O DIA DA EXPIAÇÃO
(Lição
10 – 11 de Março de 2018)
TEXTO
ÁUREO
“Com
isto Arão entrará no santuário: com um novilho para expiação do pecado e um
carneiro para holocausto.” (Lv 16.3).
VERDADE
APLICADA
A
confiança para entrar na presença de Deus nos é assegurada pelo Sumo Sacerdote
Jesus, que apresentou a Deus um sacrifício perfeito, que Ele realizou em nosso
favor dando a Sua própria vida.
OBJETIVOS
DA LIÇÃO
► MOSTRAR a responsabilidade do sacerdote;
► DEMONSTRAR a exigência para poder entrar no Lugar Santíssimo;
► ENSINAR a grandeza da obra da redenção do homem.
TEXTOS
DE REFERÊNCIA
Lv 16.16 – Assim, fará
expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das
suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e, assim, fará para a tenda
da congregação, que mora com eles no meio das suas imundícias.
Lv 16.17 – E nenhum homem estará na tenda da congregação
quando ele entrar a fazer propiciação no santuário, até que ele saia; assim,
fará expiação por si mesmo, e pela sua casa, e por toda congregação de Israel.
Lv 16.18 – Então sairá ao
altar, que está perante o Senhor, e fará expiação por ele; e tomará do sangue
do novilho e do sangue do bode e o porá sobre as pontas do altar ao redor.
Introdução
O Dia da Expiação era o dia mais importante do ano para Israel, era mais jejum do que festa e devia ser observada
anualmente (v. 34) para cobrir os pecados da nação, tanto corporativa como
individualmente (v.17). A palavra hebraica para expiar significa “cobrir”. Os
sacrifícios do Antigo Testamento não podiam de fato remover os pecados, apenas
cobri-los. Durante este dia, o povo confessava seus pecados como uma nação, e o
sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo para fazer a expiação por eles.
Então se realizavam os sacrifícios. E o sangue era derramado para que os
pecados do povo pudessem ser “cobertos” até que o sacrifício de Cristo na cruz
lhes desse a oportunidade de ter os pecados removidos para sempre.
1. ENTRANDO NO LUGAR SANTÍSSIMO
Nesse dia o
sacerdote entrava no Lugar Santíssimo, com sangue, para fazer expiação pelos
pecados do povo. A ordem de Deus para Arão era que esse sacrifício fosse feito uma
vez por ano e significava Cristo entrando no céu com o Seu próprio sangue para
fazer a expiação eterna pelos nossos pecados. A entrada no Lugar Santíssimo era um privilégio
restrito somente ao sumo sacerdote, e isso só em ocasiões especiais, na nuvem: de incenso (v. 13). Oferta
pelo pecado: (v. 6,11). Holocausto
(v. 24). Havia nesse ritual uma série
de exigências a serem cumpridos, o sacerdote não poderia começar o sacrifício
sem que antes não tomasse um banho, a fim que toda impureza fosse tirada, como
símbolo da pureza de Cristo, também a vestimenta sacerdotal tinha de ser usada
nessa ocasião tão especial (cf. Ex 28.39,42,43). Somente depois de cumprir
todos os requisitos era que o sacerdote podia adentrar no lugar santíssimo onde
Deus se fazia presente.
APLICAÇÃO PESSOAL
A expiação era fornecida, mas somente aqueles que tinham fé genuína e
estavam arrependidos recebiam o seu benefício: o perdão de Deus. Esse perdão não
se baseava em algum sacrifício animal, mas no sacrifício eficaz de que todos os
sacrifícios retratavam — o Senhor Jesus Cristo e seu perfeito sacrifício na
cruz (cf. Hb 10.1-10). Essa festa de Israel, um estatuo perpétuo era a mais
sagrada de todas, ocorria em setembro/outubro, no décimo dia do sétimo mês (v.
29). Antecipava o Sumo Sacerdote definitivo e o perfeito Cordeiro sacrifical.
2. A EXPIAÇÃO DO SANTUÁRIO
“E fará expiação
por si e pela sua casa” (Lv 16.1-6). O
Dia da Expiação era considerado muito especial, porque o sumo sacerdote de
Israel devia sacrificar um novilho para a expiação dos seus próprios pecados e
um carneiro para o holocausto e, somente então, podia fazer um sacrifício pelos
pecados do povo. Isso significa que cada um de nós necessita se aproximar
humildemente de Deus, pois todos nós pecamos. Observe que o evento do sumo sacerdote de Israel em
oferecer um sacrifício público para o perdão dos seus próprios pecados mostra
que cada um de nós deve, também, se manter humilde perante os outros. “A expiação deverá ser feita... uma vez no ano.” (Lv 16.24-34). A recomendação de Deus era que o sacrifício
do Dia da Expiação devia ser repetido anualmente. (Hebreus 10.3,4). Na verdade,
esse ritual de sacrifícios não resolveria de forma definitiva a questão dos
pecados, “porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire
pecados”. Esse sacrifício cobria os pecados de Israel; mas, para tirar os
pecados, somente um sacrifício seria realmente eficaz. O altar do holocausto era a primeira coisa vista
pelos israelitas ao entrarem no pátio do Tabernáculo. O altar lembrava ao povo
que eles só podiam aproximar-se de Deus através do sacrifício. Este era o único
meio pelo qual os pecados poderiam ser perdoados e retirados. Em (Hb 10.1-12).
Jesus Cristo é descrito como o sacrifício definitivo. Deus estava ensinando ao
seu povo como adorá-lo. Assim, Ele precisava de ministros que supervisionassem
as tarefas do Tabernáculo e ajudassem as pessoas a manter seu relacionamento
com Deus. Estes homens eram chamados de sacerdotes e levitas e tinham de
pertencer a tribo de Levi. O sacerdote não apenas pertencia a tribo de Levi
como; também era descendente de Arão, o primeiro sumo sacerdote de Israel. Com
mais responsabilidades que os levitas, os sacerdotes realizavam os sacrifícios diários,
mantinham o Tabernáculo e aconselhavam as pessoas a seguir a Deus. Eram os
representantes do povo diante de Deus e precisavam fazer jus ao seu cargo.
APLICAÇÃO PESSOAL
Jesus é agora o nosso
Sumo Sacerdote (Hb 8). Não são mais necessários os sacrifícios porque Ele
sacrificou a si mesmo na cruz pelos nossos pecados. Hoje, os pastores não
sacrificam animais; eles nos encorajam a orar e nos ensinam sobre os benefícios
e os mandamentos que caracterizam a nossa nova vida como cristãos.
3. O HOLCAUSTO APÓS A
EXPIAÇÃO
O objetivo dessa cerimônia solene era inculcar na mente dos israelitas a
certeza de que todo o Tabernáculo estava manchado pelos pecados do povo
culpado. Por causa desses pecados, eles haviam perdido os privilégios da
presença de Deus e de poder adorá-Lo; Assim, a expiação pelos pecados era a
exigência para que Deus permanecesse com eles. Após fazer a liturgia da expiação,
Arão usava as vestes normais adequadas de sacerdotes. Para uma descrição das
vestes normais dos sacerdotes, veja Êxodo
28.1-43 e Levítico 8.6-9. Ele as usava mais tarde para a oferta
do holocausto (Cf V.24). Essas vestes mais humildes e menos ornamentadas requeridas
para o Dia de Expiação “retratam o sumo sacerdote como servo humilde de Deus. O
dia de expiação oferecia purificação cerimonial por um ano, e retratava o perdão
de Deus disponível para todos os que cressem e se arrependessem. A real expiação
se basearia na purificação por
meio do sacrifício de Cristo (cf. Rm 3.25-26; Hb 9.15). Além dos sacrifícios desse dia,
havia os dois bodes. Um desses era sacrificado; quanto ao outro, Arão colocava
sobre ele as mãos e confessava os pecados da nação; em seguida, enviava-o ao
deserto. Estes dois bodes representam dois aspectos da expiação. O primeiro
significa Cristo pagando a pena pelos nossos pecados — a morte; o segundo
significa o afastamento dos nossos pecados, para nunca mais se lembrar dos
mesmos.
APLICAÇÃO PESSOAL
Diferente dos sacrifícios do Antigo
Testamento, que apenas cobriam temporariamente o pecado, mas não transformava o
pecador, o sacrifício de Cristo constituiu-se “numa só oblação”, que
“aperfeiçoou para sempre os que são santificados” (Hb 10.10). O livro de
Hebreus apresenta não apenas apresenta Cristo como o último Sumo-Sacerdote, mas
como o sacrifício perfeito diante de Deus; sacrifício que tira definitivamente
os pecados. Jesus Cristo foi o sacrifício por excelência oferecido uma vez por todas
e nunca mais precisou ser repetido (cf. Hb 10.11,12).
CONCLUSÃO
O escritor de Hebreus (Hb 10.11-14) lembra que
os sacerdotes diariamente ofereciam sacrifícios que não podiam tirar pecados. E
acentua que Cristo ofereceu “um único sacrifício pelos pecados”, demonstrando a
eficácia do seu auto oferecimento a Deus pelos pecadores. A
morte de Jesus cancelou os regulamentos que governavam Israel e fez com que
eles se tornassem irrelevantes para nós atualmente. Mas o povo de Deus ainda
deve mostrar que é diferente e está separado de todos os outros. A diferença
que é verdadeiramente importante para Deus é a diferença marcada pelas
atitudes, pelo amor, pelo carinho e pelo compromisso que temos com o Senhor
Jesus Cristo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Edição Revista
e Corrigida, tradução de João Ferreira de Almeida, CPAD, 2008.
Bíblia de Estudo MacArthur. Edição Revista e
Atualizada, tradução de João Ferreira de Almeida. Barueri, SP: SBB, 2013.
BRUCE, F. F. Comentário Bíblico N V I: Antigo e Novo
Testamento
São Paulo: Editora
Vida, 2008.
LAWRENCE,
O Richards. Comentário Devocional da
Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.
Lições Bíblicas CPAD Jovens e Adultos. Lição 10: A eficácia do sacrifício de Cristo. 3º Trimestre de 2001.
Revista do professor: Jovens e
Adultos. Levítico. Rio de Janeiro:
Editora Betel – 1º Trimestre de 2018. Ano 28 n°
106. Lição 10 – O dia da expiação.
COMENTÁRIOS
ADICIONAIS
Pb. Ancelmo Barros de Carvalho. Servo do
Senhor Jesus.
5 comentários:
Como podem observar pelas manifestações na lição passada, ficou claro que todos desejam os comentários item por item, ou seja como sempre foi comentado, mas pelo jeito não seremos atendidos. Infelizmente é procurar outros comentários que possa nos ser útil.
E ai pastor como ficará os comentários?
Graça e paz, amado irmão Jairo.
Louvo a Deus por sua vida e por sua dedicação em busca das melhores práticas para fortalecer o ensino da palavra de Deus em sua igreja e classe.
Meu amado irmão, nós da ADTAG de Samambaia Sul (Qd 316) estamos empenhados em fazer o melhor para o Reino de Deus. Por essa razão, e também por considerar que nossa lição já nos proporciona um comentário item por item e subitem por subitem, temos feito um grande esforço para produzir comentários que permitam aos que acompanham o blog uma outra visão do tema.
Além disso, temos sido desafiados por Deus para contextualizarmos ainda mais os ensinamentos de nossa lição, por isso introduzimos no comentário o campo "Aplicação para os dias de hoje", a fim de auxiliar aos professores na aplicação do tema tratado.
Reconhecemos que toda mudança causa um certo desconforto no início, mas meus irmãos, pedimos a compreensão e o auxílio de todos para tornamos as nossas aulas ainda mais eficientes e eficazes.
Vamos juntos, pois unidos a Cristos e uns com os outros seremos mais fortes e o Reino de Cristo será ainda mais engrandecido para Glória de Deus Pai.
Grande abraços meu querido irmão Jairo.
Aliendres Souto Sousa, servo de Cristo.
A Paz do Senhor!!!
Eu me adaptei...e estou achando bom.
Deus Abençoe
Sinceramente eu prefiro da outra forma, mas todos ajuda é bem vinda!
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