O VERDADEIRO DISCÍPULO DE CRISTO EXERCE O SEU CHAMADO EM AMOR
Lição 03 - 15 de Outubro de 2023
TEXTO ÁUREO
“Que em presença da igreja testificaram da tua caridade; aos quais, se conduzires como é digno para com Deus, bem farás.” 3 João 6
VERDADE APLICADA
Como discípulos de Cristo, busquemos abundar em amor, pois os últimos dias são marcados pelo egoísmo e a indiferença.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Mostrar o poder do amor;
- Ressaltar que o amor é o maior bem;
- Ensinar que sem amor não existe discipulado.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
1 Coríntios 13
1. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse caridade, nada seria.
3. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.
4. A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece.
INTRODUÇÃO
O apóstolo João adverte que quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor [1Jo 4.8]. Ele não apenas sente amor, Ele é o próprio amor, esta é a sua natureza, por isso Seus filhos também devem amar (1Jo 4.20).
Comentário adicional:
O amor é um atributo e parte essencial do caráter de Deus, o que significa que é tão imenso e grandioso que é impossível ao homem compreender totalmente. Portanto, os discípulos de Cristo devem buscar através do Espírito Santo o derramamento do amor de Deus em seus corações para aprenderem a amar conforme Jesus ensinou. “... porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi dado (Rm 5.5).
1. O AMOR DE DEUS
João mostra que o amor é mais que um sentimento, é uma Pessoa: Deus. Nele reside toda benevolência (Sl 136), misericórdia (Lc 1.50), perdão (Mq 7.18). O termo usado em 1 João 4.8 para amor é ágape (grego), o mesmo que Paulo utiliza em 1 Coríntios 13, onde diz que esse amor deve mover o uso de qualquer dom espiritual e o cultivo da piedade humana, bem como estar acima dos próprios interesses. Esse “tipo” de amor nos faz servir aos nossos irmãos (GI 5.14), manifestando bondade, misericórdia e perdão, como o Senhor faz conosco (Jl 2.13).
Comentário adicional:
Precisamos entender que quando falamos que o amor é um atributo de Deus, não estamos nos referindo como sendo uma qualidade que possa ser acrescentada a Ele. Mas que o amor é uma característica que descreve a própria pessoa de Deus. O amor é a própria essência de Deus. Nisso, fica muito bem evidenciado que a maior expressão do amor de Deus para com a humanidade, foi Ele ter enviado o Seu filho unigênito para salvar todos aqueles que crerem e aceitarem a Sua Palavra (Jo 3.16). Vemos um Deus amoroso que sempre buscou salvar o homem dos seus maus caminhos, sempre fiel para com a Sua aliança com os homens. “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5:8). Portanto, seguindo ao exemplo de nosso Deus devemos amar, cuidar e servir aos outros, sendo esses amigos ou não.
1.1. Fruto do Espírito.
Em Gálatas 5.22, o amor “ágape” aparece como Fruto do Espírito Santo. Ou seja, é o amor divino, “produzido” pela Terceira Pessoa da Trindade. Sendo assim, podemos adquirir esse amor e manifestá-lo graciosamente quando estamos em Jesus [Jo 15.5]. O termo fruto vem do grego karpos, alguns significados são: “aquele que se origina ou vem de algo” ou “aquilo que é produzido pela energia inerente de um organismo vivo”. Os filhos de Deus só podem produzir o que vem dEle.
Comentário adicional:
O amor ágape é um sentimento que vem do próprio Deus, sendo muito superior a qualquer outro tipo de amor. Para nós refletirmos esse amor precisamos estar conectados a Deus através do Espírito Santo, pois somente assim podemos manifestar esse amor aos que estão próximos de nós. O ensinamento de Cristo é de que devemos amar aos outros como a nós mesmo. Mas como isso é possível? Através do fruto do Espírito que é: “... amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,
mansidão, domínio próprio” (Gl 5.22,23). Quem for verdadeiramente discípulo de Jesus Cristo irá manifestar através das obras amando, ajudando e cuidado do seu próximo.
1.2. Jamais acaba.
Deus é eterno (Is 40.28), sendo assim, o amor de Deus não pode ter fim. Paulo destaca essa característica do amor divino, ao dizer que ele nunca perece (1Co 13.8). Isso significa que não há o que possa nos tirar do coração de Deus, como Paulo mesmo nos mostra em Romanos 8.35a: “Quem nos separará do amor de Cristo?”. O salmista deixa essa ideia clara ao repetir 26 vezes: “…porque o seu amor dura para sempre: O amor de Deus também é traduzido por “misericórdia”, termo do latim composto por misere, “sentir piedade, sentir compaixão”, mais cor, “coração”. Quando Jeremias diz: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim” (Lm 3.22), entendemos a eternidade do amor de Deus. Em João 15, Jesus deixou um mandamento: que Seus discípulos amem uns aos outros, como Ele ama a todos (Jo 15.12) e falou que é esta característica do Fruto do Espírito que deve permanecer (Jo 15.16).
Comentário adicional:
Como Deus é eterno o seu amor também não tem fim, mesmo quando o homem se esquece dEle Ele não se esquece de nós. Além disso, por fidelidade a Sua palavra Ele não volta atrás. Em Jeremias 31.3, vemos Deus declarando o seu amor eterno ao povo de Israel, a nação eleita, dando garantias da perpetuidade de seu amor e que nada pode separá-los desse amor. Esse é o mesmo Deus que nos amou de tal maneira que entregou o seu filho por nós, ainda que nós estivéssemos afastados dos seus caminhos, mesmo sendo pecadores Ele nos amou. Vemos um Deus amoroso que nos ama por sua própria escolha, um ato de sua própria vontade. Portanto, precisamos estar ligados a esse Deus tão amoroso e misericordioso e refletirmos isso obedecendo a Sua Palavra, amando aos nossos semelhantes como Ele nos amou. Precisamos amar aos outros cada vez mais sem esperar nada em troca, sem qualquer interesse e principalmente nunca retroceder. Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros (Jo 13.34,35).
1.3. É destinado a todos.
Gaio amava aos irmãos e aos estranhos (3 Jo 5). deixando esse amor visível por suas atitudes, como a de recebê-los e cuidar deles. Isso era claro para a igreja (3 Jo 6), como deve ser (Jo 13.35). Um discípulo de Cristo que não ama a todos não conhece a Deus (1 Jo 4.8), que ama indistintamente. A força de um verdadeiro discípulo não está na função que ocupa, mas no amor que demonstra sem acepções.
Comentário adicional:
Vemos que Gaio era um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo, que amava a obra de Deus e esse amor transcendia para os irmãos pregadores itinerantes da Palavra, e também aos descrentes que seriam beneficiados pelo trabalho de todos. Que em presença da igreja testificaram do teu amor; aos quais, se conduzires como é digno para com Deus, bem farás (3 Jo 1.6). O seu trabalho e dedicação ficou registrado nas Escrituras para que hoje nós aprendamos a amar a todos como Cristo amou. Gaio através do Espírito Santo de Deus, com o seu exemplo ensinou que aprendeu como um verdadeiro discípulo deve agir, ele tinha uma devoção altruísta a causa de Cristo. Ele não buscou poder, reconhecimento ou fama, fazia tudo para o crescimento da obra de Deus. Assim, devemos trabalhar na obra de Deus sem esperar recompensa aqui na terra, porque já há maior recompensa que é a garantia da salvação eterna, para todos que creem e obedecem a palavra de Deus.
2. O DOM DO AMOR
O termo dom em grego é "dorea" que significa “dádiva, presente: O maior presente que o homem recebeu foi Jesus. João diz que o Filho de Deus foi dado (de presente) ao mundo por um amor divino cuja dimensão é indefinida, sendo descrito como “de tal maneira” (Jo 3.16). Jesus é esse dom, o presente do amor de Deus que recebemos sem merecer (Rm 5.8). Sua missão foi nos resgatar do pecado e da morte (1Jo 4.10), demonstrando o amor do Pai.
Comentário adicional:
Como já falado anteriormente, nos pecadores estávamos afastados de Deus e destinados ao castigo eterno, mas Ele pelo seu grandioso e imensurável amor enviou o Seu único filho para nos regatar do castigo. Jesus por amor e obediência ao Pai Eterno veio a este mundo se humilhou assumindo a forma de servo, sendo obediente até a morte, e morte de Cruz (Fp 2.5-8). Para nós humanos é impossível imaginar a grandeza, a profundidade e a largura e a altura desse amor.
2.1. Liberta o homem do pecado.
O amor de Deus foi a razão para que o pecador recebesse um presente diretamente do céu: Jesus. Ele foi prometido tão logo houve a queda no Éden (Gn 3.15) e a promessa salvadora foi cumprida com o anúncio do anjo à jovem Maria: “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.21). Jesus subiu em uma cruz para nós não descemos ao inferno. A melhor definição de amor não está nos dicionários, e sim no Calvário!
Comentário adicional:
No Antigo Testamento existem vários registros apontando para a vinda do Messias, o salvador Jesus Cristo, nisso vemos Deus pelo seu imenso amor trabalhando para salvar ao homem do caminho da perdição. Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel (Is 7:14). O objetivo de Deus desde o principio foi libertar o homem do pecado oferecendo a todos uma oportunidade de salvação, porque por nós mesmos é impossível de conseguir. Jesus quando por amor se sujeitou a morrer na cruz pagou o preço por nossos pecados nos salvando do castigo eterno. Foi graças ao sacrifico Dele que hoje podemos ter os nossos pecados perdoados, e podemos sermos chamados de filhos Deus, e coerdeiros de Cristo que é o primogênito. É claro, para recebermos essa dádiva de Cristo precisamos recebê-lo como nosso suficiente salvador e obedecer a Sua palavra.
2.2. Constrange o homem à santidade.
Paulo diz que o amor de Deus constrange o homem (2 Co 5.14). Etimologicamente, a palavra “constranger” no grego significa “pressionar por todos os lados” e no latim “apertar, ligar, estar fortemente unido”. Assim, entendemos que se trata de um amor dado a nós para nos proteger, corrigir e nos fazer viver em novidade de vida porque o passado de pecado ficou para trás (2 Co 5.17). Diótrefes não apresentava transformação de caráter. Suas acusações feitas contra João não eram apenas tolices sem base, mas premeditadamente maliciosas e malignas (3 Jo 10). Por não praticar o amor, em vez de reproduzir o caráter de Deus, ele manifestava a face de Satanás.
Comentário adicional:
Quando o cristão aceita a Cristo como salvador de sua alma, reconhece o sacrifico que Ele fez na cruz para nos salvar. Logo, também, entende que não existe amor maior que esse que é entregar a sua vida para salvar a vida de outro. Antes estávamos mortos em nossos pecados e espiritualmente arruinados, mas Jesus por amor se entregou voluntariamente por nós, mesmo não sendo merecedores de tanto amor. Por isso, quem é verdadeiramente convertido de seus maus caminhos, automaticamente reconhece o sacrifício do Mestre e se sente constrangido a seguir ao seu exemplo e seus mandamentos. Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus (2 Co 5.21). Nesse versículo, vemos que Deus fez com que Cristo fosse considerado e tratado como pecado, para que todos que cressem nEle não recebesse o castigo merecido, mas que Cristo levasse sobre si todas as nossas culpas. Por isso, todos os que são genuinamente convertidos se constrange ao saber que Jesus tomou sobre si os nossos pecados e suportou a ira de Deus em nosso lugar.
2.3. Ordena-nos a amar.
É por causa do amor que devemos amar, porque o amor procede de Deus (1Jo 4.7), Paulo termina 1 Coríntios 13 dizendo que apenas a fé, a esperança e o amor permanecerão, mas o maior destes é o amor. Jesus diz que, depois de amar a Deus sobre todas as coisas, devemos amar ao nosso próximo (Jo 15.17). Há uma ordem divina para amar e a todos os discípulos de Cristo não resta outra opção, pois como Cristo amou, devemos amar dando a vida pelas suas ovelhas (Jo 10.11). Foi o amor manifesto por Gaio e Demétrio que chamou a atenção do apóstolo João, em contraste com a atitude desleixada de Diótrefes, que só pensava em si.
Comentário Adicional:
O apóstolo João diz que quem não ama não conhece a Deus, esse é, portanto, o maior mandamento (1Jo 4.8). Devemos amar primeiramente a Deus com toda as nossas forças, alma e entendimento, e depois amar ao nosso semelhante como a nós mesmo, assim estaremos obedecendo ao seu mandamento (Lc 10.27). Por isso, a Bíblia nos encoraja a amar como Ele amou, não é um amor qualquer, passageiro e superficial é um tipo de amor em se entrega para o benéfico do outro, independente a quem seja. Jesus Cristo se entregou por nós mesmo não sendo merecedores, assim Ele nos ensina, que devemos amar como ele amou. Não é fácil e esse amor não vem de nós mesmo, precisamos do Espírito Santo de Deus para que a cada dia, mesmo com nossas limitações, amarmos ao nosso semelhante (Rm 5.5). Como discípulo de Cristo precisamos agir como Ele e amar o nosso próximo conforme ensina a Parábola do Bom Samaritano.
3. MANIFESTAÇÕES DE AMOR
João exalta a atitude de amor manifestada por Gaio, que serviu como testemunho perante aquela igreja local. Essa verdade diz respeito ao próprio Deus para conosco (Jo 3.16), ao enviar Seu Filho para entregar a vida por amor dos homens (Jo 15.13).
Comentário adicional:
Em Tito 3.3,4, está escrito que no passado nós éramos insensatos, desobedientes, desgarrados, sujeitos a todos os tipos de paixões sendo escravos do pecado. Mas, Deus em sua grande misericórdia manifestou a Sua bondade através de Seu Filho Jesus Cristo, que morreu por nós. Por isso, vemos Gaio um homem realmente convertido e regerado dando testemunho a igreja de seu tempo e para nós nos dias de hoje. Como Gaio, precisamos exalar o amor de Deus em nós através de nossas atitudes e ações.
3.1. Discipulando em amor.
O discipulador precisa amar seus discípulos, ensinando e zelando pelo rebanho de Cristo (Hb 13.17). É necessário conduzir os discípulos no caminho de Cristo. Paulo diz que sem amor nada mais importa (1Co 13). Foi o amor de Deus pelo mundo que trouxe Jesus a esta terra (Jo 3.16). O dever é amar a igreja como Jesus a amou, tornando-se o exemplo de amor sacrificial a ser seguido: “…ame como eu vos amei a vós” (Jo 13.34).
Comentário adicional:
Jesus foi o maior discipulador que existiu. Ele ensinou aos seus discípulos na pratica demonstrando o seu amor pelo povo, Ele abençoou, curou, expulsou demônios, libertando muitas almas oprimidas. Também, sempre tinha momentos de ensino particular com seus discípulos para ensiná-los alguns assuntos que não eram ensinados para a multidão, e por fim, morreu na cruz para salvar a todos que aceitarem a Sua Palavra. Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto; Nem como tendo domínio sobre a herança de Deus, mas servindo de exemplo ao rebanho (1 Pe 5.2,3). Nessa passagem Bíblica, o apóstolo Pedro nos ensina como deve ser o ensino dos discípulos, com muito amor, carinho e dedicação, sem usurpar do poder e tampouco explorar os servos do Senhor, mas cuidando com zelo e sendo exemplo para o rebanho.
3.2. Perdoando por amor.
Uma grande demonstração de amor é o perdão [Lc 7.47]. Ainda que tenha sido traído, cabe ao discípulo perdoar os que lhe fizeram mal, a exemplo do Salvador, nossa maior referência [Lc 23.34]. Um discípulo verdadeiro deve se espelhar na conduta de Jesus, amando e perdoando [Ef 5.1-2]. Através de Cristo descobrimos que Sua graça é suficiente para cobrir uma vida inteira de pecados [Jo 8.11]. No encontro com o Cristo ressuscitado, o qual ele havia negado anteriormente, Pedro ouviu do Senhor: “Tu me amas?”. Após a resposta positiva do apóstolo, Jesus lhe disse: “Apascenta as minhas ovelhas” [Jo 21.17].
Comentário adicional:
Um dos maiores ensino de Jesus Cristo é sobre o perdão, Ele em sua peregrinação terrena ensinou aos seus discípulos a perdoar, e deu o maior exemplo de perdão quando estava sendo crucificado. “Mas Jesus dizia: — Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lc 23.34). Em Mateus 6.14-15, Jesus ensina que se nós perdoarmos os que nos tem ofendido Deus também nos perdoara as nossas ofensas, mas se não perdoarmos, também não seremos perdoados. Em Mateus 18.21-22, o então discípulo Pedro pergunta a Jesus quantas vezes deveria perdoar seu irmão, se até sete vezes, mas Jesus reponde que não somente isso, mas setenta vezes sete. Nisso, Jesus ensina que não devemos ter limites para perdoar as ofensas de nossos irmãos, que devemos perdoar quantas vezes for necessário. “Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama” (Lc 7.47). Portanto, irmãos como discípulos de Jesus Cristo devemos procurar conviver em união com os nossos irmãos perdoando uns aos outros porque isso agrada a Deus. “E, se pecar contra ti sete vezes no dia, e sete vezes no dia vier ter contigo, dizendo: Arrependo-me; perdoa-lhe” (Lc 17.4). Antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo (Ef 4.32).
3.3. Entregando-se por amor.
O pastor deve proteger suas ovelhas, arriscar-se por elas (Jo 10.4)], ir atrás da perdida (Lc 15.4-7). Deus chamou os pastores segundo o Seu coração (Jr 3.15). Para amar o rebanho de Cristo como Ele o amou, devemos ser homens de genuína humildade, “mansos e humildes de coração” (Mt 11.29). O discipulador não vive mais como uma pessoa comum, mas sua vida manifesta a vida de Jesus, marcada por amor e entrega (GI 2.20).
Comentário adicional:
O bom pastor ama as suas ovelhas e dá a sua vida por elas. Esse foi o maior exemplo de Jesus, que deu a Sua vida para salvar a Sua igreja. Em João 10, Jesus afirma que o bom pastor cuida das suas ovelhas e conhece cada uma pelo seu nome, também as ovelhas conhece o seu pastor. Mas por outro lado, o mercenário não tem compromisso com o bem estar das ovelhas e quando vem o ladrão ele foge, porque não quer se expor ao perigo. Ele foge porque não as ama e não se preocupa com as ovelhas, só lhe interessa o que elas lhe podem proporcionar, o lucro que pode obter delas. O verdadeiro discípulo que reflete o caráter de Cristo, ama o seu semelhante e com humildade se dispõe em cuidar, dedicando o seu tempo em ensinar o caminho do Senhor, e assim, trazer para o reino muitas almas. Quando alguém se desvia do caminho ele vai atrás porque sabe que aquela alma vale muito para o reino de Deus.
CONCLUSÃO
Quando alguém ama a Igreja, ele não apenas prega o amor, mas vive e manifesta este sentimento com atitudes que o próprio Deus manifestou aos homens, como perdão, misericórdia, benevolência. O verdadeiro poder de um cristão está em imitar Jesus, a fonte e o modelo do perfeito amor de Deus.
Comentário adicional:
O verdadeiro discípulo do Senhor vai refletir o amor de Deus pelas almas, dedicando o seu tempo e esforços em prol do crescimento do reino de Deus. Assim deve agir, perdoando, amando, exercendo misericórdia, indo atrás dos perdidos e com os seus exemplos de fieis cristãos atraindo a cada dia mais pessoas para os caminhos de Jesus Cristo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia de Estudo Nova Almeida Atualizada (NAA) – Edição Revista e Atualizada 2017;
Bíblia de Estudo Matthew Henry – 1ª Edição: marco de 2004 – Editora Central Gospel;,
Revista do professor, Betel – Terceira Epistola de João – 4º Trimestre de 2023 - ano 33 – Nº 129 - tema – O verdadeiro discípulo de Cristo exerce o seu chamado em amor.
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https://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2009/2009_03_11.htm
Diácono Carlos Cezar ADTAG 316 Samambaia Sul - DF.
7 comentários:
Falar do amor de Deus é algo maravilhoso. Poder vivenciar e refletir é ainda muito mais extraordinário! Parabéns Dc. Carlos pelos excelentes comentários!!!
Parabéns pelos comentários, meu irmão! Excelente, que Deus continue abençoando. O amor de Deus é inexplicável. Glória a Deus
Parabéns!
Excelente comentário...
A PAZ DO SENHOR !!!
COMENTÁRIOS MARAVILHOSOS....
DEUS ABENÇOE SEMPRE ESSE MINISTÉRIO DA VOSSA CONGREGAÇÃO
Parabéns pelo comentário. Muito bom.
Muito obrigada por seus esclarecimentos bíblicos. Continue assim e deixa Deus te usar. Parabéns.
Muito edificante e proveitoso para nosso aprendizado, parabéns Carlos Cezar. Deus continue te abençoando.
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