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Lição 01 - ORDENANÇA PARA CRER E DESCER ÀS ÁGUAS BATISMAIS - Comentários Adicionais (Pb Dênis Barboza)

 ORDENANÇA PARA CRER E DESCER ÀS ÁGUAS BATISMAIS

(Lição 01 – 07 de Abril de 2024)

TEXTO ÁUREO

Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo (Mateus 28.19).

VERDADE APLICADA

O batismo em águas é uma ordenança de Jesus e aponta para nossa união com Cristo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

EXPLICAR que a salvação é para quem crer em Jesus;

RESSALTAR o simbolismo do batismo;

MOSTRAR que o batismo é crer em Jesus e arrepender-se.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Mateus 3.13 – Então veio Jesus da Galileia ter com João, junto do Jordão, para ser batizado por ele.

Mateus 3.14 – Mas João opunha-se lhe, dizendo: Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?

Mateus 3.15 – Jesus, porém, respondendo, disse-lhe: Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça. Então ele o permitiu.

Mateus 3.16 – E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele.

Mateus 3.17 –E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.

INTRODUÇÃO

O batismo cristão protestante é um importante rito simbólico realizado por muitas denominações dentro do cristianismo protestante. Enquanto algumas denominações cristãs consideram o batismo um sacramento, outras o veem como um ato de obediência a Cristo, mas não necessariamente um sacramento no sentido estrito. Para os protestantes, o batismo é visto como um símbolo público e externo da fé interior do indivíduo. É geralmente realizado por imersão, (aspersão ou derramamento de água sobre a pessoa), simbolizando a morte para o pecado e a ressurreição para uma nova vida em Cristo. Esse ato é frequentemente acompanhado por uma declaração pública de fé e um compromisso com a comunidade cristã. Embora as crenças e práticas em torno do batismo possam variar entre as diferentes tradições protestantes, sua importância como um marco na jornada espiritual do crente é universalmente reconhecida. É um momento significativo de identificação com a comunidade cristã e de compromisso pessoal com os ensinamentos e valores do Evangelho. Ao longo da história do protestantismo, o batismo tem sido celebrado como um ato de profunda significância espiritual.

1. A SALVAÇÃO É PARA QUEM CRER EM JESUS

Como crença cristã fundamental, a salvação é alcançada através da fé em Jesus Cristo. De acordo com as escrituras cristãs, acredita-se que Jesus é o Filho de Deus que veio à Terra, viveu uma vida sem pecado, morreu na cruz para expiar os pecados da humanidade e ressuscitou dos mortos, oferecendo assim a salvação àqueles que creem Nele. A Bíblia, especialmente no Novo Testamento, enfatiza repetidamente que a fé em Jesus como Senhor e Salvador é essencial para receber a salvação e a vida eterna. Por exemplo, João 3:16 declara: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". Essa é uma doutrina central no cristianismo, sendo compartilhada por muitas denominações e tradições cristãs.

1.1. Para se tornar filho de Deus, é preciso receber Jesus como Senhor e Salvador

Receber Jesus como Senhor e Salvador é o caminho para se tornar um filho de Deus. Isso implica não apenas reconhecer intelectualmente quem Jesus é, mas também aceitá-lo pessoalmente em sua vida, confiando Nele para perdão dos pecados e orientação espiritual. Essa aceitação de Jesus como Senhor envolve um compromisso de seguir seus ensinamentos e viver de acordo com seus princípios. O Novo Testamento da Bíblia contém várias passagens que enfatizam essa ideia. Por exemplo, em João 1:12, afirma-se: "Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome". Essa passagem e outras similares ensinam que receber Jesus como Senhor e Salvador é o que capacita alguém a se tornar parte da família espiritual de Deus. Essa doutrina é central em muitas tradições cristãs e é vista como uma expressão de fé pessoal e compromisso com Deus.

1.2. Crer é confiar, conhecer, confessar e obedecer

Dentro do contexto da fé cristã, "crer" envolve muito mais do que uma mera aceitação intelectual. Envolve uma profunda confiança, conhecimento, confissão e obediência a Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Aqui está uma breve explanação sobre cada um desses aspectos:

Confiança: Crer em Jesus implica confiar Nele completamente para a salvação, reconhecendo Sua autoridade e poder para nos redimir do pecado e nos conduzir à vida eterna.

Conhecimento: Crer em Jesus também envolve conhecer quem Ele é, Sua vida, ensinamentos, morte e ressurreição. Isso requer um entendimento intelectual e espiritual da pessoa de Cristo e do que Ele realizou por nós.

Confissão: Crer em Jesus inclui confessá-Lo como Senhor e Salvador publicamente, reconhecendo Sua soberania sobre nossas vidas e proclamando nossa fé Nele diante dos outros.

Obediência: Crer em Jesus implica obedecer aos Seus ensinamentos e seguir Seu exemplo. Isso significa viver uma vida de acordo com os princípios e valores que Ele ensinou, buscando a santidade e o amor ao próximo.

Esses aspectos do crer são interligados e demonstram um compromisso integral com Jesus Cristo como o centro da fé e da vida cristã.

1.3. Quem crê em Jesus não é condenado

Aqueles que creem em Jesus não são condenados. Essa é uma afirmação baseada nas palavras de Jesus registradas no Evangelho de João, capítulo 3, versículo 18, que diz: "Quem nele crê não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus." Essa passagem enfatiza que a fé em Jesus como o Filho de Deus e Salvador é essencial para a salvação. Aqueles que têm essa fé são perdoados e justificados diante de Deus, não enfrentando condenação eterna. No entanto, aqueles que não creem em Jesus são descritos como já estando em um estado de condenação espiritual, porque rejeitaram o único meio de reconciliação com Deus. Essa é uma das muitas afirmações nas Escrituras que ressaltam a importância da fé em Jesus para a salvação cristã e a vida eterna.

2. BATISMO: SEPULTAMENTO DE PECADOS

Na tradição cristã, especialmente nas denominações que praticam o batismo por imersão, o batismo é frequentemente descrito como um "sepultamento de pecados". Essa expressão está enraizada na teologia do Novo Testamento e reflete o simbolismo profundo associado ao batismo.

Simbolismo de morte e ressurreição: O batismo por imersão é um ritual que simboliza a morte espiritual e a ressurreição para uma nova vida em Cristo. Quando uma pessoa é submersa na água, isso representa a morte para o pecado e para a vida anterior, assim como Jesus morreu e foi sepultado. Quando a pessoa é levantada da água, isso simboliza sua ressurreição para uma nova vida em Cristo, livre do domínio do pecado e cheia do Espírito Santo.

Identificação com Cristo: O batismo é uma maneira pela qual os crentes identificam publicamente sua fé em Cristo e sua união com Ele em Sua morte e ressurreição. Ao participar do batismo, os crentes estão testemunhando sua decisão de seguir a Cristo e se tornar Seus discípulos.

Compromisso com uma nova vida: O batismo não é apenas um ato simbólico, mas também um compromisso com uma nova vida em Cristo. Os crentes são chamados a viver de acordo com os ensinamentos de Jesus e a seguir Seu exemplo de amor, humildade e serviço após serem batizados.

Em resumo, a expressão "sepultamento de pecados" no contexto do batismo destaca o simbolismo profundo, representando a morte para o pecado, o perdão dos pecados, a identificação com Cristo e o compromisso com uma nova vida em Seu nome.

2.1 O batismo deve ser em nome do Pai, do Filho e do Espírito

Dentro do contexto da fé evangélica, a fórmula trinitária "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" também é amplamente utilizada nas cerimônias de batismo. Embora os evangélicos possam diferir dos católicos em várias doutrinas e práticas, o batismo em nome da Trindade é comum entre muitas denominações evangélicas. Para os evangélicos, o batismo é uma ordenança instituída por Jesus Cristo, conforme descrito nas Escrituras. A fórmula trinitária para o batismo é baseada nas palavras de Jesus registradas em Mateus 28:19, onde Ele instruiu Seus discípulos a batizarem em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Dentro da fé evangélica, o batismo é visto como um ato de obediência a Cristo, uma demonstração pública de fé e um símbolo do perdão dos pecados, da morte para o pecado e da ressurreição para uma nova vida em Cristo. Ao ser batizado em nome da Trindade, o indivíduo está testemunhando sua identificação com Deus e sua aceitação do evangelho de Jesus Cristo. Assim, mesmo que os evangélicos mantenham diferenças doutrinárias com outras tradições cristãs, como o catolicismo, o uso da fórmula trinitária no batismo é uma prática comum que reflete a compreensão evangélica da natureza de Deus como uma Trindade e a importância do batismo como um (“sacramento”) ato simbólico da fé cristã.

2.2 O batismo é um símbolo público de conversão

O batismo, para nós evangélicos, é como uma cerimônia de boas-vindas em uma nova família. É como se, ao descerem às águas, estivessem dizendo ao mundo: "Eu encontrei uma nova vida em Cristo e quero compartilhar isso com todos vocês". Imagine-se em um dia ensolarado, reunido à beira de um rio ou em uma piscina da igreja. Lá está um indivíduo, coração pulsando de emoção, pronto para mergulhar nas águas. Não é apenas um mergulho, é um mergulho de fé. É uma declaração ousada de que eles escolheram seguir Jesus, de todo o coração. Ao emergirem, é como se nascessem de novo. É um símbolo poderoso de deixar para trás o passado, com seus erros e arrependimentos, e abraçar uma nova jornada com Cristo. É uma promessa de viver de acordo com os ensinamentos de Jesus e seguir Seu exemplo de amor e compaixão. Mas o batismo não é apenas sobre a pessoa sendo batizada; é sobre a comunidade que a recebe. É como se todos ali dissessem: "Você não está sozinho nesta jornada. Nós estamos aqui para apoiá-lo, encorajá-lo e caminhar ao seu lado". E o mais belo de tudo é que o batismo é um lembrete tangível do amor e da graça de Deus. É um momento em que a presença de Deus é sentida de forma especial, renovando a fé e fortalecendo o espírito daqueles que participam. Portanto, o batismo é muito mais do que um ritual; é uma celebração de fé, esperança e comunidade. É um lembrete de que, não importa quais sejam nossas falhas ou lutas, sempre há uma nova vida disponível em Jesus Cristo.

2.3. Ao ser batizado, Jesus deixou o Seu exemplo

O batismo de Jesus é frequentemente destacado como um exemplo a ser seguido pelos cristãos. Quando Jesus foi batizado por João Batista no rio Jordão, Ele não o fez porque precisava de perdão ou purificação, mas sim para cumprir toda a justiça e para nos deixar um exemplo a seguir.

Identificação com a humanidade: Ao ser batizado, Jesus se identificou completamente com a humanidade. Ele não só compartilhou de nossa humanidade em Seu nascimento e vida terrena, mas também simbolizou essa identificação através do batismo. Isso mostra Sua profunda compaixão e solidariedade para com a humanidade, demonstrando que Ele entende nossas lutas e fraquezas.

Obediência ao Pai: Jesus foi batizado para cumprir toda a justiça e obedecer à vontade do Pai celestial. Seu batismo marca o início de Seu ministério público e é um ato de submissão à vontade divina. Ele modelou para nós a importância da obediência e da disposição em seguir a vontade de Deus em todas as coisas. 

Exemplo de humildade: Apesar de Sua grandeza como Filho de Deus, Jesus se submeteu ao batismo por João, um ato que simbolizava arrependimento e preparação espiritual. Isso nos ensina sobre a importância da humildade e da disposição para nos submetermos aos propósitos de Deus, mesmo quando isso pode parecer desconcertante ou contraintuitivo.

Início de Seu ministério: O batismo de Jesus marcou o início de Seu ministério público, no qual Ele proclamou o Evangelho, curou os doentes, libertou os oprimidos e ensinou sobre o Reino de Deus. Portanto, Seu batismo também serve como um lembrete do chamado de cada cristão para viver uma vida de serviço e testemunho em nome de Cristo.

O batismo de Jesus é um exemplo de identificação com a humanidade, obediência ao Pai, humildade e compromisso com o serviço. Ao seguir o exemplo de Jesus no batismo, os cristãos são chamados a refletir Seu caráter e Seu propósito em suas próprias vidas, à medida que buscam viver em conformidade com a vontade de Deus e em serviço ao próximo.

3. BATISMO: CRER EM JESUS E ARREPENDER-SE

No contexto do cristianismo evangélico, o batismo é frequentemente precedido por dois elementos-chave: crer em Jesus e arrepender-se.

Crer em Jesus: A fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador é o cerne do cristianismo evangélico. Antes do batismo, é fundamental que a pessoa creia que Jesus é o Filho de Deus, que morreu pelos pecados da humanidade e ressuscitou dentre os mortos, oferecendo perdão e salvação a todos que nele creem. Essa fé pessoal em Jesus é o alicerce sobre o qual o batismo é construído.

Arrepender-se: O arrependimento é um aspecto essencial da preparação para o batismo. Envolve um reconhecimento sincero do pecado, um profundo pesar por ele e uma decisão de abandonar o estilo de vida pecaminoso. O arrependimento não é apenas um sentimento de tristeza pelo pecado, mas também uma mudança de mente e de direção, voltando-se para Deus em busca de perdão e transformação.

Quando uma pessoa crê em Jesus e se arrepende de seus pecados, está preparada para receber o batismo como um símbolo público de sua fé e compromisso com Cristo. O batismo é então visto como um passo de obediência e testemunho de uma nova vida em Cristo, marcado pela fé, arrependimento e uma busca contínua pela santidade e pela vontade de Deus.

3.1 Uma profissão de fé sobre a palavra de Deus

A Palavra de Deus é mais do que simplesmente um livro; é viva e poderosa, capaz de transformar vidas e moldar corações. É uma fonte de sabedoria, verdade e orientação para todos os aspectos da vida. Na Palavra de Deus, encontramos as respostas para nossas perguntas mais profundas, conforto para nossas dores mais intensas e esperança para nossos momentos mais sombrios. A Palavra de Deus é um espelho que nos revela quem somos diante de Deus. Ela nos desafia a examinar nossos corações, confrontar nossos pecados e nos arrepender. Mas também é um espelho que nos mostra o amor incondicional de Deus por nós, Sua graça abundante e Seu plano redentor para a humanidade. A Palavra de Deus é uma lâmpada para os nossos pés e uma luz para o nosso caminho. Ela nos guias em tempos de incerteza, nos orienta em meio às trevas e nos mostra o caminho da vida. Em suas páginas, encontramos promessas que nunca falham, verdades que nunca mudam e esperança que nunca se esgota. Portanto, comprometo-me a mergulhar nas Escrituras diariamente, a estudá-las com diligência, a meditar nelas com reverência e a aplicá-las com fé em minha vida. Que a Palavra de Deus seja o fundamento da minha fé, a bússola da minha jornada espiritual e a fonte da minha esperança em todos os momentos. Que eu seja transformado pela verdade da Palavra de Deus e capacitado pelo poder do Espírito Santo a viver uma vida que honra e glorifica o nosso Deus fiel e amoroso.

3.2. Uma profissão de fé sobre a igreja

A igreja é mais do que um simples edifício de tijolos e argamassa; é uma comunidade de fé, um refúgio espiritual, e um lugar onde os corações podem se unir em adoração e serviço ao nosso Deus. Na igreja, encontramos um lar espiritual, onde somos acolhidos, amados e encorajados em nossa jornada de fé. A igreja não é perfeita; somos uma família de pessoas imperfeitas, com falhas e fraquezas. No entanto, é dentro dessa comunidade que encontramos apoio mútuo, encorajamento e crescimento espiritual. É onde aprendemos a amar e a cuidar uns dos outros, a compartilhar nossas alegrias e tristezas, e a caminhar juntos na jornada da vida cristã. A igreja é também o corpo de Cristo na Terra, chamada a ser Suas mãos e pés neste mundo. Somos chamados a proclamar o Evangelho, a servir os necessitados, a buscar a justiça e a paz, e a ser luz em meio às trevas. Somos uma comunidade chamada para fazer a diferença neste mundo, refletindo o amor e a graça de Deus em tudo o que fazemos. Portanto, comprometo-me a ser parte ativa desta comunidade de fé, a apoiar e encorajar meus irmãos e irmãs, a buscar a unidade e a reconciliação, e a trabalhar juntos para o avanço do Reino de Deus. Que nossa igreja seja um lugar de amor, perdão, cura e esperança, onde todos são bem-vindos e podem encontrar verdadeira comunhão com Deus e uns com os outros.

3.3 Uma profissão de fé sobre a própria vida

Na minha vida, vejo um reflexo da graça e do amor de Deus, uma história escrita por Sua mão soberana desde o meu primeiro suspiro até este momento presente. Cada capítulo, cada página, é um testemunho do Seu cuidado e fidelidade, mesmo nas circunstâncias mais difíceis e nos momentos mais sombrios. Em minha vida, vejo maravilhas da criação divina, desde o brilho do sol ao amanhecer até a serenidade da lua nas noites tranquilas. Vejo a beleza da natureza, a complexidade do universo e a ordem meticulosa do cosmos - tudo isso me apontando para a grandiosidade do Criador. Em minha vida, vejo uma jornada marcada por altos e baixos, sucessos e fracassos, alegrias e tristezas. Cada desafio, cada vitória, moldou-me e transformou-me, ensinando-me lições valiosas sobre resiliência, perseverança e gratidão. Em minha vida, vejo relacionamentos que enriquecem minha existência - família, amigos, colegas - cada um uma dádiva preciosa de Deus, um reflexo do Seu amor e graça sobre mim. Neles encontro apoio, encorajamento e amor incondicional que me ajudam a enfrentar os desafios da vida com coragem e esperança. Em minha vida, vejo propósito e significado, uma vocação divinamente ordenada para viver uma vida que honre e glorifique a Deus. Seja nos grandes feitos ou nos pequenos gestos de bondade, desejo dedicar cada respiração, cada pensamento, cada ação ao serviço do Reino de Deus e ao bem-estar da humanidade. Portanto, comprometo-me a viver uma vida que reflita a luz do amor de Deus, a buscar Sua vontade em todas as coisas, e a caminhar em fé, esperança e amor todos os dias da minha jornada terrena. Que minha vida seja um testemunho vivo do Seu poder transformador e da Sua graça abundante, para a glória do Seu Nome Amem! (Grifo Meu).

CONCLUSÃO

O batismo, como discutido, é muito mais do que um simples ritual dentro da fé cristã evangélica. É um símbolo profundo de fé, identidade e compromisso com Deus e com a comunidade de crentes. Através do batismo, os indivíduos expressam publicamente sua decisão de seguir a Cristo, identificando-se com sua morte, sepultamento e ressurreição. Este ato de obediência é uma demonstração tangível da graça de Deus e um testemunho poderoso para outros crentes e para o mundo. O batismo não apenas marca o início de uma jornada espiritual, mas também representa um compromisso contínuo de viver uma vida de fé, serviço e discipulado. 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

https://www.bibliaonline.com.br/ara/ef/6

https://www.gotquestions.org/Portugues/

https://www.respondi.com.br/

https://marcosandreclubdateologia.blogspot.com/

https://chat.openai.com/c/0e7fc257-62fb-41a3-8192-ae58a40303de

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Pb Dênis Barboza

LIÇÃO 13: PERSONAGENS BÍBLICOS QUE SALVARAM SUAS FAMÍLIA - Comentários Adicionais (Professora Emivaneide)

PERSONAGENS BÍBLICOS QUE SALVARAM SUAS FAMÍLIA

 Lição 13 - 31 de Março de 2024


TEXTO ÁUREO
Depois disse o Senhor a Noé: Entra tu e Toda a tua casa na arca, porque te hei visto justo diante de mim nesta geração.” Gênesis 7.1

VERDADE APLICADA
Cada discípulo de Cristo terá a responsabilidade de procurar conduzir os de sua família à salvação em Cristo, no poder do Espírito Santo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar a decisão que Josué tomou pela sua família
Ressaltar a obediência de Noé a Deus
Enfatizar a boa atitude de Raabe de crer em Deus

TEXTOS DE REFERÊNCIA
JOSUÉ 24
15 Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porem eu e a minha casa serviremos ao Senhor.

HEBREUS 11
7 Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda se não viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que era Segundo a fé.
31 Pela fé, Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias.

ESBOÇO DA LIÇÃO
Introdução
1- Josué toma decisão pela sua família
2- Não salva a sua família ao construir a arca
3- Raabe preserva a sua família pela fé
 Conclusão

INTRODUÇÃO
Ao final dessa revista temos uma importante lição com alguns exemplos de personagens bíblicos que se empenharam em salvar suas famílias. Sabemos que a Bíblia traz inúmeros exemplos, mas, o comentarista da revista optou por enumerar três personagens: Josué, Noé e Raabe. Assim, vamos discorrer sobre esses personagens e sua contribuição para a salvação de suas famílias.

1. JOSUÉ TOMA DECISÃO PELA SUA FAMÍLIA
1.1. Tomada de decisão pessoal.
1.2. Tomada de decisão coletiva
1.3. Tomada de decisão acertada


Comentário Adicional:

Josué era filho de Num e foi o sucessor do profeta Moisés na Bíblia, mas antes de assumir a missão, ele foi preparado por Deus e aprendeu como Moisés se relacionava com o Senhor. O nome Josué (Yehoshua em hebraico) significa “Deus Salva” e é uma variante do nome Jesus (Yehoshua). Josué se manteve sempre fiel à voz de Deus mesmo diante de desafios e dificuldades, essa fidelidade era alimentada por sua fé e foi um fator essencial para que os inimigos fossem derrotados um a um.  Josué foi um “bom pastor” ao se dedicar ao cuidado do povo que Deus lhe confiou. Foi prudente em cada situação buscando sempre a sabedoria e a orientação do Espírito do Senhor. Antes de se tornar sucessor de Moisés, Josué foi enviado como espião para averiguar se as terras de Canaã eram férteis e, diferente de muitos, manteve a fé de que Deus lhes daria um novo lar naquele lugar que era bom para se viver (cf. Números 14).  Por meio da imposição das mãos de Moisés, Josué foi revestido de toda autoridade e sabedoria, e, após a morte do profeta, foi ele o responsável por introduzir o povo de Deus na terra prometida (cf. Deuteronômio 31,23).  Josué liderou vários combates militares e se sobressaiu como um ótimo estrategista. Como novo líder, sua primeira grande conquista foi a tomada de Jericó após Deus derrubar os seus grandes muros (cf. Josué 6). Foi também sob sua liderança que o Sol parou durante a batalha contra os amorreus (Josué 10,12-14) e as águas do Rio Jordão se dividiram para que a Arca do Senhor e todo o povo pudesse passar (Cf. Josué 3).  Josué era um líder nato, sabia de sua responsabilidade como cabeça do seu lar, Josué tomou uma posição que todo chefe de família deve tomar. Ele declarou: “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”, demonstrando cuidado e zelo por sua família. Ele compreendia que a família era um bem de grande valor.  No contexto do capítulo 24, Josué estava preocupado com sua nação, pois muitas pessoas tinham se desviado das doutrinas básicas da fé no Deus soberano e se voltado para outras crenças que não eram compatíveis com a instrução divina. Diante desse cenário, Josué decide se posicionar e toma uma decisão acertada e faz a declaração “Eu e minha casa serviremos ao Senhor”, essa declaração exerceu grande efeito, influenciou, deu consistência e impactou as pessoas ao redor. Ele mostrou que existiam duas opções: servir aos deuses de seus antepassados ou ao Deus verdadeiro. Ao ser confrontado, o povo fez a escolha certa: “serviremos ao Senhor, nosso Deus” [Js 24.24-25]. Então, Josué ordena que o povo jogue fora os deuses estranhos a se incline de todo o coração ao Senhor, Deus de Israel, porque Ele é Santo não aceita misturas [Js 24.19, 23].  A vida de Josué é um testemunho de como o poder divino pode se manifestar quando alguém escuta, crê e obedece a Deus. Cada decisão tomada, cada desafio enfrentado, cada vitória conquistada refletia a sua fé inabalável. Da conquista de Jericó, com seus muros praticamente intransponíveis, à coragem que o sustentava nas situações mais temíveis, Josué mostrou que a verdadeira força vem da confiança em Deus.  Enfim, as experiências de Josué nos oferecem valiosas lições para vencer nossos desafios, o compromisso de Josué em seguir a vontade de Deus, mesmo quando as instruções pareciam incompreensíveis, evidencia a importância da obediência e confiança em Deus. Ao mesmo tempo, sua coragem nos momentos de incerteza serve de exemplo para que possamos superar nossas limitações com fé e confiança em Deus.

2. NOÉ SALVA A SUA FAMÍLIA AO CONSTRUIR A ARCA
2.1. O simbolismo da família na Arca.
2.2. Os desafios de colocar toda a família na Arca.
2.3. As famílias enfrentam o dilúvio em pleno século 21.


Comentário Adicional: 

Na história bíblica de Noé, ele foi instruído por Deus a construir uma arca para salvar sua família e dois de cada espécie de animal da iminente inundação que cobriria a terra. Noé seguiu fielmente as instruções divinas e construiu a arca, enfrentando o ceticismo das pessoas da época. Com o dilúvio, a arca flutuou em segurança, preservando a vida de todos à bordo. Após quarenta dias e noites, as águas começaram a recuar, e a arca finalmente repousou no topo do Monte Ararate, salvando assim Noé e sua família, além de todas as criaturas a bordo, da destruição total de toda a criação. A história de Noé e a arca é um poderoso exemplo de fé, obediência e provisão divina. A família de Noé na arca possui um simbolismo importante em diversos aspectos. No contexto da história bíblica, a família de Noé representa a unidade, proteção e preservação. Noé, junto com sua esposa, seus filhos (Sem, Cam e Jafé) e as esposas de seus filhos, formam um grupo coeso que é salvo da destruição iminente. Além disso, a família na arca simboliza a ideia de continuidade e renovação. Após o dilúvio, a família de Noé é responsável por repopular a Terra e garantir que a vida prossiga. Essa família representa a esperança e a promessa de um novo começo após a devastação. Outro aspecto simbólico da família na arca é a ideia de proteção e cuidado mútuo. Naquele ambiente de desafios e perigos, a união da família é essencial para garantir a sobrevivência e o bem-estar de todos a bordo. Colocar toda a família na arca certamente foi um desafio monumental para Noé. Durante o dilúvio, a família de Noé enfrentou desafios como o confinamento em um espaço limitado, o desconhecido do que estava por vir, o medo e a incerteza em meio à tempestade furiosa e à destruição ao redor. Manter a calma, a fé e a esperança em meio a essas circunstâncias adversas era essencial para a sobrevivência física e emocional de todos a bordo. Esse exemplo de Noé traz para nós o aprendizado de que a aliança com Deus é bilateral. Deus nos alcança com Sua graça, e nós respondemos em amor. Noé serviu ao Senhor naquela geração. Noé ensinou sua família a servir ao Senhor. Noé ensinou aos seus filhos e à sua casa a obedecer, pois Deus mandou fazer uma arca, e ele fez. Investiu seus recursos, investiu seu tempo, certamente envolveu sua família, preparou lugar para eles dentro da arca, ensinou com o exemplo a levar Deus a sério. Noé trocou o questionamento pelo empenho em cumprir tudo aquilo que o Senhor lhe tinha ordenado e agora, cabe a nós, obedecermos ao Senhor para a salvação de nossas famílias.

3. RAABE PRESERVA A SUA FAMÍLIA PELA FÉ
3.1. O juramento dos espias precisava de um sinal.
3.2. Raabe reconhece que Deus está com o Seu povo.
3.3. As nossas escolhas determinarão o nosso futuro.


Comentário Adicional: Raabe é uma personagem bíblica que aparece no livro de Josué, ela era uma prostituta que vivia em Jericó, uma cidade fortificada que os israelitas planejavam conquistar. A vida de Raabe inspira fé e coragem, devido a sua confiança e obediência a Deus. Quando os espiões (espias) israelitas chegaram à cidade, Raabe os escondeu em sua casa, que ficava sobre a muralha. Mesmo correndo o risco de ser considerada uma traidora, Raabe ajudou a protegê-los dos inimigos, os soldados do rei de Jericó. Ela reconheceu que o poder de Deus estava com os israelitas e pediu que eles salvassem sua vida e a de sua família quando a cidade fosse conquistada por Israel. Os espias prometeram protegê-la, mas pediram que ela trouxesse todos os seus familiares para sua casa e que colocasse uma corda vermelha na janela, para os soldados poderem identificá-la. Quando a cidade foi conquistada, Raabe e sua família foram salvos, como havia sido prometido. Assim, Raabe é um exemplo de coragem e fé por demonstrar confiança em Deus, arriscando-se para ajudar os espias israelitas. Raabe creu no Deus de Israel e confiou na promessa que os espiões lhe fizeram. Além disso, sua conversão mostra que Deus está sempre disposto a perdoar e a dar uma nova oportunidade, independentemente do passado da pessoa. Raabe se destacou por colocar em prática sua fé, embora sua crença e cultura fossem totalmente diferente e voltada para a idolatria, quando ela ouve falar dos feitos de Deus, que por onde passava demolia os inimigos de Israel; ela passa a ter fé na existência de um Deus que caminhava com aquele povo. Raabe dá à entender, que ela tem um conhecimento extraordinário a respeito de Deus que muitos que com Deus andavam não tinham; ela possui algo invisível, mas que está dentro dela, " o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem." Conforme está escrito em Hb 11:1. Raabe não via, mas acreditava que Deus poderia dar livramento para ela e sua família. Raabe era uma prostituta, alguém que dentro da cultura de um povo antigo, seria sem prestígio, alguém sem caráter; era o que se dava à entender de alguém na sua posição. Mas Raabe não estava presa nos seus hábitos, seu mundo físico não representava seus pensamentos; a sua forma de viver se dá à entender que era uma questão de sobrevivência, e não uma opção de vida; era o que ela tinha para ajudar nas despesas e manter sua família.  Raabe se mostra uma mulher acolhedora, alguém que tinha um caráter, alguém que se preocupava com seus familiares; "Agora, pois, jurai-me, vos peço, pelo SENHOR, que, como usei de misericórdia convosco, vós também usareis de misericórdia para com a casa de meu pai, e dai-me um sinal seguro de que conservareis com a vida a meu pai e a minha mãe, como também a meus irmãos e a minhas irmãs, com tudo o que têm e de que livrareis as nossas vidas da morte." (Js 2:12-13). A preocupação de Raabe não estava em si própria, mas na sua família, o interesse desta mulher não era cultivar apenas sua vida, mas de dá para seus familiares acolhimento e então movida por crê no Senhor, ela guarda aqueles homens na expectativa, de que este Deus era poderoso suficiente para livrar da morte ela e seus familiares; ela não teme o que pode lhe fazer o rei daquela cidade por ter escondido os espias, ela teme o que Deus poderia lhes fazer se não tivesse misericórdia dela. O temor dela estava em Deus, Jesus disse: "E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo." (Mt 10:28). Raabe sabia da sua condição diante de Deus, que era uma pecadora, alguém que diante de Deus era impura; mas não deixou seus trapos de imundícies atrapalhar os planos de Deus na sua vida. Antes acreditou no que Deus poderia fazer. Se Raabe fosse olhar para sua condição de pecadora, não entraria dentro do projeto de salvação, mas por meio da fé ela foi inserida dentro da linhagem real; Raabe entra para a galeria dos heróis da fé fazendo parte da linhagem do Messias:  "Pela fé Raabe, a meretriz, não pereceu com os incrédulos, acolhendo em paz os espias." (Hb 11:31) Ela queria apenas ser salva da destruição daquela cidade junto com seus familiares, mas pela fé daquela mulher Deus reservou para ela algo ainda maior; "E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé;" (Mt 1:5). Deus preparou para ela um casamento, dando dignidade à prostituta; fazendo parte da linhagem do filho de Deus. Por meio de Raabe Deus cuidou de seus familiares, salvando-os da destruição de Jericó; Deus deu para ela um nome, Deus deu para ela uma posição de destaque. O sinal do fio vermelho sobre a sua casa, ordenado pelos espias, era símbolo do sangue de Cristo dando proteção aquela mulher; era a providência de Deus apontando para o sangue de seu filho que estava fazendo com ela uma aliança eterna. A casa de Raabe foi protegida pelo sangue de Jesus, seus pecados foram apagados, e a obra daquela mulher ficou guardada em memória; se alguém for falar dos heróis da fé, seu nome vai ser pronunciado também; porque ela faz parte dos que venceram pela fé.

CONCLUSÃO
Durante todo este trimestre fomos ensinados sobre como a Família é um projeto de Deus e, tivemos 12 lições teóricas sobre a importância dos relacionamentos familiares e como nos portarmos no contexto familiar, mas, esta última lição traz pra nós a aplicação prática da importância da família, aqui, vemos personagens bíblicos que tomaram atitudes que salvaram suas famílias. Agora é a nossa vez de tomarmos a importante decisão, de cooperar com o Senhor, na salvação de nossas famílias.


Professora: Emivaneide Silva

Lição 12 - O VERDADEIRO SENTIDO DE SEREM DOIS EM UM - Comentários Adicionais (Pb Lenilton)

 O VERDADEIRO SENTIDO DE SEREM DOIS EM UM

Lição 12 - 24 de Março de 2024

TEXTO ÁUREO

"Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne" (Gn 2.24).

VERDADE APLICADA

Uma só carne passou a vigorar porque Deus viu que não era bom o homem está só, pois não havia quem lhe correspondesse.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

  • Mostrar que a união precisa estar firmada no corpo;
  • Ressaltar que a união precisa estar conectada na alma;
  • Explicar que a união precisa estar vinculada no espírito.

TEXTO DE REFERÊNCIA

Mateus 19. 5 - E disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?  

Mateus 19.6 - Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.

1 Coríntios 7.5 -  Não vos defraudeis um ao outro, senão por consentimento mútuo, por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.

INTRODUÇÃO

Em Gênesis 1.27, Deus cria o homem conforme a sua imagem, a imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou. Deus em sua perfeição, cria um ser, em duas especificidades, que se completa perfeitamente. O próprio Deus institui a união entre o homem e a mulher. Nesta lição, aprenderemos que esta união vai além do corpo físico, alcança também a alma e o espírito. 

1. A UNIÃO PRECISA ESTAR NO CORPO

No livro do Gênesis, capítulo 2, verso 18, é a primeira vez que Deus vê na sua criação algo que não seria bom: “...Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja diante dele”. Não se achava criatura compatível para suprir em perfeição as características do homem. Assim como já acontecia com as demais criaturas, o homem necessitava de uma criatura que lhe proporcionasse prazer. Além disso, o homem precisava de uma pessoa para se relacionar corporalmente, para cumprir um mandamento do Senhor, Gn. 1.28 “E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra...” O Senhor Deus viu a necessidade de o homem ter uma companheira da mesma essência. “Então o Senhor Deus fez cair em um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar”. Agora, o homem tem um ser todo especial com a qual pode se relacionar em igualdade. Este ser, criado por Deus, consegue perfeitamente unir-se ao homem, gerando assim uma completa satisfação no corpo, e também na alma e no espírito.


1.1. Precisam estar conectados no corpo
Em Gênesis 2.20, diz: “E adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele”. Deus vê a necessidade de criar uma cooperadora para Adão que lhe completasse em perfeição, para que Adão conseguisse completar a obra do Senhor na terra. Em Gênesis, capítulo 2, verso 24, Deus dá uma ordem ao homem: “ Portanto, deixará o varão o seu pai e sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”, Deus institui o casamento monogâmico, um homem e uma mulher que se completam e tornam-se uma só carne. O adultério fere a unidade do casal, o sábio Salomão ensina em Pv.5.15: “Bebe a água da tua cisterna e das correntes do teu poço”, a Bíblia Sagrada nos ensina que o homem foi feito para ter uma só mulher, e vice e versa. O homem agora precisa ter intimidade com sua mulher. Apegar-se-á traz a ideia de comunhão, de conexão de unidade. Uma carne, tem a ver com união sexual e perpetuação da espécie. Em Gênesis 2.20, diz: “E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele”. Deus estabeleceu o sexo para ser desfrutado no casamento antes que o pecado entrasse no mundo (Gn. 2.21-25). Aquele que criou o universo, também criou nosso corpo e nossos órgãos sexuais. A vida sexual saudável dentro do casamento tem a bênção de Deus, além de dar alegria e prazer ao ser humano.

1.2. Fatores que influenciam uma só carne
O homem e a mulher dependem de alguns fatores para ser uma só carne, e o principal deles é a fidelidade a Deus. Antes de um homem ser fiel à sua esposa, ele deve ser fiel a Deus. Contrair matrimônio com alguém que já é fiel a Deus é um passo muito importante. Quando um homem ou uma mulher é fiel a Deus automaticamente ele ou ela é fiel ao seu cônjuge, porque ele conhece a vontade do Senhor, que é uma união monogâmica, é impossível ser fiel a Deus e ser infiel ao seu cônjuge. Outro aspecto que influencia uma só carne é o diálogo. Quando contraímos matrimônio, declaramos em público que desejamos dividir todos os nossos anseios com uma pessoa, afirmamos que a pessoa escolhida é a melhor para ouvir as nossas dificuldades, os planos e projetos. Por isso, o diálogo evita muitas complicações no casamento. É muito importante entrar em um casamento sem culpa, ás vezes, há a necessidade de resolver relacionamentos passados. Em seu livro, Família indestrutível, o Pastor Josué Gonçalves ensina: “O Senhor quer que as pessoas entrem no casamento livres de culpa, de feridas emocionais e de experiências passadas com as quais o cônjuge será sempre comparado. Livres, também para se tornarem uma só carne com o cônjuge por toda a vida”. Em 1 Coríntios 6.18, o Apóstolo Paulo alerta sobre o cuidado com o corpo: “Fugi da prostituição. Todo pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca contra o seu próprio corpo”. 


1.3. Ao unir-se ao cônjuge o individualismo é eliminado e a individualidade permanece
Casamento é a união voluntária entre duas pessoas, nas condições sancionadas pelo direito, de modo que se estabeleça uma família legítima. Há quem entenda corretamente o casamento como uma sociedade, ou seja, duas pessoas pensando e trabalhando diuturnamente para atingir um objetivo comum. No casamento, assim como em uma sociedade, não há espaço para individualismo, porque na sociedade do casamento não que se pensar na satisfação de uma única pessoa, mas deve haver a satisfação de duas pessoas. Para o pastor, Josué Gonçalves, “O matrimônio é, na realidade, uma sociedade plena em todas as áreas da vida. Isso implica pelo menos três pontes vitais para o casamento: dependência, compromisso e prestação de contas.

Dependência - Paulo escreveu: “Sujeitem-se uns aos outros por temor a Cristo” Ef.5.21. Isso fala de interdependência. Não há possibilidade alguma de duas pessoas se casarem e praticarem um estilo de vida “cada um por si e Deus por todos”. O relacionamento conjugal é um trabalho em equipe, em que um depende do outro. Sem essa compreensão, o casal não consegue construir um projeto de vida que realmente valha a pena.


Compromisso - Casar é se comprometer com os sonhos, o futuro e a vida do cônjuge. Assumir um compromisso é empenhar-se e arriscar-se. Uma das razões de alguns casamentos desmoronarem diante do primeiro vendaval é porque não há profundidade no compromisso que assumiram mutuamente no altar. Sem comprometimento sério, o relacionamento será sempre uma construção vulnerável fadada ao fracasso.


Prestação de contas - A prestação de contas é um muro de proteção que o casal levanta em torno do casamento. Curiosamente, trata-se de uma prática cada vez menos em uso entre os casais. Isso tem sido causa de crise em muitos casamentos. Compreender a importância da prestação de contas dentro do casamento é fundamental para o sucesso dessa sociedade.


2. A UNIÃO PRECISA ESTAR NA ALMA

A alma comporta algumas áreas do ser. Mente: sede da alma, intelecto, pensamentos, raciocínios, memória; Vontade: Instrumento para tomar decisões. Poder para escolher; Emoções: Instrumentos para expressar nossos sentimentos, gostos, simpatias, alegrias, tristeza, amor, ódio, etc. Em um casamento, as almas das duas pessoas precisam estar conectadas em um só propósito, para que vindo as adversidades haja amor, perdão e reconciliação.


2.1. Precisam estar conectados na alma
Uma das razões por que Deus criou o sexo foi para o nosso prazer. Vemos isso claramente em provérbios 5.18,19: “Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade, como a cerva amorosa e gazela graciosa; saciem-te os seus seios em todo o tempo; e pelo seu amor sê atraído perpetuamente”. Quando estamos nos limites estabelecidos por Deus o prazer aumenta, a intimidade é elevada e as bênçãos do Senhor estar sobre o nosso lar. 


2.2. A consciência de não trocar o casamento por nada
O casamento é criação divina. O homem e a mulher precisam lutar diariamente para cumprir projeto de Deus que é uma aliança eterna. O pastor Josué Gonçalves, escreve: “Para que seja sólido, duradouro e feliz, um casamento precisa estar assentado sobre cinco colunas, que dão sustentação e firmeza ao relacionamento. Um casal que não conta com todas essas cinco posturas em sua forma de proceder necessita com urgência reformular suas atitudes, a fim de edificar a família e ter alicerces indestrutíveis. Os cinco pilares são: Fidelidade, amizade, santidade, apreciação e submissão devocional, ou seja, o marido amar sacrificialmente a esposa, como Cristo amou a igreja, e a esposa submeter-se ao marido como a igreja se submete a Cristo”. O pastor continua: “É difícil o casamento que não enfrenta crise ao longo de seus muitos anos de duração. Sabendo disso, é importante ter em mente que toda crise oferece a oportunidade para que o casal chegue ao final dela muito mais fortalecido. Em nenhum momento Jesus disse que o fato de edificarmos sobre fundamento sólido, com material de primeira e de acordo com o projeto original, evitaria problemas. Ele afirmou que o vento sopraria, a chuva cairia torrencialmente e haveria combate contra a casa. Jesus não prometeu livrar ninguém dos problemas, mas sim nos problemas. Saiba que o casamento é o único jogo em que os dois podem ganhar. Para viver isso, enfatize os sentimentos positivos não dê muita atenção aos negativos. Além disso, é indispensável manter os canais de comunicação abertos, para que, nos momentos de turbulência, o casal converse muito, dialogue e discuta de modo construtivo acerca dos problemas. O pastor acrescenta ainda que, é importante evitar a todo custo que o passado seja o combustível que alimente a crise e a torne mais intensa e prolongada. Ele ensina: “Se tiver dificuldades e não souber como proceder, mantenha-se aberto para receber ajuda e aprender com outras pessoas. Lute contra a tempestade tendo por motivação aquilo que gera esperança. Lembre-se de que a crise é mais do que apenas um problema; é um catalisador de forças para quebrar velhos padrões, evocar novas reações e determinar novas direções e novos inícios.


2.3. O entendimento que a reconciliação conjugal é possível
Deus tem duas instituições na terra – a Família e a Igreja – e o diabo trabalha ferozmente contra as duas para destruí-las. E um dos instrumentos que ele utiliza são pessoas que não dão valor real as coisas e, nesse contexto, à família. “Nenhuma outra história no Antigo Testamento ensina mais sobre o poder curador do perdão em uma família que a de José, filho de Jacó e Raquel. Trata-se de um homem que tem tudo para se deixar destruir por um sentimento de amargura, mas faz a melhor escolha: perdoar”.

Segundo o pastor Josué Gonçalves, perdoar significa:
Perdoar é reconhecer que só Deus tem o direito de julgar.
Perdoar é desativar o mecanismo da violência que existe dentro e fora de nós.
Perdoar é reconhecer as próprias imperfeições, falhas e pecados.
Perdoar é oferecer amor quando não motivo para amar.
Perdoar é dominar as emoções.
Perdoar é uma reação positiva para com a ofensa, em vez de ser uma reação negativa contra o ofensor.

O pastor Josué Gonçalves confidencia em seu livro o relato de um casal que teve a sua relação restaurada: “Lembro-me de um marido que foi muito tocado por Deus em uma de nossas reuniões. Durante a noite seguinte, ele ficou pensando: “Meu Deus, tenho sido um estúpido. Minha esposa tem sofrido e chorado muito por minha causa. Meu Deus, eu tenho sido um marido ausente, indiferente. Tenho me comportado grosseiramente como um cavalo. Imagino como deve estar a alma da minha mulher e dos meus filhos! Tenho sido alguém que minha família não merece ter. Eu não presto. Apesar de estar na igreja, eu valho muito pouco. E, se tu falaste comigo, é porque preciso mudar”. Assim, de manhã cedo, aquele homem tomou uma bacia de água e uma toalha, foi até a sala, chamou a esposa e lhe disse: “Querida, sente-se aqui nesta poltrona”. Ela se sentou. Abaixando-se, ele tirou a sandália da esposa e, regando os pés dela com lágrimas, lhe disse: “Tenho de lhe pedir perdão, mas não é um perdão qualquer. Quero pedir perdão lavando os seus pés”. Ele começou a lavar os pés dela dizendo: “Perdoe-me! Perdoe-me pela minha ausência, pela minha estupidez, pelas vezes em que a agredi fisicamente. Perdoe a minha infidelidade e minha incompreensão”. A mulher começou a chorar junto com ele, e aquela casa passou a experimentar um processo de cura e de restauração. Depois daquele episódio, a casa nunca mais foi a mesma. A graça de Deus desinstalou Satanás e entronizou o Príncipe da Paz naquele relacionamento.  


3. A UNIÃO ESTAR NO ESPÍRITO
Todo ser humano, em determinado momento de sua vida, tem o desejo de formar uma família. Quando uma pessoa quer se casar, é porque quer se apegar a alguém que lhe dê segurança, não só financeira, mas em todas as áreas da vida. É encontrar no corpo, na alma e no espírito, é se tornar um só ser. 


3.1. Precisam estar conectados no espírito
Engana-se quem pensa que o ato sexual é só uma junção carnal, é muito mais que isso. O Apóstolo Paulo ensina em 1 Co.6.16,17: “Ou não sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque diz, serão dois uma só carne. Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito”. O Bispo Renato explica: “A Palavra de Deus que a junção de duas pessoas no ato sexual faz com que elas se tornem uma só carne. Não pense que você pode separar o sexo da pessoa como o mundo ensina que os relacionamentos podem ser separados o físico do emocional e também do espiritual, não pode, na verdade tudo está junto. Nós somos corpo, alma e espírito e quando você se casa com uma pessoa estes três tem que se encontrar. Para o casamento funcionar tem que haver o encontro do corpo, alma e espírito”. Para que haja plenitude em um casamento, os dois precisam receber um novo espírito, que vem do próprio Deus, o Espírito que nos revela que somos filhos de Deus. Muitos casais sofrem graves conflitos (que chegam até o divórcio) devido a diferença sobre a visão espiritual das questões da vida, fazendo com que cada um esteja em um caminho, o que é altamente desgastante para a relação e, claro, não é aquilo que Deus deseja para o relacionamento de seus servos.


3.2. O que Deus uniu não separe o homem
Em Mateus 19.6, está escrito: “Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem”. No verso 8, o Senhor Jesus Disse-lhes: “Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim”.   A Palavra de Deus tem o propósito da vitaliciedade do casamento. O propósito de Deus é que o casamento seja algo duradouro. O capítulo 8 de Cantares, de Salomão fala sobre o amor inextinguível de ambos e sua união indissolúvel; as palavras são, em parte, da noiva e, em parte do coro. O livro de Cantares termina com um convite da Sulamita ao seu amado, lembrando os primeiros dias felizes de vida em comum. O amor constante, puro, e fiel que une dois corações, finalmente triunfa. 


3.3. A presença de Deus enche o espírito
Houve um tempo em que havia um lugar específico para estar na presença de Deus, João 4.20, a mulher samaritana diz: “Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que é em Jerusalém o lugar onde se deve adorar”. Jesus responde no verso 23, “...A hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade, porque o Pai procura a tais que assim o adorem”. O nosso lar pode e deve ser um lugar de adoração. Busque constantemente a presença do Senhor em sua vida, Ele enche o espírito. Em Romanos 7.6, diz: “Mas, agora, estamos livres da lei, pois morremos para aquilo em que estávamos retidos; para que sirvamos em novidade de espírito, e não na velhice da letra”. A presença do renova o nosso espírito, no dá uma nova mente, Rm.12.1,2. A presença de Deus nos dá a compreensão que recebemos um novo espírito, Rm.8.15: “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. 16. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”.

CONCLUSÃO
A união entre um homem e uma mulher, instituída pelo próprio Deus, deve ser duradoura. Essa união se dá em todo o ser, espírito, alma e corpo. Os propósitos de Deus nesta união são: Felicidade do casal; companheirismo, complementação e intimidade; Dar origem a novos lares e novas famílias para preservação da raça humana e principalmente, testemunhar de Cristo e da sua Igreja. Sendo assim, os dois, homem e mulher, que se tornam um, precisam se esforçar ao máximo, para receber a benção do Senhor sobre a sua casa, e constituir uma aliança indestrutível.


REFERÊNCIAS


Revista Betel Dominical adultos 1º trimestre 2024, Família, um projeto de Deus;

BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE;

Família Indestrutível, Josué Gonçalves;

Namoro, noivado e casamento segundo a Bíblia Sagrada, Dari Bento de Andrade;

Revista Lições Bíblicas, CPAD, Valores Cristãos: Enfrentando as questões morais de nosso tempo, 2º Trimestre de 2018;

Livros Poéticos, Seifa;

https://www.universal.org/noticias/post/o-encontro-do-corpo-da-alma-e-do-espirito-no-casamento/
https://www.esbocandoideias.com/2015/06/relacionar-amorosamente-com-alguem-que-tem-a-mesma-fe.html

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

Pb Lenilton

Lição 11 - RELACIONAMENTO IDEAL ENTRE PAIS E FILHOS - Comentários Adicionais (Pb Dênis Barboza)

RELACIONAMENTO IDEAL ENTRE PAIS E FILHOS

 Lição 11 Domingo 17 de março de 2024


TEXTO ÁUREO

Honra a teu pai e tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa. (Efésios 6.2).


VERDADE APLICADA

Os filhos precisam ser obedientes aos seus pais, mas os pais não podem provocar a ira nos seus filhos, para não perderem o ânimo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO


Apresentar as atribuições dos pais;

Destacar as funções dos filhos;

Explicar os deveres entre os filhos e os pais.

TEXTO DE REFERÊNCIA

Provérbios 22
6. Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele.

Efésios 6
1. Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.
2. Honra a teu pai e a tua mãe (Que é o primeiro mandamento com promessa),
3. Para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.
4. E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.


INTRODUÇÃO

O relacionamento entre pais e filhos é uma das bases fundamentais para a formação e o desenvolvimento saudável de uma família. Na Bíblia, encontramos diversas passagens que nos orientam sobre como os pais e os filhos devem se relacionar, destacando princípios como amor, respeito, diálogo e perdão. Este estudo visa explorar esses princípios, analisando as atribuições dos pais, as responsabilidades dos filhos e os deveres compartilhados, à luz das Escrituras Sagradas.

1. ATRIBUIÇÕES DOS PAIS

Responsabilidade de Educar e Orientar Os pais têm a importante missão de educar e orientar seus filhos no caminho certo, conforme instruído em Provérbios 22:6: "Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles." O versículo destaca a responsabilidade dos pais em guiar seus filhos pelos caminhos da retidão e da sabedoria desde cedo. A educação proporcionada pelos pais molda o caráter e o comportamento das crianças, preparando-as para enfrentar os desafios da vida com discernimento e integridade.


1.1 Relacionamento com Responsabilidade

Os pais têm a responsabilidade divina de guiar, proteger e cuidar de seus filhos, conforme nos lembra o livro de Provérbios: "Ouça, meu filho, a instrução de seu pai e não despreze o ensino de sua mãe. Eles serão um enfeite para a sua cabeça, um adorno para o seu pescoço." (Provérbios 1:8-9). O relacionamento entre pais e filhos deve ser caracterizado por uma responsabilidade mútua, onde os pais assumem a liderança no cuidado e orientação dos filhos, e os filhos respondem com obediência e respeito. Esta responsabilidade é fundamentada nos princípios bíblicos e é essencial para o desenvolvimento saudável da família. Os pais têm a responsabilidade de orientar e educar seus filhos de acordo com os princípios da Palavra de Deus, ajudando-os a crescer em sabedoria e discernimento. Além disso, devem cuidar das necessidades físicas e emocionais de seus filhos, fornecendo amor, provisão e cuidado em todas as áreas da vida. Como exemplos de vida para seus filhos, os pais devem viver de acordo com os padrões da Palavra de Deus, demonstrando integridade, amor e santidade em todas as áreas de suas vidas. Ao seguir esses princípios, os pais podem desempenhar seu papel de forma eficaz, criando lares cheios de amor, paz e harmonia, conforme a vontade de Deus.

1.2 Relacionamento com Diálogo

O diálogo aberto e honesto é essencial para construir um relacionamento saudável entre pais e filhos, como nos ensina o apóstolo Paulo: "Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor." (Efésios 6:4). O diálogo entre pais e filhos é uma parte essencial de um  relacionamento saudável e harmonioso. Baseado nos princípios bíblicos, o diálogo deve ser caracterizado por ouvir com amor, instruir com sabedoria e respeitar mutuamente. Os pais são encorajados a ouvir atentamente seus filhos, responder com amor e compreensão, e instruí-los no caminho da verdade e da sabedoria. Eles devem comunicar-se de maneira respeitosa e amorosa, evitando palavras prejudiciais ou desrespeitosas. O diálogo entre pais e filhos não é apenas uma troca de palavras, mas uma oportunidade para fortalecer os laços familiares e promover a unidade e o amor dentro do lar. Ao cultivar um ambiente de comunicação aberta e honesta, os pais e os filhos podem crescer juntos em amor e compreensão mútua, fortalecendo assim o relacionamento familiar.

2.3 Relacionamento sem Maus Transtorno 

Os pais têm a responsabilidade de criar um ambiente familiar de amor e paz, como nos lembra o apóstolo Pedro: "Maridos, também vocês, sejam sensatos na maneira de tratar suas mulheres e honrem-nas como o sexo mais frágil, pois vocês receberão com eles, da mesma herança que vocês, a graça da vida. Tratem todos com o devido respeito: amem os irmãos, temam a Deus e honrem o rei." (1 Pedro 3:7) Um relacionamento saudável entre pais e filhos é aquele que é livre de maus transtornos, onde o respeito mútuo, o amor e a harmonia prevalecem. Na Bíblia, encontramos orientações sobre como os pais devem tratar seus filhos e como os filhos devem honrar seus pais, criando um ambiente familiar livre de conflitos e abusos. 

Respeito e Honra. Os pais são instruídos a tratar seus filhos com respeito e amor, como nos lembra Colossenses 3:21: "Pais, não irritem seus filhos, para que eles não desanimem." Aqui destaco a importância de os pais agirem com gentileza e amor em relação aos seus filhos, evitando qualquer forma de abuso emocional ou físico que possa causar danos ou traumas.

Cuidado e Proteção. Os pais têm a responsabilidade de cuidar e proteger seus filhos, como nos ensina o Salmo 127:3: "Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá."
Este versículo enfatiza a importância dos filhos como um presente de Deus e a responsabilidade dos pais de protegê-los e cuidar deles com amor e dedicação.

Obediência e Submissão. Por outro lado, os filhos também são instruídos a honrar e obedecer a seus pais, como nos lembra Efésios 6:1-2: "Filhos, obedeçam a seus pais no Senhor, pois isso é justo. ‘Honra teu pai e tua mãe’ — este é o primeiro mandamento com promessa".  A importância da obediência e do respeito filial como uma expressão de amor e gratidão pelos pais. Quando os filhos obedecem e honram seus pais, isso contribui para um relacionamento harmonioso e livre de maus transtornos dentro da família.

2. FUNÇÃO DOS FILHOS

Os filhos desempenham um papel crucial na família, contribuindo para a harmonia e o bem-estar do lar. A Bíblia ensina que os filhos devem obedecer e respeitar seus pais como expressão de honra e gratidão. Eles também devem desenvolver uma consciência em relação aos seus pais, reconhecendo seu sacrifício e amor. Expressar gratidão e apreço pelos pais é fundamental para fortalecer os laços familiares e promover um ambiente de amor e respeito mútuo. Em suma, os filhos são chamados a obedecer, honrar e cuidar de seus pais, demonstrando assim sua fé, gratidão e amor pela família.

2.1 Os Deveres dos Filhos em Relação aos Pais

Os filhos têm o dever de honrar e obedecer aos seus pais, como nos ensina o Decálogo: "Honra teu pai e tua mãe, a fim de que tenhas vida longa na terra que o Senhor, o teu Deus, te dá." (Êxodo 20:12). Os deveres dos filhos em relação aos pais são uma parte fundamental da dinâmica familiar e têm implicações significativas tanto para o bem-estar da família quanto para o desenvolvimento pessoal dos filhos. Vamos explorar mais detalhadamente cada aspecto desses deveres e sua importância. Primeiramente, a honra e o respeito pelos pais estabelecem um fundamento sólido para o relacionamento familiar. Quando os filhos honram e respeitam seus pais, estão reconhecendo a autoridade e o amor que eles têm sobre suas vidas. Esse respeito mútuo cria um ambiente de confiança e segurança dentro do lar, onde os filhos se sentem amados e os pais se sentem valorizados. A obediência e a submissão dos filhos também desempenham um papel vital na estrutura familiar. Quando os filhos obedecem aos seus pais, estão aprendendo a importância da autoridade e da responsabilidade. Além disso, a obediência promove a harmonia e a ordem dentro do lar, evitando conflitos desnecessários e promovendo o bem-estar de toda a família.

2.2 A Consciência dos Filhos em Relação aos Pais

Os filhos devem reconhecer o sacrifício e o amor de seus pais, como nos ensina o apóstolo Paulo:
"Pai, não irrites seus filhos; pelo contrário, crie-os segundo a instrução e o conselho do Senhor." (Efésios 6:4). A consciência dos filhos em relação aos pais envolve o reconhecimento e a compreensão do amor, sacrifício e cuidado que os pais dedicam à família. É um aspecto essencial dos relacionamentos familiares e reflete uma atitude de gratidão e respeito. Reconhecimento do Amor e do Sacrifício. Os filhos devem estar conscientes do amor incondicional e do sacrifício que seus pais fazem por eles. Desde o nascimento até a idade adulta, os pais muitas vezes colocam as necessidades e interesses de seus filhos acima dos seus próprios. Essa consciência ajuda os filhos a valorizarem e apreciarem os esforços e o comprometimento de seus pais em proporcionar-lhes uma vida melhor.
Compreensão da Dedicação e Cuidado. É importante que os filhos compreendam a dedicação e o cuidado contínuo de seus pais ao longo de suas vidas. Desde o momento em que cuidam dos filhos quando estão doentes até os conselhos e orientações oferecidos durante os momentos difíceis, os pais estão sempre presentes para apoiar e orientar seus filhos. A consciência desse cuidado demonstra gratidão e fortalece os laços familiares. Responsabilidade e Reciprocidade. Ao reconhecerem o amor e o sacrifício de seus pais, os filhos também assumem a responsabilidade de retribuir esse amor e cuidado. Isso envolve não apenas expressar gratidão, mas também agir de maneira compassiva e atenciosa em relação aos pais. Os filhos conscientes reconhecem a importância de cuidar dos pais em sua velhice e de oferecer apoio emocional e prático quando necessário.

2.3 A Gratidão dos Filhos em Relação aos Pais

Os filhos devem expressar gratidão e apreço pelos seus pais, como nos lembra o sábio Salomão: "O filho sábio dá alegria a seu pai, mas o filho insensato despreza a sua mãe." (Provérbios 15:20). A gratidão dos filhos para com seus pais é um pilar essencial para a saúde e a felicidade da família. Expressar reconhecimento e apreço pelo amor, dedicação e sacrifício dos pais é fundamental para fortalecer os laços familiares e promover um ambiente de harmonia e respeito mútuo.

Reconhecimento do Cuidado e Dedicação. Os pais investem tempo, esforço e energia em criar e sustentar suas famílias. Os filhos devem reconhecer e valorizar o cuidado e a dedicação constantes de seus pais ao longo de suas vidas. Agradecer pelo apoio emocional, orientação e provisão demonstra gratidão pelo papel vital que os pais desempenham em suas vidas. 

Apreciação dos Ensinamentos e Orientações
Os pais não apenas fornecem cuidado físico, mas também compartilham sabedoria e valores essenciais para o desenvolvimento dos filhos. Os filhos devem apreciar os ensinamentos e orientações recebidos de seus pais, reconhecendo o impacto positivo que tiveram em suas vidas. Expressar gratidão por esses ensinamentos fortalece a conexão emocional e promove um senso de pertencimento na família.

Demonstração de Amor e Respeito. A gratidão dos filhos se manifesta não apenas em palavras, mas também em ações que demonstram amor e respeito pelos pais. Ajudar nos afazeres domésticos, oferecer suporte emocional e passar tempo de qualidade juntos são formas tangíveis de expressar gratidão e fortalecer os laços familiares. Essas demonstrações de afeto e cuidado reforçam a importância dos pais na vida dos filhos.

3. DEVERES COMPARTILHADOS: PAIS E FILHOS

O relacionamento entre pais e filhos é uma via de mão dupla, onde ambos têm responsabilidades e deveres compartilhados. Esses deveres são fundamentais para promover um ambiente familiar saudável e para o crescimento pessoal de todos os membros da família. Vamos explorar os principais aspectos desses deveres compartilhados:

3.1 Relacionamento com amizade

A amizade entre pais e filhos é um componente valioso para fortalecer os laços familiares e promover um ambiente de confiança e apoio mútuo. Ao cultivar uma relação baseada na amizade, pais e filhos estabelecem um vínculo especial que vai além dos laços familiares, tornando-se verdadeiros companheiros de vida. 

Valor da Amizade na Bíblia. A importância da amizade é ressaltada em Provérbios 17:17:
"Em todo o tempo ama o amigo; e na angústia se faz o irmão." A amizade transcende momentos de alegria e também é fundamental nos momentos de dificuldade. Quando pais e filhos cultivam uma amizade genuína, eles compartilham momentos de felicidade e apoiam-se mutuamente nos desafios da vida, fortalecendo os laços familiares.

Construindo uma Amizade Duradoura. Para cultivar uma amizade sólida entre pais e filhos, é essencial investir tempo e esforço na construção desse relacionamento. Isso inclui: Comunicação aberta e honesta: Pais e filhos devem se sentir confortáveis para expressar seus pensamentos, sentimentos e preocupações um ao outro, promovendo uma comunicação saudável e construtiva. 

Compartilhamento de interesses e atividades: Encontrar atividades que ambos desfrutam e passar tempo juntos fortalece os laços e cria memórias especiais que perduram ao longo da vida.

Apoio incondicional: Estar presente nos momentos bons e ruins, oferecendo suporte emocional e encorajamento, é essencial para construir uma amizade duradoura.

Benefícios da Amizade entre Pais e Filhos. Uma amizade sólida entre pais e filhos traz uma série de benefícios, incluindo: 

Confiança e apoio mútuo: Pais e filhos podem confiar um no outro para compartilhar suas preocupações e buscar conselhos, criando um ambiente de apoio e compreensão. 

Respeito mútuo: A amizade promove um senso de respeito e igualdade entre pais e filhos, permitindo que eles se vejam como parceiros de vida, independentemente da idade ou da posição na família. Bem-estar emocional: Ter um relacionamento amigável com os pais contribui para o bem-estar emocional dos filhos, ajudando-os a enfrentar os desafios da vida com confiança e resiliência.

3.2 Relacionamento com compreensão 

O relacionamento com compreensão entre pais e filhos é essencial para promover um ambiente familiar de respeito e harmonia. Baseado nos princípios bíblicos de compaixão e amor fraternal, esse tipo de relacionamento incentiva pais e filhos a ouvirem atentamente um ao outro, respeitarem as diferenças individuais e expressarem empatia em todas as situações. Ao praticar a compreensão mútua, os laços familiares são fortalecidos, conflitos são resolvidos de maneira pacífica e o bem-estar emocional de todos os membros da família é promovido. Que todos os membros da família se esforcem para cultivar um relacionamento com compreensão, promovendo assim um ambiente familiar de amor, respeito e aceitação mútua.

3.3 Relacionamento com perdão

O perdão é uma peça fundamental para a construção de relacionamentos saudáveis e harmoniosos entre pais e filhos. Ao praticar o perdão, tanto pais quanto filhos podem superar desentendimentos, conflitos e mágoas, promovendo a reconciliação e fortalecendo os laços familiares.

Importância do Perdão na Bíblia. A Bíblia nos ensina sobre a importância do perdão em Colossenses 3:13: "Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou, assim também perdoai vós." Essa passagem ressalta a necessidade de perdoar uns aos outros, seguindo o exemplo de Deus, que nos perdoou por meio de Cristo. Quando aplicado aos relacionamentos familiares, o perdão promove a cura e restauração, permitindo que pais e filhos deixem de lado ressentimentos e construam um ambiente de amor e harmonia.

Praticando o Perdão no Relacionamento

Para cultivar um relacionamento com perdão entre pais e filhos, é importante: Aceitar a humanidade: Reconhecer que todos são passíveis de erros e que é natural cometer falhas ajuda a cultivar uma atitude de compreensão e perdão. Expressar arrependimento: Quando ocorrem conflitos ou desentendimentos, é importante que ambas as partes estejam dispostas a expressar arrependimento e pedir perdão sinceramente. Deixar o passado para trás: Para que o perdão seja eficaz, é essencial deixar o passado para trás e não trazer à tona mágoas passadas durante futuros conflitos.

Benefícios do Perdão no Relacionamento. O perdão traz uma série de benefícios para o relacionamento entre pais e filhos, incluindo:

Restauração dos laços familiares: O perdão promove a reconciliação e restaura os laços familiares, permitindo que pais e filhos superem conflitos e se aproximem novamente. Promoção de um ambiente de amor e paz: Quando o perdão é praticado, cria-se um ambiente de amor, paz e confiança dentro da família, onde todos se sentem valorizados e aceitos. Crescimento pessoal e espiritual: O ato de perdoar não só fortalece os laços familiares, mas também promove o crescimento pessoal e espiritual, permitindo que pais e filhos se tornem pessoas mais compassivas e resilientes.

CONCLUSÃO

Podemos afirmar que o relacionamento entre pais e filhos é uma das bases mais importantes para a construção de uma família sólida e feliz. Seguindo os princípios encontrados na Bíblia, os pais são chamados a educar, orientar e amar seus filhos, enquanto os filhos devem honrar, obedecer e expressar gratidão aos seus pais. É fundamental cultivar um ambiente de diálogo aberto, compreensão mútua e perdão, pois isso fortalece os laços familiares e promove a paz em casa. Todos os membros da família têm responsabilidades compartilhadas para construir um lar onde o amor, o respeito e a harmonia prevaleçam. Que possamos seguir esses princípios, encontrando na Palavra de Deus a orientação necessária para nossos relacionamentos familiares e buscando sempre a felicidade e o bem-estar uns dos outros.

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COMENTÁRIOS ADICIONAIS

Pb Denis Baboza

Lição 10 - RELACIONAMENTO IDEAL ENTRE OS CONJUGES - Comentários Adicionais (Dc Carlos Cezar)

 RELACIONAMENTO IDEAL ENTRE OS CÔNJUGES

Lição 10 - 10 de março de 2024


TEXTO ÁUREO

“Todavia, nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão, no Senhor.” (1 Coríntios 11.11).


VERDADE APLICADA

O marido deve amar a sua esposa como a si mesmo; e a esposa deve respeitar o marido, honrando-o como cabeça do casal.


OBJETIVOS DA LIÇÃO

Mostrar fundamentos do relacionamento conjugal.
Explicar pontos que facilitam a harmonia do casal.
Falar sobre mutualidade, reciprocidade e cumplicidade.


TEXTOS DE REFERÊNCIA
PROVÉRBIOS 31

10. Mulher virtuosa, quem a achará? O seu valor muito excede o de rubis.
11. O coração do seu marido está nela confiado, e a ela nenhuma fazenda faltará.
28. Levantam-se seus filhos, a chamam-na bem-aventurada, como também seu marido, que a louva, dizendo:
29. Muitas filhas obraram virtuosamente, mas tu a todas és superior.

CANTARES DE SALOMÃO 8

7. As muitas águas não poderiam apagar este amor nem os rios afogá-lo; ainda que alguém desse toda a fazenda de sua casa por este amor, certamente a desprezariam.


INTRODUÇÃO

Precisamos alicerçar o nosso casamento em terreno sólido. Quem faz construção sobre a areia não terá sossego quando chegar as tempestades. Nós somos responsáveis por mantê-lo estruturado e harmonioso.

Comentário adicional:

Para construirmos um casamento sólido, precisamos de muita dedicação, esforço e comprometimento. Para isso, devemos nos basear nos princípios bíblicos, que nos darão a direção certa para seguir. Será a Bíblia que fornecerá os princípios sólidos e valiosos que nos orientarão na jornada do casamento, fortalecendo nossa relação conjugal.

1. FUNDAMENTOS DO RELACIONAMENTO CONJUGAL

O relacionamento conjugal só será ideal se começar pelo amor, passar pela confiança e desaguar no diálogo. Acima de tudo isso, ainda precisa da presença de Deus que homologa e autêntica toda união conjugal. A essência do amor não está no sentimento, mas nas atitudes. A essência do amor consiste em fazer a outra pessoa feliz.

Comentário adicional:

A essência do amor é amar intensamente sem medidas o seu cônjuge, agindo adequadamente para fazer o outro feliz. O amor é paciente, compreensivo, tolerante com o outro, respeitando as opiniões e o modo de agir do cônjuge. O amor é bondoso e justo com o outro, tendo o prazer de fazer o bem a pessoa amada sem esperar nada em troca. O amor não é ciumento, possessivo, não é soberbo e nem arrogante, não se conduz inconvenientemente. Então quem ama não sufoca, não humilha, não trata mal com palavras que ferem a dignidade do outro. O amor é paciente e bondoso. O amor não arde em ciúmes, não se envaidece, não é orgulhoso, não se conduz de forma inconveniente, não busca os seus interesses, não se irrita, não se ressente do mal. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta (1 Co13:4-7).

1.1. Relacionamento com amor.

A essência do amor é algo indescritível, inexplicável, pois ele não se mede, não se pesa, não se quantifica. Amar da boca para fora, sem atitudes que comprovem o amor, não tem sentido. Deus amou o mundo de tal maneira que tomou a atitude de dar o Seu Filho [Jo 3.16]. Não adianta amar com palavras e decepcionar com atitudes. Amar uma pessoa com o seu amor pode não ser o amor que ela espera receber de você. Procure identificar o que a faz feliz. A maioria das mulheres não está querendo só presentes; antes de tudo elas querem carinho, atenção, presença, proteção, reconhecimento. Investir numa coisa que não traz felicidade para a outra pessoa, mesmo que você ache o máximo, não renderia muita coisa. O que é substancial para você, pode parecer pequeno e sem valor aos olhos da pessoa amada. Faça um estudo minucioso para saber as necessidades e desejos do seu cônjuge, o que é mais importante para ele. Cada pessoa tem uma carência, procure saber a carência da pessoa amada e acerte precisamente. Tenha habilidade de amar para satisfazer as emoções, os sentimentos e os desejos físicos e psicológicos da outra pessoa.

Comentário adicional:

Como já aprendemos em lições anteriores, amar é uma decisão. Quando alguém se casa com outra pessoa, deve ter em mente que deve buscar fazer o outro feliz. Isso significa que deve existir um esforço permanente em alcançar o objetivo de fazer o cônjuge feliz. Não pode ser um amor apenas de palavras, mas sim com ações diárias buscando o bem do outro. Conforme o comentarista menciona, precisamos saber ouvir, buscar entender e agir com efetividade para descobrir o que faz o outro feliz. Certamente, amar incondicionalmente e agradar o outro não é fácil, mas é necessário. Esse amor com ações será sempre um desafio para manter a união do casal, pois o pecado e o ódio sempre estarão no caminho; entretanto, é Cristo quem nos orienta e nos sustenta para vencermos os problemas e realmente amar a outra pessoa.

1.2. Relacionamento com confiança.

Confiança não se impõe, se conquista [Pv 31.11]. Sem confiança nenhum relacionamento pode dar certo. A fidelidade, a verdade e a honestidade são ingredientes da confiança. A confiança elimina as dúvidas e as incertezas. Quando se perde a confiança, perde-se automaticamente a credibilidade. Quando o cônjuge começa a colocar senha no aparelho celular para o outro não ver as amizades e não saber das conversas, começa a desconfiança. Ganhar confiança demora, mas perder a confiança é muito fácil e, às vezes, é muito rápido; para reconquistá-la leva anos. Tenha cuidado! Não acredite também em todas as versões que chegarem aos seus ouvidos, precisamos checar os fatos e as fontes de onde partiram as informações. Aplicar o ciúme de manutenção é uma coisa, mas o ciúme doentio mostra uma pessoa insegura a frágil [1 Co 13.4]; sem sombra de dúvida, irá adoecer o casamento.

Comentário adicional:

No relacionamento de casal, a confiança crescente é sustentada pela confiabilidade mútua, onde as partes se entregam em confiança ao outro, confiando até a sua própria vida. Para chegar ao maior nível de confiança, os cônjuges devem renunciar a interesses próprios e priorizar o bem-estar e a felicidade do outro, refletindo o amor sacrificial exemplificado por Cristo. Para isso, devem respeitar mutuamente, valorizando a dignidade e os sentimentos da pessoa amada. Quando se confia, não se permite qualquer reserva, devendo crer na sinceridade do outro. Lógico, as ações valem mais que palavras. Para ser confiável, a pessoa precisa ter uma vida transparente, ser discreta, agir com segurança e firmeza, ser honesta nos negócios, etc. Todas essas atitudes irão contribuir para aumentar a confiança no relacionamento. Outro detalhe é quanto às obrigações matrimoniais. Se a relação está em dia conforme a necessidade de cada um, será um motivo a menos para desconfiança. “A mulher não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no o marido; e também da mesma maneira o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, mas tem-no a mulher. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência (1Co 7.4,5).

1.3. Relacionamento com diálogo.

O diálogo deve ser com uma linguagem simples, objetiva, de fácil compreensão e sem rodeios, com educação, respeito e verdade. A educação firma qualquer relacionamento, o respeito mantém o poder de diálogo, a verdade sobressai a qualquer posição contrária; quem edifica a sua Casa com mentiras está edificando na areia, uma chuva de verdade a destruirá [1Co 13.6]. O diálogo é o meio mais prático e eficiente para resolver problemas conjugais de toda natureza. Se os cônjuges não conversarem, como descobrirão as necessidades, os sentimentos e desejos um do outro? O diálogo deve acontecer na sala, na cozinha, na varanda, no quarto. Em cada ambiente nós temos um assunto diferente para tratar.

Comentário adicional:

Dialogo no casamento cristão é crucial, seguindo o princípio Bíblico de Tiago 1.19 que nos incentiva a estar prontos para ouvir e tardios para falar. Essa abordagem no permite escutar atentamente o ponto de vista do nosso cônjuge antes de expressar nossas próprias opiniões. Além disso, como mencionado em provérbios 15.23, é importante darmos respostas adequadas e no momento certo, o que contribui para uma comunicação eficaz e para a resolução de conflitos de forma pacifica e construtiva. Devemos separar tempo e buscar momentos ideais para termos longas e calmas conversas com o cônjuge a fim de aprofundar o conhecimento mutuo e caminhar em direção a um relacionamento maduro. Portanto, ao praticarmos o dialogo no casamento com respeito, educação, verdade, prontidão para ouvir e sabedoria no momento de falar, estamos construindo bases sólidas para um relacionamento saudável e duradouro. 

2. APRIMORANDO O RELACIONAMENTO CONJUGAL

Você pode pensar na seguinte conclusão: meu cônjuge tem defeitos, mas as suas qualidades superam em muito os seus defeitos. Não troque o todo por partes! Quer focar em partes não edificantes, com certeza irá perder o todo. O que devemos fazer é procurar fortalecer as partes fracas e não deixar que as partes fortes sejam enfraquecidas. Conflitos entre marido e mulher vão acontecer, mas ambos não devem deixar se tornar uma coisa normal nem rotineira.

Comentário adicional:

Para fortalecer as partes fracas do relacionamento conjugal, é essencial abordar as divergências com respeito mútuo. Quando surgirem discordâncias, é importante expressar opiniões de forma calma e respeitosa, ouvindo atentamente o ponto de vista do cônjuge. Em vez de focar apenas nos problemas, é construtivo buscar soluções juntos, comprometendo-se em encontrar um caminho que satisfaça ambos. Isso pode incluir estabelecer metas comuns, compromete-se com mudanças positivas e praticar a empatia, entendendo as preocupações e necessidade do outro. Ao mesmo tempo, é fundamental fortalecer as partes fortes do casamento através do elogio e do reconhecimento. Reconhecer e valorizar as qualidades e ações positivas do parceiro fortalece a conexão emocional e promove um ambiente de apoio e gratidão mutua. Elogiar atitudes gentis, gestos de carinho, conquistas pessoais e esforços dedicados ao relacionamento reforça os laços de confiança e apreciação. Celebrar as vitórias juntos e expressar gratidão pelo parceiro fortalece a base do relacionamento e cria uma atmosfera de amor e admiração mutua.

2.1. Aprender a renunciar. 

A nossa vida é marcada por renúncias. Sempre que me dedico a uma coisa preciso renunciar às outras [Mt 16.24]. Às vezes, preciso renunciar a uma coisa que eu gosto, por causa das minhas convicções e dos meus princípios. Abrir mão de alguns desejos pessoais em benefício mútuo. Abrir mão de posições radicais para ser flexível a pontos de vista diferentes. Mas não pode um dos cônjuges recuar ou renunciar o tempo todo. Ter que ter consciência de ambas as partes para haver equilíbrio e harmonia.

Comentário adicional:

A renúncia a posições radicais e inflexíveis é imprescindível, e ambos os cônjuges devem estar dispostos a abrir mão da vida de solteiro em benefício do casamento. Isso significa que cada um deve estar comprometido em colocar o bem-estar do relacionamento acima de seus interesses individuais, abandonando comportamentos egoístas ou individualistas que possam prejudicar a união. Além disso, é importante ressaltar que a renúncia não deve ser unilateral, ou seja, não pode ser apenas um dos cônjuges sempre renunciando. Um relacionamento saudável e equilibrado requer que ambos os parceiros estejam dispostos a fazer concessões e compromissos em igual medida. A falta de equilíbrio nesse aspecto pode gerar ressentimento e descontentamento, minando a confiança e a intimidade no relacionamento. Portanto, para construir e manter um casamento forte e feliz, é essencial que os cônjuges busquem a renúncia de comportamentos individualistas, cultivando sempre uma mentalidade de parceria e colaboração mútua. Isso fortalece os vínculos afetivos e promove uma relação duradoura e satisfatória para ambas as partes.

2.2. Aprender a suportar.
Tolerar as falhas, aturar as deficiências e aceitar os limites da pessoa amada. Todos têm limites físicos, intelectuais, laborais, sexuais, de paciência. Ninguém é perfeito, pleno, absoluto, todo mundo erra. Tolerar aquilo que é diferente dos seus usos, costumes e tradições. Respeitar a pessoa amada como ela é, aceitar a sua personalidade. Esperar com paciência a maturidade do outro chegar. Ajudar a levar as cargas um do outro [G16.2]. Para tudo na vida precisa de tolerância [1Co 13.7; Ef 4.2].

Comentário adicional:
Com certeza, uma das maiores virtudes no casamento é a paciência. Precisamos entender que, da mesma forma que não somos perfeitos, nosso cônjuge também não é. Por isso, devemos cultivar a paciência, que é a qualidade de suportar com calma e serenidade as situações que não são aquelas que desejamos. Como já vimos, a pessoa com quem casamos vem de outra família, de outra cultura, e às vezes possui maneiras de agir, costumes e manias que muitas vezes nos desagradam. A longanimidade faz parte do fruto do espírito, junto com o amor, e a impaciência normalmente é uma forma de egoísmo que não quer aceitar que as coisas nem sempre são do jeito que nós gostaríamos. Nem tudo dentro do relacionamento será do jeito que achamos ideal, mas por amor precisamos suportar as diferenças e limitações da pessoa amada. “Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor (Ef 4.2)”. A Bíblia nos ensina a suportar a todos com amor, principalmente nosso cônjuge, que é a nossa outra metade.

2.3. Aprender a perdoar.
Não imputar mais o erro. E não sentir mais a dor da ferida. Perdoar não é esquecimento, mas deixar o passado para trás e seguir em frente. Perdoar e conviver com o ofensor normalmente. Quer ter um coração perdoador, não joga mais na cara, não paga na mesma moeda, não dá o troco, não desenterrar defuntos. Perdão não é o que sai da boca para fora, mas o que fica demonstrado nas atitudes a partir de então. Nenhum relacionamento pode dar certo sem perdão. Mas preste atenção: quem pede perdão demais é porque está errando demais. Perdoar uma coisa necessária é bíblico [Cl 3.13], mas cuidado, voltar confiança anterior demora um pouco.

Comentário adicional:

Seguir o princípio do perdão, conforme orientado na Bíblia, é essencial para promover a harmonia e a reconciliação no relacionamento conjugal. No entanto, é crucial lembrar que, embora o perdão possa ser concedido, os erros cometidos podem deixar cicatrizes emocionais que levam tempo para serem curadas. Em um relacionamento humano é inevitável que um peque contra o outro, muitas vezes ao agir de maneira impensada, vamos ferir com ações ou palavras que vão ofender o cônjuge. Mas precisamos reconhecer as nossas falhas, admitindo as nossas culpas e pedir perdão ao nosso cônjuge. Depois, é de fundamental importância agir com integridade e responsabilidade cuidando para não continuar a cometer os mesmos erros. Por outro lado, quando perdoarmos precisamos deixar o passado para trás para evitar ficar remoendo aquilo que nos magoou e nos trouxe sofrimento. Saber exercer o perdão é essencial para promover um ambiente de amor, com relacionamento duradouro, que vai se fortalecendo ao longo do tempo.


3. ALCANÇANDO A MATURIDADE CONJUGAL
Alguns aspectos no relacionamento são importantíssimos, pois dizem respeito ao amadurecimento do casal ao interagir da melhor maneira possível, compartilhando conhecimento, conseguindo compreender o que é estar um ao lado do outro, enfrentando as diferenças e circunstâncias da vida juntos. Avançando na maturidade pelo desenvolvimento comportamental, emocional e mental.

Comentário adicional:

À medida que o relacionamento avança, é como se ambos estivessem em uma jornada de crescimento juntos, aprendendo e se transformando ao longo do caminho. Essa jornada é alimentada pelo compartilhamento de experiências, aprendizados e sonhos, onde cada cônjuge contribui com seu próprio conhecimento e perspectiva. Compreender o que significa estar ao lado do outro vai além de simplesmente dividir o mesmo teto. Envolve um profundo entendimento das emoções, dos desejos e dos desafios do parceiro, e estar presente para apoiá-lo em todas as situações, sejam elas boas ou ruins.

3.1. Relacionamento com mutualidade.
Significa abranger mais de uma pessoa. Cada pessoa tem a continuará tendo a sua individualidade, mas no casamento não é aceito o individualismo; o “Eu”, o “egoísmo” e o “egocentrismo” ficaram para trás, o “cada um por Si” não existe mais [Gn 2.24; Ec 4.9-12]. O que era solitário agora mútuo. O que era solteiro agora casado. O que era individual agora é em conjunto. Quem não renuncia a vida de solteiro não serve para estar casado. No casamento não deve ter separação de bens; esse patrimônio meu, esse patrimônio seu, os bens são dos dois porque permanecem casados. Na mutualidade, o que meu é seu também. O que eu participo, você participa também. Onde eu estiver, você poderá estar também. Os meus amigos são teus amigos também, depois de casados ou são amigos dos dois ou não pode ser amigo só de um, para não causar ciúmes.

Comentário adicional:

A mutualidade no casamento significa um casamento com abnegação mútua, onde cada um dos cônjuges voluntariamente vai abrir mão do seu egoísmo e individualismo, passando a se preocupar com o bem-estar um do outro. Para isso, precisam comprometer-se a não agir como se fossem solteiros, mas como pessoas casadas que devem compartilhar tudo em suas vidas. O dinheiro, as propriedades, os filhos e as amizades passam a ser de ambos; enfim, tudo passa a ser nosso. É importante salientar que cada membro do casal tem seus papéis definidos de acordo com a Bíblia, com o homem sendo o responsável pelo casamento diante de Deus e as esposas sendo submissas a seus maridos, ajudando-os na missão confiada a eles. Afinal, o sucesso do casamento depende dos dois com a ajuda de Cristo, de acordo com a Bíblia. “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” (Efésios 5:22-24). Se os casais conseguirem atingir esse nível de maturidade, haverá uma mutualidade plena onde tudo é compartilhado, trazendo satisfação e felicidade ao casal, criando assim um ambiente de muita confiança e harmonia.

3.2. Relacionamento com reciprocidade. 

Significa dar e receber. Retribua todo esforço ou mesmo o menor benefício recebido da pessoa amada. Recompense o ato mais simples que receber. De valor no que a pessoa fez ou faz por você. O casamento é uma pista de mão dupla. Mãos abertas e braços estendidos, ombros amigos um para o outro. Pague toda benevolência [1Co 7.3]. Tudo no casamento é bom se atender ambos os lados. Se é bom só para um lado, apague. Entenda que o prazer conjugal deve pertencer aos dois.

Comentário adicional:

A reciprocidade no casamento é como uma estrada de duas vias, onde ambos os cônjuges caminham juntos, buscando o bem-estar e a felicidade mútua. Isso implica em proporcionar prazer, atender às necessidades e reconhecer tudo de bom que o outro faz, buscando retribuir na mesma medida. É uma troca constante de cuidado, afeto e apoio, onde cada gesto é um reflexo do amor e do compromisso compartilhados. Na reciprocidade, não há espaço para egoísmo ou individualismo. Em vez disso, há um constante esforço para compreender, valorizar e satisfazer as necessidades e os desejos do parceiro, fortalecendo os laços do relacionamento e promovendo uma parceria sólida e harmoniosa. Portanto, cada um de vocês também ame sua esposa como a si mesmo, e a esposa trate o marido com todo respeito (Ef 5:33). Nessa passagem Bíblica, vemos como o Espírito Santo de Deus orienta como os casais devem agir, cuidando um do outro com amor, respeito e carinho.

3.3. Relacionamento com cumplicidade. 

Significa parceria, confiança e apoio. Faça parte do projeto e do processo, seja coautor. Os dois deverão assinar embaixo [Am 3.3; 1 Co 7.4-5]. Se errar, erram os dois juntos. Se acertar, acertam os dois juntos. Ninguém ficará com peso de consciência ou levará a culpa sozinho do que deu errado. O planejamento de “onde morar” e de que tipo de casa é dos dois. O veículo a comprar e a sua cor é dos dois. Para onde viajar nas férias e o modo da viagem e dos dois, entre tantas outras coisas que devem ter parcerias. Eu entro em acordo com você, você entra em acordo comigo. Os meus segredos são os teus segredos, entre nós não existem segredos.

Comentário adicional:

Quando Deus, no livro de Gênesis, disse que o homem deixaria seu pai e sua mãe e se uniria à sua mulher, estava naquele momento estabelecendo a cumplicidade. A cumplicidade é de extrema importância para a manutenção do amor no casamento. Quando existe cumplicidade entre o casal, tudo é resolvido de comum acordo, nenhuma decisão é tomada de forma unilateral; o que um faz, o outro está sabendo. Isso fortalece a união e estabelece uma amizade genuína entre os cônjuges. A criação dos filhos, o uso do dinheiro, desde as decisões mais simples até as mais difíceis, todas são tomadas de comum acordo. Quando existe cumplicidade, um não fica falando mal do outro para outras pessoas; ao contrário, defende o cônjuge. Também não mina a autoridade diante dos filhos ou faz comentários que constranjam o outro diante de estranhos, amigos ou familiares. As diferenças e as divergências são tratadas com respeito no momento oportuno, longe da presença de outras pessoas. Um casal que tem muita cumplicidade está habilitado a enfrentar os momentos difíceis da vida, seja uma doença, uma perda importante ou qualquer outra dificuldade que surgir. Mas se não houver cumplicidade, a chance de o relacionamento acabar diante das dificuldades da vida é muito grande. "Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Pois, se um cair, o outro levantará seu companheiro; mas ai daquele que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. E, se dois dormirem juntos, eles se aguentarão; mas um só, como se aguentará? E, se alguém prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa" (Eclesiastes 4:9-12).

CONCLUSÃO

Com a atenção e o cultivo diário dos cônjuges acerca dos princípios e cuidados expostos na presente lição, o casamento será solidificado e estruturado adequadamente. Assim, o casal poderá desfrutar de uma vida conjugal sadia, saudável e duradoura, com a indispensável bênção de Deus.

Comentário adicional:

Nessa lição, tivemos a oportunidade de estudar vários princípios importantes para que tenhamos um casamento sadio, alicerçado na palavra de Deus, onde existe o amor verdadeiro e o respeito mútuo, que contribuirão para um casamento longo e feliz, até que a morte os separe. Que Deus, em sua imensa misericórdia, nos ajude a cada dia colocar em prática tudo o que tivemos a oportunidade de aprender.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

Bíblia de Estudo Nova Almeida Atualizada (NAA) – Edição Revista e Atualizada 2017;

Bíblia de Estudo Matthew Henry – 1ª Edição: marco de 2004 – Editora Central Gospel:

Revista do professor, Betel – Família, um projeto de Deus – 1º Trimestre de 2024 - ano 34 – Nº120 - tema – Relacionamento ideal entre os cônjuges.

LINKS PESQUISADOS:

https://www.recantodasletras.com.br/cronicas/5877700
https://www.fazendodiscipulos.com.br/single-post/2016/12/09/a-comunica%C3%A7%C3%A3o-no-casamento
https://www.respostas.com.br/o-que-deus-fala-sobre-o-amor-entre-um-casal/
https://casaisibi.wordpress.com/2013/01/19/4o-mandamento-do-casamento-confie-em-seu-conjuge/
https://bibliotecadopregador.com.br/principios-biblicos-para-construir-um-casamento-solido/

Diácono Carlos Cezar ADTAG 316 Samambaia Sul - DF.