O VERDADEIRO DISCÍPULO É SUBMISSO A SUA LIDERANÇA
Lição 04 – 22 de Outubro de 2023
TEXTO ÁUREO
“Amado, não sigas o mal, mas o bem. Quem faz o bem é de Deus; mas quem faz o mal não tem visto a Deus" (3 João 11)
VERDADE APLICADA
O autêntico exercício do ministério cristão ocorre quando há plena consciência de que deve ser cumprido para a glória de Jesus e nunca dos homens.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► ALERTAR sobre erros de um mau discipulador;
► RESSALTAR que a igreja é de Deus;
► ENSINAR que um discipulador é um servo.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
João 13.3 – Jesus, sabendo que o Pai tinha depositado nas suas mãos todas as coisas, e que havia saído de Deus e ia para Deus,
João 13.4 – Levantou-se da ceia, tirou as vestes, e, tomando uma toalha, cingiu-se.
João 13.5 – Depois deitou água numa bacia, e começou a lavar os pés aos discípulos, e a enxugar-lhos com a toalha com que estava cingido.
João 13.6 – Aproximou-se, pois, de Simão Pedro, que lhe disse: Senhor, tu lavas-me os pés a mim?
João 13.7 – Respondeu Jesus, e disse-lhe: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois.
João 13.8 – Disse-lhe Pedro: Nunca me lavarás os pés. Respondeu-lhe Jesus: Se eu te não lavar, não tens parte comigo.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Esta semana estaremos estudando um tema muito importante e desafiador não só aos líderes espirituais e eclesiásticos, como também para os cristãos de uma forma geral, pois vamos concentrar-se em dois princípios extremamente oportunos: Autoridade e Submissão. Se, por um lado, há alguns tipos de lideranças totalitárias como Diótrefes, que alegam ter a última palavra, e se apresentam como verdadeiros donos da Igreja (3 Jo 10-11)). Por outro lado, como reflexo de uma sociedade pós-moderna, temos muitos crentes que não estão mais dispostos a observar o principio da obediência e submissão às autoridades e lideranças devidamente constituídas por Deus (Rm 13.1). Por que devemos ser submissos às nossas autoridades? Até onde deve ir nossa obediência à liderança de nossa igreja?
1. ERROS DE UM DISCIPULADOR
A submissão é uma atitude de coração que se manifesta através da obediência. O erro que uma autoridade possa vir a cometer nos dá o direito de rebelar-se contra ela? Temos poder para retirar a autoridade espiritual que o Criador concedeu a alguém? Este século tem se caracterizado pela desordem e falta de lei. E não é de se admirar que dentro da igreja haja uma resistência em relação à autoridade e à obediência. É fato que o principio da submissão às autoridades é claramente ensinada nas Escrituras e como servos de Cristos devemos observar e nos submeter como ao Senhor (Lc 10.16; Rm 13.1). Se uma pessoa é uma autoridade espiritual e está causando problema ou em pecado, cabe a Deus destituí-la de sua posição, não nós. Nem eu nem você temos poder para retirar a autoridade espiritual que o Criador concedeu a alguém. É neste ponto que muitos se enganam, pecam e atraem para si a ira de Deus; Mas, é fato também, nas Escrituras, que toda e qualquer estrutura no principio da obediência terrena (governos, líderes eclesiásticos, pais, cônjuges, patrões, professores, etc) são condicionadas e devem está fundamentadas na Palavra (At 5.29). Toda e qualquer liderança do ponto de vista humano são falíveis, portanto, sua obediência podem ser restringidas. Diótrefes, por exemplo, como líder eclesiástico, errou ao não considerar Jesus o legitimo e único Senhor da Igreja e agir conforme seu equivocado entendimento, cabendo assim aos seus liderados, antes de obedecer irrestritamente, uma análise de suas ações à luz das Escrituras (3 Jo 9-11). Logo, em relação a autoridade de Deus a obediência é tão absoluta quanto a submissão, pois Deus não falha e não há nenhuma atitude mais sábia do que aceitar e fazer a Sua vontade. Todavia, em relação as "autoridades delegadas" aos homens, elas não são absolutas, pois somos falhos, por isso existem momentos (casos de confronto com a Palavra de Deus) em que podemos questionar tais autoridades (1 Tm 2.1-2), mas jamais devemos ser insubmissos e/ou rebelar-se, não podemos confundir as coisas. É melhor ir congregar em outra igreja e estar sob a autoridade espiritual de outro líder do que não submeter-lhe e/ou rebelar-se contra o ministério dele. Rejeitar uma autoridade delegada é uma afronta a autoridade de Deus (Lc 10.16; 2 Pe 2.10-12). Vamos ter o cuidado de não cometer esse erro!
1.1. A soberba
Todos nós conhecemos o que aconteceu com Lúcifer, mais conhecido hoje como o diabo ou satanás. Ele era um Querubim Ungido (Lc 10.18), mas ele usurpou o trono de Deus, se ensoberbeceu e, por isso, foi condenado (Is 14.12-15; Ez 28.12-19). Não são poucos os exemplos e alertas da Bíblia quanto ao perigo de uma pessoa ser dominada pela soberba. Ela é uma tentação constante para quem está em posição de autoridade e de visibilidade. A soberba de Diótrefes era conhecida. Segundo o texto, ele “gostava de exercer a primazia”. Tal arrogância acabou levando-o à rebeldia. Além de falar mal dos seus líderes e distorcer o que eles falavam, Diótrefes trouxe danos àquela igreja e aos irmãos que tentavam se achegar. O apóstolo Paulo lista nas características de quem deseja ser líder: a maturidade, para poder manter-se humilde na posição que Deus colocou (1 Tm 3.6). Se não estivermos maduros, poderemos trazer a glória para nós, louvando a nós mesmos, exaltando-nos, tornando-nos independentes, passando a nos enxergar além do que somos. Cuidado! O poder sem a obediência e submissão a Deus e suas autoridades constituídas pode-nos levar à soberba.
1.2. Abuso de poder
As ações de Diótrefes servem como um alerta não só contra o perigo da soberba, mas também contra o perigo do abuso de autoridade nas igrejas. A sua história destaca a importância da humildade, da unidade e do principio da submissão à autoridade eclesiástica para o bem-estar e o crescimento da Igreja. O comportamento de Diótrefes contrasta fortemente com esses ensinamentos, exibindo um desejo de poder, controle e divisão. Estas são situações que naquele momento eram apenas embriões de problemas maiores que acabariam por fincar o pé ao longo da história eclesiástica. Ao longo dos séculos, outros inúmeros líderes ou figuras influentes dentro da igreja abusaram de suas autoridades ou procuraram ganhos pessoais à custa da cristandade. Essas histórias devem servir como lembretes para estarmos vigilantes contra tais comportamentos nos contextos modernos.
1.3. Desequilibro emocional
Um líder geralmente tem muitas preocupações, é muito atarefado e precisa ser maduro para assumir diferentes posturas em diferentes situações dentro e fora da Igreja. Por isso, ele também precisa estar emocionalmente preparado. O desequilíbrio emocional é tido como um dos piores defeitos que um líder pode ter. Um bom líder é aquele que conhece e domina suas emoções. Assim, um líder que está com sua parcela emocional devidamente equilibrada consegue se posicionar de forma sábia e eficaz, pois, ao gerenciar suas emoções, ele também realiza sua liderança de maneira proativa, benéfica e efetiva. Seus comandados passam a se sentir motivados e satisfeitos com o exercício de sua liderança. Já o descontrole emocional pode levar o líder a tomar decisões equivocadas.
2. A IGREJA TEM DONO
Para líderes eclesiásticos como Diótrefes, poderem agir livremente, precisam suprimir a autoridade do Senhor. No tempo de Diótrefes, precisava ainda desprezar a autoridade apostólica (3 Jo 9-11). Em nosso tempo, além de rejeitar a autoridade de Deus, precisam rejeitar a sã doutrina. Agindo assim, eles assumem um lugar de preeminência sobre a congregação, extinguindo a ação de Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Tudo precisa estar centrado nele e ser feito conforme a vontade e determinação dele. O autoritarismo de Diótrefes resiste à ação do Espírito e coloca completamente de lado a ordem estabelecida por Deus para o funcionamento da igreja local. Lamentavelmente, ainda existem líderes eclesiásticos que insistem em ser "donos" da igreja, fazendo tudo a seu modo. Impunham sua liderança pela imposição e pela intimidação como características fundamentais para manter a ordem entre os seus comandados. O mais triste é que esses “ditadores” cristãos acreditam, de fato, estar servindo a Deus e exaltando o nome de Jesus. Mas, cristãos como Diótrefes não podem ser chamados de discípulos, muito menos de ministro de Deus.
2.1. O Pai
A igreja pertence a Deus Pai, e é, muitas vezes, chamada "Igreja de Deus" (At 20.28; 1 Co 1.2; 10.32; Gl 1.13; 1 Tm 3.5,15), ou seja, o povo que pertence a Deus e liderada por homens chamados para cuidar dela (Ef 4.11). A palavra grega "ekklesia" traduzida como "igreja" significa, literalmente, "chamado para fora" e assim refere-se a um grupo de pessoas chamadas para saírem do pecado no mundo e servirem ao Senhor. Não se trata de qualquer povo, mas de uma comunidade digna de ser chamada igreja de Deus. Um povo que de acordo com o grande projeto de amor do Pai, se identifica tanto no seu ser como no agir. Muitas pessoas têm a noção errada de que a igreja é uma mera instituição, independente do povo que a compõe. Embora a igreja tenha a sua parte organizacional, este não é o real conceito bíblico do termo igreja (eklklesia). Deus não entregou seu Filho para morrer e estabelecer uma organização ou instituição, mas para salvar o povo do pecado (At 20.28; 1 Co 6.20). O Novo Testamento, em sua essência, descreve a igreja como um corpo composto de membros vivos (Rm 12.4-5; 1 Co 12:12-27; Cl 1.18,24; Ef 5.23). Deus, Pai não habitam numa organização ou instituição, mas no povo que os obedece (Jo 14.15,23).
2.2. O Filho
A mais ampla expressão de autoridade de Deus se encontra no Corpo de Cristo, sua Igreja. A Igreja não é simplesmente o templo ou prédio onde se reúnem os irmãos. Embora Deus tenha estabelecido os princípios da autoridade delegada nas diversas áreas do relacionamento humano, pais, filhos, governos, povo, sociedade, patrões, servos, etc pode dar à autoridade sua expressão mais ampla do que a Igreja do Senhor. Não existe nada mais belo sobre a face da terra do que a Igreja. Ela pertence ao Filho e representa o Corpo místico de Cristo, a noiva do Senhor. Nos últimos dias, vivemos uma avalanche de ensinos errados, que levam muitas pessoas a afirmarem que querem Jesus, mas não querem pertencer a Igreja. Não querem compromisso. Fazer parte da Igreja exige compromisso. Fazer parte do corpo de Cristo exige compromisso. Nunca veremos um pé ou uma perna andando sozinha na rua. Se estiver separada do corpo, sozinha, vai apodrecer, precisa estar ligada ao corpo. Uma pessoa pode estar na Igreja e não fazer parte do Corpo de Cristo. Mas, ninguém pode fazer parte do Corpo de Cristo sem fazer parte da Igreja, porque ela é o Corpo do Senhor. Os verdadeiros seguidores de Deus fazem parte da igreja que pertence a Jesus.
2.3. O Espírito Santo
O Senhor não derramou Seu Espírito Santo sobre os cristãos à toa. Entre os propósitos que Ele tinha em mente ao conceder o Espírito Santo aos crentes e dar-lhes autoridade espiritual (Ef 4.11-14; 1 Co 12.28). O Espírito Santo coopera com o Pai e o Filho desde o começo do propósito de nossa salvação. O Espírito Santo habita, unifica e guia a Igreja na verdade. Ele é o dono da Igreja, o responsável exclusivo por seu crescimento e avanço. Ele foi derramado sobre a Igreja para impulsioná-la, encorajá-la, guiá-la e capacitá-la na prática, testemunho e pregação do Evangelho. O Senhor Jesus disse que o Espírito Santo daria testemunho dele, o glorificaria e nos guiaria a toda a verdade. Somente no Espírito existe verdadeira conversão e transformação da nossa mente (Rm 12.2). Sejamos crentes cheios do Espírito Santo e, certamente, amaremos mais ao Senhor Jesus e seu Evangelho. Somente assim seremos o que Deus nos chamou para ser e faremos o que Deus nos chamou para fazer.
3. O DISCÍPULO SERVE PROPÓSITOS
Na ultima ceia realizada com os seus discípulos Jesus fez algo impressionante. Ele fez uma demonstração poderosa de autoridade que os deixou perplexos. Enquanto comiam juntos, Jesus vestiu-se como servo, cingiu-se com uma toalha, e, então, prosseguiu executando a função do escravo de menor valor: lavou os pés dos discípulos. Ali estava o Deus encarnado, o Criador do Universo, Aquele que tinha o direito de exercer toda a autoridade, agindo como um servo particular. Sem dúvida, Ele estava tentando transmitir uma mensagem muito importante. Estava apontando, da forma mais enfática possível, a verdadeira atitude e posição daqueles que exercem autoridade espiritual e liderança. Enquanto tomava esta atitude, Ele disse: “Vós me chamais o Mestre e o Senhor e dizeis bem; porque Eu o sou. Ora, se Eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Porque Eu vos dei o exemplo, para que, como Eu vos fiz, façais vós também.” (Jo 13:13-15). Muitos pensam que ser revestido de autoridade espiritual é apenas ser revestido de poder para dar ordens ou tomar. Aqui Jesus deixa claro que, os que são usados por Deus para transmitir Sua autoridade devem ser servos. Sua verdadeira função de autoridade é assegurar a orientação, a proteção, a provisão e a promoção de seus subordinados, etc. Sua atitude e disposição não são para estabelecê-los como "chefes" e "senhores", mas para tomarem a posição mais inferior. Eles devem usar seus dons divinos para servir aos outros, em vez de elevarem-se a si mesmos. Jesus não serviu aos outros a fim de receber honra dos mesmos, mas sim, porque ele os amava. Ele valorizava servir aqueles que não poderiam lhe dar nada em troca. Ele deixou claro que a sua missão consistia em servir. Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos“ (Mt 20.28). Tudo que existe no mundo revela Seu poder, Sua glória e Sua autoridade. Reconheçamos que Deus é a fonte de toda a autoridade que há no universo e submetamo-nos a Ele, pois toda autoridade emana de Deus e cumpre um propósito por Ele estabelecido para que haja paz, ordem e produtividade.
3.1. Estruturar e fortalecer o Corpo
A Igreja não é obra humana (Mt 16.18), mas criação especial de Deus mediante Cristo, seu Filho Amado (Ef 1.22,23; Gl 2.20). Foi para estrutura da família, da Igreja e da sociedade, que Deus estabeleceu o princípio da autoridade delegada. Deus é a fonte de toda autoridade. O Senhor age a partir do seu trono que está estabelecido sobre a sua autoridade. Mas para reger todas as relações do homem com o homem, foi que Ele transferiu ou delegou Sua autoridade aos homens. A partir daqui todas as relações na terra estão debaixo deste princípio, nada está solto. Como isto funciona? Na Tri-unidade divina temos o Pai, Filho e o Espírito Santo. Na essência os três são iguais. Porém, diferentes nas funções: O Pai enviou o seu Filho (Jo 4.34), que em obediência, ao Pai, veio cumprir sua função e propósito (Jo 8.29; 16.28; Fp 2.3-11); o Filho enviou o Espírito Santo (Jo 15,26; 14.26), que em obediência, ao Filho, veio cumprir sua função e propósito (Jo 16.12-15; At 2.16-17). Este mesmo princípio divino foi delegado em todas as relações estabelecidas por Deus na terra, quer seja na família, no emprego, na igreja ou na sociedade. Somos todos iguais perante Deus, mas aprouve ao Senhor delegar funções e propósitos diferentes a alguns para que seus propósitos e objetivos sejam alcançados: "E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo" (Ef 4.11,12).
3.2. Fazer a Igreja avançar
A mais ampla expressão da autoridade de Deus se encontra no corpo de Cristo, sua Igreja. Só o relacionamento entre Cristo e a igreja pode expressar totalmente a autoridade e a obediência. Pois Deus não chamou a igreja para ser uma instituição; ordenou que fosse o corpo de Cristo. Frequentemente pensamos que a igreja seja apenas um ajuntamento de crentes com a mesma fé, mas Deus a vê de maneira diferente. Ela não representa só a mesma fé e o amor unido, mas muito mais, como se fosse um só corpo. Deus não chamou a igreja para ser uma instituição; ordenou que fosse o corpo de Cristo. Os relacionamentos de pais e filhos, senhores e servos, e até mesmo maridos e esposas, todos podem ser interrompidos, mas o corpo físico não pode ser separado de sua cabeça; são um para sempre. A autoridade e a obediência encontradas em Cristo e na igreja são de uma natureza tão perfeitas que ultrapassam todas as outras expressões de autoridade e obediência. Examinando cuidadosamente as Escrituras, descobrimos que o Senhor perdoa pecados contra a Sua santidade, mas não contra a Sua autoridade (Is 14.11-20; Ez 28.12-19; 2 Pe 2.4; Jd 1.6; Ap 12.7-9). O princípio da autoridade deve ser respeitado e vivido quotidianamente, pois é um princípio de Deus que, praticado, é uma bênção. Desprezado, poderá redundar em maldição (Nm 12.6-10; Rm 13.2; 1 Sm 15.23).
3.3. Acolher o povo e demais líderes
Diótrefes ocupa um lugar único na história bíblica como uma figura cujas ações destacam os perigos do orgulho, do egoísmo e do abuso de poder. Aprender lições com a sua história proporciona uma oportunidade de examinar as nossas próprias atitudes em relação à autoridade e lutar pela humildade, unidade e liderança servil no nosso contexto cristão moderno. Como discipulo do Senhor, devemos cumprir os propósitos de Deus como povo que O adora, O glorifica e proclama a Sua Palavra. Todavia, a maior das exigências que Deus faz ao homem não é a de louvar, pregar, dizimar, jejuar ou ofertar. A maior das exigências que Deus faz é que lhe obedeça e lhe seja submisso (1 Sm 15.22-23; Sl 50.16-17). Isto porque Deus é soberano e tudo que no mundo existe é sustentado pelo poder de Sua autoridade (Hb 1.3). Nada no universo deve sobrepujar a autoridade de Deus(Sl 103.19). Isto significa que ninguém tem autoridade por si mesmo. Deus é quem a outorga ou permite que ela seja concedida a alguém. O Criador possui autoridade direta e absoluta; o homem, só autoridade delegada e parcial. Assim, todo aquele que deseja cooperar com o Senhor, deve conhecer a soberania e autoridade de Deus. Rejeitar uma ordem de Deus ou Sua autoridade é o mesmo que ir contra o próprio Deus. A intenção de Satanás de estabelecer o seu trono acima do trono de Deus foi o que violou a autoridade do Senhor (Is 14.12-15; Ez 28.13-17). Não podemos permitir espaço para rebeldia em nossas vidas. Assim como Jesus, que em nada foi rebelde ao Pai. Ele vivia para agradar ao Pai e em tudo lhe foi obediente e submisso. Se formos obedientes, o Criador abençoará tudo quanto fizermos, para a glória do Seu nome. Porém, rebelar-se contra uma autoridade estabelecida por Deus, acarreta sérios danos para a nossa vida.
CONCLUSÃO
A lição desta semana serve como um lembrete aos cristãos para examinarem seus próprios corações e atitudes em relação à liderança. Enfatiza a importância da humildade genuína, da liderança servil e dos propósitos que temos de realizar dentro unidade do corpo de Cristo. O Senhor nos chamou para aprender a obediência na igreja, na família e no mundo. Se você deseja ganhar reconhecimento e sair vitorioso diante das adversidades, reconheça as autoridades delegadas por Deus para protegê-lo e abençoá-lo, e submeta-se a ela.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS
REVISTA BETEL DOMINICAL: Jovens e Adultos. TERCEIRA EPÍSTOLA DE JOÃO – Instituindo o discipulado baseado na verdade, no amor e fortalecendo os laços da fraternidade cristã. Rio de Janeiro: Editora Betel – 4º Trimestre de 2023. Ano 33 n° 129. Lição 04 – O verdadeiro discipulo é submisso a sua liderança.
BÍBLIA. Português. Bíblia de Estudo Matthew Henry. Almeida Revista e Corrigida. Rio de Janeiro. Editora Central Gospel. 1ª Edição, 2014.
PIPER, John. Disponível em https://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/so-se-submeta-ao-seu-pastor-se-ele-submisso-biblia-diz-john-piper.html. Acessado em 11.10.2023.
ALLAN, Dennis. Disponível em https://estudosdabiblia.net/a14_4.htm. Acessado em 11.10.2023.
Disponível em https://www.fazendodiscipulos.com.br/single-post/2017/11/21/autoridade-e-submiss%C3%A3o. Acessado em 12.10.2023.
NOBRE, Jamer. Disponível em https://revistaimpacto.com.br/autoridade-e-submissao-no-discipulado/ Acessado em 12.10.2023.
MALAFAIA, Silas. Disponível em https://static1.squarespace.com/static/5f12f41793c4b871cc98b3fd/t/6063a5d49cf292067bf41de9/1617143263155/AUTORIDADE_ESPIRITUAL.pdf Acessado em 14.10.2023.
NEE, Watchman. Dispível em https://pt.slideshare.net/FbioBezerra18/watchman-nee-autoridade-espiritualpdf Acessado em 14.10.2023.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Pr. Osmar Emídio de Sousa. Servidor Público Federal; Bacharel em Direito; bacharel em Teologia Pastoral, pela FATAD (Faculdade de Teologia das Assembleias de Deus de Brasília).
4 comentários:
Excelente comentário da Lição pastor Osmar, como sempre, muito útil para o estudo e compreensão da Palavra de Deus. Que Deus em Sua infinita graça continue abençoando a sua vida e seu ministério!
Muito bom mesmo. Parabéns.
Maravilhosa essa lição aprendemos muito hoje Deus falou fortemente com todos líderes
Muita benção de Deus
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