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A Bíblia e o testemunho da ciência - Comentários Adicionais (Pr. Osmar)

A BIBLIA E O TESTEMUNHO DA CIENCIA
Lição 07 - 17 de novembro de 2019

TEXTO ÁUREO
"Quem é sábio, observe estas coisas e considere atentamente as benignidades do Senhor."
VERDADE APLICADA
As constantes descobertas cientificas, em diferentes áreas do conhecimento, ao longo dos anos, tem sido um valoroso testemunho a favor da Bíblia Sagrada.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Estudar a ciência, sua contribuição e características;
Mostrar a Bíblia Sagrada e a medicina moderna em consonância;
Identificar que as Escrituras e a ciência estão em harmonia.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Jó 28.9 - Ele estende a sua mão contra o rochedo, e revolve os montes desde as suas raízes.
Jó 28.24 - Porque ele vê as extremidades da terra; e vê tudo o que há debaixo dos céus.
Jó 28.25 - Quando deu peso ao vento, e tomou a medida das águas;
Jó 28.26 - Quando prescreveu leis para a chuva e caminho para o relâmpago dos trovões;
Jó 28.27 - Então a viu e relatou; estabeleceu-a, e também a esquadrinhou.
Jó 28.28 - Mas disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência.

INTRODUÇÃO
As interações entre a ciência e a Bíblia são variadas e complexas, dadas as diversas e amplas conotações do significado do termo “ciência”. No entanto, é irrefutável, nestes últimos tempos, que a ciência vem estimulando uma nova visão sobre o testemunho e a autenticidade das Escrituras, quer seja pelas impressionantes evidências externas apresentadas, conforme estudado na lição 05, quer seja pelo reconhecimento de suas descobertas cientificas, confirmando o testemunho das Escrituras, assunto que abordaremos na lição desta semana.

1. Ciência: CONTRIBUICAO E CARACTERIRISTICAS
E fato notório nos dias de hoje que os milhares de anos de história vêm se ajustando ao que já dizia as Escrituras. E, é nesse ponto que a ciência se cruza com as Escrituras. A verdadeira ciência e a Bíblia não entram em conflito. Se há conflito ou contradição depende de como as conceituam ou interpretam tais fatos. Fabiola Gianotti (1960-), diretora-geral do CERN – Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear, assim declarou: “Não vejo nenhuma contradição entre ciência e fé: pertencem a duas esferas diferentes. Nós, cientistas, seríamos muito ambiciosos e arrogantes se imaginássemos que podemos explicar a origem do mundo”. A atitude principal de grande parte dos estudiosos que discutem esse tema é traçar uma linha divisória entre o que é ciência e o que não é. Assim, se ciência for vista como um conjunto de “teorias”, que não passam de meras suposições ou definida como um conjunto de filosofias naturalistas e ou materialistas que exclui a possibilidade da existência de Deus, então sim, ela se torna incompatível com a Bíblia, já que as Escrituras são aceitas como “Palavra de Deus” e fonte de toda verdade. Mas, se ciência for vista e definida a partir de “fatos comprovados” ou conforme definida pelos seus principais expoentes, não há nenhuma necessidade dos defensores de ambos os lados se envolverem em longas discussões, já que tanto a Bíblia como a ciência irão atuar com base no testemunho e esforço humano de compreender a realidade dos fatos que nos cercam. O livro Sagrado apresenta inúmeras declarações sobre fenômenos da natureza que só foram descobertos e legitimados pela ciência, séculos ou milênios depois. Louis Pasteur (1822-1895), um dos fundadores da microbiologia e criador da pasteurização, testificou: “Quanto mais eu estudo a natureza, mais eu fico maravilhado com as obras do Criador. A ciência me aproxima de Deus”. O cientista Galileu Galilei (1564-1642), considerado o pai da ciência moderna, assim também testificou: “A Bíblia e a natureza são livros escritos pelo mesmo Autor”. Diante disto podemos afirmar que elas não se contradizem, mas se complementam.

1.1. A constante busca do conhecimento
A ciência não é contra a Bíblia, mas alguns posicionamentos científicos sim. Não é a ciência, em si, que não acredita em Deus, são alguns cientistas que não acreditam em Deus. A verdadeira Ciência é conhecimento. O Químico Linus Pauling (1901-1994), ganhador de dois Prêmios Nobel (um de Química e outro da Paz), assim definiu ciência: “A ciência é a busca da verdade, um esforço para entender o mundo”. Ainda com base no que dissemos, O Físico, John William Strutt - Lord Rayleigh (1842-1919), ganhador do Prêmio Nobel de Física de 1904, afirma: "Muitas pessoas excelentes temem a ciência como tendendo ao materialismo. Não é surpreendente que tal apreensão exista, pois, infelizmente, há escritores, falando em nome da ciência, que se fixaram a fomentá-la. É verdade que entre os homens de ciência, como em outros ramos, pontos de vista pouco refletidos podem ser encontrados...”. A verdadeira ciência não pode ser vista como uma forma desconexa e desarticulada de conhecimentos, ao contrário, representa a concretização dos métodos na produção do conhecimento e da busca de nossa realidade. Embora, alguns elementos deste conhecimento aplicam-se na realidade apenas no campo da ciência propriamente dita, muitos outros aspectos deste conhecimento podem ser facilmente aplicáveis em situações que encontramos todos os dias, como resolver problemas de ordem pratica, levantar questões e entender a razão da nossa existência. Daí a importância da busca pelo conhecimento. O filósofo e escritor francês, François-Marie Arouet, mais conhecido pelo pseudônimo Voltaire (1694-1778), certa vez disse: Meus amigos, uma falsa ciência gera ateus, mas a verdadeira ciência leva os homens a se curvar diante da divindade...”.

1.2. O enfrentamento do cientificismo
O cientificismo ganhou força em meado do século XIX, quando um grupo de cientistas ateístas quiseram revestir a ciência de autoridade, colocando-a como referência absoluta. Consideravam que não havia benefícios decorrentes das religiões e que estas exercem influências negativas sobre as sociedades humanas. Para eles somente a ciência, através dos métodos científicos, seriam capazes de fornecer conhecimento real do mundo e de nós mesmos. O objetivo do cientificismo era impor uma filosofia ateístas e humanistas. Tal posicionamento cientifico nos induz a fazer escolhas: Se aceito a Bíblia, logo não aceito a ciência; se aceito a ciência, logo, rejeito a Bíblia e passo a questionar o cristianismo. Historicamente, sabemos que tal disposição está longe de ser a verdade e que as interações entre os dois campos são muito mais entrelaçadas do que um mero conceito desprovido de senso de realidade. O grande cientista Galileu Galilei (1564-1642), pai da ciência moderna, disse: “Não há oposição entre Ciência e Religião. Apenas há cientistas atrasados, que professam ideias que datam de 1880”. O Dr. Jérôme Lejeune (1926-1994), descobridor da trissomia do cromossomo 21 (causa da síndrome de Down) e presidente da Pontifícia Academia para a Vida (1994), disse: “Não há nenhum ponto em que se verifique um divórcio entre a ciência de hoje e a religião de sempre. Não há nenhuma questão de fé sobre a qual a ciência possa afirmar algo e, quanto mais, nos surpreender, já que sabemos de antemão que não pode haver incompatibilidade alguma entre o objeto da religião e o da ciência, ou seja, entre a verdade e o verificável”. Carlos Chagas Filho (1910-2000), medico-cientista, presidente da Academia Brasileira de Ciências entre 1965 - 1967 e da Pontifícia Academia de Ciências entre 1972-1989, também testificou: “Estou procurando mostrar que não há incompatibilidade entre a verdade científica e a revelação: são duas coisas que tratam de espaços diferentes. Uma trata da realidade da vida, a outra trata do transcendental”. Diante destas declarações, podemos afirmar que quando um conflito surge, pode ser o resultado de uma teoria científica incorreta ou fruto de uma má interpretação da revelação especial de Deus, bem como resultado de definições e traduções errôneas de ambas. Neste caso, o problema não estar na ciência ou em Deus, mas sobre os intérpretes humanos e falíveis, ou seja, cientistas e teólogos.

1.3. A ciência evolui
No século XX ocorreu um grande avanço tecnológico em todas as áreas. Informática, indústria, eletrônica, genética, clonagem etc... O homem passou a dominar tecnologicamente todas as áreas da ciência. E agora no século XXI surgiu a “Era da informação”, onde tudo é virtual: o dinheiro, por meio de cartões de créditos pode pagar tudo e fazer compras. Não é mais possível gerenciar qualquer coisa na face da terra, sem os computadores. Tudo gera em torno deles, programas, documentos, informações, e-mail, cadastros, projetos etc. Nunca se houve um número tão imenso de pessoas viajando e se locomovendo por toda parte como nos últimos anos. Muitos aeroportos estão atingindo o seu limite máximo de voos para atender um grande fluxo de passageiros para os mais diversos locais do Brasil e do mundo. Daniel afirma no seu livro que tudo isto iria acontecer e a ciência se multiplicaria (Dn 12.4). Embora tudo isto seja verdade, não significa que conjecturas e posicionamentos científicos não possam ser questionados. A própria ciência está em constante processo de modificação e realinhamento de suas afirmações.

2. A BIBLIA SAGRADA E A MEDICINA MODERNA
A bíblia é uma fonte extremamente confiável e nos fornece grande conhecimento em diversos ramos, inclusive na medicina, nos trazendo características importantes que devem ser seguidas para obtermos melhores resultados em nossa saúde. Apesar de seu principal objetivo se concentre no conhecimento espiritual, ela faz isso expondo também verdades históricas e científicas. Basta citar alguns campos de estudo como arqueologia, biologia, física, astronomia, ecologia, meio ambiente e diversos outros conhecimentos tradicionais. A medicina avançou devido aos grandes ensinamentos que vemos na bíblia, já que sempre tivemos referências sobre como não adoecer e como funcionam nossas emoções e o nosso espiritual, que refletem em nossa saúde. Embora a Bíblia não forneça grandes quantidades de normas sobre saúde e medicina, ela provê bons conselhos e instruções para uma vida saudável. Na Idade Média, por exemplo, a Peste Negra e a lepra, foram duas terríveis pragas que atingiram a Europa. Estima-se que um terço dos europeus morreram no século XIV por causa da Peste Negra. No entanto, essas doenças não teriam se espalhado se as instruções bíblicas de saúde tivessem sido seguidas. A medicina da época tentou de tudo, mas não conseguiu controlar essas pragas. Alguns médicos pensavam que elas eram o resultado de comer alimento quente, alho ou porcos. Como estas pragas cessaram? Só depois de seguiram os procedimentos bíblicos de isolamento de doentes para evitar contágios e consequente propagação da doença (Lv 13.45-47). Sem este cuidado preventivo sequer haveriam instalações em número suficiente para socorrê-las. A diligência coletiva é essencial para evitar a propagação de doenças contagiosas, assim como Deus ordenou milhares de anos atrás. O Dr. Werner Arber (1929-), Nobel de Fisiologia e Medicina em 1978 e presidente da Pontifícia Academia de Ciências, escreveu: “Eu sei que o conceito de Deus me ajudou a lidar com muitas questões na vida, me guiou em situações críticas e o vejo confirmado em muitas ideias profundas sobre a beleza do funcionamento do mundo”.

2.1. Instruções básicas de medidas sanitárias
Em comparação com os tratamentos médicos insalubres principalmente dos egípcios, Deus enfatizou a higiene e limpeza física para o Seu povo. Três mil e quinhentos anos atrás, a Bíblia já tinha instruções e normas sanitárias que preveniam inúmeras doenças como desinteria, tifo, hepatite, o cólera e outras epidemias similares, quando assim determinou ao seu povo: “Arranjem um lugar fora do acampamento onde poderão fazer suas necessidade. Junto com as suas armas levem uma pá e, antes de fazer necessidade, cavem um buraco e depois cubram as fezes com terra” (Dt 23.12-13). Numa época em que não havia banheiros nas residências, e muito menos saneamento básico tratando esgotos, a ordem para cobrir as evacuações descrita neste texto evitou milhões de óbitos causados por coliformes fecais comparativamente com outras populações que não adotavam esse cuidado preventivo.

2.2. Orientações bíblicas e cientificas sobre alimentos
As leis de Deus a nação de Israel não exigiam apenas que os israelitas tomassem banho, lavassem as roupas ou tivesse um lugar fora do arraial para lançar seus excrementos (Lv 15.4-27; Dt 23.12-13). Conceitos médicos, higiênicos e de alimentação saudável estavam muito à frente daquele tempo. O nutricionista David Meinz, diz: “Grande parte da sabedoria revelada na Bíblia agora faz sentido para nós por causa da nossa perspectiva moderna”. Segundo ele, mesmo que não possamos compreender todos os aspectos das leis dietéticas da Bíblicas, seria sensato segui-las. A ciência médica, por exemplo, só veio descobrir que a gordura animal é ruim, agora nos últimos cinquenta anos. Para o cristão de um século atrás, a ordem em Levítico 3.17, para evitar gordura animal, não fazia nenhum sentido. No entanto, está claro para nós hoje. E se não descobrirmos o que é prejudicial até daqui a cinquenta anos? Precisamos de provas científicas para dar à Bíblia o benefício da dúvida?”. A reeducação alimentar depende de fatores externos para que dê certo, e, como já comprovado pela ciência, a fé é um fator extremamente importante, que contribui para melhorias significativas em sua qualidade vida. O doutor Rex Russell, em seu livro coma bem – viva melhor, escreve: “Quando olhamos para a ciência e a nutrição moderna, nós vemos que... há uma ligação surpreendente entre as leis originais de Deus da pureza e da impureza e os rígidos princípios de higiene... As Escrituras e a pesquisa médica concordam que viver o estilo de vida moderno sem referência às leis de Deus encurta a vida e apressa a morte“.

2.3. Circuncisão ao oitavo dia
A circuncisão é um procedimento cirúrgico no qual é removido a pele que recobre a cabeça do órgão genital masculino. Biblicamente era realizado no 8º dia de vida dos bebes israelitas por motivo religioso (Lv 12.3). Hoje em dia tem se tornado cada vez mais comum por motivos de higiene e por ser um procedimento que reduz a incidência de doenças urológicas. Apesar das Sociedades de Pediatria do mundo não recomendarem a realização rotineira da circuncisão sem indicação médica, em alguns países como EUA e Coréia, mais de 80% da população adotam já adotam esse procedimento. Já se sabe hoje em dia, através da ciência, que quando realizado na infância, exatamente no 8º dia, conforme prescreve a bíblia, apresenta inúmeros benefícios, tais como: a) Redução da incidência de câncer peniano e do câncer do colo do útero nas parceiras; b) redução das infecções urinarias e penianas; c) redução de DST e HIV, etc.

3. AS ESCRITURAS E A CIENCIA EM HARMONIA
Existe uma harmonia entre a ciência devidamente estabelecida e a Bíblia corretamente interpretada. O físico Adauto J.B.Lourenço (1958-), pesquisador do Max Planck Institut na Alemanha e do Oak Ridge National Laboratory nos EUA, declara que muitas evidências científicas comprovam os relatos bíblicos. De acordo com ele foram as próprias evidências científicas que o convenceram sobre a literalidade das Escrituras Sagradas: “Por muitos anos fui conhecido como um evolucionista teísta, uma linha de pensamento que busca conciliar a criação de Deus e a Teoria da Evolução. No entanto, há 20 anos, mudei meu posicionamento para o Criacionismo, diante das evidências encontradas em minhas pesquisas”. Francis Sellers Collins (1950-), geneticista, diretor do Instituto Nacional de Saúde e diretor do Projeto Genoma Humano dos EUA, disse: “Descobri que há uma harmonia maravilhosa nas verdades complementares da fé e da ciência. O Deus da Bíblia é também o Deus do genoma. Deus pode ser encontrado na catedral e no laboratório. Investigando a criação incrível e majestosa de Deus, a ciência pode na verdade ser uma forma de louvor”. Embora a Bíblia não seja um livro científico, ela sempre esteve à frente da ciência, evidenciando que há perfeita harmonia entre a verdadeira ciência e as Escrituras Sagradas. No entanto, Ela não diz as coisas a partir da perspectiva ou metodologia dos cientistas, mas de um modo simples, prático e de fácil entendimento. Veja algumas declarações bíblicas relacionadas a eventos científicos: Ciclo Hidrológico (Ec 1.7; Is 55.10; Jo 28.24-26); Evaporação (Sl 135.7; Jr 10.13); Núcleos de Condensação  (Pv 8.26; Jó 26.8; 37.11,16); Precipitação da Chuva (Jó 36.26-28); Reservatório Oceânico (Sl 33.7); Forma da Terra (Is 40.22; Jó 26.10; Sl 103.12); Gravidade (Jó 26.7; 38.6); Período Glacial (Jó 38.29-30); Tamanho do Universo (Jó 11.7-9; 22.12; Is 55.9; Jr 31.37); Número de Estrelas (Gn 22.17; Jr 33.22); Precisão das Órbitas (Jr 31.35-36); Circulação da Atmosfera (Ec 1.60); Origem Oceânica das Chuvas (Ec 1.7);  Relação da Eletricidade com a Chuva (Jó 28.26; Jr 10.13); Dinâmica dos Fluidos (Jó 28.25); Circulação do Sangue (Lv 17.11); Psicoterapia (Pv 16.24; 17.22); Biogênese e Estabilidade da Vida (Gn 1.11,21,25); Natureza Química da Carne (Gn 1.11; 3.19); Homens da Caverna (Jó 12.23-25; 30.3-8); Equivalência Massa-Energia (Cl 1.17; Hb 1.3); Fonte de Energia para a Terra (Sl 19.6); Desintegração (Fissão) Atômica (2 Pe 3.10); Transmissão Eletrônica de Informação (Jó 38.35); Televisão (Ap 11.9-11); Transporte Rápido (Dn 12.4), etc. Como os profetas podiam antecipar os acontecimentos que se deram muitos anos depois? A profecia cumprida é um milagre perpétuo, uma prova indiscutível, um testemunho de que a Bíblia é de fato a Palavra de Deus. Albert Einstein (1879-1955), um dos pilares da física moderna e da mecânica quântica, testificou dizendo: Cada descoberta nova da ciência é uma porta nova pela qual encontro mais uma vez Deus, o autor dela”.

3.1. A Terra é redonda
Como os profetas podiam antecipar os acontecimentos que se deram muitos anos depois? A profecia cumprida é um milagre perpétuo, uma prova “indiscutível” de que a Bíblia é a Palavra de Deus. Isaias 700 anos a.C, assim escreveu: “Ha um que mora acima do globo da terra” (Is 40.22). Nos tempos antigos, a opinião geral era de que a terra era plana. Só em 1.522 d.C foi comprovado pela primeira vez que a terra era redonda, quando o navegador Fernão de Magalhães foi o primeiro a completar de barco uma volta ao redor da Terra. William Daniel Phillips (1948-), Nobel de Física em 1997, assim expressou: “Muitos cientistas são também pessoas com uma fé religiosa bastante convencional. Eu, um físico, sou um exemplo. Creio em Deus como Criador e como Amigo. Isto é, creio que Deus é pessoal e interage conosco”.

3.2. A Terra está suspensa no espaço
Escrito a 3.500 anos atrás, a Bíblia já dizia: faz pairar a terra sobre o nada” ( 26.7). Indicando que a terra estava suspensa no espaço sobre o nada. Naquela época as pessoas não acreditavam nas palavras da Bíblia, pois nem sequer podia imaginar que isto era possível. Até que em 1687 Dc, Isaac Newton descobriu “a lei da gravitação universal” e provou que a Terra de fato flutua no universo. A Bíblia descreve a Terra como se fosse tirada uma fotografia de um satélite. Mas, ao passo que a ciência desenvolveu, ficou provado que os registros da Bíblia são verdadeiros. Maria Mitchell (1818-1889), primeira astrônoma norte-americana e primeira mulher a ser nomeada para a Academia Americana de Artes e Ciências, testificou: “As investigações científicas revelam novas maneiras com as quais Deus trabalha e nos trazem revelações mais profundas do totalmente desconhecido”.

3.3. Ciclo da agua
Há mais de três milênios atrás ninguém conhecia o ciclo da água. Mesmo assim, a Bíblia registou este ciclo, quando disse: “Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr” (Ec 1.7); Porque atrai para si as gotas de água que de seu vapor destilam em chuva, a qual as nuvens derramam e gotejam sobre o homem abundantemente” (Jó 36.27); “Estando as nuvens cheias, derramam a chuva sobre a terra” (Ec 11.3); "Ele... o que chama as águas do mar, e as derrama sobre a terra” (Am 9.6). Segundo estes textos a água evapora dos oceanos ou de outras fontes e cai no solo em forma de chuva, neve ou granizo, alimentando os rios e nascentes (Jó 36.27, 28; Ec 1.7 e 11.3; Is 55.10 e Am 9.6). A energia solar evapora milhões de toneladas de água da superfície dos oceanos e rios. Quando este vapor se condensa e forma nuvens, e quando estas nuvens de vapor colidem entre si e se convertem em gotas de água, então, chove. Hoje, isso não é novidade para quem lê os livros didáticos do Ensino Fundamental, mas nem sempre foi assim. O ciclo da água não era conhecido até aos séculos XVI e XVII, quando Pierra Perrault e Edmundo Mariotte descobriram o ciclo da água através de experiências. Só o rio Mississipi, por exemplo, despeja aproximadamente 518 bilhões de galões de litros de água a cada 24 horas no Golfo do México. Para onde vai toda essa água? E esse é só um entre milhares de rios que existe no mundo. A resposta está no ciclo hidrológico, tão bem explicado na Bíblia. Newton (1643- 1727), fundador da física teórica clássica, assim disse: “O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um vasto oceano. O arranjo maravilhoso e a harmonia do universo não poderiam senão sair de um ser onisciente e onipotente”.

CONCLUSÃO
As obras da criação são surpreendentes e maravilhosas, e nós, cristãos, podemos nos alegrar e louvar ao Criador toda vez que algo verdadeiro sobre essas obras é descoberto, independentemente de quem fez a descoberta. O problema não é a ciência em si; o problema são as falsas filosofias disfarçadas de ciência, esse sim, devem ser rejeitados. Concluo citando o testemunho do cientista Galileu Galilei (1564-1642), considerado o pai da ciência moderna, que disse: ”A ciência humana de maneira nenhuma nega a existência de Deus. Quando considero quantas e quão maravilhosas coisas o homem compreende, pesquisa e consegue realizar, então reconheço claramente que o espírito humano é obra de Deus, e a mais notável”; e, de Johannes Kepler (1571-1630), um dos maiores astrônomos: Deus é grande, grande é o seu poder e infinita a sua sabedoria. Louvai-o, céu e terra, sol, lua e as estrelas com sua própria linguagem. Meu Senhor e meu Criador! A magnificência de tuas obras que eu quero anunciar aos homens na medida em que a minha inteligência limitada possa compreender."

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Revista do professor: Jovens e Adultos. Apologética Cristã - A importância da defesa da fé diante dos desafios da sociedade atual. Rio de Janeiro: Editora Betel – 4º Trimestre de 2019. Ano 29 n° 113. Lição 7 – A Bíblia e o testemunho da ciência.
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COMENTARIOS ADICIONAIS

Pr. Osmar Emídio de Sousa

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