A Realidade da Grande Tribulação
Lição 5 – 1 de maio de 2022
TEXTO ÁUREO
“E
esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus,
que nos livra da ira futura.” 1Tessalonicenses 1.10
VERDADE APLICADA
Nosso
Pai Celestial que enviou Seu Filho Jesus para nos salvar, também livrará o Seu
povo da ira divina que virá.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar
a importância das 70 semanas no Apocalipse;
Ressaltar
o papel de Israel no quadro profético;
Revelar
o cuidado de Cristo com a Sua Noiva.
Introdução
Estudaremos,
nessa lição, sobre as setenta semanas da profecia de Daniel e sua conexão com o
plano divino para Israel, a Igreja e todo o mundo.
1. As 70 semanas de Daniel
O
estudo acerca das setenta semanas de Daniel é fundamental para entendermos o
livro do Apocalipse, principalmente a Grande Tribulação. Assim, o estudo
comparativo acerca das profecias, ou seja, não limitado a somente um livro,
contribui para o entendimento sobre os acontecimentos em relação a Israel e a
Igreja.
Comentário Adicional
"Setenta semanas estão
determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a
transgressão, para dar fim aos pecados, para expirar a iniquidade, para trazer
a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos
Santos." (Dn 9:24).
É
imprescindível que entendamos a relação direta que existem entre os textos de
Daniel, nossa realidade e o Apocalipse. É preciso saber antes de tudo que o
livro de Daniel é classificado como um livro das Revelações e Visões, seu
contexto tem peso significativo, o próprio livro tem uma linguagem de figura
muito expressiva, contudo é preciso saber que o Senhor nos conhece, Ele é
soberano, transcendente e imanente. A própria citação acima, afirma a
finalidade para qual ela foi revelada.
1.1. Daniel clama pela restauração de seu povo
Daniel,
conhecido como um dos maiores intercessores da Bíblia, está em intensa oração e
jejum a Deus, pois, baseado nas profecias de Jeremias, entende que a desolação
de Jerusalém duraria setenta anos [Dn 9.2-3]. Como resposta, Deus envia o anjo Gabriel
e mostra a Daniel, na profecia das setenta semanas, a restauração de seu povo,
Israel. Mas vai além e revela a Daniel o futuro da nação e Israel e do mundo
[Dn 9.21-22.24-27]. Quando oramos e nos aproximamos de Deus com o coração
quebrantado e contrito, Deus concede o que precisamos e nos dá muito além “do
que pedimos ou pensamos” [Ef 3.20].
Comentário Adicional
Ao
que parece o cativeiro de Israel na Babilônia estava para findar, após ler o
profeta Jeremias, Daniel pôs-se a orar intercedendo para que DEUS cumprisse sua
Palavra com respeito a seu povo.
Daniel
leu a Palavra de DEUS, orou e jejuou, cobrindo-se de saco e cinza, em sinal de
profunda tristeza como era o costume de sua época (Dn 9.1-3). O primeiro sinal
da dignidade de Daniel é visto quando ele se recusa discretamente a desistir de
suas convicções. Daniel tinha aplicado a vontade de DEUS a sua vida e era
contrário a mudar os bons hábitos que formara. Tanto o alimento físico quanto o
espiritual eram uma parte importante de seu relacionamento com DEUS.
Alimentava-se cuidadosamente e vivia em estudo da Palavra de DEUS, em oração e
jejum.
Pontos
fortes e êxitos sobre a vida de Daniel
•
Apesar de jovem quando deportado, permaneceu leal à sua fé.
•
Serviu como conselheiro a dois reis babilônicos e dois reis medo-persas.
•
Era um homem de oração e um estadista com o dom da profecia.
•
Sobreviveu à cova dos leões.
Lições
de vida aplicadas:
•
As convicções silenciosas frequentemente ganham respeito em longo prazo.
•
Não espere chegar a uma situação difícil para aprender sobre oração.
•
DEUS pode usar as pessoas onde quer que estejam.
1.2. Setenta semanas proféticas
O
livro do Apocalipse não é uma ilha de revelação. Ele está conectado a muitas
outras passagens, ao longo de toda a Bíblia. Uma destas passagens é a profecia
das setentas semanas [Dn 9.24-27]. Deus revela a Daniel acontecimentos futuros,
mencionando setenta semanas, que envolveriam Israel e o mundo. São semanas de
anos e não de dias. Isto fica claro quando Jesus, mais de quinhentos anos
depois de Daniel, atesta a autenticidade da profecia e mostra como evento
futuro, ainda não cumprido [Mt 24.15]. Além disso, todos os seis eventos
profetizados no versículo 24 por Daniel ainda não se cumpriram. A expressão e
ideia de “semanas de anos” já tinha sido usada em outros momentos, como na lei
do jubileu [Lv 25.8].
Comentário Adicional
A
profecia das setenta semanas de Daniel sempre foi muito debatida. Antes
mesmo das discussões entre as diferentes correntes escatológicas,
tal profecia já era alvo de debate entre intérpretes judeus, depois latinos e
gregos.
São
tantas interpretações diferentes que seria algo quase impossível considerar
todas elas num único texto. Portanto, colocarei ênfase apenas nas principais
interpretações dentro do cristianismo, que, de alguma forma, são defendidas
pelas diferentes posições acerca da escatologia bíblica.
Não
há tanta discussão entre os cristãos a respeito das primeiras 69 semanas,
apenas alguns debates acerca de datas e eventos históricos. As discussões se
concentram realmente no significado da septuagésima semana. Sobre isto,
existem três interpretações principais:
Interpretação Literal e Futurista: interpreta as semanas de forma literal,
ou seja, representando um período preciso de tempo, a saber, 490 anos exatos.
Devido à interpretação estritamente literal, essa linha de interpretação
entende que 483 anos já se cumpriram, o que corresponde a 69 semanas (7+62) e a
última semana, no caso a septuagésima, foi adiada e transferida para os últimos
dias da presente dispensação. Assim, existe um hiato entre a sexagésima nona e
a septuagésima semana, uma lacuna de tempo, um período indeterminado que é a
era da Igreja. Finalmente, a septuagésima semana começa quando a Igreja for arrebatada e o Anticristo revelado, e corresponde aos sete anos de grande
tribulação. Esta é a principal interpretação entre os pré-milenistas
dispensacionalistas.
Interpretação
Preterista: essa interpretação entende que as 70
semanas já se cumpriram, e a septuagésima semana corresponde ao período desde a
morte de Cristo na cruz até a destruição de Jerusalém em 70 d.C. pelo exército
romano. Alguns preteristas entendem que a destruição de Jerusalém não ocorre
necessariamente dentro das 70 semanas, mas em algum momento depois dela. Muitos
pós-milenistas defendem esta interpretação.
Interpretação
Simbólica: essa interpretação defende que as 70 semanas
devem ser entendidas de forma simbólica. Apesar de ser simbólica, essa
interpretação se mistura com historicidade, ou seja, as 70 semanas se cumprem
historicamente, porém não existe a necessidade de as datas serem exatas. Assim,
a septuagésima semana é simbólica, e se refere à época da Igreja, ou seja, ao
período que compreende desde a primeira vinda de Cristo até sua segunda vinda.
Esta é a principal interpretação entre os amilenistas.
1.3. A última semana e a Grande Tribulação
Ao
debruçarmos sobre a última semana das setentas de Daniel [Dn 9.27], entendemos
que ela corresponde ao livro do Apocalipse a partir do capítulo quatro. Deus
revelou a Daniel, assim como a João, sobre a Grande Tribulação. Com a diferença
que Daniel recebe uma revelação breve e sem pormenores. Enquanto João recebe
uma revelação detalhada dos acontecimentos. Isso mostra como Daniel e
Apocalipse se completam e confirma o outro. Mostra ainda que, no Apocalipse,
Deus assinala que o tempo do cumprimento das profecias é chegado. As revelações
feitas a Daniel e João apontam para a confortadora verdade sobre a soberania de
Deus, o Seu plano perfeito e poder para levar adiante e fazer prevalecer Seus
propósitos.
Comentário Adicional
“E
ele firmará um concerto com muitos por uma semana” [Dan 9 v 27 (a)]. Eis aqui a
semana, ou os sete anos que faltavam. Esta semana é dividida em dois períodos.
Como os judeus quebraram a Aliança com o Salvador, Ele fez uma Aliança com
Igreja. Assim o Deus parou de tratar com os judeus faltando esta semana, ou
sete anos. Então, quando Cristo Arrebatar a sua igreja, ou melhor, quando não
haver mais a Igreja na terra, Deus volta a tratar com os judeus. Como só falta
esta semana para eles, portanto, após a tirada a igreja da terra inicia esta
semana, a Septuagésima Semana de Daniel, a qual se trata da Grade Tribulação.
Semana
que é dividida em duas partes, ou dois períodos (Dan 9 v 27). O primeiro
período se chama “O Tempo da Falsa Paz”, que durarão acerca de três anos e
meio. E o segundo período é denominado: “O Tempo da Grande Tribulação, ou
Aflição”, que também durarão aproximadamente três anos e meio.
O
termo "semana", referindo-se a um período de sete anos, era comum
entre os judeus. Tal termo vem da ordem de Deus em Levítico 25:1-7 para
cultivar um campo durante seis anos, permitindo que o campo descansasse no
sétimo ano. Esse período de sete anos ficou conhecido como "semana de
anos". Portanto, setenta semanas são 490 anos.
Nas
profecias do livro de Daniel, esses 490 anos se subdividem em três partes: sete
semanas de anos (49 anos), sessenta e duas semanas de anos (434 anos) e uma
semana de anos (7 anos).
A
profecia das setenta semanas de Daniel sempre foi muito debatida. Antes
mesmo das discussões entre as diferentes correntes escatológicas,
tal profecia já era alvo de debate entre intérpretes judeus, depois latinos e
gregos.
O
INÍCIO DA TRIBULAÇÃO
O
início desse período se dará quando “um príncipe que há de vir” (Dn 9.26) fizer
“firme aliança com muitos” (Dn 9.27). Tal homem também é identificado, em
outras partes, como o “chifre pequeno” (Dn 7.8,24,25) e como “homem da
iniquidade” (2Ts 2.3);
Ele,
que liderará uma coalizão de nações ocidentais naqueles dias, fará também uma
aliança com Israel trazendo paz aos judeus. Devido a essa paz, o Templo será
reconstruído na primeira parte da Tribulação (Dn 9.27 prevê que na
primeira metade da Tribulação haverá “sacrifícios” em Israel, atividade feita
exclusivamente no Templo);
Os
primeiros 3½ anos terminarão com o “homem da iniquidade” declarando ao mundo
sua divindade e se “assentando no santuário de Deus” (2Ts 2.4), possivelmente
uma referência ao Templo de Israel.
OS
JUÍZOS
Apocalipse
6–19, texto que trata do período da Tribulação, descreve três sequências de
juízos: selos, trombetas e taças, cada um em número de sete eventos. Se as três
sequências se sucedem cronologicamente, se elas se sobrepõem, ou, ainda, se as
trombetas e as taças são descrições dos selos, isso é matéria para muita discussão
e muitas dúvidas.
A) Os
selos
1) Primeiro
selo (Ap 6.1,2): cavaleiro no cavalo branco que sai para conquistar. Pode
indicar, bem no início da Tribulação, o domínio crescente do poder do “homem da
iniquidade”. Esse domínio acontece bem quando as pessoas falam em “paz e
segurança” (1Ts 5.3);
2) Segundo
selo (Ap 6.3,4): cavaleiro no cavalo vermelho portando uma grande espada,
trazendo o fim da paz e guerra entre os homens;
3) Terceiro
selo (Ap 6.5,6): cavaleiro no cavalo preto com uma balança na mão, a qual
representa um forte racionamento de comida devido a uma fome rigorosa.
4) Quarto
selo (Ap 6.7,8): cavaleiro, chamado Morte, no cavalo preto. Ele traz
morte, por meio da guerra, fome e pestes, a 1/4 da população mundial;
5) Quinto
selo (Ap 6.9-11): iniciam-se a perseguição e o martírio daqueles que
testemunharam o nome de Cristo na Terra.
6) Sexto
selo (Ap 6.12-17): haverá eventos catastróficos como um grande terremoto,
o escurecimento do Sol e da Lua, chuva de meteoros, montes e ilhas removidos do
lugar e algo nos céus que dará aos homens a ideia nítida do juízo que Deus lhes
envia;
7) Sétimo
selo (Ap 8.1-6): Um grande silêncio, por meia-hora, seguido por trovões e
terremotos que introduzem os sete juízos denominados “trombetas”.
B) As
trombetas
1) Primeira
trombeta (Ap 8.7): fogo misturado a sangue cai do céu e queima 1/3 da
terra, das árvores e das plantas;
2) Segunda
trombeta (Ap 8.8,9): algo de natureza inexplicável causa a destruição de
1/3 do mar, da vida marinha e das embarcações.
3) Terceira
trombeta (Ap 8.10,11): 1/3 da água potável é afetado trazendo grande sede
e morte aos homens;
4) Quarta
trombeta (Ap 8.12,13): danos causados ao Sol, à Lua e às estrelas
provocando perda de luz para a Terra tanto de dia como de noite;
5) Quinta
trombeta (Ap 9.1-12): primeiro “ai”. Difícil de definir do que exatamente
se trata o abismo e os gafanhotos, visto que Ap 9 é o capítulo que
mais contém a palavra “como”, introduzindo símiles no lugar de uma descrição
literal dos fatos. De qualquer modo, haverá, por 5 meses, um tormento
indescritível sobre os incrédulos;
6) Sexta
trombeta (Ap 9.13-21): segundo “ai”. Haverá a morte de 1/3 da população
mundial.[2]
7) Sétima
trombeta (Ap 11.15-19): Terceiro “ai”. Há um anúncio de que o fim está
próximo e que é chegado o momento de o Senhor reinar na Terra. Mesmo assim,
ainda haverá 7 taças da ira de Deus a serem derramadas, talvez, nas últimas
semanas da Tribulação (Ap 16.1-21), sendo que todas as taças são derramadas ao
mesmo tempo sobre a Terra (Ap 16.1).
C) As
Taças
1) Primeira
taça (Ap 16.2): feridas terríveis acometem os incrédulos;
2) Segunda
taça (Ap 16.3): destruição do mar e morte completa dos seres marinhos;
3) Terceira
taça (Ap 16.4-7): toda a água potável será afetada trazendo um juízo
tremendo pelo sangue dos justos que foi derramado;
4) Quarta
taça (Ap 16.8,9): a intensidade dos raios solares é tão grande que passa a
queimar os homens;
5) Quinta
taça (Ap 16.10,11): algo descrito como “o trono da besta será afetado e
seu reino ficará em trevas” causará ódio ainda maior dos incrédulos por Deus;
6) Sexta
taça (Ap 16.12-16): o rio Eufrates secará. De certo modo, isso facilitará
a travessia dos exércitos dos reis do Oriente (cf. Dn 11.44);
7) Sétima
taça (Ap 16.17-21): completam-se todas as coisas e ocorre o maior
terremoto de todos os tempos causando inúmeras destruições. Caem dos céus,
também, pedras de cerca de 35 quilos provocando terrível destruição e
blasfêmias contra Deus por parte dos incrédulos.
OUTROS
EVENTOS DA TRIBULAÇÃO
A)
Os remidos
Quando
o quinto selo é aberto (Ap 6.9-11) iniciam-se a perseguição e o martírio
daqueles que testemunharam o nome de Cristo na Terra. Sabendo que todos os
crentes foram arrebatados antes da Tribulação, podemos notar esses que serão
perseguidos crerão em Cristo durante aquele período.
Portanto,
o evangelho será pregado nessa época possivelmente pelos servos de Deus que
foram selados. Trata-se de 144 mil judeus solteiros do sexo masculino (Ap
7.3-8; 14.1-4) e são chamados de “servos do nosso Deus”.
Eles
certamente não serão os únicos a pregar naqueles dias. Outros pregarão e serão
perseguidos e mortos (Mt 24.9).[3] Mesmo
assim, o evangelho será pregado por toda parte e haverá conversões (Mt 24.14).
B) Ataque
frustrado a Israel
Durante
o período de aparente paz (provavelmente no final dele), uma confederação do
norte atacará Israel (Ez 38–39). Os possíveis participantes, segundo Ez
38.1-6, são Rússia (Gogue e Magogue), Irã (Pérsia), Sudão (Etiópia), Líbia
(Pute), Ucrânia (Gômer), Turquia e Síria (Togarma). Esse ataque ocorrerá depois
do tratado de paz, quando os israelitas habitarem sua terra tendo retornado do
exílio mundial. Haverá protestos da parte do Ocidente e da Arábia Saudita (Ez
38.13).[4] Essa
coligação será derrotada por intervenção divina (Ez 38.21,22) e levará 7 meses
para enterrar os mortos (Ez 39.12). Tal destruição dos inimigos causará um
grande testemunho para o mundo e para os israelitas incrédulos (Ez
38.23; 39.7,13,21-24). É possível que esse evento tanto traga o “homem da
iniquidade” para atuar dentro da Palestina como produza conversões entre os
israelitas e a consequente perseguição do “homem da iniquidade” por desejar uma
adoração que não pode mais ter devido à fé dos que creram.
C)
As duas testemunhas
Durante
a primeira metade da Tribulação, duas testemunhas desenvolverão uma atividade
de proclamação como de profetas (Ap 11.3-13). Farão isso por 1.260 dias
(primeiros 3½ anos da Tribulação) e parecem exercer poder sobre a natureza
(vv.3-6). Cumprida sua tarefa e seu tempo, a besta (o homem da iniquidade) vai
vencê-las e deixar seus corpos expostos em uma praça de Jerusalém (vv.7-9).
Durante 3 dias e meio, haverá festa pela morte das testemunhas, mas, ao final
disso, elas serão ressuscitadas e levadas ao céu. Um décimo da cidade será
destruído causando a morte de 7 mil pessoas (vv.10-13).
D) Atuação
do homem da iniquidade (a besta)
A
primeira parte da Tribulação tem o “homem da iniquidade” como um líder capaz de
resolver problemas entre nações trazendo-lhes paz. Entretanto, o evento
descrito em Dn 9.27 demonstra seu real caráter e dá início à segunda
metade da Tribulação.
A
partir de então, a besta se assentará no santuário de Deus e como Deus se
apresentará, exigindo ser adorado (2Ts 2.3,4). Não é sem motivo que a besta se
apresentará como Deus, pois Satanás lhe dará poder e autoridade (Ap 13.2), além
de poderes sobrenaturais (2Ts 2.9). Durante essa época, a besta será “ferida de
morte”, mas sua recuperação inacreditável fará com que seja seguida por muita
gente, que também adorará a Satanás (Ap 13.3,4).
Na
sequência, nos próximos 42 meses (3½ anos), a besta agirá com poder e engano,
perseguindo e vencendo os crentes e sendo adorada pelo mundo todo (Ap 13.5-8).
Haverá também, por parte do homem da iniquidade e das nações que o servem, a
perseguição e destruição da igreja apóstata/ecumênica (Ap 17.16).
E)
A segunda besta (falso profeta)
Para
promover seus intentos e a adoração a si, a primeira besta (o homem da
iniquidade) faz surgir uma segunda besta (falso profeta). A segunda besta em
momento algum promove a si mesma, mas ao homem da iniquidade (Ap 13.11-18). Tem
a autoridade da primeira besta e realiza sinais (vv.12,13). Vai exaltar o fato
de a primeira besta não ter sucumbido diante da ferida mortal (v.14).[5] Fará
uma imagem da besta e lhe dará vida (ou a aparência de uma imagem viva) a fim
de atrair adoração (v.15). Finalmente, cria uma marca que somente os adoradores
da besta receberão e com a qual poderão realizar operações comerciais
(vv.16-18).
F)
A igreja apóstata/ecumênica
No
período da Tribulação, atuará uma igreja apóstata (será disso que trata a apostasia
de 2Ts 2.3?) chamada de grande meretriz.[6] Apocalipse
17 fala sobre tal igreja demonstrando se tratar de uma instituição rica
(v.4), modelo de outras instituições ligadas a ela (v.5), que se alegra com a
perseguição e morte das testemunhas de Jesus (v.6). Essa instituição tem uma
abrangência mundial (v.15) e sucumbirá diante do homem da iniquidade e das
nações a ele associadas (v.16).
O
ARMAGEDOM
No
final da Tribulação, reinos do Norte e do Leste virão sobre Israel, facilitados
pela seca do Eufrates, à planície de Esdraelon, defronte ao monte Megido (do
hebraico har megiddô). Trata-se de um vale que mede cerca de 30 x 20 km.
Outros locais de conflito serão Jerusalém (Zc 12.9; 14.12; 14.4) e
Bozra – atual Petra – (Is 63.1-6). Essas três regiões compreendem o Norte, o
Centro e o Sul de Israel, respectivamente.
No
meio da batalha, o Senhor Jesus voltará com seus exércitos celestiais e
derrotará os exércitos terrenos (Ap 19.11-21). O morticínio será indescritível
(Ap 14.20; 19.17,18).
2. As 70 semanas e Israel
Como
resposta ao clamor de Daniel, pelo fim do cativeiro do seu povo, Deus envia o
anjo Gabriel e revela a Daniel a restauração de Israel e vai além e mostra o
futuro da nação até que chegue o reino teocrático do Messias. Esta profecia se
divide em três parte ou etapas. Os sábios deste mundo não entendem estas coisas,
mas Deus revelou, aos Seus pequeninos, os Seus mistérios [Mt 11.25].
Comentário Adicional
A
moldura para essa profecia é encontrada em Daniel 9.1-23. O profeta vivia na
Babilônia, onde o povo judeu se encontrava exilado por quase 70 anos. Daniel
descobriu, através das profecias de Jeremias, que o cativeiro do povo duraria
70 anos. Por isso, nessa passagem, ele confessou os pecados do povo judeu e
orou pedindo pela sua restauração. Ele sabia que o tempo de cativeiro estava
quase no fim (9.1-2) e, assim, intercedeu pelo povo. Enquanto ele ainda orava,
Deus reagiu à sua oração, através do anjo Gabriel (9.21). Daniel 9.24-27 mostra
a maneira como Deus atendeu à oração de Daniel. Ao responder a essa oração,
Deus foi muito além da retirada do povo da Babilônia. Ele vislumbrou o futuro
até à sua restauração definitiva sob o reinado do Messias.
2.1. 7 semanas: restauração
A
chave para se entender esta primeira parte da profecia, que fala de sete
semanas, está no texto: “desde a saída da ordem para restaurar e para
edificar Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, sete semanas” [Dn 9.25].
Acreditamos que esta profecia inicia seu curso em 445 a.C. na ordem de
Artaxerxes para a restauração de Jerusalém [Ne 2.1-8]. Notemos que, mesmo
fazendo parte do plano de Deus e contando com Sua operação, a restauração e
edificação de Jerusalém ocorreu em “tempos angustiosos”, como é possível
verificar nos relatos de Neemias. Uma importante lição para nós, que fomos
chamados para cumprir a missão, tendo a promessa do Senhor de estar conosco e
do poder do Espírito Santo, num contexto de indiferença, perseguição e lutas
diversas.
Comentário Adicional
Semanas-ano
As
expressões “semana” ou “pares de sete” se referem a um período de sete anos ou
pares de sete anos, cada. Sabemos isso porque o profeta já as considerou como
anos em Daniel 9.1-2.
O
período todo abrange 490 anos
O
tempo total coberto é de 490 anos (70 pares de 7 anos, cada, considerando o ano
profético de 360 dias).
Refere-se
ao povo judeu e à cidade de Jerusalém
Os
490 anos estão relacionados ao povo judeu e à cidade de Jerusalém e não à
Igreja. O anjo Gabriel disse a Daniel que esse tempo estava
determinado “...sobre o teu povo [Israel] e sobre a tua santa
cidade [Jerusalém]...” (Dn 9.24).
A
finalidade das 70 semanas
Lemos,
em Daniel 9.24, que Deus tinha seis objetivos para esses 490 anos. Os três
primeiros se referem ao pecado do homem e os últimos três, à justiça de Deus:
“para
fazer cessar a transgressão”;
“para
dar fim aos pecados”;
“para
expiar a iniquidade”;
“para
trazer a justiça eterna”
“para
selar a visão e a profecia”;
“para
ungir o Santo dos Santos”.
Por
ocasião da Sua Primeira Vinda, a morte de Cristo na cruz trouxe o perdão dos
pecados, mas Israel somente reconhecerá esse sacrifício quando o Seu povo
estiver em contato com a Sua Segunda Vinda e demonstrar arrependimento, ao
final das 70 semanas-ano. Os últimos três objetivos relacionados em Daniel 9.24
projetam o olhar sobre o vindouro Reino de Cristo.
2.2. 62 semanas: vinda e ascensão do Messias
A
segunda parte da profecia mostra sessenta e duas semanas (434 anos): “desde a
saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o
Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas” [Dn 9.25]. Vemos que esta
segunda parte se cumpre da restauração de Jerusalém até o tempo de Cristo.
Porém os “tempos angustiosos” continuaram tendo em vista que, embora os judeus
receberam autorização para retornar à Jerusalém e reedificá-la, permaneceram
sob o jugo dos vários impérios, como o império romano, conhecido por sua
crueldade e violência. A profecia mostra o Messias vindo e saindo do cenário
profético e depois a cidade de Jerusalém sendo destruída [Dn 9.26]. O que se
cumpriu em 70 d.C., quando Roma destrói Jerusalém. Assim, vemos como vem se
cumprindo várias profecias de Daniel ao longo da história. Para nós é um
consolo saber que tudo que Deus nos prometeu também se cumprirá [Mc 13.31].
Comentário Adicional
Para
determinar quando o Messias chegaria, primeiro é preciso saber quando começaria
o período que terminaria na sua chegada. De acordo com a profecia, esse período
começaria “depois de se emitir a ordem para restaurar e reconstruir Jerusalém”.
Quando se emitiu essa ordem? Segundo o escritor bíblico Neemias, a ordem para
reconstruir as muralhas de Jerusalém foi emitida “no vigésimo ano do rei
Artaxerxes”. (Neemias 2:1.5-8). Os
historiadores confirmam que 474 AEC foi o primeiro ano completo de
Artaxerxes como governante. Por conseguinte, o 20.° ano de seu reinado foi
455 AEC. Assim, descobrimos quando começou o período mencionado na
profecia messiânica de Daniel, isto é, em 455 AEC.
Observe:
2.3. A última semana
A
terceira e última divisão da profecia mostra a última semana das setenta
semanas [Dn 9.27]. Nela vemos que Israel fará uma aliança com o Anticristo: “E
ele firmará um concerto com muitos por uma semana”. Esta aliança será rompida
depois de três anos e meio: “e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e
a oferta de manjares”, culminando com a batalha do Armagedon e a derrota do
Anticristo, pelo Messias que virá, “e sobre a asa das abominações virá o
assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado
sobre o assolador”. Assim como no passado, muitas lutas e sofrimentos
ainda acontecerão ao povo de Deus. Mas haverá o tempo de restauração e
plenitude quando finalmente reconhecerem Jesus como seu Messias prometido.
Precisamos continuar orando e evangelizando, não apenas o povo judeu, mas todas
as nações, no poder do Espírito Santo, até que Cristo venha!
Comentário Adicional
A
aliança do Anticristo e os últimos sete anos
Deus
vai destravar o Seu cronômetro profético para Israel depois de ter arrebatado a
Igreja para o Céu. Então surgirá o Anticristo e firmará uma aliança ou um
acordo com Israel (9.27).[2] Isso sucederá na última, ou seja, na 70º
semana-ano cujo cumprimento ainda está em aberto. Sabemos desse fato porque as
primeiras 69 semanas-ano foram literalmente cumpridas até o último dia e estes
futuros sete anos também se cumprirão literalmente.
O
Anticristo fará um “firme” acordo ou, possivelmente, “obrigará” Israel a fazer
uma aliança com ele.[3] Dois acontecimentos no mundo atual indicam que a
probabilidade de tal acordo se realizar não está muito afastada.
Primeiramente,
o Estado de Israel foi restabelecido em 1948, o que tornaria possível a
realização de uma aliança com ele pela primeira vez em 1.900 anos.
Em
segundo lugar, o atual e aparentemente interminável “processo de paz” no
Oriente Médio também aponta para a possibilidade desse último acordo. O palco
está montado para o aparecimento de um grande líder da Europa que possa
garantir a segurança de Israel. Como o mundo está cada vez mais dividido em
relação às inquietações no Oriente Médio, um anúncio desses poderia facilmente
se tornar uma solução inevitável.
3. As 70 semanas e a Igreja
Com
o fim da segunda parte da profecia das setenta semanas, se inicia um intervalo
profético entre a 69ª e a 70ª semana. Este intervalo já dura cerca de dois mil
anos e é o tempo da Igreja de Cristo. A Daniel não foi revelado em detalhes
acerca deste período, mas ao apóstolo Paulo foi manifestado pelo Espírito Santo
[Rm 11.25; Ef 3.5]. Devemos encarar com responsabilidade o tempo que temos e
usá-lo com sabedoria [Sl 90.12], pois é uma dádiva e pertence a Deus [At 1.8].
Comentário Adicional
O
período intermediário é o da Era da Graça
Até
aqui, tudo bem! As primeiras 69 semanas fazem parte da História. No entanto, o
que acontece com os últimos 7 anos ou a 70ª semana-ano? Quando Israel rejeitou
seu Messias, Deus suspendeu temporariamente o Seu plano para Israel. Assim, há
um intervalo de tempo ou uma inserção de duração indeterminada entre a 69ª e a 70º
semana-ano.[1]
3.1. A Igreja não é
alvo das setenta semanas
As setenta semanas de Daniel são um
tratamento de Deus com Israel e com a cidade de Jerusalém e não com a Igreja de
Cristo: “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a
tua santa cidade.” [Dn 9.24]. A Igreja sequer existia neste momento e
surge na história com o fim da 69ª semana, marcada pela morte e consequente
ressurreição do Messias: “Depois das sessenta e duas semanas, será tirado
o Messias e não será mais” [Dn 9.26]. A prioridade do cristão, neste
tempo da Igreja, é ser cheio do Espírito Santo e ser testemunha de Jesus [At
1.6-8].
Comentário Adicional
De acordo com Daniel 9.26, para esse
período são profetizados dois acontecimentos especiais:
O Messias será morto (isso se cumpriu
em 3 de abril de 33 d.C.);
Jerusalém e o Templo serão destruídos
(isso se cumpriu em 6 de agosto de 70 d.C.).
Deus deu um “pause” no seu
cronômetro profético ao final da 69º semana-ano.
Atualmente vivemos nesse período de
tempo não definido claramente entre a 69ª e a 70º semana-ano, na Era da Igreja.
Esse período terminará quando Cristo arrebatar Sua Noiva – a Igreja – ao Céu.
Como a Igreja não existia durante as primeiras 69 semanas-ano – de 444 a.C. até
33 d.C. – faz sentido que ela não esteja presente na Terra durante a última
semana-ano. As 70 semanas-ano se referem a Israel e não à Igreja.
3.2. A Igreja não é alvo da ira divina
Vejamos
como a Bíblia trata o tempo da ira divina que virá sobre a Terra, revelada na
forma da última semana, das setenta semanas de Daniel, com relação à Igreja: na
mensagem à igreja de Filadélfia, Jesus nos diz que livrará a Sua Igreja da hora
da tentação que virá sobre toda a Terra [Ap 3.10]; para a igreja
em Tessalônica Jesus promete vir nos céus e nos livrar da ira futura [1Ts 1.10];
porque fomos destinados para a salvação em Cristo, não a ira de Deus [1Ts 5.9];
devemos vigiar e orar, para que enquanto no mundo o tempo da ira divina se
cumprir, possamos estar em pé diante de Cristo no céu [Lc 21.36].
Comentário Adicional
Eurico
Bergstén (2017, 318-319), afirma que a promessa da segunda vinda de Jesus está
firme e para tanto se baseia em alguns pilares: 1) Jesus voltará
pessoalmente (Hb 9:28), 2) Jesus voltará baseado na Palavra (Mt 24:35), 3)
O Antigo Testamento fala da vinda de Jesus em diversos pontos, 4) Jesus
testemunhou seu retorno nos evangelhos e, 5) Os apóstolos também
testificaram.
O
dia e a hora desta segunda vinda de Cristo são, contudo, desconhecidos. Não por
outra razão, Mateus apontou (24:42-44): Portanto, vigiem, porque vocês
não sabem em que dia virá o seu Senhor (…) Assim, vocês também precisam estar
preparados, porque o Filho do homem virá numa hora em que vocês menos esperam.
A segunda vinda, contudo, vai se operar em duas fases: inicialmente haverá o
arrebatamento da Igreja (todos os santos), isso antes da Grande Tribulação. E
após o período de tormenta haverá o julgamento. Cristo
fará guerra contra as forças do mal e virá com seu exército (Ap 19:19).
3.3. A Igreja e o seu tempo
Pouco
antes de Jesus voltar ao céu, os discípulos lhe perguntaram: “Senhor,
restaurarás tu neste tempo o reino a Israel?” [At 1.6]. Para esta pergunta,
Jesus não lhes revelou prazos ou datas do cumprimento das profecias. Mas lhes
disse: “Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai
estabeleceu pelo seu próprio poder.” [At 1.7]. Cristo, com isso,
determinou o foco ou o alvo da Igreja, em seu tempo dispensacional aqui na
terra: “Recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós;
e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judeia e Samaria e
até os confins da terra.” [At 1.8]. A razão de estarmos aqui é porque o
alvo de Cristo é alcançar o mundo perdido e deu esta tarefa sublime e
prioritária à Sua Igreja [Mc 16.15; Mt 28.19]. Esta tarefa somente poderá ser
cumprida se vivermos cheios do Espírito Santo.
Comentário Adicional
No
final da 70ª semana-ano, Deus derrotará o Anticristo (Dn 9.27; ver 2Ts 2.8; Ap
19.20). Isso marcará o final das 70 semanas-ano e o início do Reino Milenar de
Cristo. Então estarão cumpridos os seis objetivos de Deus, mencionados em
Daniel 9.24 (Ap 20.1-6).
Para
uma compreensão ainda melhor dessa profecia fantástica, seguem alguns meios
auxiliares.
A
profecia sobre um período de 173.880 dias que se cumpriu no dia exato é, de
fato, algo excepcional. Por ocasião da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém,
no dia 30 de março de 33 d.C., cumpriram-se exatamente os dias das primeiras 69
semanas-ano (483 anos). Jesus sabia do significado real desse acontecimento.
Olhando para a cidade, Ele disse: “Se você compreendesse neste
dia, sim, você também, o que traz a paz!” (Lc 19.42 – NVI).
Acrescentou,
ainda: “...você não reconheceu a oportunidade que Deus lhe
concedeu” (Lc 19.44 – NVI – ênfases acrescentadas pelo autor).
Jesus ressaltou “neste dia” e “a oportunidade” diante dos
judeus porque Ele era a personificação dessa impressionante profecia na
presença deles. O dia da visitação aconteceu exatamente na data anunciada com
antecedência, mas o povo judeu perdeu a oportunidade em virtude de sua
incredulidade.
Jesus
voltará em algum dia – talvez em breve. No futuro acontecerá uma última
visitação e esta se dará precisamente dentro do cronograma de Deus.
Conclusão
Ao
realizarmos um estudo comparativo das profecias de Daniel com outros textos
proféticos encontrados na Bíblia, precisamos perseverar em vigilância, oração,
santificação e no serviço cristão, pois as Palavras do Senhor não hão de
passar, mas se cumprirão, pois Deus é Fiel e Verdadeiro.
Comentário Adicional
O
estudo da Escatologia Cristã nos permite compreender, na medida de nossas
limitações humanas, a grandeza das coisas que Deus tem preparado para aqueles
que o adoram, juntamente com seu filho amado Jesus Cristo. E, à luz do Espírito
Santo, isso é possível, naquilo que Deus deseja que saibamos. E como assevera
Charles Finney (2004, p. 501): “Deus é, e deve ser, um soberano absoluto e
universal.”
A
fonte inesgotável de saber e adoração a Deus é a Bíblia Sagrada e a Revelação
de Jesus Cristo que Deus lhe deu para mostrar os acontecimentos futuros. Quem
tiver sede venha, e quem quiser beba de graça da água da vida! Apocalipse 22:17.
Comentário
adicional
Pr
Éder Santos - ADTAG SEDE
Graduado
em Teologia
Pós-graduado
em Hermenêutica
Mestre
em Teologia
4 comentários:
Parabéns pastor Éder, excelente comentário, muito edificante.
Parabéns Pr. Éder pelos comentários adicionais. Deus abençoe muitíssimo
a sua vida e o seu ministério!!
Minha opinião sobre a Septuagésima semana de Daniel:
https://eisegese-sectaria.blogspot.com/2022/06/e-cristo-ou-o-anticristo.html?m=1
Erros grotescos de interpretação. Tem que voltar para o zero. Essa foi a proposta de Jesus Cristo para Nicodemos. Deus lhe conceda sabedoria. Amém
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