O
MESSIAS: O LEGADO DE ISRAEL
(Lição
13 – 23 de Setembro de 2018)
TEXTO
ÁUREO
“Veio
para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos
o receberam, aos que creram no seu nome, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus.” Jo. 1.11-12
VERDADE APLICADA
O
Antigo Testamento registra a promessa e a preparação para a vinda
do Messias, o Filho de Deus.
OBJETIVOS
DA LIÇÃO
► APRESENTAR
as inúmeras profecias e citações a respeito do Messias;
► EXPLICAR
o messianismo em Israel;
► MOSTRAR
que Jesus é o símbolo da Nova Aliança.
TEXTOS
DE REFERÊNCIA
Is
53.5 – Mas ele foi ferido pelas
nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo
que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos
sarados.
Is
53.6 – Todos nós andávamos
desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o
Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós.
Is
53.7 – Ele foi oprimido, mas
não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro, como a
ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.
INTRODUÇÃO
Conhecer
a história de Israel, não se trata apenas saber da história de um
povo que se constituiu como nação vivendo em terras estranhas.
Porém conhecer sobre um Deus que age e tem o controle de tudo,
conforme o desenvolver da humanidade. Assim, a história da nação
de Israel não se restringe apenas ao passado dessa nação, Deus
formou esse povo com propósitos bem maiores a fim de preparar na
plenitude dos tempos a vinda de Jesus Cristo para salvar a
humanidade.
1.
AS PROFECIAS SOBRE O MESSIAS
Deus
é o Deus da profecia e também o Deus de nossa salvação. Israel
foi escolhido por Ele para ser o seu povo e trazer ao mundo o Messias
prometido, a partir de Gênesis 3.15. O Antigo Testamento alude
várias profecias a respeito do Messias. O
termo Messias vem do hebraico meshiha, que
significa “o
ungido”, derivado de mashah, que quer dizer “ungir”. Foi o
título dado a Jesus, o salvador esperado pelo povo judeu. O título
é citado na Bíblia no Antigo Testamento. Tem o mesmo significado de
Cristo, a partir do nome grego
Christós, que também que dizer “o ungido”. No Antigo
Testamento, Deus prometeu que Ele iria enviar Seu Ungido, ou Messias,
para salvar Seu povo (Daniel
9.25).
Esse homem iria ser consagrado a Deus para ser profeta, rei e
sacerdote, levando as pessoas ao arrependimento e à salvação.
Assim, o título de Messias ficou associado ao salvador prometido por
Deus. Na Bíblia, a unção era uma forma de consagrar uma
pessoa ou um objeto para uma função sagrada. Reis, profetas e
sacerdotes eram ungidos quando começavam seu ministério, como sinal
de sua dedicação às coisas de Deus. A pessoa ungida era separada
para uma função especial.
1.1.
O Messias citado nos Salmos
O
livro dos Salmos é uma coleção de poesia hebraica inspirada,
mostrando a adoração e descrevendo as experiências espirituais do
povo judaico. É a parte mais íntima do Antigo Testamento, dando-nos
uma revelação do coração do judeu santo, e percorrendo todas as
escalas de suas experiências com Deus e a humanidade. Nas
Escrituras Hebraicas, Os Salmos são divididos em cinco livros. Estes
poemas de oração e louvor abordam muitos temas, e muitas vezes são
apresentados em termos de experiência humana. Eles constam das
vitórias, sofrimentos e tristezas do povo de Israel. Alguns Salmos
são considerados messiânicos por fazer menção ao Messias. São os
Salmos 2, 8, 16, 22, 23, 24, 40, 41, 45, 68, 69, 72, 89, 102, 110,
118. Os escritores destes Salmos, que são vários, relatam muito da
Pessoa de Cristo, a Sua vida, sofrimento e rejeição. Estes Salmos
são muitas vezes citados e interpretados no Novo Testamento. Alguns
Salmos nos chama atenção por evidenciarem muitos detalhes da pessoa
do Messias. O Salmo 22 Jesus Cristo é o Bom Pastor que morreu
pelas suas ovelhas; O Salmo 23 Jesus Cristo é o Grande Pastor que
vive
pelas suas ovelhas e o Salmo 24 Jesus Cristo é Supremo Pastor que
voltará
pelas suas ovelhas. Observe como é maravilhoso saber sobre o Messias
descrito nos Salmos. Jesus morreu por nós, ressuscitou e vive por
nós e, por fim, voltará
para levar suas ovelhas para permanecer para sempre na sua presença.
1.2.
Os livros proféticos e o Messias
Assim
como nos Salmos, também nos livros proféticos encontram-se várias
profecias que indicam o plano de salvação, bem como a vida,
ministério e morte acerca do Messias. Todos esses profetas dos
livros históricos, menores e maiores usados pelo Espírito Santo
fizeram alusão à pessoa do Messias. No livro de Ezequiel, conforme
citado pelo pastor César Pereira Roza de Melo, no cap. 37.22 haverá
um só rei. Esse líder (cf. vs. 24-25) é o Rei-Messias-Pastor com
frequência prometido para a dinastia de Davi (34.23-24; Jr 23.5-8;
30.9; Dn 2.35,45; 7.13-14,27), que é o Rei de Zc 14.9. Ainda em
Ezequiel 37.26 diz que haverá uma aliança de paz. Cf.
34.25. Essa é a Nova Aliança. Israel ainda não conseguiu atingir
uma condição de eterna paz e salvação; isso terá o seu pleno
cumprimento no futuro reino do Messias, que é o "Príncipe da
Paz" (ls 9.6). Assim como estas profecias citadas existem outras
que nos livros históricos com mais citações do Messias.
1.3.
Isaías, o profeta messiânico
O
livro de Isaías
é o primeiro dos escritos dos profetas na Bíblia, e seu autor,
Isaías, é geralmente considerado o maior dentre os profetas. É
provável que tenha sido educado em um lar aristocrático e se casado
com uma profetisa. No início, seu ministério era bem apreciado,
mas, como o de muitos profetas, logo se tornou impopular, já que
suas mensagens eram tão difíceis de ouvir. Ele conclamava o povo a
abandonar a vida de pecado e o advertia do julgamento e da punição
de Deus. Isaías é conhecido como
o evangelista do Antigo Testamento, porque foi o profeta que mais
referência fez ao advento do Messias. Eis o tema de seu livro:
Exortação e consolação pela graça. Isaías significa: "Salvação
é de Jeová”. O Novo Testamento cita e aplica mais textos do livro
de Isaías do que de qualquer outro profeta do Antigo Testamento. De
fato, Isaías é muitas vezes referido como o "profeta
messiânico", por causa das muitas profecias dele que se cumprem
especificamente em Cristo. E ele escreveu essas profecias mais de 700
anos antes do nascimento de Jesus. Vejamos algumas profecias de
Isaías sobre o Messias: 7.14 "A
virgem conceberá e dará à luz um filho, e lhe chamará Emanuel"
(Cumprimento: Mateus 1.18-23); 8.14
"Ele
... será pedra de tropeço e rocha de ofensa"
(Cumprimento: Romanos 9.31-33); 28.16
"Eis
que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra
preciosa, angular, solidamente assentada"
(Cumprimento: 1 Pedro 2.6-8; 1 Coríntios 3.11); 22.22
"Porei
sobre o seu ombro a chave da casa de Davi".
(Cumprimento: Apocalipse 3.7; Lucas 1.31-33); 35.5,6
"Se
abrirão os olhos dos cegos"
(Cumprimento: Mateus 11.5); 5.5,6
"Pelas
suas pisaduras fomos sarados"
(Cumprimento: 1 Pedro 2.24-25); 53.9
"Designaram-lhe
a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte"
Cumprimento: Mateus 27.57-60); 53:12
"Foi
contado com os transgressores"
(Cumprimento: Marcos 15.27-28) e 25.8
"Tragará
a morte para sempre"
(Cumprimento: Lucas 24; 1 Coríntios 15.54). O cumprimento de
profecia é uma das provas mais fortes de que a Bíblia é inspirada
por Deus e que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus.
2.
A EXPECTATIVA DA VINDA DO MESSIAS
A
vinda de Jesus a terra não foi algo secundário, fazia parte do
plano original de Deus. A referência de
Dt 18.15-18 predizia que Deus levantaria um grande profeta semelhante
a Moisés que funcionaria como a voz de Deus. Tanto o AT (Dt 34.10)
como o NT (At 3.22-23; 7.37) interpretam essa passagem como uma
referência ao Messias vindouro, que, como Moisés, receberia e
pregaria revelação divina e guiaria seu povo (cf. Jo 1.21,25,43-45;
6.14; 7.40). No livro de Atos
3.21,22, Pedro diz que a maioria dos judeus pensava que Josué fosse
o profeta predito por Moisés (Dt 18.15). Mas Pedro revelou que o
profeta era Jesus Cristo. O apóstolo quis mostrar ás pessoas que
seu tão esperado Messias havia chegado! Pedro e todos os outros
apóstolos chamaram a atenção da nação judaica, a fim de que
percebesse o que fizera a seu Messias e houvesse arrependimento e fé.
Porém muitos judeus rejeitaram as Boas Novas, então a mensagem foi
pregada aos gentios, que se mostraram mais dispostos a receber Jesus.
Em Atos 7.37, Estêvão utilizou este versículo para apontar Jesus
como o Filho de Deus, o esperado Messias.
2.1.
Os judeus anseiam a vinda do Messias
O
período interbíblico, ou período intertestamentário, é o momento
histórico que compreende o espaço de tempo entre o Antigo e o Novo
Testamento. A palavra
interbíblico, ou período
intertestamentário significa
“entre testamentos”. Para melhor entendermos, trata-se do período
que se estendeu por 400 anos entre o livro de Malaquias e o evangelho
de Mateus. Durante esse período a promessa do Messias já havia sido
profetizada, porém não concretizada. Agora todos experimentam o
silêncio de Deus, não há ninguém inspirado pelo Senhor que fala
em seu nome. Ao observarmos o mundo nesse período, podemos notar
transformações significativas quanto às civilizações que se
levantavam para exercer seu domínio, sem falar ainda na vida do povo
de Deus (os judeus), que ansiavam a vinda do Messias com o propósito
de restaurar a Israel, que viveram sob o domínio da Pérsia, Grécia
e Roma. Esse período também é
chamado por muitos como os “anos de silêncio”. Isso porque
durante esse tempo não houve nenhum registro de uma palavra
profética da parte de Deus para o povo de Israel. Nesse período de
400 anos, num certo momento, emergiu a independência Macabeia, que
durou de 167 a 63 a.C., Deus usou esse povo - os Macabeus para
garantir a sobrevivência da fé judaica. Ao não aceitar a religião
pagã dos gregos, um pequeno grupo de judeus devotos, chefiados por
um homem chamado Judas, sentiu que a hora era propícia para impor
uma revolta popular. Assim, com ajuda de Deus contra os selêucidas,
os judeus ganharam a independência nacional e o território da
Galileia. Porém por disputas internas pela liderança acabaram
enfraquecidos e sendo a nação de Israel dominado pelos romanos. Foi
nesse período de “silêncio de Deus” que muitos livros apócrifos
foram escritos.
2.2.
O Messias na concepção do povo
O
período dos macabeus trouxe para o povo judeu bastantes melhorias
nas condições econômicas, na administração da justiça pelos
tribunais e o despertamento do povo na vida religiosa. No entanto,
devido a desentendimentos e disputas internas pela liderança esse
tempo de auge do povo judeu terminou e eles foram dominados pelos
romanos. O povo judeu era ciente de sua história e sabiam da
promessa da vinda do Messias. Muitos anos antes da época evangélica
o povo judeu era escravo no Egito. Então Deus, através de Moisés,
o livrou da escravidão e o levou à “terra prometida”. Moisés,
assim como Davi, Abraão, Jacó, foram líderes que conduziram seu
povo. Foram chefes políticos, que ajudaram a fundar e a estruturar a
consciência judaica. Foram líderes de um povo, de uma nação.
Assim, na concepção do povo, aguardava um Messias que viria como um
líder triunfante, um chefe que conduziria seu povo à liberdade e
derrotaria seus dominadores Lc (1.68-74). Mas o profeta Isaías
descreveu o Messias sem a “roupagem” do poder e do triunfo
político, um Messias que sofreria por causa da ignorância dos
homens. Quando Jesus nasceu à Palestina estava sob o domínio do
império romano. O povo judeu desejava ardentemente a liberdade.
Muitas revoltas já haviam acontecido e iriam acontecer nesta
província. Mais do que nunca a palavra Messias era associada à
ideia de libertação das leis romanas.
2.3.
A rejeição do Messias
Os
judeus esperavam um Líder que havia sido prometido há muitos
séculos pelos profetas. Acreditavam que o Messias (“o Ungido")
os salvaria de seus opressores romanos e estabeleceria um novo reino.
Como Rei, Ele governaria o mundo com justiça. Porém, muitos judeus
olharam com indiferença para as profecias que falavam de Jesus como
o Messias um Rei, que foi profetizado por tanto tempo. Conforme
Isaías 53, o Messias seria rejeitado e morto, somente alguns poucos
reconheceriam o Servo quando ele aparecesse. Essa antecipação
encontra o seu cumprimento literal na primeira vinda de Cristo.
Israel não o recebeu em seu primeiro advento (Jo 1.9-11; 12.38).
Paulo aplica a mesma profecia ao mundo em geral (Rm 10.16). Mais
grave ainda, em relação a Israel e às nações não salvas, é que
Satanás está pronto a oferecer um falso Messias a todos àqueles
que não aceitam o verdadeiro Messias. Jesus avisou Israel claramente
contra esta grave consequência da sua atitude, quando O rejeitaram
como Messias: “Eu vim em nome de Meu Pai e vós não Me aceitais;
se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis”. João 5.43.
3.
JESUS, O SÍMBOLO DA NOVA ALIANÇA
“Vindo
à plenitude dos tempos”. É o tempo designado por Deus, quando as
precisas condições religiosas, culturais, e políticas exigidas
pelo seu plano perfeito haviam atingido o auge, Assim, Deus enviou
seu Filho ao mundo no momento certo para libertar da escravidão da
lei todo aquele que Nele crê. João 3.16. Em Cristo Deus estabeleceu
uma Nova Aliança para seu povo (Jr 31.31-34; Ez 36.26). Cristo é o
símbolo da Nova Aliança que sobrepõem a Antiga e de bênçãos
superiores e exclusivas para os crentes do Novo Pacto, tanto judeus
quanto gentios (Hb 8.6). Basta aceitar a Cristo para ter acesso a
elas.
3.1.
Jesus e o Seu ministério
“E,
chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos,
ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm essas coisas? E
que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais
maravilhas por suas mãos?”
(Mc
6.2).
Sem dúvida alguma ninguém esteve mais preparados e se mostrou para
exercer seu ministério do que Jesus. Ensinando ou operando milagres;
tudo que fazia, era perfeito e causava impacto por parte de seus
ouvintes. Medite esta frase:
“Nunca
homem algum falou assim como este homem” (Jo 7.46). Com esta frase
o apóstolo João resume o impacto dos ensinos de Jesus sobre as
pessoas. Os servidores dos fariseus foram enviados para prender a
Jesus, entretanto, nada puderam fazer frente ao poder e autoridade
dos ensinos do Mestre. Jesus era ungido pelo Espírito Santo para
“anunciar” a Palavra de Deus. Ninguém ficava inerte ou
indiferente diante de seus ensinos (Lc 4.20-22).
Jesus
ensinava com autoridade, clareza e originalidade. Era o Mestre por
excelência. Seu ensino ocupou grande parte do seu ministério
terreno. Foi Ele quem ordenou aos discípulos: “Ide, ensinai todas
as nações [...] ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos
tenho mandado” (Mt 28.19,20). Depois da ascensão de Jesus, os
apóstolos deram continuidade ao seu ministério de ensino (At 18.11;
20.31). Deus ainda hoje tem concedido a muitos em sua Igreja o dom de
ensinar, a fim de que o Corpo de Cristo seja aperfeiçoado e
edificado (Ef 4.12). Outras marcas do ministério de Cristo foi à
operação de milagres, especialmente a cura e a libertação: “E a
sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que
padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os
endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava”
(Mt 4.24 cf. Lc 4.17-19). Esses milagres cumpriam alguns propósitos
específicos: a) testificavam que Ele era o Messias (Mt 11.4,5); b)
revelavam que Jesus havia sido enviado pelo Pai (Jo 11.40-42); c)
autenticavam a mensagem e o ministério terreno de Jesus (Mc
1.27,28); d) confirmavam a deidade de Cristo (Mc 2.5-12; 3.10-12); e)
conduziam os homens à adoração (Mc 2.12); e, f) fortaleciam a fé
dos discípulos (Mc 4.40,41). Os prodígios de Cristo proveem socorro
e solução para o ser humano aflito. Todavia, seu objetivo principal
é conduzir todos a Deus (Jo 20.30,31). Ainda, hoje, Cristo dispensa
aos seus servos o mesmo poder para operação de maravilhas (Mt 10.8;
Jo 1.50; 5.20; 14.12) que conferira a seus discípulos no passado.
São milhares os testemunhos de pessoas alcançadas pelas obras
extraordinárias operadas pelo Filho de Deus em sua amada Igreja.
Essas ocorrências admiráveis são marcas distintivas da doutrina
pentecostal.
3.2.
A superioridade de Cristo
Em
Jesus está reunida todos os atributos divinos que o descrevem como o
único e suficiente Salvador da humanidade. Sua história e suas
obras não se limitam ao período entre seu nascimento e sua morte
(Hb 13.8). O livro de Hebreus
argumenta que Cristo é superior em todas as coisas. Cristo como o
nosso Grande Sumo Sacerdote é superior ao sacerdote que oficiava no
sistema levítico. A aliança de Cristo é superior à Velha Aliança
dada aos judeus no Sinai. Cristo é maior que Moisés e Arão. Cristo
também é superior aos anjos, que é o tema de Hebreus 1.4-14. A
superioridade de Cristo se sobrepõe a tudo.
3.3.
Os títulos de Jesus e a Sua divindade
Os
nomes e títulos concedidos pelas Escrituras ao Senhor Jesus revelam
sua natureza, ministério e ofícios. Os títulos e ofícios de Jesus
revelam-lhe o messianato (Profeta, Cristo), a divindade (Filho de
Deus, Eu Sou), a humanidade (Filho de José), e sua ascendência real
(Filho de Davi). Muitos desses títulos aparecem combinados, como por
exemplo, Filho do Homem. Este pode designar tanto a humanidade de
Jesus quanto a sua divindade (Jo 6.62). O prólogo do Evangelho de
João revela várias verdades a respeito da natureza e deidade de
nosso Senhor Jesus Cristo. Aprouve ao Espírito Santo revelar oito
maravilhosos títulos divinos de Cristo em Jo 1.1-51: Verbo (v.1);
Vida (v.4); Luz (v.7); Filho Unigênito de Deus (vv.18,49); Cordeiro
de Deus (v.29); Messias (v.41); Rei de Israel (v.49); e Filho do
Homem (v.51). A deidade, natureza, identidade, encarnação e missão
de nosso glorioso Salvador manifestos em apenas um capítulo!
Prostremo-nos reverentemente diante do Senhor, e, assim como o
salmista, declaremos: “Tal ciência é para mim maravilhosíssima;
tão alta, que não a posso atingir” (Sl 139.6; Rm 11.33; Ef 1.3).
O Filho de Deus esteve presente eternamente, atuando especialmente na
História da Salvação. Ele veio como homem e sua glória foi vista
pelos de sua geração; realizou a obra da redenção na cruz do
Calvário, e retornou ao Céu, de onde dirige a sua Igreja e voltará
em glória para estabelecer a paz universal. Hebreus
revela que Jesus é a extrema autoridade. Ele é a revelação
completa de Deus.
CONCLUSÃO
Atentando
para a nação de Israel, vemos um Deus todo poderoso que com
maravilhas e prodígios libertou Seu povo da escravidão egípcia,
durante a trajetória pelo deserto, mostrou Sua suficiência e
provisão às necessidades do povo. Também aprendemos que Deus é
fiel para cumprir Sua palavra, Ele é soberano sobre todas as coisas.
Tudo o que Israel passou, tantos fracassos como vitórias, um povo
que foi perseguido e quase extinto permanece firme e forte. Isso
revela claramente a mão forte de Deus preservando Israel como nação
santa e eleita a fim de cumprir Seus propósitos.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia
de Estudo Aplicação Pessoal. Edição Revista e Corrigida, tradução
de João Ferreira de Almeida, CPAD, 2008.
Bíblia
de Estudo MacArthur. Edição Revista e Atualizada, tradução de
João Ferreira de Almeida. São Paulo: Vida Nova, 2003.
Comentário
Bíblico Beacon Vol. 7 João e Atos. Rio de Janeiro: Editora CPAD,
2006.
Lições
Bíblicas CPAD Jovens e Adultos.
Jesus Cristo – Verdadeiro homem, verdadeiro Deus.
1º Trimestre de 2008.
Revista
do professor: Jovens e Adultos. Israel 70 anos – O chamado de uma
nação e o plano divino de redenção.
Rio de Janeiro: Editora Betel –
3º Trimestre de 2018. Ano 28 n°
108. Lição 13 – O Messias: o legado de Israel.
MELO,
César Pereira Roza de, Israel:
Um povo, uma nação e uma história.
Rio de Janeiro: Editora Betel, 2018.
COMENTÁRIOS
ADICIONAIS
Pb.
Ancelmo Barros de Carvalho. Servo do Senhor Jesus.
Um comentário:
O Deus de ysrael nunca profetizou nenhum messias Jesus salvador para ysrael .
Deus prometeu foi um profeta no futuro semelhante ao Moises!
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