Seguidores que acompanham o Blog

Deus é o Criador e se relaciona (Comentário adicional pastor Altevi)



DEUS É O CRIADOR E SE RELACIONA
     Lição 04 – 27 de Outubro de 2019

TEXTO ÁUREO
“E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: onde estás?” Gn 3.9

VERDADE APLICADA
O Senhor Deus não apenas criou todas as coisas, mas, também, sustenta as obras da Sua criação, se revelou ao ser humano e quer se relacionar com ele.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
ENTENDER como é Deus para o deísmo;
ESTUDAR a definição de Deus, conforme o panteísmo;
APRENDER como o teísmo define Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Sl 139.1 – Senhor, tu me sondaste e me conheces.
Sl 139.2 Tu conheces o me asseentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
Sl 139.3 – Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.
Sl 139.4 – Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces.
Sl 139.5 - Tu me cercaste em volta e puseste sobre mim a tua mão.
Sl 139.6 - Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir.

INTRODUÇÃO
Lendo a Bíblia, particularmente o Pentateuco e mais especialmente ainda Êxodo, e Êxodo 3, aprendemos esta primeira verdade. Deus se comunica. Ele não é como querem acreditar alguns, um ser inalcançável e silencioso. Deus não se fechou em si mesmo, surdo e mudo, inefável e inacessível. A narrativa mostra este Deus travando um diálogo com Moisés. Nesta lição iremos conhecer pressupostos pro e contra o que ensina a Palavra de Deus sobre seu relacionamento com o homem.  

1. DEÍSMO
O deísmo é essencialmente a visão de que Deus existe, mas não está diretamente envolvido no mundo. O deísmo retrata Deus como o grande “relojoeiro” que criou o relógio, deu corda nele e o abandonou. Um deísta acredita que Deus existe e criou o mundo, mas não interfere em Sua criação. Os deístas negam a Trindade, a inspiração da Bíblia, a divindade de Cristo, milagres e qualquer ato sobrenatural de redenção ou salvação. O deísmo retrata Deus como indiferente e não envolvido. Thomas Jefferson era um famoso deísta, referindo-se frequentemente em seus escritos à “Providência”. O deísmo definitivamente não é bíblico. A Bíblia está cheia de relatos do milagroso. A Bíblia é, na verdade, inteiramente um relato de Deus interferindo em Sua criação.

1.1. Deus abandonaria Sua criação?
Em seu sermão da montanha registrado em Mateus 6.26 e 30, bem como em Lucas 11.13, dentre vários outros versículos da Bíblia, Jesus deixa bem claro o íntimo cuidado de Deus para com a sua criação. Portanto, não há como se defender a existência do DEÍSMO defendido por alguns maus intérpretes que defendem a existência de um Deus impessoal e alheio ao que acontece com o universo. Não dá para imaginar, à luz do evangelho, uma relação do Deus eterno sem um cuidado especial e permanente com sua criatura. Quando olhamos para o Pai através da vida e do ministério de Jesus, descobrimos não só um Criador todo-poderoso, mas um Amigo infinitamente amorável. É Alguém em quem nós podemos nos apoiar a cada momento de necessidade, Alguém que nos dá segurança, alguém em cujas promessas podemos acreditar confiadamente. Jesus e Seu Pai traçaram o plano de nossa redenção. Deus nos amou tanto que deu Seu Filho, e Jesus nos amou tanto que deu Sua vida para garantir-nos vida eterna.

1.2. A existência de seres morais
É simplesmente impossível que um valor ou dever moral objetivo seja de origem humana, pois ele não depende da opinião do homem para existir. Pelo contrário, ele é imposto ao homem, como uma obrigação. O que só pode ser feito por um ser superior, ou seja, Deus. E aqui, dois pontos são muito importantes: O primeiro é que a lei moral não pode ter origem em algo que não seja Deus. Sua origem não pode ser abstrata, pois a moralidade é uma característica exclusiva de pessoas e não de coisas. O segundo ponto é que, como essa lei moral se mostra perfeitamente boa dentro de nós, significa que Deus não define simplesmente o que é bom e impõe isso ao homem. Se assim fosse, com certeza questionaríamos a lei moral, mas a verdade é que concordamos com ela. Por essas razões, além da lei moral nos revelar um Deus pessoal (Êx 3.14), também mostra ser fruto, não da vontade de Deus, mas da sua própria natureza: infinito amor (1Jo 4.16) e infinita justiça (Sl 119.142).

1.3. A existência de seres inteligentes
Deus é apresentado na Bíblia como um juiz atuante em todos os sentidos e também julga nossas ações por sermos seres inteligentes e capazes de discernirmos entre o bem e mal, “Porque o SENHOR é o nosso Juiz; o SENHOR é o nosso legislador; o SENHOR é o nosso rei, ele nos salvará”. (Is 33.22), muitos de nós, mesmo estando dentro da casa do Senhor, perdemos a visão das coisas de Deus, ainda não colocamos em nosso coração que, o fator que predomina no reino de Deus é o arrependimento, Deus está sempre trabalhando sobre os nossos atos de correção. Se, fizéssemos algo errado, e reconhecemos e, voltarmo-nos para Ele, confessando e desejosos em nunca mais repeti-los, Deus se apressa em nos dar o livramento. Ainda que tenhamos deixado brechas para a ação do inimigo, Deus criará uma situação, para que o nosso arrependimento venha munido de atitudes que tape as arestas que havíamos deixado aberta, com isso vem o escape de Deus até nós. Temos que ter consciência como Davi tinha e soube usufruir das misericórdias do Senhor. “Todos os caminhos do Senhor são misericórdia e verdade, para aqueles que guardam Seu concerto e Seus testemunhos.” Salmo 25.10.

2. PANTEÍSMO
Panteísmo é a crença que tudo é Deus. Segundo essa crença, todas as coisas são divinas e Deus é a soma de tudo que existe. O Panteísmo não está de acordo com o ensinamento da Bíblia sobre Deus. De acordo com a filosofia e as religiões panteístas, Deus deve ser definido assim: a) Deus está em tudo; b) Não existe um Deus transcendente (maior ou além do universo); c) Deus não é um Deus pessoal, com personalidade; d) Todos somos “partes” de Deus.

2. Deus é inteligente e produziu estados conscientes
Somente um Deus inteligente poderia ser capaz de criar o ser humano, com toda sua complexidade, beleza, distinções e único, jamais igual a outro. Nossa estrutura é perfeita e cada parte do nosso corpo foi criada com propósito e objetivo específico. Isso é incomparável. E o que dizer do DNA, esse composto orgânico tão complexo que contém as instruções genéticas tão únicas de cada ser vivo? É impressionante e maravilhoso saber que só um Deus inteligente poderia fazer algo tão sensacional, ainda que muitos insistam em afirmar que somos fruto do acaso. É inegável também, que Deus concedeu partículas da Sua inteligência a cada ser humano. São as nossas atitudes e o que fazemos com essa ela que nos diferencia uns dos outros e nos aproxima ou distancia de Deus. Um dos principais e mais óbvio dentre todos os motivos é que nenhuma criatura pode superar o Grande Criador, afinal, Ele é a fonte de toda sabedoria e inteligência. Sabedoria que está disponível a todos que a buscam Nele. Portanto, essa convicção de Deus, contradiz totalmente o que é ensinado pelos panteístas que atribuem a cada ato e inteligência humana, esse atributo divino, alegando que a inteligência de Deus está limitada àquilo que o ser humano faz e cria, ou seja, eles alegam que a inteligência de Deus vai até onde vai a nossa sabedoria. Isso contradiz totalmente a Palavra de Deus, que é rica em afirmar que a inteligência de Deus é muito superior a tudo e Ele a dar a quem busca direto da parte dEle.

2.2. Deus Onipresente
A Bíblia ensina claramente que Deus é onipresente, porém especificamente o substantivo onipresença ou o adjetivo onipresente não são utilizados. De uma forma bem básica podemos dizer que Deus existe em todos os lugares ao mesmo tempo. A onipresença de Deus não pode, jamais, ser confundida com a crença do panteísmo, ou seja, o ensino de que Deus é tudo e tudo é Deus, fazendo com que em última análise Ele se confunda com o mundo. O verdadeiro ensino bíblico é o de que todas as coisas estão presentes para Deus, isto é, Ele está presente em toda parte na plenitude do Seu ser, do Seu conhecimento, do Seu poder e de Sua autoridade, de modo que nada se esconde de Sua presença ou escapa de Seu controle (1Rs 8:27; 2Cr 2:6; Sl 139; Is 66:1; Jr 23:23,24; At 17:24-28). No sentido geral da onipresença de Deus, entendemos que é impossível alguém estar distante dele, ou fora de Sua presença. Sob esse aspecto, todos os homens, e mesmo Satanás e os demônios, estão sempre na presença de Deus.

2.3. Deus Onipresente O Criador é distinto da Sua criatura
Há uma diferença abismal entre Deus, como Criador, e o homem, como criatura, que jamais poderá ser apagada. O homem é barro mais sopro divino. Há várias implicações do fato de o homem ser uma criatura de Deus: 1. Os seres humanos não têm existência independente. Ou seja, o homem é um ser dependente de Deus. Sem Deus, não haveria homem. O homem não gerou a si mesmo, nem é autoexistente. Somente Deus é incriado, sendo, portanto, autoexistente (Sl 90.2). 2. A humanidade faz parte da criação. Por mais diferentes que os homens sejam dos outros seres criados por Deus, ele não é tão distinto do restante deles a ponto de não ter nenhuma relação com eles. O homem é parte da sequência da criação. 3. Há um vínculo comum entre todos os seres humanos. A doutrina da criação significa que estamos todos relacionados uns com os outros. O homem é, portanto, uma criatura, mas como revela o texto de Gn 1.26-27, ele não é uma criatura qualquer, mas sim um ser feito à imagem e semelhança de Deus. Mas a criatura perecível tem que saber que está distinta do eterno enquanto matéria, apesar da imagem e semelhança verbalizada pelo Criador quando da criação, essa imagem e semelhante são distintas em aspetivos relativos. Apesar do amor e cuidado dEle com o ser humano, existem os atributos de Deus (ONIPOTÊNCIA, ONIPRESENÇA, ONICIÊNCIA)que sempre o colocará como alguém muito maior.

3. TEÍSMO
Esse vocábulo vem da palavra grega theós, “deus”. Assim sendo, teísmo é a “crença em Deus, em algum deus, ou em deuses”, fazendo contraste com o ateísmo. Visto que essa não é uma palavra técnica, pode ser usada de várias maneiras. Porém, quase sempre entende a existência de algum poder supremo, ou poderes supremos, usualmente concebidos como uma pessoa que se revela a Si mesma. O teísmo pode defender o monoteísmo (um só Deus), o politeísmo (muitos deuses), ou pode ser bastante vago, indicando “um deus ou deuses em algum lugar”.

3.1. Teísmo cristão e a pessoa de Deus
A doutrina da Trindade, é talvez, a doutrina mais misteriosa e difícil que encontramos nas Escrituras. Por isto, é uma insensatez afirmar que podemos dar uma explicação completa sobre ela. Devido à natureza do assunto, só podemos saber, a respeito de Deus, e da Trindade, o pouco que as Escrituras nos revelam. A tripla personalidade de Deus é, exclusivamente, uma verdade da Revelação. Além disso, o Ser supremo é infinito em cada uma de suas características, muitas que talvez nunca foram reveladas e nem poderiam ser entendidas pelos seres humanos. A razoabilidade da fé na Trindade transparece melhor quando confrontada com o monoteísmo e o politeísmo, em diálogo como a unidade e a pluralidade. No monoteísmo nos defrontamos com a solidão do Uno. Por mais rico e pleno de vida, inteligência e amor que ele seja não terá jamais alguém do lado dele. Ele estará eternamente só. Todos os demais seres lhe serão subalternos e dependentes. Se comunhão houver, ela sempre será desigual. A Escritura apresenta-nos um Deus pessoal, Porque assim diz o Alto e o Sublime, que vive para sempre, e cujo nome é Santo: habito num lugar alto e santo; mas habito também com o contrito e humilde de espírito, para dar novo ânimo ao espírito do humilde e novo alento ao coração do contrito. Isaías 57.15.(NVI) Uma das objeções mais comuns alegadas contra a doutrina da Trindade é que ela implica no triteísmo, ou seja, a crenças em três Deuses. E como veremos adiante, a formalização histórica da doutrina se deu nas controvérsias antitrinitárias. Porém, o fato é que, as Escrituras nos ensinam que há um só Ser, autoexistente, eterno e supremo, em quem são inerentes todos os atributos divinos. Tanto o Velho como o Novo Testamento ensina a unidade de Deus. A doutrina de um só Deus pai e criador (demonstrada, em grande parte, no Velho Testamento), constituem o pano de fundo e a premissa inquestionável da fé da igreja. Herdada do judaísmo, ela foi sua proteção contra o politeísmo pagão, o emanacionismo gnóstico e o dualismo marcionita. Para a teologia, o problema era integrá-la no âmbito intelectual como os novos dados da revelação especificamente cristã. Reduzimos à sua formulação mais simples, tratavam-se das convicções de que Deus Se havia dado a conhecer na Pessoa de Jesus, o Messias, ressuscitando-o dos mortos e oferecendo salvação aos homens por seu intermédio, e que Ele havia derramado Seu Santo Espírito sobre a igreja.

3.2. Teísmo cristão e o ser humano
O teísmo cristão afirma que o ser humano foi criado conforme a imagem e semelhança de Deus. Podemos compreender algo da vida pessoal de Deus pela observação da personalidade como a conhecemos no homem. Evidentemente, pela natureza das coisas, a personalidade divina é algo infinitamente superior à personalidade humana; mas é a única alternativa para um Deus pessoal. Nunca podemos falar que Deus é impessoal, se assim o fizermos, passamos a defender o primeiro dogma do ateísmo. Loraine Boettner, conhecido teólogo reformado, afirma que: se Deus existe, tem que ser pessoal. Não podemos adorar o Princípio do Absoluto, nem ter comunhão com um Poder Cósmico; e, afirmar que Deus é superpessoal, é iludirmos, com uma frase altissonante. Quando o homem entra em conflito, pecando contra a Palavra de Deus devemos saber que o homem continua sendo a imagem e semelhança de Deus, porém numa versão pálida, distorcida e corrompida pelo pecado. Também vimos que por si mesmo homem algum pode recuperar a imagem perfeita e imaculada com a qual foi criado originalmente. A boa notícia é que a Palavra de Deus nos revela que essa qualidade danificada pelo pecado é em Cristo restaurada (Romanos 8.29). Cristo é a perfeita imagem do próprio Deus (Colossenses 1.15). Ao nascer de novo, a imagem de Deus no homem começa a ser reconstruída, de modo que o verdadeiro seguidor de Cristo torna-se como Ele “em justiça e retidão” (Efésios 4.24).
3.3. Teísmo cristão e a revelação de Deus aos homens
O Deus único, apresentado nas Escrituras Sagradas, não tem prazer em se envolver num jogo de “esconde-esconde” com os seus filhos. Um dos propósitos da autorrevelação de Deus é se fazer conhecido. Ele quer que saibamos mais a respeito da sua pessoa, da sua vontade para a nossa vida, dos seus propósitos para o seu povo e dos seus atributos. Não é sem motivo que, por meio do profeta Jeremias, Deus disse que a glória do homem consistiria em conhecê-lo, inclusive ele receberia um coração com condições para tal (Jr 9.24; 24.7), porque isto é algo que o agrada. Deus tem tanta satisfação em que seu povo o conheça que rejeitar esse conhecimento é como rejeitar o próprio Deus (Is 1.2,3). A vida eterna que recebemos consiste no conhecimento que temos dele (Jo 17.3) e por sua vez, a morte é exatamente o resultado do desconhecimento (Os 4.6). Continuamente Deus se faz conhecer, seja por meio da sua criação, da providência, ou da palavra falada que começou lá no Éden e culminou na encarnação dessa mesma palavra que foi o nascimento de Cristo. Felipe fez um pedido audacioso a Jesus Cristo. Ele queria ver o Pai. Semelhantemente a Felipe, muitos ainda querem ver o Pai ou desejam se aproximar de Deus. Muitos, porém, buscam essa aproximação do Pai do modo errado. Eles tentam ir diretamente a Deus com os seus próprios méritos ou buscam outros caminhos, tais como o misticismo ou as boas obras. Porém, nenhum desses caminhos nos conduzirá ao Pai, pois ele se relaciona de modo pessoal com o seu povo, e esse relacionamento sempre será mediado pelo Filho. A sua própria revelação faz parte desse modo pessoal de se relacionar, pois ela é a manifestação da sua vontade e do seu Ser. Logo, a conclusão a que podemos chegar está nas palavras de Jesus: “Quem me vê a mim vê o Pai”.

CONCLUSÃO
No princípio Deus criou o homem para se relacionar com Ele.  A Bíblia nos mostra, que pelo menos havia um período que criatura e Criador passavam juntos. A Bíblia mostra em Gênesis que na viração do dia ambos conversavam e se relacionavam. Dias após dias mantinham-se juntos. “Isso é relacionamento” Esse relacionamento íntimo foi quebrado não pelo Criador, mas pela criatura. A primeira atitude que o homem Adão tomou quando desobedeceu a Deus foi fugir de sua presença e esconder-se atrás das desculpas. Essas desculpas e desejo de se esconder do juízo divino, muitos tem criado vãs filosofias, buscando definir a pessoa de Deus de forma contorcida. Mas nós que somos Teístas sabemos de todo plano de Salvação e os ísmos que definem Deus não poderá levar qualquer ser humano a se esconder de sua presença. A providência de Deus quando o homem caiu e, a partir daí, buscou formas para se esconder de Deus, foi prometer um novo homem vencedor, que pisaria a cabeça da serpente e nos tornaria mais que vencedores, portanto, “Só Jesus Cristo Salva”.

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:

Revista do professor: Jovens e Adultos. Rosário, Joabes Rodrigues do. Ciência e fé cristã. Rio de Janeiro: Editora Betel – 4º Trimestre de 2019. Ano 29 n° 113. Lição 4 -  Deus é Criador e se relaciona.

Bíblia de Estudo Pentecostal, Revista e Corrigida, Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida com referências e algumas variantes. Edição 1995.

COMENTARISTA ADICIONAL
PR. ALTEVI OLIVEIRA DA COSTA - Servo do Senhor Jesus Cristo, administrador de empresas públicas e privadas, Bacharel em Teologia pela FATAD, pós-graduado em administração de cooperativas pela UNB, MBA em cooperativismo de crédito no Canadá, Estados Unidos e Espanha.


2 comentários:

Mendes disse...

Para complemento:

a)teísmo — Deus fiz tudo; panteísmo — Deus é tudo; ateísmo — não há Deus.

os panteístas acreditam que Deus é tudo o que existe: Deus é a grama, Deus é o céu, Deus é a árvore, Deus é este livro, Deus é você, Deus sou eu etc. As principais religiões panteístas são orientais, tais como o hinduísmo, algumas formas de budismo e muitas formas da "Nova Era".

Um ateu, naturalmente, é alguém que não acredita em nenhum tipo de Deus (Humanistas).

O teísta é a pessoa que acredita num Deus pessoal criador do Universo, mas que não é parte do Universo (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo)

agnóstico - Esse termo refere-se à pessoa que não tem certeza sobre a questão de Deus.


b)Não é possível que todas as religiões sejam verdadeiras, porque ensinam coisas opostas. Analisando logicamente, uma vez que não é possível todas as religiões serem verdadeiras, não podemos defender a nova definição de tolerância que exige aceitarmos a impossível idéia de que todas as
crenças religiosas são verdadeiras.

Devemos respeitar as crenças dos outros, mas amorosamente dizer a verdade. Além do mais, se você realmente ama e respeita as pessoas, sabiamente lhes dirá a verdade sobre informações que podem ter consequências eternas.


c)o fato de que um padrão moral foi prescrito à mente de todos os seres humanos aponta para o Autor da lei moral.

O que queremos dizer quando afirmamos que a lei moral existe é que todas as pessoas foram marcadas com um senso fundamental de certo e errado. Todo mundo sabe, por exemplo, que o amor é superior ao ódio e que a coragem é melhor do que a covardia.

Todo mundo conhece certos princípios. Não existe uma terra onde o assassínio seja uma virtude e a gratidão seja um defeito.

Em outras palavras, todo mundo sabe que existem obrigações morais absolutas. Uma obrigação moral absoluta é alguma coisa que é ordenada a todas as pessoas, em todos os momentos, em todos os lugares. Uma lei moral absoluta implica o Criador de uma lei moral absoluta.

existem princípios básicos de certo e errado que todo mundo conhece, quer as pessoas admitam sua existência quer não.

Mesmo os assassinos em série sabem que matar é errado — eles podem simplesmente não sentir remorso. Tal quais todas as leis morais absolutas, o homicídio é errado para todos, em todos os lugares É isso o que a lei moral diz a todo coração humano.

ancelmo disse...

Mendes. obrigado pela contribuição, muito bom.