A SINGULARIDADE DE JESUS CRISTO
Lição 9 – 1 de Dezembro de 2019
TEXTO
ÁUREO
“Estes,
porém, foram escritos para creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e
para que, crendo tenhais vida em seu nome.” (Jo 20.31)
VERDADE
APLICADA
A
singularidade de Jesus Cristo é atestada, também, por Sua autoridade, Seus
milagres e pelo testemunho das Escrituras.
OBJETIVOS
DA LIÇÃO
► ENSINAR que Jesus Cristo é
o ungido de Deus;
► ESTUDAR sobre a autoridade de Jesus
Cristo;
► APRENDER sobre a importância dos
milagres operados por Jesus Cristo.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Jo 1.1 – No princípio, era o Verbo, e o Verbo estava
com Deus, e o Verbo era Deus.
Jo 1.2 – Ele estava no princípio com Deus.
Jo 1.3 – Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele
nada do que foi feito se fez.
Jo 1.4 – Nele estava a vida, e a vida era a luz dos
homens;
Jo 1.5 – E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não
a compreenderam.
Jo 1.14 - E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e
vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de
verdade.
INTRODUÇÃO
O
Evangelho de João provavelmente é o livro que mais relatos têm sobre a
singularidade de Jesus Cristo. Logo no inicio João fala da glória de Jesus
Cristo demonstrada por meio de tudo que ele disse e fez e tem seu tema
principal comprovar que Jesus é o Filho de Deus e que todo aquele que nEle crê
tem a vida eterna. Jesus Cristo é apresentado por João sendo a figura central
do Evangelho. João chama Jesus de o “Logos” assim, Ele é o Logos (Palavra).
Todavia, o que diferencia é que o Logos também é o Filho do Pai, que se
encarnou a fim de revelar Deus plenamente (Jo 1.14,18).
1.
JESUS CRISTO, O UNGIDO DE DEUS
Cristo é a forma grega da palavra hebraica “Messias”, que
literalmente significa, “o ungido”. Esta palavra é usada pelo costume de ungir
com óleo como símbolo da consagração divina para servir. A unção era aplicados
aos sacerdotes, e particularmente aplicado aos reis de Israel que reinavam
como representantes de Deus . Em alguns casos o símbolo da unção era
seguido pela realidade espiritual, de maneira que a pessoa vinha a ser, em
sentido vital, o ungido do Senhor, (1 Sm 10.1, 6; 16.13). Saul foi o
primeiro rei de Israel, porém não foi bem sucedido porque não guardou os
mandamentos de Deus (1 Sm 10.1,24; 13.13,14), Davi, que o sucedeu a Saul foi “um
homem segundo o coração de Deus”, um rei que considerava suprema em
sua vida a vontade de Deus e que se considerava como representante de
Deus. Mas apesar do rei Davi ser diferentes dos demais, a grande maioria dos reis
se apartou do propósito divino e conduziu o povo à idolatria. Assim, os profetas expuseram a promessa da vinda
de um rei da casa de Davi, esse seria maior do que Davi, sobre ele descansaria
o Espírito do Senhor com um poder jamais visto (Is 11.1-3; 61.1). Apesar de
Filho de Davi, também seria ele o Filho de Jeová , recebendo nomes
divinos (Is 9.6,7; Jr 23,6). Distinto do rei Davi, seu reino seria eterno,
e sob seu domínio estariam todas as nações. Esse era o Ungido, ou o
Messias, ou o Cristo, e sobre ele concentravam-se as esperanças de Israel.
1.1.
A promessa do Messias no Antigo Testamento
Existem muitas profecias a respeito do Messias no Antigo
Testamento que foram feitas séculos antes de seu nascimento, cada uma descrevendo
detalhes da vida de Jesus, desde o nascimento, morte e ressurreição. Todas elas
se cumpriram como foram preditas pelos profetas, confirmando que Jesus é verdadeiramente
o Filho de Deus, o Messias, o próprio Deus. O próprio Jesus disse que devemos
examinar as Escrituras porque elas mesma testicam de sua pessoa. “Examinai as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas
que de mim testificam” João 5.39. O Evangelho de João revela várias verdades a respeito da
natureza e deidade de nosso Senhor Jesus Cristo. Aprouve ao Espírito Santo
revelar oito maravilhosos títulos divinos de Cristo em Jo 1.1-51: Verbo (v.1);
Vida (v.4); Luz (v.7); Filho Unigênito de Deus (vv.18,49); Cordeiro de Deus
(v.29); Messias (v.41); Rei de Israel (v.49); e Filho do Homem (v.51).
Observe algumas profecias acerca de Jesus
ACONTECIMENTOS
|
PROFECIA
|
DATA
|
CUMPRIMENTO
|
Nascido de uma virgem
|
Is 7.14
|
758 a.C.
|
Mt 1.18,24,25; Lc 1.16
|
Nascido em Belém
|
Mq 5.2
|
710 a.C.
|
Mt 2.1.4-8; Lc 2.4-7
|
Crucificado
|
Sl 22.16
|
1017 a.C.
|
Lc 23.23
|
Ressurreição
|
Sl 16.10;30.3;41.10
|
1060/1023 a.C.
|
At 2.31; 13.33; Mt 28.6
|
1.2.
Os evangelhos apresentam Jesus como o Messias
Mateus
inicia o seu relato sobre o nascimento do Salvador descrevendo a sua
genealogia. Ele vincula o Senhor Jesus à casa de Davi (Mt 1.1). Marcos também
descreve sobre Jesus chamando de Filho de Deus. Como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu
caminho diante de ti. (Mc 1.1,2) O evangelista queria provar aos
judeus que Jesus era o Messias esperado com governo eterno do seu povo (Is
11.1-5). Jesus veio para livrar e salvar aqueles que estavam perdidos e
dar-lhes o presente da eternidade. Ele é a Palavra; é Jesus, o Messias. São
essas verdades que o apóstolo João nos ensina em seu Evangelho, que não é
apenas a descrição da vida de Cristo: é um poderoso argumento a favor da
encarnação, uma demonstração definitiva de que Jesus era é o Filho de Deus,
enviado do céu, e a única fonte da vida eterna. João revelou a identidade de
Jesus nas primeiras palavras de seu Evangelho: “No princípio, era o Verbo, e o
Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no principio com
Deus" (Jo 1.1,2).
1.3.
Jesus Cristo é cultuado e ungido como Deus
No princípio era o Verbo, e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as
coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele
estava à vida, e a vida era a luz dos homens. (Jo 1.1-4). Aquilo que o
evangelista João disse acerca de Cristo prova que Ele é Deus, afirma a sua
existência no começo; a sua coexistência juntamente com o Pai. O verbo estava
com Deus. Todas as coisas foram feitas por Ele, e não como instrumento, mas,
como Autor. Sem Ele, nada do que foi feito se fez; desde o anjo mais elevado
até as pequenas coisas. Isto mostra quão bem qualificado estava para a obra de
nossa redenção e salvação. Sabemos através das cartas de Paulo, que no período
de 20 anos após a morte de Jesus ele era considerado e cultuado por seus
contemporâneos como Deus encarnado (Fp 2.5-7). Não tem como explicar o modo
como judeus monoteístas puderam ter atribuído divindade a um homem que eles
seguiram durante os anos em que viveu aqui. O monoteísmo era o coração do
judaísmo, e teria sido uma blasfêmia dizer que um ser humano era Deus. Mas, era
exatamente isso que os primeiros cristãos proclamavam e nisso criam em relação a
Jesus.
2.
JESUS CRISTO E SUA AUTORIDADE
A
Escritura Sagrada relata que Jesus teve toda “exousîa” ou “eksousia” que admite
vários sentidos relacionados à autoridade e liberdade na realização sobre todas
as coisas, tanto cósmica quanto histórica, autoridade para ensinar (Mt 7.29; Mc
11.28; Mt 9.8; Lc 4.36), para curar (Mt 9.1-13), para expulsar demônios (Mc
3.15), para perdoar pecados (Mt 9.6; Mc 2.10) e para ordenar (Lc 7.1-10). Assim,
Jesus demonstrava na sua pessoa que o reinado de Deus prometido desde a
antiguidade estava finalmente presente, um momento singular em que o próprio
Deus, encarnado em seu filho homem, atrairia as pessoas para Si ao reconhecerem
tal autoridade. Nas instruções de Cristo nota-se a completa ausência de expressões como
estas: “é minha opinião”; “pode ser”; “penso que...”; “bem podemos supor”, etc.
Jesus não era assim, o Mestres falava com a autoridade do Deus Eterno.
2.1.
Autoridade para perdoar pecados
Um dos mais interessantes dos aspectos da
missão de Jesus é sua autoridade para perdoar pecados. Este poder pertencia
unicamente a Deus, nenhuma pessoa poderia exercer esse poder. Lucas relata que
Jesus tem poder e autoridade para curar e perdoar pecados deixando seus
adversários contrariados. A que trata sobre a cura do paralítico é a primeira dentre
estas e indica que o conflito está para iniciar apesar da admiração de seus
adversários diante do perdão dado e cura realizada por Jesus (Lc 5,26).
Achando-se em uma casa em Cafarnaum Jesus viu quatro homens que, após terem
retirado as telhas do teto, descem um paralítico em um tálamo colocando-o
diante dele, pois não encontraram outra forma de fazê-lo devido à multidão. Jesus
ao ver a fé que eles tinham disse: “homem, teus pecados te são perdoados” (5,20).
A autoridade de Jesus ao pronunciar tal declaração nos faz lembrar-se da ação
de perdoar pecados cumpridos no passado por Deus, agora atualizados por meio de
seu Ungido. Alguns fariseus e doutores da Lei que estavam presentes começaram a
questionar essa autoridade de Jesus para perdão de pecados (Cf Lc 5.17). Eles
acusam-no de blasfêmia por lançar mão de uma prerrogativa exclusiva de Deus no
passado. Jesus percebendo suas indagações dirige uma resposta de forma
categórica e com autoridade: “para que saibais que o Filho do Homem tem o poder
de perdoar pecados na terra” (5,24). Podemos notar um contraste entre os termos
poder (v.21) e autoridade (v.24). O mesmo indica que o Filho do Homem não tem
somente o poder, mas também a autoridade de perdoar pecados. Jesus não somente
tem o poder de perdoar os pecados do paralítico, o que faz em primeiro lugar,
mas também de curá-lo, o que faz para demonstrar sua autoridade messiânica e
divina. Os
Evangelhos estão repletos de suas manifestações divinas e sobrenaturais (Lc
24.19; At 2.22). Claro exemplo disso é o fato de Jesus ter perdoado os pecados
do paralítico de Cafarnaum (Lc 5.21,24) e, por diversas vezes, ter recebido
adoração (Mt 8.2; 9.18; Jo 9.38). Ele afirmou ser o grande “Eu Sou”: “antes que
Abraão existisse, eu sou” (Êx 3.14; Jo 8.58).
2.2.
Autoridade sobre forças espirituais do mal
A autoridade de Cristo é ilimitada, o Mestre tem autoridade
sobre anjos e demônios e toda criatura e criação. “Todas as coisas estão debaixo
de seus pés” (Ef 1.22). Ao expulsar os demônios Jesus mostra as pessoas a sua
autoridade divina. Em Lucas 11.14, Jesus expulsa um demônio mudo, quando ele
saiu o homem que era mudo falou; e o povo ficou maravilhado. Mas alguns que
estavam presentes começaram a dizer que Jesus expulsavam os demônios por
Belzebu, príncipe dos demônios. Aliais, atribuir uma obra que pertence a Deus a
um demônio é considerada uma blasfêmia. Mas Jesus conhecendo seus pensamentos
disse-lhes: “Mas, se é pelo dedo de Deus
que eu expulso os demônios, então o reino de Deus chegou a vós” (Lc 11.20).
Essa afirmação, reconhecida como autêntica por estudiosos do Novo Testamento é
notável por duas razões. Primeiro, mostrava que Jesus afirmava ter autoridade
divina sobre as forças espirituais do mal. Segundo, mostra que Jesus sabia que
nele mesmo o reino de Deus tinha vindo. Jesus está dizendo: “Minha capacidade
de dominar as forças espirituais do mal demonstra que em mim o reino de Deus já
está presente entre vós”.
2.3.
Autoridade para ensinar
Ninguém
esteve mais preparado e se mostrou mais idôneo para exercer o ministério de
ensino do que Jesus. Observe o texto de como as pessoas ficavam admiradas dos
ensinos de Jesus: E, chegando o
sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam,
dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada?
E como se fazem tais maravilhas por suas mãos”(Mc 6.2). O povo
ficava admirado da doutrina de Jesus, ou melhor, do seu ensino. Ele ensinava com
autoridade (Mt 7.29). O povo percebia a autoridade divina no ensino de Jesus e
a reverenciava. O Mestre ensinava sempre que surgia a oportunidade. Ensinava a
pequenos (Jo 3.3-21) e a grandes grupos (Mc 6.34); ensinava no Templo (Mc
12.35), nas casas (Mc 2.1,2), ou ao ar livre (Mt 5.1). O Mestre aplicou vários
métodos e recursos para ensinar. Muitos dos seus métodos são utilizados até os
dias atuais — parábolas, preleção, perguntas e respostas, etc. “Nunca
homem algum falou assim como este homem” (Jo 7.46). Com esta frase o apóstolo
João resume o impacto dos ensinos de Jesus sobre as pessoas. Os servidores dos
fariseus foram enviados para prender a Jesus, entretanto, nada puderam fazer
frente ao poder e autoridade dos ensinos do Mestre. Jesus era ungido pelo
Espírito Santo para “anunciar” a Palavra de Deus. Ninguém ficava inerte ou
indiferente diante de seus ensinos (Lc 4.20-22).
3.
Jesus Cristo e os Seus milagres
Jesus
realmente fez e ainda continua operando milagres. Veja a resposta que ele deu
aos discípulos de João Batista, em Mateus 11.4-6: “Ide e contai a João as
coisas que ouvis e vedes: os cegos veem, e os paralíticos andam; os leprosos
são purificados, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é
anunciado o evangelho. E bem-aventurado aquele que não se escandalizar por
minha causa”. Jesus evidentemente sabia que ele tinha poder para curar pessoas
e até mesmo para ressuscitar os mortos. Os milagres de Jesus tomam um significado
mais profundo porque esse poder sobre os demônios e as libertações que Ele
fazia, era sinal evidente da chegada do reino de Deus. Seus milagres diferenciavam
daqueles realizados por mágicos pagãos ou homens santos do povo judeu. E ainda,
os milagres de Jesus eram diferentes daqueles realizados pelos homens santos
pelo fato de que Jesus nunca orava para que um milagre fosse feito. Ele podia
primeiro expressar sua gratidão a Deus Pai, mas então ele mesmo realizava o
milagre. E fazia isso em seu próprio nome, não em nome de Deus.
3.1.
O que é um milagre?
Podemos dizer que milagre é um ato sobrenatural de Deus, em sentido comum seria pequena ou grandes interferências sobrenaturais de Deus
que sobrepõe ao que é natural. Milagres acontecem quando essa é a vontade de Deus, para
revelar Seu poder de maneira especial. Assim como Deus fez milagres nos tempos
da Bíblia, Ele tem poder para fazer milagres hoje em dia.
Em regra,
sempre que um milagre acontece, ele cumpre um propósito específico. A Bíblia
apresenta inúmeros propósitos de Deus na realização de milagres, no entanto,
podemos destacar que os principais são: a) manifestar a glória de Deus (Jo 2.11; 11.4,40; Mt 9.8); b)
manifestar a misericórdia e compaixão de Deus para com o homem na sua miséria
(2 Rs 4.1-7,42-44; Mt 9.20-22; Mc 5.22-24; 7.24-30), e; c) nos ajudar a crer Nele (Êx 10.1-2; Jo 2.11,23; 20.30-31).
3.2.
Por que Jesus realizou milagres?
Os
milagres foram uma das marcas do ministério de Jesus, notadamente a cura e a
libertação; veja os textos: “E a sua fama
correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de
várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos,
e ele os curava” (Mt 4.24 cf. Lc 4.17-19). Os milagres não aconteciam por
acaso, mas todos eles cumpriam alguns propósitos específicos: a) testificavam
que Ele era o Messias (Mt 11.4,5); b) revelavam que Jesus havia sido enviado
pelo Pai (Jo 11.40-42); c) autenticavam a mensagem e o ministério terreno de
Jesus (Mc 1.27,28); d) confirmavam a deidade de Cristo (Mc 2.5-12; 3.10-12); e)
conduziam os homens à adoração (Mc 2.12); e, f) fortaleciam a fé dos discípulos
(Mc 4.40,41). Os prodígios de Cristo providenciam socorro e solução para o ser
humano angustiado. Entretanto, seu objetivo principal é conduzir todos a Deus
(Jo 20.30,31).
3.3.
O maior dos milagres: a ressurreição de Jesus
O milagre da ressurreição de Jesus descrito na Bíblia é sem
dúvida o mais importante pilar da fé cristã. Ao ressuscitar dos mortos Cristo
mostrou aos cristãos que a sua mensagem proclamada no Evangelho era verdadeira.
A ressurreição de Cristo proporciona uma intensa mensagem de esperança e de
vitória para o povo de Deus que evocam o seu nome em todos os aspectos de suas
vidas. A
ressurreição de Jesus fazia parte do plano divino da redenção. As evidências da
ressurreição do Mestre já se encontravam nas “Escrituras” desde o Antigo
Testamento (Sl 16.8-10; Os 6.2). O primeiro argumento para fundamentar a
doutrina do Cristo ressuscitado tem sua base na Palavra de Deus. Depois temos
as provas factuais, pois a ressurreição de Jesus é um fato incontestável. A
Bíblia afirma que Jesus “... se apresentou vivo, com muitas e infalíveis
provas, e sendo visto por eles por espaço de quarenta dias” (At 1.3). A
expressão “infalíveis provas”, no original grego, só aparece aqui, em todo o
Novo Testamento, e distingue-se do vocábulo “testemunho” e de outros termos
similares. A morte expiatória de Jesus foi uma realidade divina; mostra que o
homem pode encontrar o perdão dos seus pecados, e assim ter paz com Deus (Rm
4.25). A ressurreição de Jesus prova que a sua morte expiatória foi aceita pelo
Pai. Ele ressuscitou e os que já dormem no Senhor, quando do arrebatamento da
Igreja, também ressuscitarão para a vida eterna juntamente com Ele. Em 1 Coríntios 15.17-22 o apóstolo Paulo descreve porque o
milagre da ressurreição é tão central para o cristianismo: “E, se Cristo não
ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé. E assim
somos também considerados como falsas testemunhas de Deus, pois testificamos de
Deus, que ressuscitou a Cristo, ao qual, porém, não ressuscitou, se, na
verdade, os mortos não ressuscitam. Porque, se os mortos não ressuscitam,
também Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé, e
ainda permaneceis nos vossos pecados. E também os que dormiram em Cristo estão
perdidos. Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de
todos os homens. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, e foi feito
as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio por um homem,
também a ressurreição dos mortos veio por um homem. Porque, assim como todos
morrem em Adão, assim também todos serão vivificados em Cristo”.
CONCLUSÃO
A
divindade de Cristo é ensinada em toda a Bíblia de modo direto: “e o Verbo era
Deus” (Jo 1.1), “este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 Jo 5.20) e,
também, através dos seus atributos divinos, tais como onipresença, onipotência,
onisciência, eternidade entre outros (Mt 18.20; 28.18; Jo 21.17; Hb 13.8).
Negar a divindade de Cristo, da mesma forma o é negar a sua humanidade. Devemos
reconhecer e defender a ortodoxia bíblica a respeito das duas naturezas de
Jesus, pois, Ele é verdadeiro homem e verdadeiro Deus. Jesus é perfeito em todo
seu ser, ele não é metade Deus nem metade homem. Ele é o perfeito homem Jesus
Cristo (1 Tm 2.5), e o perfeito Deus, em toda a plenitude “porque nele habita
corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
► Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Edição Revista
e Corrigida, tradução de João Ferreira de Almeida, CPAD, 2008.
► Bíblia de Estudo MacArthur. Edição
Revista e Atualizada, tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Vida
Nova, 2003.
► Comentário Bíblico Beacon Vol. 7 João a Atos. Rio de Janeiro:
Editora CPAD, 2006.
► Craig, William Lane. Em guarda: defenda a fé cristã
com razão e precisão. São Paulo: Vida Nova, 2011.
► PEARLMAN, Meyer. Conhecendo as
doutrinas da Bíblia. São Paulo: Editora
Vida, 2006.
► Revista do professor adulto. Apologética Cristã - 4º
Trimestre de 2019. Ano 29 n° 113. Lição 9 – A
singularidade de Jesus Cristo.
► RIENECKER,
Fritz, Comentário Esperança. Evangelho de João Curitiba, PR: Editora Evangélica
Esperança, 2005.
► Lições
bíblicas Mestre Jovens e Adultos CPAD. Jesus Cristo - Verdadeiro homem,
verdadeiro Deus. Esequias Soares.
► Rosário, Joabes Rodrigues do. Ciência e fé cristã. Rio de Janeiro: Editora Betel, 2019.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Ev. Ancelmo Barros de Carvalho, servo do Senhor Jesus.
Um comentário:
JESUS É DEUS FILHO : A DIVINDADE DE JESUS É ENSINADA NO NOVO TESTAMENTO.
No começo a Palavra
já existia:
A Palavra estava voltada
para Deus,
e A Palavra era Deus.
( João 1 1 )
O Pai e Eu Somos Um.»
( João 10.30 )
Tomé Respondeu a Jesus :
”Meu Senhor e Meu Deus !”
( João 20:28 )
“A virgem ficará grávida e dará à luz Um Filho, e o Chamarão Emanuel”, Que Significa “Deus conosco”.
(Mateus 1:23)
Eles são descendentes dos patriarcas; e, como ser Humano, Cristo pertence à raça deles. Que Cristo, que é O Deus Que Governa Todos, Seja Louvado Para Sempre! Amém!:
( Romanos 9:5 )
Pois em Cristo Habita Corporalmente Toda A Plenitude Da Divindade,
(Colossenses 2:9)
Que haja em vocês a mesma atitude que houve em Cristo Jesus.Sendo Por Natureza Deus, no entanto, não Reivindicou para si o ser igual a Deus,
( Filipenses 2:5-6 )
Aguardando a Bendita Esperança, isto é,
a Manifestação da Glória de
Jesus Cristo, Nosso Grande Deus e Salvador.
( Tito 2:13 )
Mas a respeito do Filho ele Disse:
“O teu Reino, Ó Deus, Vai Durar
Para Todo O Sempre.
Tu Governarás o teu povo com justiça.
( Hebreus 1:8 )
Tu amas o bem e odeias o mal.
Foi por isso que Deus, O Teu Deus,
te escolheu
e te deu a alegria de receber
uma honra muito maior
do que a dos teus companheiros.”
( Hebreus 1:9 )
E sabemos também que o Filho de Deus veio abrir-nos os olhos para que conheçamos o verdadeiro Deus. Estamos assim em comunhão com o Deus verdadeiro, visto que vivemos em seu Filho Jesus Cristo, Que É, Ele Próprio, O Verdadeiro Deus e a vida eterna.
( 1 João 5:20 )
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