que transcendia os muros da sinagoga ou de um templo físico. Sua adoração era uma expressão genuína de fé e amor, que se manifestava em todos os aspectos da vida.

Características da Adoração na Igreja Primitiva

Adoração comunitária: A comunidade cristã primitiva valorizava profundamente a reunião para celebrar a fé, partilhar a vida e fortalecer os laços. A quebra do pão, por exemplo, era um ato comunitário que simbolizava a unidade dos crentes em Cristo.

Adoração espontânea: A adoração na Igreja Primitiva era marcada pela espontaneidade e pela liberdade do Espírito Santo. Os cânticos, as orações e os louvores eram expressões genuínas da fé e do amor dos crentes.

Adoração transformadora: A fé dos primeiros cristãos tinha um impacto profundo em suas vidas e nas vidas daqueles ao redor. Eles eram conhecidos por seu amor, sua compaixão e sua disposição de servir aos outros.

Lições para a Igreja Contemporânea

A importância da comunidade: A Igreja Primitiva nos ensina que a comunidade cristã é fundamental para o nosso crescimento espiritual. Ao nos reunirmos com outros crentes, somos encorajados, fortalecidos e desafiados a viver uma vida mais profunda com Cristo.

A adoração como estilo de vida: A adoração não se limita aos cultos religiosos. Ela deve permear todas as áreas de nossa vida, desde nossas relações interpessoais até nossas decisões profissionais.

O impacto da adoração na sociedade: A adoração autêntica tem o poder de transformar vidas e comunidades. Ao vivermos nossa fé de forma consistente, podemos ser um testemunho do amor de Deus para o mundo.

Desafios e Aplicações Práticas

Recuperar a essência: Em meio à complexidade da vida moderna, é importante que as igrejas busquem recuperar a essência da adoração da Igreja Primitiva, enfatizando a comunidade, a espontaneidade e a transformação.

Equilibrando tradição e inovação: As igrejas precisam encontrar um equilíbrio entre a preservação das tradições e a abertura para novas formas de expressão da adoração.

Adoração e missão: A adoração e a missão estão intimamente ligadas. Ao adorarmos a Deus, somos motivados a compartilhar o evangelho com outras pessoas e a servir à nossa comunidade.

Conclusão

A missão da Igreja é multifacetada e integral, abrangendo a evangelização do mundo, o cuidado e edificação de seus membros, e a adoração a Deus. A Igreja é chamada a impactar a sociedade promovendo os valores do Reino de Deus através da evangelização e ações de caridade. Evangelizar local e globalmente é uma tarefa contínua e coletiva, exigindo o esforço e o compromisso de todos os membros. Edificar e cuidar dos membros da Igreja é fundamental para seu crescimento e fortalecimento espiritual. Isso inclui ensino, discipulado, apoio pastoral e promoção de um ambiente de amor e comunhão. A missão social da Igreja, ao cuidar das necessidades dos membros e da comunidade, reflete a prática do amor de Cristo. A adoração é o centro da missão da Igreja para com Deus. Edificar um templo espiritual para adoração envolve cada membro viver uma vida consagrada, unida na fé e dedicada a glorificar a Deus. A verdadeira adoração, restaurada por Jesus, transcende os antigos sacrifícios e se realiza em espírito e em verdade. Cada membro do Corpo de Cristo deve estar comprometido em fazer discípulos e na edificação mútua para o crescimento do Corpo e a glória de Deus. A Igreja, como representante de Deus, tem o dever de atuar local e globalmente, edificar sua comunidade e adorar a Deus com fervor. Somente assim, cumprindo sua missão integralmente, a Igreja pode refletir o amor de Cristo e transformar o mundo.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

https://www.bibliaonline.com.br/ara/ef/6

https://www.gotquestions.org/Portugues/

https://www.respondi.com.br/

https://marcosandreclubdateologia.blogspot.com/

https://escolabiblicadominical.org/licao-03-a-relevancia-da-igreja-no-cumprimento-de-sua-missao/

https://chat.openai.com/c/0e7fc257-62fb-41a3-8192-ae58a40303de

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COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Pb Denis Barboza

 

 

4 comentários:

Anônimo disse...

Como sempre uma bênção!
Deus continue vós iluminando.

Fernando Júnio disse...

Ótimo comentário irmão Denis! Bênção, Deus continue abençoando

Carlos Cezar disse...

Excelente comentário da Lição meu irmão Denis, com certeza vai auxiliar a muitas pessoas no estudo do assunto tratado. Que Deus em Sua infinita misericórdia continue abençoando sua vida e sei ministério!

Denis disse...

Obrigado a todos ...

Deus continue abençoando ....