O VERDADEIRO DISCIPULO PROMOVE A COMUNHÃO
Lição 9 - 26 de novembro de 2023
LIÇÃO E COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Os
dons espirituais que nos foram entregues foram dados para a edificação da
Igreja. A intenção de Deus é o “aperfeiçoamento dos santos, para a obra do
ministério” (Efésios 4.12). Desta forma o desempenho de cada um na maneira de
viver e servir são o sentido de grupo, buscando sempre a interação de uns com
os outros para o crescimento mútuo.
Diante
do privilégio de servir a Cristo e a Igreja com os nossos dons, devemos colocar
isto como prioridade das nossas vidas. Precisamos ter a visão de que fomos
chamados por Deus e não podemos ser desobedientes à missão que nos deu. Ou
somos servos dele com o compromisso de fazer a Sua vontade e glorificar o Seu
nome, ou apenas religiosos com a pretensão de estar lhe agradando.
Nossos
dons não são uma situação de status ou exibição de talentos, mas um serviço
como instrumentos do Espírito de Deus. Como tal devemos nos empenhar e
apresentar-nos como um “sacrifício vivo, santo e agradável” que é o nosso
“culto racional” oferecido a Ele (Romanos 12.1).
O
fato é que estamos servindo a Jesus e devemos fazer exatamente aquilo que faria
no nosso lugar. Quando edificamos nossos irmãos, somos edificados com eles, ao
mesmo tempo em que têm a responsabilidade de nos edificar como membros que
somos uns dos outros. Tal compromisso no Senhor é de suprema importância à
medida que representa nosso amor e a fidelidade que lhe devotamos, bem como uns
para com os outros na dimensão da fé e da graça que nos foram outorgadas.
Enfim,
o que Deus espera de nós é que sejamos “servos bons e fiéis” (Mateus 25.19-23),
vivendo a comunhão da vida eterna na mutualidade da vida cristã.
"E,
tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o
meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim". Lucas 22:19.
Era
uma ceia de Páscoa, a festa judaica que celebra a libertação do Egito. Jesus se
utiliza de seus elementos para trazer grande ensinamento sobre si, em relação à
humanidade e sobre seus discípulos, no relacionamento com o próximo, além de
estabelecer ali um memorial de sua morte, compreendido de forma muito
superficial por muitos de nós, que muitas vezes literalizamos o que é para ser
figurado e figuramos o que é para ser literal. Talvez aí resida parte de nossas
confusões teológicas.
Jesus
afirma que seu corpo está sendo dado a nós, compartilhado, repartido. Ora, Ele,
que era filho Unigênito (único), agora passa a ser o Primogênito (primeiro
dentre muitos). Logo, Ele repartiu TUDO o que tinha como Filho Único: a
paternidade do Pai (Jo 3.16), a Sua glória (João 17.22), o poder de Seu reino
(Lc 10.19), sua herança (Rm 8.17), etc.
Portanto
não podemos compreender este versículo apenas como uma ordenança de culto onde
se estabelece mais um cerimonial. Definitivamente, Cristo está dizendo em
outras palavras: "Gente, prestem atenção em mim, eu dei tudo o que tinha
pra vocês, reparti minha herança, dei a mesma autoridade a vocês que recebi de
meu Pai, compartilhei a paternidade com vocês, atendi vocês em suas
necessidades, então vou pedir uma coisa muito séria a vocês: façam o mesmo com
o próximo".
"fazei
isto em memória de mim" é repetir seus comportamentos intrínsecos em sua
frase, e não apenas picar um pão, distribuir e mistificar isto, tornando uma
prática cerimonial, em detrimento desta práxis cristã de partilha.
Ora,
ao analisarmos o estilo de vida da Igreja primitiva em Atos, podemos observar
com clareza que "partir o pão", ou seja, repartir-se com o próximo
era algo comum, e eles perseveravam nisso (At 2.42). Esta prática proporcionava
saúde social à igreja, pois ninguém padecia qualquer tipo de necessidade (Atos
4.34-35).
A
consciência deles era que, assim como Cristo os fez participantes de tudo que
era Seu, eles também assim o faziam, pois está registrado que "Ninguém
considerava exclusivamente seu os bens que possuía, mas todos compartilhavam
tudo entre si" (Atos 4.32). Que igreja linda!
Creio
que não temos discernido o REAL corpo de Cristo, que somos nós mesmos (1 Co
12.27). Talvez esta prática cerimonial tenha adormecido em nossos corações o
amor ao corpo de Cristo, sendo negligentes com suas necessidades mais básicas.
Além disso, há muita contenda e discórdia entre o povo de Deus. Isto é
perigoso, pois, se Ele apagou nossas transgressões, perdoando-nos totalmente, é
obvio que o mínimo que Ele espere de nós seja o mesmo.
O
apóstolo João demonstra ter compreendido muito bem a ordenança de Jesus acerca
da partilha e serviço, quando escreve: "Nisto conhecemos todo o
significado do amor: Cristo deu a sua vida por nós e DEVEMOS DAR A NOSSA VIDA
POR NOSSOS IRMÃOS" (1 João 3.16).
Forte
não é? Mas é o básico da vida cristã que devemos viver e tenho percebido ao
longo dos anos que isso está sendo substituído por cerimonialismo cultual e
tradicionalismo religioso, na literalidade daquilo que o Mestre apenas figurou.
Não
estou aqui condenando os cultos de Ceia do Senhor, mas estou reafirmando-o, com
sua originalidade de sentimento e motivação, aplicados cotidianamente na vida
de nosso próximo.
Que
venhamos obedecer a nosso Mestre e Senhor, amando nosso próximo nesta
profundidade proposta por Ele.
"porque
tive fome (sede, necessidades, dor, solidão) e vocês me atenderam" Mateus
25.35-36
A
partir do que vimos, podemos concluir que você é muito importante no processo
de crescimento da sua igreja, especialmente se observar algumas atitudes
principais:
a)
Apegue-se mais à PALAVRA DE DEUS. Leia mais a sua Bíblia, exercitando mais sua
vida devocional;
b)
Apegue-se mais à ORAÇÃO. Ore mais, passe mais tempo buscando a direção de Deus
para a sua vida e colocando alguém de sua estima, em oração, como alvo da graça
de Deus;
c)
Invista na COMUNHÃO. Não permita que suas palavras e atos contaminem a comunhão
na igreja. Pelo contrário, busque mais seu irmão e reconcilie-se com ele;
d)
Não deixe de participar da celebração da CEIA DO SENHOR. Quando o crente
participa da eucaristia ele se fortalece e encontra forças para caminhar na
direção da construção de uma igreja que cresce!
A
palavra apóstolo em sua raiz significa “aquele que é enviado”. Doutrina é
simplesmente ensino. Portanto, a doutrina apostólica é o ensino que chega até
nós por meio dos apóstolos, aqueles especificamente escolhidos por Cristo para
levar Seus ensinamentos ao mundo. Os doze discípulos se tornaram os apóstolos
(Marcos 3:14), com exceção de Judas, o qual desertou. Ele foi substituído por
Matias em Atos 1:21-26. Matias era candidato a apóstolo por ser um dos
"que nos [apóstolos] acompanharam todo o tempo em que o Senhor Jesus andou
entre nós, começando no batismo de João, até o dia em que foi tirado do nosso
meio e levado às alturas." O Espírito Santo parecia confirmar essa
escolha. Sem negar a adição de Matias ao grupo, Deus também escolheu Saulo de
Tarso para ser um apóstolo a fim de levar a mensagem aos gentios (Atos 9:15).
Temos acesso aos ensinamentos dos apóstolos por meio do Novo Testamento. Na
maior parte, o Novo Testamento foi escrito por apóstolos ou por aqueles que
estavam intimamente associados a eles.
A
comunhão na Igreja Primitiva de Jerusalém foi modelo para as demais igrejas
cristãs. Encontramos o relato em At 2,42-47 que diz que: "Eles eram
perseverantes na doutrina (ensinamento) dos apóstolos, na comunhão fraterna, no
partir o pão e nas orações". Estes são os quatro pilares da comunidade
cristã, o que deve dar sustentação à vida de pessoas cristãs. Pela perseverança
em ouvir o ensinamento dos apóstolos, eles começaram a praticar a comunhão como
irmãos e irmãs, não só de bens, mas também de suas preocupações e lutas para
que todos tivessem as mesmas condições de vida. Nos versículos 44 e 45 somos
informados de como esta comunhão se traduzia: todos viviam unidos e tinham as
coisas em comum. Isto significa que as pessoas que tinham bens e quando era necessário
colocavam livremente seus bens à disposição daqueles que precisavam.
Há
um crescimento e desenvolvimento na comunidade de que a vida cristã deve se
traduzida por atitudes e gestos concretos de amor fraterno. Como Jesus pede:
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos
ameis, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois
meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (cf. Jo 13,34). Amor esse que
se traduz não por sentimentalismo, mas principalmente por enxergar o outro, a
outra, como irmão e irmã que precisa ter apoio, palavras de ânimo e fundamente
ações que a leve se sentir uma pessoa amada por Deus e pelos que estão à sua
volta.
Neste
ambiente o interessante é que os necessitados se sentiam livres em usar os bens
que lhes eram oferecidos e não apenas como alvo de caridade. Veja como
consequência o que está em At 4,32: em que os bens eram considerados comum, de
todos. Este é espírito que leva depois a comunidade a aceitar o terreno que
Barnabé vendeu e colocou a disposição dela (cf. At 4,36-37).
Porém,
o ensino bíblico correto diz que não basta apenas amar a Deus, é preciso também
temê-lo, assim como igualmente não basta simplesmente temê-lo, sem amá-lo. O
amor sem o temor é um amor vazio, superficial e desrespeitoso. Já o temor sem o
amor é simplesmente medo e pavor. Mas o amor com temor resulta numa entrega
completa, numa devoção plena, numa reverência e submissão total.
Por
isso do começo ao fim das Escrituras os crentes realmente são chamados a amar e
temer a Deus. Josué convocou os israelitas dizendo: “Agora, pois, temei ao
Senhor e servi-o com integridade e com fidelidade” (Josué 24:14). O apóstolo
Paulo exorta os crentes a aperfeiçoar a sua santidade no temor de Deus (2
Coríntios 7:1).
Então
quando João escreve que no amor não há temor, ele não está contradizendo o
restante das Escrituras. Na verdade ele está apontando para a segurança que
encontramos no amor remidor do Deus que nos escolheu, e por isso não temos
motivos para temer o seu santo juízo sobre o pecado (1 João 4:17-19). Portanto,
o temor do qual o apóstolo fala não é exatamente o temor a Deus no sentido de
reverência, mas é o temor do castigo divino por causa da iniquidade. Então isso
nos levar a entender que podemos falar em dois tipos de temor a Deus.
O
poder de Deus se manifesta das mais variadas formas. São muitos os milagres que
o Pai é capaz de fazer, muito mais do que conseguimos imaginar. Ele, de fato,
faz o que ninguém mais consegue, de um jeito que não podemos explicar. Seu
poder é maravilhoso.
Uma
das maiores características do poder de Deus, completamente visível em inúmeras
histórias da Bíblia, é a cura. Deus curou muitos no Velho Testamento, enviou
Jesus para que curasse no Novo Testamento, e, depois de Cristo, ele envia seus servos
para que exerçam a cura sobre quem precisar. Ou seja, nós, que somos seus
servos, devemos fazer o que Jesus fez: curar.
O
poder não vem de nós, e o dom não é nosso. Não se trata de uma capacidade
nossa, mas sim de algo que vem completamente dele. Ele cura através de nós, mas
não por nossa causa. Ele conseguiria curar sem a nossa participação, mas ele
nos dá o privilégio de participar dessa obra e poder ver a real, visível e
palpável manifestação de seu poder.
“A
oração feita com fé curará o doente; o Senhor o levantará.”. É simples assim.
Deus trabalha no sobrenatural de forma incrivelmente simples. Basta uma
atitude, basta um toque, uma oração, um ato de fé, e a cura será manifestada.
Cremos
em um Deus capaz de fazer milagres, sendo a cura apenas uma dessas
manifestações de poder. Ele pode mais do que conseguimos enxergar, e ele quer
nos usar em sua obra, para que muitos vejam e experimentem seu poder
transformador, e venham a crer no Cristo que é o único caminho, a única verdade
e a única vida.
Vivemos
dias em que uma perigosa releitura da vida cristã tem se imposto com força e
causado não poucos dissabores aos discípulos de Cristo. Falo do “desigrejismo”
um movimento que sempre existiu na igreja, porém não tão organizado e
sofisticado como agora. Sempre houve pessoas que pelos motivos mais diversos
abandonam a vida em comunidade, a vida de e na igreja. E isso, desde os dias
apostólicos: “Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de
alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês veem que se
aproxima o Dia” (Hb 10.25). Nunca é fácil tratar desse assunto sem cometer
algum tipo de leviandade ou pecar contra a caridade.
Verdadeiramente
existem irmãos que deixam as nossas comunidades porque foram machucados pela
liderança. E as chances de uma ovelha ser machucada, ofendida e tratada com
dureza pelos oficiais da igreja é um perigo real e constante, daí o conselho de
Pedro: “Portanto, apelo para os presbíteros que há entre vocês, e o faço na
qualidade de presbítero como eles e testemunha dos sofrimentos de Cristo, como
alguém que participará da glória a ser revelada: Pastoreiem o rebanho de Deus
que está aos seus cuidados. Olhem por ele, não por obrigação, mas de livre
vontade, como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com o desejo de
servir. Não ajam como dominadores dos que lhes foram confiados, mas como
exemplos para o rebanho” (1Pe 5.1-3).
Infelizmente
é possível o desentendimento entre irmãos que compromete a amizade e a
convivência fraterna, como no caso de duas mulheres na Igreja Primitiva: “O que
eu rogo a Evódia e também a Síntique é que vivam em harmonia no Senhor. Sim, e
peço a você, leal companheiro de jugo, que as ajude; pois lutaram ao meu lado
na causa do evangelho, com Clemente e meus demais cooperadores” (Fl 4.2,3). Não
sabemos exatamente o que ocorreu entre essas duas servas do Senhor, mas o fato
permanece de que Paulo pediu a ajuda de um mediador para que ambas fizessem as
pazes. Também é verdade que uma comunidade legalista e moralista pode afastar,
mas uma igreja licenciosa e liberal também pode desestimular os crentes que
desejam uma vida mais centrada na Palavra. Todas essas coisas são verdadeiras e
devemos estar muito atentos a elas e tratá-las da maneira conveniente no
Evangelho.
Entretanto,
o “desigrejismo” começa a assumir ares de doutrina, de uma falsa doutrina,
diga-se de passagem. Quase de configurado a uma nova heresia. Não são poucos os
sites, canais no youtube e mesmo publicações que decretam a obsolescência da
vida em comum, tanto quanto a indefectível desnecessidade da igreja para uma
experiência real e frutuosa com Cristo. Vivem um evangelho virtual a partir dos
‘podcasts’, pregações e conferências online e cultos transmitidos ao vivo.
Essas
coisas não são más em si mesmas e oxalá outras tantas produções de excelência
bíblica e teológica infestassem o ‘ciberespaço’. Mas, essa tecnologia tem sido
usada como um bom argumento para os defensores “desigrejismo” e num primeiro
sentido parece até mesmo ser algo piedoso, providencial e um ministério de amor
pelos irmãos machucados e nem sempre devidamente tratados. Entretanto, como não
há neutralidade em coisa alguma da criação e sobretudo da manipulação da
criação humana, essa tecnologia tem servido para que irmãos nem sempre bem-intencionados,
querem dar à experiência cristã uma nova perspectiva. A perspectiva de que eu
devo controlar até onde quero ou posso suportar do Evangelho. Assim, fica fácil
escolher quando, onde e quem ouvir pregar. Fica em poder o que quero ou não
ouvir da pregação. Basta apertar o “pause” ou simplesmente procurar um outro
canal. Quanto ao dever de nos relacionar como uma comunidade fraterna e exercer
mutuamente os nossos dons, o que se tem testemunhado é uma verdadeira fogueira
das vaidades, ataques pessoais destituídos de amor, de falta de tolerância e
ausência de humildade. Os ‘desigrejados’ vivem um cristianismo amorfo, aerado,
descomprometido com o testemunho pessoal, o ministério local e as missões. Não
se colocam sob a autoridade estabelecida por Cristo na Igreja, não se colocam
aos pés dos irmãos para servir e não de deixam confrontar desarmados por uma
pregação que não podem controlar. Não nos enganemos, o resultado direto da cruz
e da ressurreição pode ser vista em Pentecostes.
Fomos
resgatados, purificados e santificados para ser e viver na igreja, ainda que
seja um lugar perigoso devido ao ajuntamento de muitos pecadores. Mas, ainda
sim, é o melhor lugar do mundo para se fazer a experiência da salvação, pois os
pecadores ali ajuntados, ainda que pecadores, foram lavados no sangue do
Cordeiro e agora marcham juntos indo aonde ele for!
Saulo
fugiu de Damasco, descendo pela muralha da cidade, dentro de um cestão, ajudado
por seus discípulos. Agora, de volta a Jerusalém, ele deseja se unir à igreja.
Mas ninguém quer se encontrar com Paulo? Teria mesmo se convertido? Não seria
uma estratégia para conhecer os discípulos e depois os prender, ou quem sabe
até os matar? O temor era real e compreensível. Mas se Saulo era um crente em
Cristo ele precisava fazer parte da igreja. Ele precisava conviver com outros
irmãos em Jesus.
Deus
conduz Barnabé para este trabalho. O texto não nos diz se Barnabé sabia das
histórias da conversão de Saulo, por outros, ou pelo próprio Saulo. O fato é
que Barnabé assumiu os riscos e, movido de seu amor cristão, abraçou a causa de
Paulo e o apresentou aos apóstolos, contando que este Paulo era, agora, um
servo de Jesus, e que já tinha uma marca importante, uma comprovação. Saulo já
estava falando ousadamente o nome de Jesus.
Meus
irmãos, Barnabé é um exemplo de que precisamos de irmãos dispostos a investir
tempo para dar apoio a outros, principalmente, os novos crentes. Um novo
convertido precisa ser ajudado a se enturmar, a conhecer a igreja, seus
membros, sua missão, seus sonhos e planos, seu modo de vida. Uma igreja
saudável não segrega ninguém, pelo contrário, une. Cada crente trabalha para
tornar o outro aceito no grupo.
A
igreja precisa de membros que facilitem a comunhão e aceitação das pessoas. E
desta forma, quando a comunhão é uma realidade, a igreja impacta a sociedade,
provando que Cristo está presente na convivência dos irmãos.
Barnabé
assumiu os riscos da convivência com Saulo e de apresentá-lo à igreja. Somente
um coração que compreendeu o grande amor de Jesus, demonstrado em seu
sacrifício na cruz, compreende que deve arriscar por amor ao seu irmão. Jesus
deu a sua vida por nós, morrendo na cruz em nosso lugar. Nós precisamos dar a
nossa vida, investir na edificação e comunhão com outros irmãos, ajudando-os no
que precisam, aconselhando-os a permanecerem firmes, fugindo do pecado e
desfrutando da graça de Jesus.
DOZE
SINAIS DE UMA IGREJA MAIS PURA:
1.
Doutrina bíblica (ou pregação correta da Palavra);
2.
Uso correto dos sacramentos;
3.
Uso correto da disciplina;
4.
Adoração genuína;
5.
Oração eficaz;
6.
Testemunho Eficiente;
7.
Comunhão eficiente;
8.
Governo bíblico;
9.
Poder Espiritual no ministério;
10.
Santidade pessoal na vida dos membros;
11.
Cuidado dos pobres;
12.
Amor a Cristo.
Mas
porque as igrejas não são saudáveis?
A
igreja reflete o pensamento do mundo;
Paganismo
na Igreja;
Secularização
do cristianismo (números e métodos);
Movimento
de crescimento de igrejas.
“Os
seminários são culpados de criar várias gerações de ministros e professores
fundamentalmente ignorantes da tarefa de ensinar teologia e prontos a negar a
importância do estudo clássico para a correta preparação do ministro”.
Mas
porque as igrejas não são saudáveis?
Pragmatismo
sobrepujando a teologia:
“Se
o alvo da igreja é crescer, a maneira de fazer isso é fazendo as pessoas
sentirem-se bem. E
quando
as pessoas descobrem que há outras maneiras de sentirem-se bem, elas abandonam
a
igreja”
Carl Braaten,
1.
Para trabalharem juntos em um contexto de ministério, os cristãos devem
concordar acerca do evangelho. Como somos salvos? De que somos salvos? Qual é a
base que nos torna justos diante de Deus? Se os cristãos discordam acerca do
próprio evangelho, nenhuma cooperação verdadeira em questões de ministério é
possível.
2.
Além disso, a quantidade de concordância teológica que os cristãos devem ter
para trabalhar juntos irá variar, a depender de que obra pretendem fazer. Para
poderem estar na mesma igreja local, os cristãos precisam concordar acerca de
questões como quem deve ser batizado e a forma bíblica de governo eclesiástico.
3.
Ao mesmo tempo, há muitas maneiras pelas quais cristãos que não pertencem à
mesma igreja podem, na prática, trabalhar juntos pelo bem da igreja em sentido
mais amplo, o que inclui parcerias em trabalhos evangelísticos, pregar e
ensinar nas igrejas uns dos outros, e assim por diante. Esse trabalho fora da
igreja local exigirá menos concordância, sobretudo em questões periféricas. Por
exemplo, não há razão que impeça batistas e presbiterianos de evangelizarem
juntos.
O
livro de Salmos é uma coleção de canções cheias de louvores a Deus. Entre elas
está o Salmo 9, que diz: "Em ti quero alegrar-me e exultar, e cantar
louvores ao teu nome, ó Altíssimo" (versículo 2). Salmo 18:3 diz que Deus
é “digno de louvor.” O Salmo 21:13 louva a Deus tanto por quem é quanto pelo
seu grande poder: "Sê exaltado, Senhor, na tua força! Cantaremos e
louvaremos o teu poder."
Salmo
150 usa o termo louvem treze vezes em seis versículos. O primeiro versículo
fornece o "onde" do louvor - em todos os lugares! “Aleluia! Louvem a
Deus no seu santuário, louvem-no em seu magnífico firmamento.”
-
O próximo versículo ensina "por que" louvar ao Senhor:
"Louvem-no pelos seus feitos poderosos, louvem-no segundo a imensidão de
sua grandeza!"
-
Os versículos 3-6 afirmam "como" louvar ao Senhor - com uma variedade
de instrumentos, dança e tudo o que tem fôlego. Cada forma que temos de fazer
sons é para ser usado para louvar ao Senhor!
No
Novo Testamento, há exemplos de louvor dado a Jesus. Mateus 21:16 se refere
àqueles que louvaram a Jesus enquanto entrava na cidade de Jerusalém montado em
um jumento. Mateus 8:2 observa um centurião que se curvou diante de Jesus.
Lucas 24:32 observa os discípulos de Jesus oferecendo adoração após a sua
ressurreição. Jesus aceitou esse louvor como Deus.
A
igreja primitiva muitas vezes partilhou em tempos de louvor. Por exemplo, a
primeira igreja em Jerusalém teve um foco na adoração (Atos 2:42-43). Os
líderes da igreja em Antioquia oraram, adoraram e jejuaram quando Paulo e
Barnabé foram chamados à obra missionária (Atos 13: 1-5). Muitas das cartas de
Paulo incluem longas seções de louvor destinadas a louvar ao Senhor (1 Timóteo
3:14-16; Filipenses 1:3-11).
No
final do tempo, todo o povo de Deus irá juntar-se em louvor eterno a Deus.
"Já não haverá maldição nenhuma. O trono de Deus e do Cordeiro estará na
cidade, e os seus servos o servirão" (Apocalipse 22:3). Com a maldição do
pecado removida, os que estão com o Senhor para sempre louvarão o Rei dos reis
de modo perfeito. Tem sido dito que a nossa adoração a Deus na terra é apenas
uma preparação para a celebração de louvor que ocorrerá por toda a eternidade
com o Senhor.
Não
há como imaginar a vida cristã sem que ela esteja caracterizada por uma
constante vigilância. A Bíblia diz que todos os crentes genuínos estão
envolvidos numa batalha espiritual. Nessa batalha não lutamos contra pessoas,
mas contra principados e potestades que constituem uma força espiritual
maligna. Satanás, que é o líder dessa força das trevas, se empenha em lançar
setas inflamadas contra o povo de Deus (Efésios 6).
Além disso, os crentes ainda precisam lidar com sua velha natureza que se inclina aos desejos pecaminosos. Então há também uma guerra espiritual interna, em cada um de nós, onde mortificamos mais e mais nossa velha natureza e nos submetemos ao controle do Espírito de Deus. Tudo isto se dá através do processo da santificação, onde a oração e a constante vigilância têm parte importante (Gálatas 5).
Deus os abençoe sempre e abundantemente!
Um comentário:
Excelente comentário pastor Éder, como será de grande ajuda a todos que estudarem a lição. Que Deus continue abençoando a sua vida e seu ministério!
Dc. Carlos Cezar
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