Conhecendo a Igreja a partir dos titulos e simbolos
biblicos
(Lição 03 – 21
de Abril de 2019)
“Mas,
se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do
Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade. ”
(1 Tm 3.15).
VERDADE APLICADA
Os símbolos e títulos bíblicos
aplicados â Igreja nos ajudam a compreender nosso viver como Igreja do Senhor.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
· Apresentar alguns símbolos e
títulos bíblicos;
· Explicar o significado dos
símbolos bíblicos;
· Confrontar aquilo que a Bíblia
diz que a Igreja é com aquilo que ela faz.
1 Co 12.12 – Porque, assim
como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são
um só corpo, assim é Cristo também.
1 Co 12.13 – Pois todos nós fomos
batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer
servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.
1 Co 12.14 – Porque também o
corpo não é um só membro, mas muitos.
1 Co 12.26 – De maneira que,
se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é
honrado, todos os membros se regozijam com ele.
1 Co 12.27 – Ora, vós sois o
corpo de Cristo, e seus membros em particular.
A Bíblia utiliza diversos títulos
e símbolos para ilustrar a natureza da Igreja, de seus membros em particular, e,
de seu relacionamento com Cristo. Os títulos e símbolos utilizados na lição de
hoje tem como objetivo contextualizar nossa visão quanto ao papel da Igreja na
atualidade. Conhecer a natureza da Igreja através dos títulos e símbolos não
apenas amplia o conhecimento das características da igreja sobre a terra, como
também enriquece a visão do crente sobre a sua importância no serviço cristão.
1. TÍTULOS DA IGREJA
Conforme o próprio comentarista
da lição os títulos são alguns nomes dados a Igreja expressando alguma
particularidade ou qualidade. Por ser a Igreja um povo especial e espiritual,
ela deve possuir as qualidades e particularidades que a diferenciem de um povo
natural e mundano, daí a necessidade de ela receber vários títulos. Já os
símbolos é um recurso que facilita o aprendizado e a fixação dos conceitos e objetos
que prefiguram a igreja dentro da sua devida contextualização. Cada símbolo é
uma chave que nos permite compreender a Igreja nas
suas mais diversas características e contextos. Exemplo: A palavra “Igreja” traz à mente diversos
conceitos e imagens. Para muitos, igreja é a estrutura denominacional de
determinados grupos religiosos; para outros ela é uma assembleia ou comunidade local
onde pessoas se reúnem para cultuar a Deus; para outros, ela é uma organização
com aspectos estrutural, administrativo e operacional composta por religiosos;
para outros, ela é o Corpo místico de Cristo compostas por pessoas salvas, etc.
Afinal, como devo compreender o verdadeiro conceito de igreja? Embora, na
linguística encontramos um significado definido para o termo “igreja”,
biblicamente, não há um significado ou imagem única para Igreja, já que em sua
realidade profunda, dependemos da característica e do contexto em que ela estar
inserida com as suas variáveis implicações linguísticas. Assim, cada conceito
depende da característica, figura ou símbolo que a Bíblia quer transmitir. Neste
aspecto o Novo Testamento apresenta, além dos títulos e símbolos mencionados na
lição, um vasto leque de características, figuras e símbolos dentre os quais
podemos compreender os conceitos de Igreja. Por exemplo: A) como figura ou
característica GENETICA a igreja pode ser conceituada como um ORGANISMO VIVO (1 Co 12; Rm
12.4ss); B) característica ou figura sociológica
como COMUNIDADE (At 2.44-47;
4.32-37); C) característica ou figura MILITAR como EXÉRCITO DE DEUS (I Tm
2.3,4); D) característica ou figura FAMILIAR como FAMÍLIA DE DEUS (Gl 6.10; Ef.
2.19); E) característica ou figura Arquitetônica
como EDIFÍCIO DE DEUS (I
Co 3.9; Ee. 2.20-22); F) característica ou figura AGRONOMICA como LAVOURA DE DEUS (1Co 3.6-9; 2Tm 2.6); G) característica
ou figura DIPLOMATICA como EMBAIXADORES DO REINO DE DEUS (1 Co 5.20); H) característica
ou figura POLÍTICA como ORGANIZACAO ou DENOMINACAO (Atos 14.23,27); I) característica
ou figura GEOGRAFICA como UNIVERSAL e
LOCAL (1Tm 3.15; Ef 5.23s); etc.
1.1.
A
Esposa de Cristo
No Antigo
Testamento, vemos Deus revelar-se de modo progressivo. Essa revelação conhece
várias etapas. Em alguns profetas, e, de modo particular em Oseias, a aliança
conhece uma etapa fundamental, pois a relação de Deus com o seu povo passa a
ser simbolizada por um pacto matrimonial. Deste modo, Deus, que já tinha
manifestado de várias formas o seu amor, inclusive como amor materno, agora,
apresenta-se como Esposo para manifestar de um modo mais profundo o seu amor e
eleição a Israel (Os 2.19-22; Is 54.5; Jr 3.14). No Novo testamento o relacionamento
entre Cristo e a Igreja também encontra sua maior expressão na figura do CASAMENTO.
A chave para compreensão desse simbolismo estar na sujeição da noiva (esposa)
ao noivo (esposo), e do ensino de que sob o amor de Cristo ela deve estar
abrigada. Ela vai sempre estar num relacionamento de sujeição posicional com
Cristo, mas, em contrapartida, Ele tem uma responsabilidade sublime no Seu
trato com ela (Ef 5.24-27; Mt 9.15; 22.2; 2Co 11.2; Ap 19.7). A ideia não é de uma
sujeição imposta -pela força. Mas, fruto do amor intenso dedicado pelo noivo (esposo),
vindo a produzir nela um profundo sentimento de afeto resultando no
reconhecimento espontâneo de sua sujeição posicional. Não há na Bíblia um livro
que apresente com tanta perfeição a tipologia entre Cristo e a sua Igreja, como
faz o livro de Cantares. Ela não traz apenas um relato de amor do rei para com
sua esposa. Nela existe muitas verdades aplicadas a Cristo e sua Igreja.
1.2. Cristãos
Para ilustrar a natureza dos
membros do Corpo de Cristo (igreja), foram lhes concedidos alguns títulos. O
título de “cristãos” foi empregado pela primeira vez aos que faziam parte da
Igreja de Antioquia, significando que eles eram seguidores de Cristo e de suas doutrinas.
Neles foram identificadas as atitudes de Cristo (Atos 11.25-26). Esse
título é muito significativo, tendo em vista, que nossa relação com Cristo vai
além do “crer n’Ele” (Tg 2.19). Crer apenas que Deus existe ou que Jesus salva
não é suficiente, é preciso viver de acordo com a Sua Palavra! Crer somente não
faz de ninguém um cristão. Muitos acham que basta ser crente e seguir sua vidinha medíocre longe de
Deus apenas acreditando que Ele existe ou fazendo orações vazias e que não expressam
em nada o temor devido a Deus, que estar tudo bem! Para sermos considerados cristãos é necessário sermos
imitadores do caráter de Cristo, nos tornando parecidos com Ele. Todo cristão é
por natureza crente, mas nem todo crente pode ser considerado cristão. Ser crente é fácil. Ser cristão é
mais complicado. Crente é a porta larga! Cristão é a porta estreita!
1.3.
Santos
Outro título que nos foi
concedido para ilustrar nossa natureza foi o de sermos chamadas de santos.
Todos os redimidos por Cristo são considerados santos...
ao mesmo tempo que são também chamados para serem santos. Somos santos pela
virtude de nossa conexão com Jesus Cristo e somos chamados a sermos santos,
para cada vez mais permitir que nossa vida diária se aproxime de nossa posição
em Cristo. O termo “santo” vem do grego “hagios”,
que significa “piedoso ou consagrado a
Deus”. Na Bíblia a palavra é quase sempre usada no plural, se referindo um
grupo de pessoas escolhidas para o Senhor e o Seu Reino: “Senhor, de muito tenho ouvido a respeito desse homem, quantos males
tem feito aos teus santos em Jerusalém” (At 9.13). “Passando Pedro por toda parte, desceu também aos santos que habitavam
em Lida” (At 9.32). “...encerrei
muitos dos santos nas prisões...” (At 26.10). Há três referências
relacionadas ao caráter piedoso dos santos; “...que
a recebais no Senhor como convém aos santos...” (Rm 16.2). “...com vistas ao aperfeiçoamento dos santos
para o desempenho no seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo” (Ef
4.12). “Mas a impudicícia e toda sorte de
impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos”
(Ef 5.3). Portanto, nos termos das Escrituras, o título “santos” são dados a
todos aqueles que recebem a Jesus Cristo pela fé, e não aqueles que são
“beatificados ou canonizados” pela igreja católica. Todos nós que aceitamos a Cristo
como Senhor e Salvador de nossas vidas somos considerados santos. 1 Coríntios 1.2
diz: “...à igreja de Deus que está em
Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos...”.
2. IDENTIDADE COLETIVA DA IGREJA
Se alguns títulos ou símbolos
ilustram a natureza da igreja, através de seus membros em particular, outros
servem ainda para ilustrar a sua natureza, através da coletividade de seus
membros.
2.1. O Corpo de Cristo
Jesus teve um
corpo físico que sacrificou por nós na cruz, mas não é desse corpo que a Bíblia
estar falando. Embora a simbologia seja de um corpo humano, o Corpo de Cristo aqui
traduz a nossa união mística
com Ele e com nossos irmãos (1 Co 12.12-13; Rm 12.4-5; 1 Co 10.17; Ef 4.1-6; 5.23;
Cl 1.24). Seu principal objetivo é mostrar
a igreja como um organismo vivo, compostos de membros interdependentes e coparticipantes
de uma mesma experiência salvadora e vivencial, através do qual Cristo
manifesta a Sua vida para o mundo de hoje. São diversos órgãos e muitos membros, mas todas as partes estão
ligados e trabalham de forma orgânica e harmônica, interligados, em função do
corpo. Ninguém no corpo trabalha em função de si mesmo, mas, todas as ações
de seus órgãos e membros são comprometidas com a estrutura orgânica que promovem
o crescimento, o fortalecimento e a manutenção da vida. Assim é a Igreja de
Cristo. Ela conta com milhões de membros espalhados pelo mundo. Quando todos
cumprem a sua parte, a Igreja se beneficia, mas se algum deles está enfermo
espiritualmente e não é logo restaurado, afeta todo o corpo. Muitas vezes, erroneamente, damos
mais valor as posições de liderança, quando na verdade cada função é importante
e necessária para o bom funcionamento da igreja (1 Co 12.17). Infelizmente a
igreja dos dias atuais precisa ser mais “Corpo” e menos “indivíduos”.
2.2. O povo de Deus
A figura da Igreja como Povo de Deus
se enraíza nas Sagradas Escrituras, em virtude da eleição divina, inicialmente
com Israel, e depois com a Igreja (Ex 19.5-6; Dt 29.12; Jr 7.23; Ef 2.19). Sempre
foi intenção de Deus reunir a humanidade num povo (Is 49.6). Com o advento da
nova aliança, realizada através de Cristo, aprouve a Ele santificar e salvar os
homens, constituindo–os em um só povo. A meta desse povo é o Reino de Deus que
deve ser construído em amor, comunhão e verdade. Segundo a Bíblia os cristãos regenerados
pela palavra de Deus (1Pe 1.23), que nasceram da água e do Espírito (Jo 3.5-6),
constituem “a raça eleita, sacerdócio real,
nação santa, povo adquirido por Deus, para proclamar as obras maravilhosas
daquele que chamou das trevas para a sua luz maravilhosa” (1Pe 2.9).
2.3. Família de Deus
“Assim
que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da
Família de Deus”
(Ef 2.19). Todos que são
salvos pertencem à família de Deus, porque fomos adotados por meio de Jesus.
Não pertencemos mais ao pecado. Agora pertencemos ao nosso Pai, que nos ama. Embora
na igreja encontramos uma família imperfeita, mas unida pelo amor do Pai. Assim, a igreja deve ser o lar no
qual todos possam encontrar o seu lugar e dividir seus sonhos, lutas,
frustrações e, acima de tudo, o seu crescimento em Cristo e sua Palavra. Se a
família deve ser um cantinho do céu nesse mundo para a alegria do crente, muito
mais a igreja deve ser a família de Deus para todos que dela participam, mesmo
com os defeitos que cada um ali possui. Como é bom pertencer a essa família especial! Temos irmãos em todo o
mundo que amam Jesus! Pertencer à família
de Deus é um grande privilégio. Deus não nos trata como
estrangeiros ou escravos. Ele cuida de nós com carinho de pai. "Aba"
significa "Papai".
3. OUTRAS FIGURAS BIBLICAS DA IGREJA
Nos tópicos anteriores vimos os
títulos e símbolos que ilustram a natureza da igreja, e outros que ilustram a
coletividade de seus membros. Neste tópico falaremos de alguns símbolos que
ilustram mais profundamente o relacionamento de Cristo com a sua igreja. A igreja foi escolhida soberana e livremente pelo Pai
desde a eternidade. Foi remida pelo sangue de Cristo e selada pelo Espírito
Santo. A igreja é o corpo de Cristo em ação na terra, é o santuário da
habitação de Deus, a coluna e baluarte da verdade.
3.1. Templos do Espirito Santo
A Igreja foi projetada como lugar
da habitação do Deus trino, que, mediante o Espirito Santo, envolve–se em toda
sua peregrinação histórica. O projeto, portanto, pertence ao Pai, a execução ao
Filho e o acompanhamento ao Espirito Santo (Ef 3.9; Mt 16.18; Jo 14.16-17,26). Existem várias passagens bíblicas que ensinam
que o próprio Deus habita em sua Igreja. O apóstolo Paulo escreve que nós somos o santuário do Deus vivo (2 Co 6.16), e que Jesus Cristo é
a pedra angular, no qual todo o edifício, bem
ajustado, cresce para templo santo do Senhor. (Ef 2.21). Em 1
Coríntios 3.16, o mesmo apóstolo fala explicitamente sobre como o povo de Deus
é o templo do Espírito Santo. Aqui vamos destacar duas passagens fundamentais
sobre esse assunto: 1 Coríntios 3:16,17 e 6:19. Embora esses versículos sejam
muito semelhantes, o enfoque de Paulo é diferente em cada um deles. Em 1
Coríntios 3.16, ele está apontando para o povo de Deus em toda sua coletividade
e, ao mesmo tempo, unidade, como sendo o santuário de Deus. Em outras palavras, ele não está tratando de
cada indivíduo em particular como templo do Espírito Santo, mas está falando da
Igreja, o completo Corpo de Cristo, como sendo o templo de Deus. O contexto dessa passagem, o apóstolo
repreende os coríntios e ao mesmo tempo chama a atenção deles para o fato de
que a Igreja é o único templo na qual Deus habita, de modo que a Igreja é santa porque o próprio Espírito
de Deus habita nela. Quem age
assim não ficará impune, ao contrário, o próprio Deus o destruirá, pois aquele
que se levanta contra a Igreja, se levanta contra o próprio Deus que habita
nela. A Igreja é propriedade exclusiva de Deus, ela é
santa em Cristo Jesus, separada do mundo, e Deus a protege e destrói os seus
inimigos (2 Coríntios 6:14-16; cf. 1 Pedro 2:9). No entanto, em 1 Coríntios 6.19, ele enfoca
os membros desse corpo de forma individual, ou seja, ele aplica a cada
indivíduo o conceito de que a Igreja é o templo em que Deus habita, mostrando
que isso implica no caráter pessoal da habitação do Espírito Santo em cada
crente. O grande objetivo do apóstolo ao escrever esse versículo é lembrar os
coríntios (e não só eles, mas a todos os cristãos) que o Espírito Santo habita
dentro deles, pois mesmo o corpo físico de cada cristão pertence ao Senhor. Muita
gente não compreende tamanha honra que está envolvida nessa verdade. Palácios e mansões esplendorosas podem servir
de habitação a reis, príncipes, celebridades e pessoas importantes, mas apenas
o corpo daquele que foi redimido por Cristo é que pode servir de morada para o
Espírito de Deus. Deus se agrada de habitar no verdadeiro
cristão por causa da presença santificadora do Espírito Santo, que faz com que
o corpo daquele que nasceu de novo seja verdadeiramente um templo que recebe a
presença Divina.
3.2. Coluna e firmeza da verdade
“Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na
casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade” (1Tm 3.15). O texto que acabamos de ler está
contextualizado em sólidas orientações endereçadas pelo apóstolo Paulo ao jovem
pastor Timóteo, no tocante ao estabelecimento do ministério de presbíteros e
diáconos. A passagem também faz referência a igreja de Jesus Cristo como a coluna e a firmeza da verdade.
Paulo não está afirmando que a igreja seja a verdade em si mesma, mas que ela está
ligada à verdade, que é Jesus Cristo, e por isto, constituída por Deus como
coluna da verdade. Nestes últimos tempos em que o mundo vive mergulhado num contexto
em que a verdade tem sido terrivelmente combatida, negada, espezinhada,
deformada, deturpada e substituída por toda espécie de mentira disfarçada; onde
o Evangelho tem se tornado mercadoria e a “igreja” um balcão de negócio,
cujas mensagens passaram a ser fruto de pesquisa de mercado, pregadas para
atender o gosto e a preferência da freguesia, e muitos de seus líderes não estão
preocupados com o que é certo, mas com o que pode dá certo, é imperativo que a verdadeira
igreja de Deus se levante como coluna e baluarte da verdade. A doutrina bíblica
é inegociável. Não podemos transigir com os absolutos de Deus.
3.3. Jerusalém de cima
Jerusalém é o lugar onde Deus era adorado
pelos judeus, vindo a se tornar, portanto, símbolo sagrado do povo de Deus. A
expressão “de cima” significa "aquilo que está acima”; e, portanto,
celeste, celestial (Cl 3.1-2; Jo 8.23). Aqui significa a Jerusalém celeste
ou celestial (Ap 21.20). Jerusalém de cima é uma figura do novo e definitivo
povo de Deus. Para o apostolo Paulo ela é uma
cidade espiritual, a verdadeira Igreja de Deus, da qual o cristão é membro aqui
e agora (Gl 4.26). Embora ela se chama “de acima ou celestial”, não está contida no céu; nem
devemos procurá-la fora deste mundo; pois a Igreja está espalhada por todo o
mundo e é um estranho e peregrino na terra (Hb 11.13). Por que então se diz que
é do céu? Porque se origina na graça celestial e habita acima pela fé. Porque
todos que a ela pertence não foram são nascidos do sangue, nem da vontade da
carne, nem da vontade do homem, mas pelo poder do Espírito Santo (Jo 1.13; Hb
12.22).
CONCLUSÃO
Ao lado do Senhor Jesus e com
ativa atuação do Santo Espirito, a Igreja manifesta sua natureza e
características sobre a face da terra, vivendo uma vida de plena satisfação
espiritual, projetando a imagem e a gloria de Cristo, para que o mundo seja
salvo para gloria de Deus.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Pr. Osmar Emídio de Sousa - Bacharel em Direito;
Bacharel em Missiologia pela antiga Escola Superior de Missões de Brasília;
bacharel em Teologia Pastoral, pela FATAD (Faculdade de Teologia das
Assembleias de Deus de Brasília).
2 comentários:
Bom dia Graça e Paz,
1.1
Sugestivo citar os reais motivos em que Israel foi considerada por Deus como esposa adúltera (Ez 16.32)para despertar reflexão na Igreja;
1.2
Cristão sofre pelo estilo de vida não mundano. Temos que repensar o modo como é direcionado as campanhas de 'sete quintas para acabar com o sofrimento' dentro de denominações uma vez que o sofrimento através de provas faz com que a se trabalhe a imagem de Cristo em nós (Rm 8.28,29). Vitória segundo Paulo é quando vencemos o pecado e não no sentido de obtermos um resultado almejado;
1.3
"Pela palavra e oração somos santificados". Tradição da denominação não muda corações (cuidado com a religiosidade);
2.2
Rm 11.17-24, Gl 6.16 e 2 Co 3.13-16 são suficientes para demonstrar que o judeu HOJE NÃO é salvo! O ramo que tem a fé em Deus através de Cristo (gentio, grego, judeu etc) chama-se Igreja. Israel de deus não é nação (etnia) em Gl 6.16 pois invalida o próprio Paulo que seria contraditório ao associar mizericórdia e paz aos convertidos em Cristo (descendência espiritual em Abraão). No futuro teremos um remanescente fiel que clamará arrependimento com 2º advento. Então, nada de se sentir inferior ao ver um judeu como mais próximo de Deus. Judaísmo não salva ninguém. Só cristo (Nova aliança); Pergunte a um judeu se ele confessa Cristo que quebrará sua curiosidade. E caso um judeu se converta ele não é judeu messiânico e sim igreja. Cuidado!
3.2
As escrituras estão acima da igreja denominacional. Não esqueçamos.
Reforçando o subitem 2.2 que comentei anteriormente, escutem o hino 3 da Harpa Cristã:
"quando o povo israelita com Jesus se Concertar..."
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