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Evidencias Externas da veracidade da Bíblia - Comentários Adicionais (Pr. Jose Carlos)


EVIDÊNCIAS EXTERNAS DA VERACIDADE DA BÍBLIA
Lição 05 - 3 de Novembro de 2019

TEXTO ÁUREO
“Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos.” (Tt 1.2)

VERDADE APLICADA
Como Deus não pode mentir e a Bíblia é a Palavra de Deus, então, devemos crer na exatidão das Sagradas Escrituras.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
ESTUDAR o valor da arqueologia e sua contribuição para o contexto bíblico;
MOSTRAR que os relatos bíblicos dos grandes impérios são historicamente verificáveis;
VERIFICAR provas biográficas da veracidade dos relatos bíblicos.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Is 45.1 – Assim diz o Senhor ao seu ungido, a Ciro, a quem tomo pela sua mão direita, para abater as nações diante de sua face; eu soltarei os lombos dos reis, para abrir diante dele as portas, e as portas não se fecharam.
Is 45.2 – Eu irei adiante de ti e endireitarei os caminhos tortos; quebrarei as portas de bronze e despedaçarei os ferrolhos de ferro.
Is 45.3 – E te darei os tesouros das escuridades e as riquezas encobertas, para que possas saber que eu sou o Senhor, o Deus de Israel, que te chamo pelo teu nome.

ARQUEOLOGIA VALOR E CONTRIBUIÇÃO
A Arqueologia é uma ciência social que se preocupa em compreender ou obter informações sobre as sociedades e as formas antigas de organização humana por meio do estudo direto de evidências históricas. O mais comum é que os estudos sejam empreendidos por pesquisas sobre o solo e materiais arqueológicos que foram soterrados ou danificados ao longo do tempo. Sabemos que a construção das sociedades, civilizações e todo o espaço geográfico produzido pelas atividades humanas expressam-se a partir de um conjunto de técnicas e objetos técnicos.
Assim, o grau de avanço do uso dessas técnicas e da produção desses objetos diretamente influência o modo de funcionamento dessas sociedades. Assim sendo, a obtenção de informações sobre esses elementos pela Arqueologia é de vital necessidade para compreendermos como os seres humanos realizavam suas atividades e construíam seu espaço em tempos remotos. Os sítios arqueológicos são as localidades onde se realizam os estudos de arqueologia. Eles são considerados áreas de patrimônio onde é possível obter uma larga quantidade de informações acerca de práticas, valores e estruturas das sociedades antigas.
Essas áreas precisam ser corretamente apontadas e preservadas para que nenhum patrimônio de informações históricas seja perdido. Ademais, é importante que se esclareça a diferença entre arqueologia e paleontologia, pois são áreas totalmente diferentes entre si. Enquanto a arqueologia estuda as sociedades humanas antigas, a paleontologia estuda o passado geológico da Terra como um todo, em tempos muito anteriores à constituição da humanidade. Portanto, é errado dizer, por exemplo, que existe “um sítio arqueológico de dinossauros”, pois se trata, na verdade, de um sítio paleontológico.
De acordo com muitos historiadores do pensamento científico, o início da Arqueologia é atribuído ao período do Renascimento, ao longo do século XVI, diante da curiosidade cada vez mais crescente sobre informações perdidas sobre o passado das sociedades ao longo da evolução dos tempos. O principal lugar das primeiras práticas arqueológicas foi à Itália, onde as primeiras grandes descobertas realizaram-se, com destaque para a descoberta das cidades de Pompeia e Herculanum, que haviam sido soterradas por cinzas da erupção do vulcão Vesúvio. Com o tempo, à medida que as técnicas e metodologias científicas foram se aperfeiçoando, mais a Arqueologia evoluiu e conseguiu angariar maiores conquistas.
No século XIX, já era possível elaborar as primeiras teorias e debates sobre o modo de vida humano na Pré-história, período anterior ao desenvolvimento da escrita. Já no século XX, o grande volume de descobertas fez com que essa ciência encontrasse o seu auge e atingisse uma maior popularidade, embora até hoje exista a problemática do tráfico de peças e artefatos antigos, o que dificulta os estudos sobre o passado da humanidade. O arqueólogo possui um bom horizonte de trabalho, pois, além de atuar diretamente em pesquisas em áreas de sítios arqueológicos, o profissional da área pode obter outras atribuições de recorrentes necessidades.
Pela legislação vigente, para construir edificações ou lotear certos terrenos, é preciso antes que se realizem estudos e obtenham-se laudos sobre a arqueologia do local para que se evite o risco de que patrimônios antigos sejam perdidos. Esse estudo só pode ser realizado pelo arqueólogo, que passa, então, a ter uma grande demanda de trabalho.
Além disso, costuma haver muitas vagas para esse profissional em órgãos públicos ligados à história e à cultura, tais como o Ministério público, o IPHAN (Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), entre outros.

Arqueologia bíblica
A arqueologia bíblica é um ramo da arqueologia especializado em estudos dos restos materiais relacionados direta ou indiretamente com os relatos bíblicos e com a história das religiões judaico-cristãs. A região mais estudada pela arqueologia bíblica, na perspectiva ocidental, é a denominada Terra Santa, [1] localizada no Médio Oriente.
Os principais elementos desta ciência arqueológica são, em sua maioria, referências teológicas e religiosas, sendo considerada uma ciência em toda a sua dimensão metodológica. Assim como se dá com os registros históricos de outras civilizações, os manuscritos descobertos devem ser comparados com outras sociedades contemporâneas da Europa, Mesopotâmia e África. As técnicas científicas empregadas são as mesmas da arqueologia em geral, com escavações [2] e datação radiométrica, [3] entre outras. Em contraste, a arqueologia do antigo Médio Oriente é mais ampla e generalizada, tratando simplesmente do Antigo Oriente sem tentar estabelecer uma relação específica entre as descobertas e a Bíblia.
As 10 descobertas da arqueologia bíblicas mais importantes de 2018 anos foi marcado por importantes trabalhos de escavação na Terra Santa. As descobertas arqueológicas nos ajudam a entender melhor a Bíblia e conhecer melhor detalhes sobre pessoas, eventos e cultura. O ano de 2018 foi marcado por uma série de achados importantes, que colaboram para o aumento do nosso conhecimento do mundo bíblico e o início do cristianismo. Lembram as 10 descobertas da arqueologia bíblicas mais importantes, segundo especialistas. 10) Inscrição “Jerusalém” em coluna antiga

Foto: Autoridade de Antiguidades de Israel
Os especialistas da Autoridade de Arqueologia de Israel (AAI) revelaram uma descoberta que contraria os argumentos sobre ausência de registros sobre Jerusalém fora da Bíblia. Trata-se de um bloco de pedra com uma inscrição de dois mil anos de idade onde se lê “Jerusalém” em hebraico.

Ela foi achada em uma escavação embaixo do Centro de Convenções de Jerusalém (Binyanei Ha’Uma) durante a reforma de uma estrada. A peça arqueológica passará a ser exibida ao público no Museu de Israel, em Jerusalém. O breve texto, que diz “Hananiah, filho de Dódalos de Jerusalém”, é o mais antigo em hebraico com o nome da cidade de forma completa e como se pronuncia hoje. Isso mostra, mais uma vez, que se tratava de uma cidade judaica. A pedra de 80 centímetros de altura fazia parte de uma coluna de um edifício romano. A inscrição aramaica utiliza letras do hebraico caraterístico da época do Segundo Templo. Especialistas afirmam que pertence ao período do reinado de Herodes, o Grande.
9) Romã de argila encontrada em Tel Shiloh

Ancient Shiloh Visitors’ Center
Tel Siló, o local onde o Tabernáculo e a Arca da Aliança ficaram entre a conquista da Terra Prometida por Josué e a construção do Templo em Jerusalém. Nas escavações recentes foi encontrada romã de barro.
Nas Escrituras, a romã é um símbolo de prosperidade e uma decoração comum no templo (1 Reis 7:18; 2 Reis 25:17), e pequenas decorações de romã eram presas à bainha das vestes dos sacerdotes (Êxodo 28:33).
8) Inscrições de Esar-Hadom encontradas no santuário de Jonas
 

Foto: Jéremy André Em 2014, o Estado Islâmico explodiu o túmulo do profeta Jonas na cidade iraquiana de Mosul. O santuário, agora destruído, estava situado em um monte, onde os arqueólogos encontraram os restos de um palácio do rei assírio Esar-Hadom. O nome do rei é referenciado em inscrições descobertas em túneis que só puderam ser visitados após a tentativa de destruição pelos extremistas.
O Antigo Testamento faz referência a Esar-Hadon, filho de Senaqueribe (1 Reis 19: 36-37; Isaías 37: 3738), o rei que devastou grande parte do reino de Ezequias em Judá e sitiou Jerusalém, mas sem sucesso. Acredita-se que Esar-Hadon reinou de 681 a 669 a.C. Os arqueólogos descobriram nas ruínas de seu palácio registros que mostram como foram os últimos dias do reino da Assíria, que viveu quase um século antes de Jonas.
7) Alfabeto semita encontrado no Egito

Foto: Nigel Strudwick A história bíblica constantemente passa pela história da escrita, como ilustrado por uma peça de calcária descoberta em 1995 em um túmulo na margem oeste do Nilo, em Luxor.  O egiptólogo Thomas Schneider, da Universidade da Colúmbia Britânica, decifrou os inscritos e anunciou este ano que é trata-se de uma das primeiras versões do alfabeto semítico.
A tumba escavada remonta a 1450 aC, período em que viveu Moisés, de acordo com a cronologia bíblica. Sugere que, quando “Moisés escreveu todas as palavras do Senhor” (Êxodo 24: 4), não foi o único a escrever usando a escrita semítica no Egito naquela época.
6) Tumba da família real em Megido

Autoridade de Antiguidades de Israel Um túmulo cananeu escavado em Tel Megido e revelado no início deste ano apresentou novas informações sobre os habitantes de uma das mais antigas e importantes cidades antigas da região. Os arqueólogos se admiraram que a tumba de 3.700 anos, ainda estava intacta, sendo possível identificar os restos mortais de um homem, uma mulher e uma criança, todos adornados com joias de ouro e prata.
Com esse achado, os arqueólogos esperaram aprender muito mais sobre a cultura Cananéia existente em Israel durante a época dos patriarcas. Algumas semanas atrás foram relatadas que o resíduo em um dos jarros do túmulo foi identificado como baunilha, algo que não se sabia ter sido usado naquela época. A descoberta ilustra o robusto comércio de especiarias do mundo antigo.
5) Peso de ‘beka’ do Monte do Templo

Foto: Eliyahu Yanai, City of David Um peso de pedra minúsculo extremamente raro datado do período do rei Davi foi descoberto em escavações feitas em Jerusalém esta semana. O texto de Êxodo 38.26 fala sobre o “beka”, que equivaleria a “meio siclos, conforme o siclo do santuário”. A peça pesa cerca de 5 gramas. O shekel bíblico pesava 11,33 gramas.
A peça em questão traz inscrita em hebraico antigo a palavra “beka”. Estava em meio ao “entulho” retirado de escavações nas fundações do Muro Ocidental. Embora outras peças de pedra semelhantes foram descobertas em Israel no passado, nenhuma delas tinha essa inscrição exata. O arqueólogo Eli Shukron, que dirigiu as escavações em nome da Autoridade de Antiguidades de Israel, explica que esta “beka” era uma medida de peso do período do Primeiro Templo usado por peregrinos para calcular seu imposto de meio shekel antes de subir ao Monte do Templo para fazer sacrifícios.
4) Impressão do selo do governador de Jerusalém
Autoridade de Antiguidades de Israel Enquanto limpavam poeira entre pedras em um antigo muro de Jerusalém, arqueólogos descobriram um título bíblico até então não atestado pela arqueologia, “governador da cidade”. Isso estava claramente visível num selo de selo de argila. A imagem mostrava duas figuras frente a frente e a inscrição. O governador da cidade, que seria como um prefeito moderno, é mencionado em 2 Reis 23: 8, onde o autor lista um homem chamado Josué como governador da cidade nos dias de Ezequias, e em 2 Crônicas 18:25, onde o autor observa Amom como “governador da cidade” nos dias de Jeosafá.
3) Assinatura do profeta Isaías na impressão do selo

Autoridade de Antiguidades de Israel Outra impressão de selo revelada em 2018 traz o nome de um dos mais importantes profetas do Antigo Testamento, Isaías. Acredita que originalmente dizia “Isaías, o profeta”, mas como falta uma letra no final, não está claro se ela realmente se refere a um nome pessoal.
Na pequena peça, com menos de um centímetro, a observa-se a figura do que parece ser um cordeiro e a frase “motivo de bênção e proteção encontrado em Judá, particularmente em Jerusalém”. Contudo, por estar quebrado, preciso ser mais bem estudada antes de um “veredito” final.
A esperança é encontrarem o pedaço restante ou outra igual. Na sua porção legível, há uma inscrição com as letras hebraicas usadas no período do Primeiro Templo, que parecem soletrar l’Yesha’yah [Pertence a Isaias]. Na linha abaixo, há a palavra parcial nvy, que significaria “profeta”. “Como a bula está ligeiramente danificada no final da palavra nvy, não se sabe com certeza se originalmente terminava com a letra hebraica aleph, escrevendo a palavra hebraica para ‘profeta’ e não restaria dúvida que aquele era o selo usado como a assinatura do profeta Isaías”, esclarece a arqueóloga da Universidade Hebraica Dra. Eilat Mazar.
2) A cabeça da estátua de um rei bíblico de Abel Beth Maacah

Foto: Gabi Laron
Uma minúscula escultura de 2.800 anos foi encontrada na antiga cidade de Abel Beth Maacah, no norte de Israel.  Medindo apenas 5 centímetros, não há nome ou inscrição.  As maiores possibilidades é que seja a imagem do rei Acabe (de Israel; 1 reis 16), o rei Hazael (de Aram-Damasco; 1 Reis 19:15) e o rei Etbaal (de Tiro 1 Reis 16:31). As Escrituras não fornecem detalhes sobre a fisionomia dos monarcas, mas a cabeça retrata um homem com longos cabelos negros, barba e com uma faixa amarela e preta, que seria a coroa. Seus olhos amendoados escuros e a expressão no rosto é séria.
1) Anel de Pôncio Pilatos

Foto: Autoridade de Antiguidades de Israel
Em 1968, um importante sítio arqueológico de Israel foi escavado. Na Fortaleza de Heródio foram encontradas várias peças, mas uma delas trazia uma inscrição impossível de ser decifrada. Um anel de dois mil anos ficou “esquecido” no depósito de um museu até que, em novembro de 2018, uma equipe da Universidade Hebraica decidiu analisá-lo melhor, usando novas tecnologias.
Os cientistas limparam o anel usando técnicas avançadas de fotografia e de laser, conseguiram realçar as letras. Puderem então ver, em grego, a inscrição “de Pilatos”. Trata-se do mesmo governante romano citado nos Evangelhos. No anel também consta a imagem de uma de ânfora, usada para armazenar vinho ou água, segundo os pesquisadores, que publicaram o trabalho na revista científica Israel Exploration Journal.
O nome Pilatos não era comum na época. Tudo indica que fosse o anel usado por ele como um tipo de carimbo oficial. Quando Jesus foi crucificado, Pôncio Pilatos era uma espécie de prefeito romano da Judeia.

Arqueologia do Novo Testamento
OK, essa pesquisa me ajudou dramaticamente com a veracidade histórica do Antigo Testamento, mas e a arqueologia do Novo Testamento? O Antigo Testamento foi mantido como o arquivo histórico de uma nação inteira por um sistema bem organizado de gravadores e escribas. No entanto, não foi o Novo Testamento apenas uma coleção de livros e cartas religiosos escritos por fanáticos independentes tentando incentivar seguidores depois da morte do seu líder religioso? 
A este ponto, eu estava muito animado para explorar este material. Ninguém nunca tinha me dito que tudo isso estava disponível. Eu achava que a Bíblia era uma coleção de histórias da mitologia moral utilizadas para apoiar a "fé cega" em algumas das grandes religiões do mundo. Eu não tinha a menor ideia de que a Bíblia foi baseada em evidências históricas, geográficas e arqueológicas. Quando me virei para as provas das Escrituras do Novo Testamento, eu estava lendo e digerindo até quatro livros por semana ... Sabe o quê? Foi notável! Assim como o Antigo Testamento, descobri que o registro histórico do Novo Testamento era confirmado consistentemente ... 
As fundações do Monte do Templo judaico, construído por Herodes, o Grande, ainda estão em Jerusalém. Os "Passos do Sul", por onde Jesus e seus seguidores entraram no Templo, estão preservados em um local ativo de escavação. A Igreja da Natividade em Belém é geralmente considerada um local credível para o lugar do nascimento de Jesus. A enorme Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém também é considerada um local histórico confiável que abrange os locais da crucificação e sepultamento de Cristo. Estes locais foram cobertos (e, portanto, conservados) pelos romanos no século II DC. 
No Mar da Galileia, cidades como Nazaré ainda estão ativas. Corazim e Cafarnaum, dois locais que Jesus visitou com frequência, têm sido escavados e preservados. Locais de ensinamentos famosos como Kursi (o milagre suíno), Tabgha (pães e peixes), o Monte das Bem-Aventuranças (Sermão da Montanha) e a Cesareia de Filipe (confissão de Pedro) são todos preservados como confiáveis locais históricos. 
Eu estava passando horas em minha mesa com os mais recentes livros e periódicos sobre a arqueologia do Novo Testamento, combinando as últimas descobertas com as passagens do Novo Testamento... Era fascinante...
A sinagoga de Cafarnaum, onde Jesus curou um homem com um espírito imundo e entregou o sermão sobre o pão da vida. A casa de Pedro em Cafarnaum, onde Jesus curou a sogra de Pedro e outros. O Poço de Jacó, onde Jesus falou à mulher samaritana. O tanque de Betesda em Jerusalém, onde Jesus curou um homem aleijado. A piscina de Siloé, em Jerusalém, onde Jesus curou um cego. O tribunal em Corinto, onde Paulo foi julgado. O teatro em Éfeso, onde a revolta dos ourives ocorreu. O palácio de Herodes em Cesareia, onde Paulo foi mantido sob guarda. A lista só crescia e crescia…
Naturalmente, nada da arqueologia do Novo Testamento me provava a teologia subjacente, mas ainda era poderosa. Os lugares existiam e os eventos históricos aconteceram. Eu não estava convencido da extensão milagrosa destes acontecimentos, mas não havia nada negando a sua historicidade ... 
Eu estava pronto para me aprofundar ainda mais e ver quem foram esses escritores da história. Em minha mente, eu precisava estabelecer a sua credibilidade ainda mais a fim de começar a entender o que estava por trás do registro de eventos tão profundos...

RELATOS BÍBLICOS DOS GRANDES IMPÉRIOS
Os impérios do mundo bíblico Império Egípcio
O Egito depois da Palestina é a terra mais salientada da Bíblia. As histórias dos egípcios se entrelaçam em vários momentos com a do povo israelita. Desde a chegada de Abraão ao Egito até quando José e Maria por orientação do Senhor descem para lá o Egito encontra-se presente como uma nação poderosa e temida. A nação egípcia dentre todos os legados deixados para a humanidade, destacou-se nas seguintes áreas: aprimoramento da geometria e matemática; a arquitetura; a astronomia e escrita. O império egípcio encontrava-se no nordeste africano tendo ao norte o Mar Mediterrâneo, donde o Rio Nilo despeja suas águas, ao sul estava a Núbia, hoje conhecida como Sudão, ao leste o deserto do Saara e a Líbia e ao oeste limita-se o mar Vermelho. No período denominado como Novo Império (1580- 1090 a.C.) através das conquistas através de Akhenaton, também conhecido como Amenófis, o Egito alcançou a maior expansão territorial de sua história, abrangendo a Península do Sinai e toda a palestina. A pré-história do Império Egípcio é marcada por vários conflitos travados pelos dois reinos que compunham aquele território, chamados de: Alto Egito, localizado ao Sul do território egípcio Baixo Egito, localizado ao norte do território egípcio Esses dois reinos apesar de terem uma mesma origem eram tão distintos entre si que possuíam características peculiares, tais como: Crenças próprias; Traços culturais próprios; Dialetos próprios; Costumes próprios; Filosofia de vida própria. Ocorre que estas diferenças tiveram seu fim quando o rei Menés unifica os dois povos, funda a cidade de Mênfis a qual a estabelece como capital dos dois povos. Finda-se portanto os longos anos de batalhas e estabelece a primeira dinastia do Egito. O Egito viveria anos de glória que jamais havia desfrutado em sua toda sua história. A história do Egito divide-se em três partes: Antigo Império (3.200 a.C. - 2.300 a.C.) Médio Império (2.134 a.C. - 1.580 a.C.) Novo Império (1.580 a.C. - 1.070 a.C. )

IMPÉRIO ASSÍRIO  
Seu nome significa “graciosa”. Este Império é constituído pelos descendentes de Assur (Gn 10.11,22) neto de Noé. Posição geográfica: Norte da atual Bagdá (capital do atual Iraque), indo até as imediações dos lagos Van e Urmia. Na linha Leste-Oeste, vai dos montes zagros até o vale do rio Habur. Uma das cidades e capitais mais importantes do Império Assírio foi Nínive. Era uma das maiores cidades do mundo, situada à margem oriental do Tigre, cerca de seiscentos quilômetros do mar Mediterrâneo.
Foi capital da Assíria nos tempos do rei Senaqueribe, entre os anos 705 a 612 a.C.(Gn 10.11,12). A fortaleza media mais ou menos cinquenta quilômetros de extensão por dezesseis de largura. Havia cinco muralhas e três fossos (canais) que circundavam a cidade. As muralhas tinham trinta metros de altura e permitiam que quatro carros corressem lado a lado sobre elas. No segundo e terceiro milênios (A.C.) Nínive foi conhecida como sendo um centro religioso.
A fama dos poderes curativos da estátua da Deusa Ishtar chegou a territórios tão distantes como o Egito.

O Império Babilônico
A grandeza da Babilônia estava construída sobre ambas às margens do Rio Eufrates. Protegia-a uma dupla muralha. De acordo com os cálculos fornecidos, por Heródoto, esses muros com 56 milhas (90,12km) de circunferência encerravam um espaço de 200 milhas quadradas (321,87 km²).
De acordo com o dicionário Buckland, temos mais alguns detalhes desta grandeza: “nove décimas partes dessas 200 milhas quadradas (321,87 km²) estavam ocupadas com jardins, parques e campos, ao passo que o povo vivia em casas de 2, 3 e até 4 andares Duzentas e cinquenta torres estavam edificadas nos intervalos dos muros, que em cem lugares estavam abertos e defendidos com portões de bronze ou cobre. Outros muros haviam ao longo das margens do Eufrates e juntos ao seu cais. Navios de transporte atravessavam o rio de um lado para o outro e havia uma porte levadiça de 30 pés (9,14m) de largura, ligando as duas partes da cidade.
O grande palácio de Nabucodonozor estava situado numa das extremidades dessa ponte, do lado oriental. Outro palácio, a admiração da humanidade, que tinha sido começado por Nabopolossar, e concluído por Nabucodonozor, ficava na parte ocidental e protegia o grande reservatório. Ao construir Babilônia, símbolo de sua opulência, Nabucodonozor não se esqueceu de reverenciar os falsos deuses.
O templo de Bel é um exemplo desse exagero idolátrico. Esse monumento, com 4 faces, constituía-se em uma pirâmide de oito plataformas, sendo a mais baixa de 400 pés (121,92m) de cada lado. O dicionário Buckland diz: “Sobre o altar estava posta uma imagem de Bel, toda de ouro e com 40 pés (12,19m) de altura, sendo também do mesmo precioso metal uma grande mesa e muitos outros objetos colossais que pertenciam a aquele lugar”. “As esquinas deste templo, como todos os outros templos caldaicos, correspondiam aos quatro pontos cardeais da esfera”.
A grandiosidade levou Nabucodonozor a esquecer-se de sua condição humana e a julgar-se o próprio Deus. Em consequência disso, ele foi punido pelo Todo-Poderoso. Só reconheceu a sua exiguidade, depois de passar sete anos comendo relva com os animais. (Dn 4.24-33).

O Império Medo-Persa
No auge do império Medo-Persa detinha o domínio de 127 províncias que ocupavam os territórios desde a Etiópia até a Índia, isso equivale ao território atual de catorze países. Com a junção dos dois reinos, Medos e Persas, tornam-se uma potência mundial. Liderados por Ciro, o persa, conquistam a cidade da Babilônia e enquanto este se ocupa nas conquistas dos territórios da Lídia, Dario, um de seus generais assume o comando da Babilônia (Dn 5.31).
No livro de Daniel este império é representado através de revelações da parte de Deus em dois capítulos. No capítulo dois é representado pelo peitoral e braços de prata da estátua, simbolizando os dois braços os dois reinos, o peitoral simboliza a unificação destes dois reinos.
No capítulo sete é representado pelo urso com três costelas na boca, o urso simboliza a força deste império e a forma de seu domínio e as costelas na boca representam as três principais conquistas deste império: A Babilônia, a Lídia e o Egito.

O Império Grego
Império Grego-Macedônico Daniel 2.39 (os braços da estátua) - Depois de ti se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze (ou cobre), o qual terá domínio sobre toda a terra. O sucessor do Império Medo-Persa foi o Império Grego, Macedônico ou Helenístico, de Alexandre, o Grande, e seus sucessores. Cobre ou bronze Os soldados gregos foram notáveis por suas armaduras de cobre.
Os seus capacetes, escudos e pernas eram feitos de cobre. Heródoto nos diz que Psamético I do Egito viu na invasão dos piratas gregos o cumprimento de um oráculo que predisse "homens de bronze vindos do mar". Domínio sobre toda a terra A história relata que o Império de Alexandre se estendeu sobre a Macedônia, a Grécia e o Império Persa, incluindo o Egito e estendendo-se na direção do oriente até a Índia.
Foi o império mais extenso do mundo antigo até aquele tempo. Daniel 7.6 - Depois disto, continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças; e foi-lhe dado domínio. O leopardo é um animal feroz e carnívoro, notável pela rapidez e agilidade de seus movimentos, não o suficiente para representar o império Grego-Macedônico de Alexandre o Grande, ainda recebeu quatro asas, símbolo da velocidade com que Alexandre fez suas conquistas.
Contudo, este grande império foi dividido em quatro partes que corresponde aos quatro generais de Alexandre, Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu. Daniel 8.5-8 E, estando eu considerando, eis que um bode vinha do ocidente sobre a face de toda a terra, mas sem tocar no chão; e aquele bode tinha um chifre notável entre os olhos. ...mas sem tocar no chão... Expressa, da mesma forma que o leopardo, a velocidade das conquistas de Alexandre o Grande e, o chifre notável é o próprio Alexandre. E dirigiu-se ao carneiro que tinha os dois chifres, ao qual eu tinha visto em pé diante do rio, e correu contra ele no furor da sua força. Vi-o chegar perto do carneiro; e, movido de cólera contra ele, o feriu, e lhe quebrou os dois chifres; não havia força no carneiro para lhe resistir, e o bode o lançou por terra, e o pisou aos pés; também não havia quem pudesse livrar o carneiro do seu poder.
O bode, pois, se engrandeceu sobremaneira; e estando ele forte, aquele grande chifre foi quebrado, e no seu lugar outros quatro também notáveis nasceram para os quatro ventos do céu. Daniel 8.22 O ter sido quebrado, levantando-se quatro em lugar dele, significa que quatro reinos se levantarão da mesma nação, porém não com a força dele. Alexandre morreu sem providenciar a sucessão de seu trono.
Primeiramente seu vacilante meio-irmão Filipe e depois o seu filho póstumo, Alexandre, foram os governantes titulares, sob a regência dos generais de Alexandre o Grande, que se esforçavam para manter a unidade do império. O império foi dividido em um número muito grande de províncias, sendo as mais importantes governadas por seis generais, como sápatras. Após 12 anos de lutas internas, os dois reis foram mortos. Em 306 AC, Antígono declarou-se rei, juntamente com seu filho Demétrio, foi o último pretendente ao poder central sobre todo o império.
Em oposição, os quatro generais, Cassandro, Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu, deixando as posições de sápatras, declararam-se reis dos seus respectivos territórios e, em 301 AC, na batalha de Isso, Antígono foi morto e Demétrio fugiu. Ptolomeu ficou com o Egito, Palestina e parte da Síria; Cassandro com a Macedônia e Grécia; Lisímaco com a Trácia e parte da Ásia Menor; e Seleuco ficou com a Mesopotâmia, parte da Ásia Menor, norte da Síria e o oriente. Cerca de 20 anos depois da divisão do império em quatro partes, estas foram reduzidas a três, após Lisímaco ter sido eliminado, até que foram absorvidas, uma após outra, pelo Império Romano.
A Grécia era dividida em pequenas cidades-estados com uma língua comum, mas pouca ação conjunta. Os macedônios, de uma nação da mesma família, do norte da Grécia, conquistaram as cidades gregas e incorporaram-nas pela primeira vez num estado forte, unido. Alexandre o Grande, herdando o recentemente expandido reino Grego-Macedônico de seu pai, partiu para a expansão do domínio macedônico e da cultura grega para o oriente, e conquistou o Império Persa. O último rei do Império Persa foi Dario III (Codomano) que foi derrotado por Alexandre nas batalhas de Grânico (334 AC), Isso (333 AC) e Arbela, ou Gaugamela (331 AC). Em 336 AC, Alexandre herdou o trono da Mecedônia, um estado semi-grego, na fronteira norte da Grécia.
O pai de Alexandre, Felipe, havia já unido a maior parte das cidades-estados da Grécia sob o seu governo pelo ano de 338 AC. Alexandre provou seu valor dominando revoltas na Grécia e Trácia. Após a ordem ter sido restabelecida no seu próprio reino, propôs-se à tarefa de conquistar o Império Persa, uma ambição que herdara de seu pai. Entre os fatores que impeliram o jovem rei à realização do seu plano acham-se a ambição pessoal, a necessidade de expansão econômica, o desejo de difundir a cultura grega e uma animosidade não estranha para com os persas por causa das relações passadas destes com os compatriotas de Alexandre.
A conquista do Império Medo-Persa Em 334 AC atravessou o Helesponto e entrou no território persa com somente 35000 homens, magra quantia de 70 talentos em caixa e provisões para cerca de um mês. A campanha foi uma série de triunfos. A primeira vitória foi obtida em Grânico, a outra em Isso, no ano seguinte, e a próxima em Tiro, no ano seguinte àquele. Passando através da Palestina, conquistou Gasa e depois entrou no Egito, virtualmente sem oposição.
Ali, em 331 AC, fundou a cidade de Alexandria. Declarou-se sucessor dos faraós e as suas tropas aclamaram-no como um deus. Quando se pôs em marcha, naquele ano, dirigiu os seus exércitos para a Mesopotâmia, o coração do Império Persa. Os persas tomaram posição próxima à Arbela, a leste da junção dos rios Tigre e Grande Zab, mas suas forças foram derrotadas e desarraigadas. As fabulosas riquezas do maior Império do Mundo estavam abertas ao jovem rei de 25 anos de idade.
Após a organização preliminar do seu império, estendeu suas conquistas para o norte e para o oriente. Em 323 AC, fez a sua capital em Babilônia, uma cidade que ainda preservava restos das glórias dos dias de Nabucodonosor. No mesmo ano, após um período de intensa embriaguez, Alexandre o Grande adoeceu e morreu de "febre do pântano", que se pensa ser o nome antigo da malária, ou uma doença correspondente. 

O Império Romano
Otávio tornou-se o primeiro Imperador, governando de 27 a.C. a 14 d.C. Suas primeiras medidas tinham por finalidade reestruturar a administração do novo Estado Imperial: restringiu as funções do Senado; criou uma nova ordem administrativa (as prefeituras); melhorou as formas de cobranças de impostos; instituiu a guarda pretoriana com a função de garantir a proteção do imperador. Na economia, Otávio incentivou a produção e protegeu as rotas comerciais.
Empreendeu a construção de várias obras públicas, o que gerou muitos empregos aos plebeus. 
Para ganhar popularidade, Otávio adotou a política do “pão e circo”. A paz, a prosperidade e as realizações artísticas marcaram o governo de Otávio Augusto. O século I, em que transcorreu seu governo, ficou conhecido como “a pax romana”. Após o governo de Otávio, o Império Romano foi governado por várias dinastias:
1. Dinastia Júlio-Claudiana (do ano 14 ao 68). 
2. Dinastia dos Flávios (do ano 69 ao 96). 
3. Dinastia do Antoninos (do ano 96 ao 192).
4. Dinastia dos Severos (do ano 193 ao 235).

CRISE E DECADÊNCIA DO IMPÉRIO
O império Romano, no século III, foi afetado pela crise geral do escravismo, iniciada nos reinados dos últimos Antoninos. A prosperidade romana estava alicerçada na agropecuária e, nessa época, ocorreu uma decadência na produção de técnicas agrícolas, sobretudo na Itália. Somou-se a isso a interrupção da expansão romana no Ocidente, que levou à falta de mão-de-obra escrava, barateando, assim, o trabalho livre e assalariado.
Os proprietários passaram a arrendar suas terras aos colonos, instituindo o “sistema de colonato” (a permanência do camponês na terra).Desses fatores, resultou a diminuição da arrecadação de tributos, levando o Estado a dificuldades de manter a máquina administrativa, principalmente o exército, o que culminou com as invasões bárbaras.

O DOMINATO
O Dominato era uma monarquia despótica e militar, semelhante ao helenístico, ou seja, o poder do governante tinha uma fundamentação religiosa. O nome dessa instituição derivou de dominus (senhor), que foi como passaram a se intitular os imperadores a partir de Diocleciano.
No governo de Diocleciano, foi criada a Tetrarquia. Para melhorar a defesa das fronteiras, principalmente com a pressão dos bárbaros, o Império foi dividido em quatro partes, cada uma delas com governo próprio. Na economia, Diocleciano tentou reduzir a inflação, por meio do Edito Máximo que consistia na fixação dos preços máximos para os produtos comercializados e um limite de ganhos sobre a jornada de trabalhos. 
Em 313, Constantino assumiu o poder e restabeleceu a unidade imperial, valorizando a ideia de que a base do Império estava fundada nas províncias do Oriente. Estabeleceu, em 330, a capital do Império Romano na antiga colônia grega de Bizâncio, rebatizada com o nome de Constantinopla. Além disso, instituiu o Edito de Milão, no qual reconheceu a religião cristã, transformando-a na mais importante de Roma. Ainda no século IV, os bárbaros iniciaram as invasões em busca de terras férteis. Em 378, os visigodos investiram contra o Império Romano, vencendo-o na batalha de Adrianópolis.
Teodósio foi o último imperador uno, instituindo o Edito de Tessalônica, em 330, pelo qual a religião cristã tornava-se oficial do Império. Por ocasião da morte de Teodósio (395), o Império foi divido em Ocidente, governado por Honório, e Oriente governado por Arcádio – ambos os filhos do Imperador. O Império Romano decaiu em 476, invadido pelos hunos.

O CRISTIANISMO
O surgimento e expansão do cristianismo estiveram ligados diretamente ao Império Romano. A princípio, os romanos tinham uma religião politeísta dividida entre doméstica e oficial. Na doméstica, as famílias consideravam seus antepassados protetores e os cultuavam. Todas as casas possuíam um altar onde eram realizados os cultos. Os romanos cultuavam diversas divindades herdadas dos gregos como Júpiter, Vênus, Diana, Baco, Minerva, Netuno e outros. 
O cristianismo surgiu na Palestina, uma província romana e, progressivamente, difundiu-se por todo o Império Romano. É uma religião monoteísta, messiânica e profética. Jesus Cristo ensinou o amor a um único Deus, ao próximo, assim como pregou a humildade e a fraternidade. 
Os princípios do cristianismo são: a crença na Trindade, crença em anjos, no juízo final, na ressurreição da carne e na vida eterna. A Boa Nova dos cristãos foi pregada pelos apóstolos, no Oriente, e chegou até Roma, posterior a morte de Cristo. 
Inicialmente, essa religião foi muito perseguida pelo Estado romano. Mas, após sua oficialização por Teodósio, constituiu-se como a religião universal e a mais importante do Ocidente.

CULTURA 
A cultura romana foi influenciada pela cultura grega. Após sua expansão pelo Mediterrâneo Oriental, essa influência intensificou-se, na medida em que os romanos entraram em contato direto com a cultura helenística. O Direito romano foi um dos aspectos mais importantes que os romanos deixaram para outros povos. Ele surgiu como resultado de um processo histórico lento, fruto de lutas sociais distintas entre patrícios e plebeus.
A igualdade civil conseguida entre as duas camadas sociais possibilitou o aprimoramento do jus civili romano. Por outro lado, a conquista de outros povos exigiu um tratamento especial para os mesmos, originando o jus gentium. É de suma importância a introdução dos princípios de um direito natural, como por exemplo, o direito à vida.
Na literatura, destaque para Cícero, orador; os poetas Horácio, Ovídio e Virgílio; e como historiador, Tito Lívio, autor de História de Roma. A Arquitetura foi a arte mais desenvolvida, marcada pela grandiosidade de suas construções: muralhas, estradas, teatros, anfiteatros, templos, aquedutos, termas e outros. Impérios babilônicos e a bíblia sagrada
A profecia bíblica acompanha a progressão dos impérios mundiais até os tempos modernos e além.
A Bíblia relata a ascensão e a queda de grandes reinos e vastos impérios, principalmente por causa de sua relação com os reinos bíblicos de Israel e Judá. A história acompanha a opressão, a proeminência, a destruição e a subjugação de Israel. Em última análise, a profecia bíblica rastreia o progresso dos impérios mundiais até os tempos modernos e além — até ao Reino de Deus na segunda vinda de Jesus Cristo.

Egito
O Egito é um dos mais antigos impérios registrados na história. Ele escravizou o povo de Israel por mais de dois séculos antes que esse povo se tornasse uma nação.
Deus libertou os israelitas da escravidão no tempo de Moisés por meio de pragas devastadoras. No entanto, mesmo incapacitado, o Egito continuaria a ser um importante protagonista na região, apesar de seu poder ter declinado. Em seus períodos mais pujantes, ele ainda exerceu influência no norte, às vezes cooperando e às vezes sendo hostil aos reinos de Israel e Judá. Frequentemente, o seu poder e riqueza levaram-no a conflitos com outros reinos e impérios da região.

Israel e Judá
Depois que a família de Israel se mudou para o Egito, logo cresceu e se tornou uma nação de quase três milhões de pessoas. Sendo libertados da escravidão no Egito, Deus lhes deu a terra de Canaã de acordo com a Sua promessa a Abraão (Gênesis 12:7). Porém, seria necessário mais quatrocentos anos após o êxodo para Israel se tornar uma monarquia e ser uma nação poderosa naquela parte do mundo.
Sob o reinado do rei Davi e seu filho e sucessor, Salomão, a nação alcançou o ápice de seu poder e influência. A terra de Israel está localizada, estrategicamente, no ponto de encontro de três continentes — Europa, África e Ásia. Sob o governo de Salomão, essa localização ao longo das rotas comerciais mais importantes do mundo fez com que o país se tornasse extremamente rico.
A ascensão de Israel a essa posição relevante foi o resultado das bênçãos da aliança de Deus, mas sua proeminência e riqueza declinaram bruscamente após o reinado de Salomão por causa da desobediência à lei de Deus. Após a morte de Salomão, o reino dividiu-se em dois, e as tribos do norte mantiveram o nome da “casa de Israel” e as tribos do sul, Judá, Benjamim e grande parte de Levi, ficaram sob o nome da “casa de Judá”.
Logo, o reino de Israel abandonou a adoração a Deus, enquanto o reino de Judá hesitou durante décadas segundo os caprichos de seus reis. Os dois guerreariam entre si e também com as nações vizinhas e, eventualmente, seriam punidos por Deus; sendo invadidos e exilados de sua terra pelos impérios da Assíria e da Babilônia.

Assíria
O Império Assírio, situado a nordeste da terra de Israel, atual Iraque, em grande parte, atuou como “vara da ira de Deus” (Isaías 10:5) contra o reino de Israel. A destruição e a deportação de Israel pela Assíria acabou com o seu reinado como superpotência mundial. Em todos os relatos históricos, os assírios são retratados como conquistadores cruéis e implacáveis.
Mais tarde, os assírios invadiram Judá, levando cativos muitos de seus habitantes e cercaram Jerusalém, embora, nessa ocasião, Deus tenha devastado as forças assírias e livrado Jerusalém. Então, a Assíria conquistou o Egito e ditou a tendência de futuros impérios invadirem o norte.
Com o declínio do poder de Israel e Judá, após a morte de Salomão, suas terras foram frequentemente invadidas de norte e a sul, pois as outras potências continuariam seguindo as principais rotas comerciais e de viagem, que passavam por Israel.
A Bíblia declara abertamente que Deus foi a causa da ascensão meteórica do poder da Assíria para cumprir o propósito de punir Israel. No entanto, Deus também julgaria os assírios, seus súditos se levantariam contra eles — particularmente os caldeus da Babilônia.

Babilônia
Situada a sudeste da Assíria, a Babilônia emergiu como o próximo instrumento do castigo de Deus — contra a Assíria e o reino de Judá. Depois da frustrada invasão assíria, Judá continuou como um reino por mais de um século, mas adorando Deus de forma esporádica. Ao final, a desobediência de Judá acabou terminando em derrota e exílio pelas mãos de Nabucodonosor, rei da Babilônia, cerca do ano 587 a.C.
Deus usou o profeta Daniel, um dos cativos de Judá levado à Babilônia, para desvendar um roteiro para os próximos séculos de profecia bíblica em relação aos reinos gentios.
Os capítulos 2 e 7 de Daniel profetizam, com detalhes notáveis e precisos, a queda da Babilônia diante da Pérsia, a queda da Pérsia diante da Grécia, a queda da Grécia diante de Roma, os diversos reavivamento do Império Romano e seu eventual fim na chegada da última superpotência — o Reino de Deus, que será estabelecido na Terra quando Jesus Cristo retornar.
Os principais elementos da religião e da cultura babilônica continuaram em vários aspectos através de cada um desses reinos. Assim, a última superpotência humana do fim dos tempos também é referida como Babilônia (Apocalipse 17:3-6). Infelizmente, muitas das falsas práticas religiosas da antiga Babilônia ainda permeiam o cristianismo de hoje.
A Babilônia, como a Assíria antes dela, foi derrotada e destruída por causa de seu orgulho contra Deus. Em um espetacular julgamento de Deus, o Império Medo-Persa conquistou a Babilônia em uma só noite (Daniel 5:30-31).

Pérsia
O Império Persa, atual Irã, era distintamente tolerante com as religiões de seus súditos. A Babilônia era um instrumento de punição contra o povo de Deus, mas o objetivo com a Pérsia era proporcionar alívio e permitir certo grau de restauração do culto judaico. Os exilados de Judá, levados à força para a Babilônia, receberam permissão, por decretos peculiares de três diferentes reis persas, para retornar a Jerusalém e reconstruir o templo.
Deus estava olhando muito além ao usar o Império Persa. Para cumprir profecias messiânicas através de Jesus Cristo, o povo de Judá precisava ser reassentado na terra de Israel. O Império Persa reposicionou Judá para a vinda do Messias, e o Império Grego e o Império Romano prepararam o caminho para a propagação do evangelho de Jesus Cristo de variadas formas.

Grécia
O rei macedônio Alexandre, o Grande, subiu ao poder do reino da Grécia e invadiu o mundo com celeridade e eficiência inéditas, conquistando e subjugando a Pérsia em apenas dez anos. Enquanto a Babilônia e a Pérsia procuraram controle político e riqueza, o Império Helenístico de Alexandre impuseram uma dominação cultural.
A língua grega tornou-se o idioma comum no mundo conhecido, e continuou assim até ao período romano. A universalidade língua grega permitiu a rápida propagação do evangelho, tanto na linguagem falada quanto na escrita. O Novo Testamento foi escrito e preservado em grego.
Quando Alexandre morreu, seu império foi enfim dividido em quatro partes, com duas delas sendo mais proeminentes. A dinastia selêucida governou a Grande Síria, incluindo as terras da Assíria, da Babilônia e da Pérsia. E a dinastia ptolemaica — os faraós gregos — governou o Egito. Estes dominaram, alternadamente, os judeus reassentados na Terra Santa.
O domínio grego-sírio se caracterizaria pela crueldade e flagrante desrespeito às práticas religiosas dos judeus no templo, particularmente sob Antíoco Epifânio, o que levou a uma revolta judaica em torno do ano 167 a.C. mas a independência judaica seria de curta duração e longe da gloriosa visão prometida nas profecias. O domínio grego sobre o resto do império continuou declinando gradualmente até que os romanos tomaram o poder, conquistando Jerusalém em 63 a.C.

Roma
Roma era a quarta e última besta das visões de Daniel, que era “diferente de todos” (Daniel 7:7). Fiel às terríveis imagens vistas por Daniel, o Império Romano exerceu um domínio militar muito diferente de qualquer império antes dele. Além de sua singular organização e estratégia de guerra, os romanos também atraíam soldados de todos os povos conquistados por meio da possibilidade de obtenção da cidadania romana, que acarretava importantes privilégios sociais e econômicos.
A supremacia militar de Roma ajudou na propagação do evangelho de duas importantes formas. A eficiência de seus exércitos dependia de um extenso sistema de estradas, permitindo que viajassem rapidamente por todo o império para responder a qualquer ameaça — mas também permitiam viagens seguras e tranquilas para a pregação dos apóstolos. Em segundo lugar, todo o mundo romano gozava de paz e estabilidade regionais, conhecido como Pax Romana (“Paz de Roma”), proporcionando um ambiente adequado para a Igreja primitiva crescer.
O Império Romano não acabou com a queda de Roma no Ocidente em 476 d.C., e tampouco acabou com a queda da capital oriental de Constantinopla quase mil anos depois — ou com o fim do Sacro Império Romano alguns séculos depois disso. De acordo com Daniel, o Império Romano passaria por dez ressurreições, nas últimas sete tendo um pacto com um falso poder religioso, até o tempo da segunda vinda de Jesus Cristo — em outras palavras, durante o nossos dias!
Na história mais recente, ocorreu através da Alemanha de Hitler. Note que o título honorífico alemão “Kaiser” provém diretamente do título romano “César”. Na revista A Boa Nova, reconhecemos os esforços atuais para criar um superestado europeu unificado como etapas significativas no processo de formação do último renascimento profetizado do Império Romano. Isso sustenta e corrobora nossa análise da evolução dos acontecimentos na Europa.

A última superpotência
A visão de Daniel, explicada no segundo capítulo de seu livro, termina com uma pedra atingindo a estátua, que representa a sucessão de quatro grandes impérios gentios a partir da época de Daniel e continuando até o tempo do fim. A pedra atinge os dedos e os pés dessa imagem, seu estágio final, como revela Daniel: “Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre” (Daniel 2:44).
O grande clímax da profecia de Daniel é o estabelecimento do Reino de Deus — a verdadeira e última superpotência mundial, que durará para sempre. A Pedra que atingiu a estátua é Jesus Cristo! Enquanto vemos as nações continuando a guerrear e a conquistar, devemos nos lembrar das palavras de Cristo em Marcos 1:15: “O Reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho”.

IMPÉRIO MEDO E PERSA E OS RELATOS BÍBLICOS
Os medos e os persas participaram de muitos acontecimentos relatados na Bíblia. São também mencionados num bom número de profecias bíblicas. Gostaria de saber mais a respeito desses povos antigos e interessantes?
OS ANTIGOS medos e persas avançavam! À sua frente vinha Ciro, o Grande, que já controlava um império. Ele agora focalizava a sua atenção na poderosa Babilônia, a principal potência mundial da época.
Dentro da capital, Babilônia, o rei Belsazar, que segundo diz a Bíblia estava “sob a influência do vinho”, patrocinava uma festa para mil convidados ilustres. Louvavam ruidosamente seus deuses-ídolos, enquanto bebiam em vasos sagrados que haviam sido tirados do templo de Jeová em Jerusalém. (Daniel 5:1-4) Sentiam-se seguros dentro das maciças muralhas de Babilônia.
Do lado de fora, porém, o exército de Ciro havia desviado as águas do rio Eufrates, que passava pelo meio de Babilônia. Removido esse obstáculo natural, seus soldados avançaram pelo leito do rio — passaram pelas muralhas de Babilônia e entraram na cidade através de portas abertas que davam para o rio.
Antes do nascer do sol Belsazar estava morto, Babilônia havia caído e a Medo-Pérsia se tornara a quarta grande potência mundial da história bíblica! Mas, quem eram esses medos e persas?
Os medos provinham da região de planaltos montanhosos a leste da Assíria.
Alguns relevos encontrados na Assíria representam os medos usando o que parece ser casacões de pele de ovelha sobre túnicas, e botas de cano longo amarradas, apropriados para seu trabalho pastoril nos planaltos. Os medos praticamente não deixaram registros escritos.
A maior parte do que se sabe a seu respeito provém da Bíblia, de textos assírios e de historiadores gregos clássicos. Os persas, originalmente, em muitos casos levavam uma vida nômade, na região ao norte do Golfo Pérsico. À medida que seu império se expandia, eles desenvolveram um notável gosto pelo luxo.
De início, os medos ocupavam uma posição dominante, mas, em 550 AEC, Ciro, o Grande, da Pérsia, obteve célere vitória sobre o rei medo Astíages. Ciro amalgamou os costumes e as leis dos dois povos, uniu seus reinos e expandiu as suas conquistas. Embora os medos fossem subservientes aos persas, o império era certamente de natureza dupla. Os medos ocupavam altos cargos e chefiavam exércitos persas. Estrangeiros mencionavam juntos os medos e os persas, ou, caso usassem um termo só, este era “o medo”.
Antes de os medos e os persas atacarem Babilônia, o profeta Daniel tivera uma visão de um carneiro de dois chifres que representava aquela nação, de duas partes. Daniel escreveu: “E os dois chifres eram altos, porém, um era mais alto do que o outro, e o mais alto é que subira depois.” Não havia dúvida quanto à identidade do carneiro, pois o anjo disse a Daniel: “O carneiro que viste, tendo dois chifres, representa os reis da Média e da Pérsia.” — Daniel 8:3, 20.

IMPÉRIO GREGO E A HISTÓRIA BIBLICA
A Grécia é o berço da civilização ocidental. Dos gregos, herdamos a democracia, a concepção clássica das artes e, principalmente, a filosofia. Não obstante a exiguidade de suas possessões geográficas, a antiga Grécia continua a nos influenciar. Não fossem os helenos não haveria a tradicional divisão do mundo entre Ocidente e Oriente.
Amantes da liberdade e acostumados às discussões ao ar livre, os gregos legaram-nos um inestimável tesouro – as bases de nossa civilização. Eles, ao contrário dos indianos, chineses e outros povos orientais, discutiam racionalmente todos os assuntos pertinentes à “polis”, – cidade, em grego. Acariciados pelos ventos elísios, deleitavam-se em perquirir e filosofar. Tornarem-se amigos da sabedoria – eis a sua maior ambição.
Sob essa atmosfera, tão propícia ao desenvolvimento do espírito, surgiram grandes gênios: Tales, Empédocles, Pitágoras, Sócrates, Platão, Aristóteles e muitos outros. Visando ao desenvolvimento integral do ser humano, os gregos não se preocupavam apenas com a mente. Voltavam-se, com o mesmo afinco, ao aprimoramento físico. É comum, pois, vislumbrarmos nas esculturas áticas verdadeiras Adônis e Vênus.
Sob o comando de Alexandre Magno, esse ilustre povo conquistou o mundo influente de então e espalhou sua cultura por todas as terras. Foi esse soberano macedônio quem destruiu o Império Persa. As façanhas desse jovem e audaz monarca tornaram-se proverbiais.

I – HISTÓRIA DA GRÉCIA
A Grécia antiga estava dividida em cidades-estados. Sem coesão político-administrativa, esses pequenos e até diminutos países estavam em constantes alterações. Haja vista as repetidas escaramuças entre Esparta e Atenas. Os gregos eram unidos somente por laços culturais e religiosos. Quando o perigo os ameaçava, firmavam, porém, alianças provisórias.
O Século V a.C, marca o auge da Grécia. Nessa longínqua época, Péricles assume o comando político de Atenas e começa a apoiar, maciçamente, os empreendimentos culturais. Brilhante orador e possuidor de invulgar gênio administrativo transforma a capital da Ática na mais importante cidade do mundo.
Em meio a tão viçosa democracia, despontam os filósofos, escultores, pintores, dramaturgos, poetas, arquitetos, médicos, etc. Essa importantíssima Era da história grega passa a ser conhecida como o Século de Péricles. Jamais os helenos voltariam a presenciar tanto desenvolvimento e tamanha glória.
No século seguinte, os gregos tornam-se alvo das intenções hegemônicas de Felipe II da Macedônia.

II – ALEXANDRE MAGNO
Limitando-se ao sul com a Grécia, a Macedônia estava destinada a dominá-la e a encabeçar o domínio heleno do mundo. Seus habitantes, à semelhança dos gregos, eram de origem indo-europeia. A cultura macedônia, contudo, é considerada bem inferior à grega. Nesse país, cuja área é ocupada hoje pela Iugoslávia, nasceu Felipe II.
Capturado por um bando de gregos, em meados do Século Quarto a.C, esse irrequieto macedônio é levado a Tebas, onde domina as artes bélicas da Grécia. Em seu exílio, elabora audaciosos planos: modernizar os exércitos da Macedônia e unir todos os helenos sob o seu comando. Eis sua grande obsessão: subjugar o Império Persa. De volta à sua terra, dá largas às suas pretensões hegemônicas.
Em pouco tempo, transforma as forças armadas macedônias em uma eficaz e formidável máquina de guerra. Com ímpeto, domina as cidades-estados gregas.
Entretanto, quando se preparava para atingir o auge de suas realizações militares, é assassinado. Deu-se o desenlace durante as núpcias de sua filha e às vésperas de invadir a Ásia Menor. Prematuramente tolhido por tão bárbara fatalidade, desaparece sem dar consecução aos seus ambiciosos planos.
Caberia ao seu filho concretizar lhe os ideais.
“Um dos maiores gênios militares de todos os tempos”. Assim é descrito Alexandre Magno. Nascido em 356 a.C, teve uma primorosa educação. Seu preceptor foi, nada mais nada menos, que Aristóteles. Aos pés do mais exato dos filósofos gregos, o príncipe macedônio universaliza-se. Com o alargamento de sua visão do mundo, passa a contemplar a humanidade como uma só família.
Como, porém, concretizar esse ideal?
Conquistador inato e guerreiro audaz declara sua intenção: conquistar a Terra. Não obstante seus 20 anos, reafirma sua autoridade sobre os gregos e, à testa de um exército de 40 mil homens, marcha em direção aos persas. Com fúria sobre-humana, derrota Dario Codomano, que possuía uma descomunal guarnição de mais de 800 mil homens.
Após destruir o poderio persa, Alexandre Magno prossegue, conquistando terras e mais terras no Oriente. Ao chegar ao rio Indu, na índia, seus homens convencem-no a voltar à terra natal. Cansados e com saudades, eles almejavam rever a Grécia e voltar ao convívio familiar.
Percebendo estar o moral de seu exército um pouco baixo para novas conquistas, o soberano macedônio resolve regressar. Foi-lhes a volta sobremodo penosa. Suportaram, por longos meses, alucinante sede e infindáveis caminhadas sobre desérticas regiões. Muitos tombaram sob o causticante calor do deserto.
Alexandre Magno, ao chegar a Babilônia, é recebido como um ente celestial. Tributam-lhe divinas honrarias. Para os pobres mortais, não havia ser tão glorioso como o príncipe macedônio. Os dias vindouros, contudo, revelam a verdade: o filho de Filipe II não passava de um homem de carne e osso, sujeito aos caprichos da natureza e limitado pelos absolutos desígnios de Deus.
Em 323 a.C., morreu repentinamente. Com ele, morreram também os seus sonhos de ecumenizar a humanidade. Na cidade, palco de tantos acontecimentos importantíssimos para a História, cai o bravo príncipe macedônio. O império desse jovem monarca não resiste à sua morte. Conforme profetizara Daniel, as possessões alexandrinas são repartidas entre os mais ilustres militares gregos.
Coube a Lisímaco a Trácia e uma parte da Ásia Menor. A Cassandro, a Macedônia e a Grécia. A Seleuco, a Síria e o Oriente. E, a Ptolomeu, o Egito. De conformidade com as palavras do Senhor, o Império Grego foi dividido. Desfazia-se, assim, o sonho pan-helenístico de um grande visionário.
Uma das maiores realizações de Alexandre Magno foi a difusão universal da cultura grega. Esse magnífico empreendimento cultural facilitaria, mais tarde, a propagação global do Evangelho. O apóstolo Paulo, por exemplo, em suas viagens missionárias, não encontrou quaisquer dificuldades em se comunicar com os gentios, em virtude da internacionalização do koinê – grego vulgar. O historiador
Robert Nichols Hasting afirma que os helenos deram substancial contribuição ao plano salvífico de Deus.

3. PROVAS BIOGRAFICAS DOS RELATOS BIBLICOS
Provas Incontestáveis da Veracidade da Bíblia
O maior, melhor e mais confiável documento de todos os tempos é a Bíblia. Suas afirmações são continuamente confirmadas, como mostra o artigo a seguir.
Novas escavações, achados arqueológicos, escritos antigos, descobertas surpreendentes e avanços no conhecimento científico confirmam o que a Bíblia diz. Um recente documentário da BBC comprovou que o êxodo dos israelitas do Egito foi real.
Os registros bíblicos poderiam estar certos
O relato bíblico da saída do povo de Israel do Egito pode ser comprovado cientificamente. Segundo um documentário da televisão britânica BBC, os resultados de pesquisas científicas e os achados e estudos de egiptólogos e arqueólogos desmentem a afirmação de que o povo de Israel jamais esteve no Egito. Contrariamente às teses de alguns teólogos, que afirmam que o livro de Êxodo só foi escrito entre o sétimo e o terceiro séculos antes de Cristo, os pesquisadores consideram perfeitamente possível que o próprio Moisés tenha relatado os fatos descritos em Êxodo – o trabalho escravo do povo hebreu no Egito, a divisão do Mar Vermelho e a peregrinação do povo pelo deserto do Sinai.
Eles encontraram indícios de que hebreus radicados no Egito conheciam a escrita semita já no século 13 antes de Cristo. Moisés, que havia recebido uma educação muito abrangente na corte de Faraó, teria sido seu sábio de maior destaque. E isso teria dado a ele as condições para escrever o relato bíblico sobre a saída do Egito, conforme afirmou também um documentário do canal cultural franco-alemão ARTE.

Pragas bíblicas?
Segundo o documentário, algumas inscrições encontradas em palácios reais egípcios e em uma mina, bem como a descrição detalhada da construção da cidade de Ramsés, edificada por volta de 1220 a.C. no delta do Nilo, comprovariam que os hebreus realmente viveram no Egito no século 13 antes de Cristo. A cidade de Ramsés só existiu por dois séculos e depois caiu no esquecimento, portanto, o relato só poderia vir de uma testemunha ocular. Também as dez pragas mencionadas na Bíblia, que forçaram Faraó a libertar o povo de Israel da escravidão, não poderiam ser, conforme os pesquisadores, uma invenção de algum escritor que viveu em Jerusalém cinco séculos depois…

Moisés recebeu a lei no monte Karkom
Do mesmo modo, o mistério do monte Horebe, onde Moisés recebeu os Dez Mandamentos parecem que está começando a ser desvendado pela ciência. No monte Sinai, onde monges do cristianismo primitivo imaginavam ter ocorrido à revelação de Deus, os arqueólogos nunca encontraram qualquer vestígio da presença de 600.000 homens. Em contrapartida, porém, ao pé do monte Karkom, localizado na região fronteiriça egípcio-israelense, foram encontrados os restos de um grande acampamento, as ruínas de um altar e de doze colunas de pedra.
Essa concordância com a descrição no livro de Êxodo (Êx 24.4) provaria, segundo citação dos cientistas na BBC, que o povo de Israel realmente esteve por um certo tempo no deserto”. (Idea Spektrum, 8/2000)
Não há dúvida de que os relatos bíblicos são corretos. Lemos no Salmo 119.160: “As tuas palavras são em tudo verdade desde o princípio, e cada um dos teus justos juízos dura para sempre.” Nosso Senhor Jesus confirmou a veracidade de toda a Palavra de Deus ao orar: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). Nessa ocasião já existiam os escritos do Antigo Testamento, portanto, Jesus confirmou todo o Antigo Testamento, a partir do livro de Gênesis, como sendo a verdade divina.
No Egito, Israel tornou-se um grande povo, exatamente como Deus havia prometido a Abraão séculos antes (Gn 12.1-3). Quando Israel ainda nem existia como nação, Deus já disse a Abraão: “Sabe, com certeza, que a tua posteridade será peregrina em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos. Mas também eu julgarei a gente a que têm de sujeitar-se; e depois sairão com grandes riquezas” (Gn 15.13-14). Foi o que aconteceu com exatidão sob a liderança de Moisés alguns séculos mais tarde. Mas por que Israel foi conduzido para fora do Egito? Para tomar posse de uma terra que Deus lhe havia prometido, pois nessa terra deveria nascer como judeu o Salvador Jesus Cristo.
Hoje muitas pessoas não querem crer em Jesus e na Sua obra de salvação, por isso coloca em dúvida a veracidade das histórias bíblicas, pois gostariam de interpretá-las de outra maneira. Mas ninguém o conseguiu até hoje, pois continuamente são encontradas novas provas que confirmam a exatidão dos relatos bíblicos. Como poderia ser diferente, se o texto original da Bíblia foi inspirado pelo próprio Deus?
Muitas falsas doutrinas, ideologias e teorias têm sua origem em uma postura contrária a Deus. Karl Marx e Friedrich Engels, por exemplo, odiavam tudo que dizia respeito a Deus. Charles Darwin também rejeitava a Deus. Ele desenvolveu a teoria da evolução porque tinha se afastado conscientemente de Deus. Evidentemente, quando se faz isso, precisasse buscar uma nova explicação para tudo o que existe visivelmente. Mas o pensamento lógico já nos diz que aquilo que nossos olhos veem não pode ter surgido por si mesmo.
Peter Moosleitner (que por muitos anos foi redator-chefe da popular revista científica alemã PM) acertou em cheio ao afirmar: “Tomemos a explosão inicial, talvez haja 16 bilhões de anos – ali reinavam condições que conseguiam reunir, num espaço do tamanho da ponta de uma agulha, tudo o que forma o Universo. Então, esse ponto se expandiu. Segundo essa concepção tem duas alternativas: (1) Paramos de perguntar pelas origens do Universo. (2) Se existe algo capaz de colocar o Universo inteiro na ponta de uma agulha, como poderei chamá-lo, a não ser de Deus?”
Mas, na verdade Deus é infinitamente maior! Ele criou tudo a partir do nada, através de Sua Palavra, e isso não aconteceu há bilhões de anos, mas há cerca de 6000 anos atrás, em apenas seis dias. Hebreus 11.3 diz: “Pela fé, entendemos que foi o universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.” A Palavra de Deus não é apenas absoluta verdade e absolutamente poderosa, ela também salva por toda a eternidade, concede vida eterna, livra do juízo, e vence até a própria morte. Jesus Cristo diz: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24).

BELSAZAR
Belsazar ou Baltazar (Bel proteja o rei!) foi o último rei da Babilônia. [1] Ele era o filho mais velho de Nabonido. [2] A lista de reis da Babilônia, Lista de Reis de Uruk, não menciona Belsazar como rei da Babilônia, com Ciro sendo o sucessor de Nabonido, que reinou por dezessete anos. [3] (555 - 539 a.C.  Belsazar era filho de Nabonido e Nitócris, filha de Nabucodonosor e viúva de Nergal-sharezer. Quando jovem, deu uma festa para mil de seus lordes, e, animado pelo vinho, mandou trazerem os vasos sagrados que o seu "pai" (ou, mais precisamente, avô) Nabucodonosor havia pilhado do templo de Jerusalém, e, com seus príncipes, bebeu neles.
De repente, apareceu uma mão, que escreveu na parede o julgamento de Deus. As palavras eram Mene, Tequel e Parsim. Como ninguém descobriu o significado das palavras, chamaram um ex-sábio do rei Nabucodonosor, Daniel, que interpretou as escritas; na mesma noite, o reino dos caldeus chegou ao fim, e o rei foi morto. O reino foi tomado por Ciro, rei dos persas.[1]

CIRO, REI DA PERSIA
Imperador persa (558-528 a.C.). Fez do Império Persa um dos maiores e mais importantes do mundo. Os grandes impérios que existiram ao longo da história são importantes não apenas por sua influência política mas também por seu legado, ou herança, cultural. Com o passar do tempo, o controle político sobre um império acaba, mas aspectos importantes, como a língua, a literatura e os costumes, permanecem vivos durante séculos.
Um dos mais antigos dos grandes impérios e, com certeza, um dos mais importantes do sudoeste da Ásia e do Mediterrâneo Oriental, foi o Império Persa, criado por Ciro, o Grande, filho de Cambises, um nobre persa, e Mandane, filha de Astíages, rei da Média. Segundo a lenda, que lembra muito a lenda grega do rei Édipo, Astíages havia sonhado que seu neto se tornaria o governante de toda a Ásia. Por isso, tentou, e não conseguiu matá-lo quando ele ainda era um bebê.
Ao atingir a maturidade, Ciro derrotou seu avô e prosseguiu no cumprimento daquilo que o velho havia profetizado. Ciro também subjugou o Império Lídio, conquistou a Babilônia e capturou todas as cidades gregas da Ásia Menor. Ao mesmo tempo, libertou o povo hebreu, que era mantido em cativeiro na Pérsia, conforme está descrito na Bíblia. Na época de sua morte, Ciro havia criado um império gigantesco, o maior do mundo até então, que se estendia das montanhas do Hindu Kush, onde hoje fica o Afeganistão, até o Rio Indo, nas margens do Mediterrâneo, onde seus sucessores enfrentariam os gregos em um conflito que definiria o futuro da história do mundo.
Graças às conquistas de Ciro, a riqueza da cultura persa se espalhou por grande parte do que até então era o mundo desenvolvido. Em sua última campanha militar, contra os massagetas, uma tribo de nômades que viviam na Ásia Central, suas tropas foram derrotadas e Ciro foi morto. O famoso pintor barroco Peter Paul Rubens (1577-1640) imortalizou sua derrota final na tela A Cabeça de Ciro Trazida à Rainha Tamíris.

Alexandre, o Grande
Alexandre III da Macedônia ou Macedónia (20/21 de julho de 356 a.C. — 10 de junho de 323 a.C.), comumente conhecido como Alexandre, o Grande ou Alexandre Magno (em grego clássico, foi rei (basileu) do reino grego antigo da Macedônia e um membro da dinastia argéada. Nascido em Pela em 356 a.C., o jovem príncipe sucedeu a seu pai, o rei Filipe II, no trono com vinte anos de idade.
Ele passou a maior parte de seus anos no poder em uma série de campanhas militares sem precedentes através da Ásia e nordeste da África. Até os trinta anos havia criado um dos maiores impérios do mundo antigo, que se estendia da Grécia para o Egito e ao noroeste da Índia. Morreu invicto em batalhas e é considerado um dos comandantes militares mais bem sucedidos da história. Durante sua juventude, Alexandre foi orientado pelo filósofo Aristóteles até aos 16 anos.
Depois que Filipe foi assassinado em 336 a.C., Alexandre sucedeu a seu pai no trono e herdou um reino forte e um exército experiente. Havia sido premiado com o generalato da Grécia e usou essa autoridade para lançar o projeto panhelênico de seu pai liderando os gregos na conquista da Pérsia. Em 334 a.C., invadiu o Império Aquemênida, governando a Ásia Menor, e começou uma série de campanhas que durou dez anos. Quebrou o poder da Pérsia em uma série de batalhas decisivas, mais notavelmente as batalhas de Isso e Gaugamela. Em seguida, derrubou o rei persa Dario III e conquistou a Pérsia em sua totalidade.
Nesse ponto, seu império se estendia do mar Adriático ao rio Indo. Buscando alcançar os "confins do mundo e do Grande Mar Exterior", invadiu a Índia em 326 a.C., mas foi forçado a voltar pela demanda de suas tropas. Alexandre morreu na Babilônia em 323 a.C., a cidade que planejava estabelecer como sua capital, sem executar uma série de campanhas planejadas que teria começado com uma invasão da Arábia.
Nos anos seguintes à sua morte, uma série de guerras civis rasgou seu império em pedaços, resultando em vários estados governados pelos diádocos, sobreviventes e herdeiros generais de Alexandre. Seu legado inclui a difusão cultural que suas conquistas geraram, como o greco-budismo. Fundou cerca de vinte cidades que levavam o seu nome, principalmente Alexandria, no Egito.
Seus assentamentos de colonos gregos e a propagação resultante da cultura grega no leste resultaram em uma nova civilização helenística, aspectos que ainda eram evidentes nas tradições do Império Bizantino em meados do século XV e a presença de oradores gregos na região central e noroeste da Anatólia até a década de 1920. Alexandre se tornou lendário como um herói clássico no molde de Aquiles, e aparecendo com destaque na história e mito grego e culturas não gregas. Tornou-se a medida contra a qual os líderes militares se compararam, e academias militares em todo o mundo ainda ensinam suas táticas. É muitas vezes classificado entre as pessoas mais influentes do mundo em todos os tempos, junto com seu professor Aristóteles.

COMENTÁRIOS ADICIONAIS                                            Pesquisa realizada pelo pastor José Carlos.









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