A
IMPORTÂNCIA E RELEVÂNCIA DA IGREJA NA EDIFICAÇÃO E SOLIDIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
FAMÍLIA
Lição
11 – 15 de setembro de 2024
TEXTO
ÁUREO
"Alegrei-me
quando me disseram: Vamos à casa do Senhor." Salmos 122.1
VERDADE
APLICADA
É
fundamental investir e promover a parceria Família/Igreja na formação e
manutenção de uma geração que teme ao Senhor, anda em Seus caminhos e vive para
a glória de Deus.
OBJETIVOS
DA LIÇÃO
Compreender
sobre Igreja e a família no plano divino;
Analisar
a constituição da família no âmbito atual;
Expor
a relevância da Igreja para a família.
TEXTOS
DE REFERÊNCIA
ROMANOS
16
1.
Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na Igreja que está em
Cencréia,
2.
Para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qual quer
coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim
mesmo.
3.
Saudai a Priscila e a Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus,
4.
Os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes
agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios.
5.
Saudai também a Igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é
as primícias da Ásia em Cristo.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO
A
presente lição enfatizará a relevância da parceria Igreja/Família no
enfrentamento de tantos desafios para um viver de acordo com a Palavra de Deus.
Afinal Família/Igreja são duas instituições de origem divina e que fazem parte
do plano divino de redenção da humanidade. Ambas têm sido alvo dos ataques do
maligno.
Comentário
adicional:
Embora
os conceitos legais e/ou sociológicos estabeleçam uma conceituação atual e “moderna”
para termo família, temos que ter em mente que a família é criação de Deus.
Esse projeto possui propósitos definidos, onde o criador pensou em cada detalhe,
estabelecendo critérios e papeis específicos para cada membro dessa instituição.
1-
A importância da Igreja para a família
Como
um dos pilares centrais da Igreja, a família desempenha um importante papel na
integração, formação e comunhão de seus membros, uma vez que esta é o elo de
união com a Igreja. Além disso, a Igreja em sua expressão física e visível é
composta por indivíduos de todas as classes sociais, onde “não há judeu nem
grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea: porque todos vós sois um
em Cristo Jesus. (…) Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas
concidadãos dos santos e da família de Deus” [Gl 3.28; Ef 2.19]. A Igreja é
sinônimo de família, pois integra, apoia e direciona os salvos em sua caminhada
cristã rumo ao céu.
1.1.
Igreja: a família de Deus
Uma
das expressões que encontramos na Bíblia para identificar o povo de Deus que
está sendo formado a partir da obra redentora de Jesus Cristo é “família de
Deus” [Ef 2.19]. Quando conectamos esta expressão com tantas outras na Bíblia,
passamos a perceber mais claramente o agir de Deus, Seu propósito, nossa
relação com os demais discípulos de Cristo e a nossa relação com Ele: “Pai
nosso” [Mt 6.9]; “feitos filhos de Deus” [Jo 1.12]; “não se envergonha de lhes
chamar irmãos” [Hb 2.11]; “Deus vos trata como filhos” [Hb 12.7]; “domésticos
da fé” [Gl 6.10]; “Paz seja com os irmãos” [Ef 6.23]. Assim, esta identificação
sugere um relacionamento mais próximo, estreito entre o povo de Deus com Deus e
entre os discípulos de Cristo que envolve cuidado, provisão, disciplina, ajuda
mútua entre os membros da Igreja e responsabilidade.
Comentário
adicional:
Somos
a família de Deus e temos um papel dentro dessa instituição. Falar de família é
falar de vivências, relacionamentos e compromissos. Atualmente, vemos o
ambiente familiar muitas vezes sendo divulgado como um lugar de violação de
direitos e violência. No entanto, essa afirmação não condiz com o núcleo
familiar construído por Deus para ser uma referência, uma analogia de Cristo e
a Igreja. Cristo cuida, ama e instrui a Sua noiva e não deseja perder nenhum
membro da família para o pecado. Em vez disso, Ele deseja a santificação e a
purificação por intermédio da Sua Palavra (Efésios 5).
Em
Efésios 1:4-5 e 2:19, o apóstolo Paulo se refere à Igreja como a família de
Deus, na qual fomos escolhidos para fazer parte, como filhos. Em Cristo, fomos
habilitados para ser membros dessa família e, n'Ele, recebemos vida, salvação e
libertação. “Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para
novamente viverdes atemorizados, mas receberam o Espírito que os adota como
filhos, por meio do qual clamamos: 'Aba, Pai'. O próprio Espírito Santo
testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Se somos filhos, então
somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato
participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória”
(Romanos 8:15-16).
Para
sermos considerados filhos, precisamos aceitar a Cristo e passar do status de
criatura para filho de Deus. Em João 1:12, afirma-se que, para sermos
considerados filhos de Deus, devemos aceitar Jesus e crer que Ele é o Salvador.
Somente aqueles que nasceram da água (a Palavra de Deus) e do Espírito Santo
fazem parte da família de Deus (João 3:3-5). Ao crermos nessa verdade,
experimentamos o novo nascimento em Deus.
1.2.
Família, a nossa primeira igreja
A
família não é um mero agrupamento de pessoas como pensam alguns. Muito além
disso, deve ser a nossa primeira igreja, o lugar inicial onde os princípios
bíblicos nos são transmitidos, como escreveu o salmista: “Porque ele
estabeleceu um testemunho em Jacó, e pôs uma lei em Israel, e ordenou aos
nossos pais que a fizessem conhecer a seus filhos, para que a geração vindoura
a soubesse; os filhos que nascessem se levantassem e a contassem a seus
filhos.” [S178.5-6]. Em muitas de suas saudações, como no texto de Romanos 16,
o apóstolo Paulo cumprimentou alguns amigos, cuja “igreja estava em sua casa” [1
Co 16.19; Cl 4.15]; fosse por conveniência para acomodar os primeiros
agrupamentos cristãos que não tinham espaço propício onde congregar, ou porque
a própria família estava tão compromissada com Deus.
Comentário
adicional:
A
responsabilidade de preparar os filhos para uma vida que agrada a Deus é da
família, como explicita o apóstolo Paulo em Efésios 6.4. “É família, e não a
igreja ou a escola dominical que tem a principal responsabilidade do Ensino
bíblico e espiritual dos filhos” (IBADEP, 2006, p.95). No entanto, a igreja e a
EBD são poderosas ferramentas para complementar o ensino bíblico. É na família
que aprendemos as primeiras noções sobre o que é bom/ruim, verdadeiro/ falso.
Embora, em muitas famílias apenas um dos membros serve ao Senhor e em muitos
casos isso se aplica ao filho, que precisa de instrução, neste caso a Igreja
assume esse papel. Mas, para você servo do Senhor Jesus é seu papel instruir
sua família, seus filhos, no caminho que deve andar. A palavra de Deus nos diz que “se alguém não
cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior
que um incrédulo” (1 Timóteo 5.8).
1.3.
União essencial, Igreja e família
Juntamente
com a Igreja, a família coopera na propagação da graça de Deus e Seu amor ao
mundo [Jo 3.16]. Como disse o sábio rei Salomão: “Melhor é serem dois do que
um, porque têm melhor paga do seu trabalho” [Ec 4.9]. Por essa razão, a Igreja
e a família através da união de forças e objetivos devem trabalhar juntas para
a promoção do Reino de Deus na terra, “que quer que todos os homens se salvem e
venham ao conhecimento da verdade” [1Tm 2.4].
Comentário
adicional:
A
escolha da igreja onde a família irá congregar geralmente não é a prioridade
nas discussões sobre namoro, noivado e casamento. Muitos cristãos não percebem
como a escolha da igreja pode impactar diretamente a vida e a organização
familiar. A participação em uma igreja que valoriza a genuína palavra de Deus
serve como base para evitar a erosão da família. “Ela é a melhor escola para
instruir as pessoas quanto aos princípios de uma boa relação familiar” (IBADEP,
2006, p.119). Cada membro da família tem um papel importante nesta grande
jornada.
Deus
estabeleceu que o papel do marido é prover alimento emocional e espiritual para
a família. Em Efésios, a palavra de Deus nos diz: “Assim também os maridos
devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa ama a si
mesmo. Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela
cuida, como também Cristo faz com a igreja; porque somos membros do seu corpo”
(Efésios 5:28-30, ARA). Deus chamou o homem para ser o cabeça e não um “cabeça
dura”; a missão deve ser realizada com dedicação e amor.
O
nível de respeito e proteção que Deus estabelece é de alto padrão de entrega e
renúncia. Ninguém, em sã consciência, deseja fazer o mal a si mesmo ou cometer
um crime contra si. Além disso, ninguém quer estar em uma situação de traição,
grosserias e desrespeito. A palavra de Deus em Provérbios 6:32 nos assegura que
“quem comete adultério não tem juízo; todo aquele que assim procede a si mesmo
se destrói”; essa verdade se aplica ao casal. Uma família que ignora os
princípios e orientações supracitados está fadada à ruína.
O
livro de Efésios também trata dos deveres da esposa: “As mulheres sejam
submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da
mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador do
corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres
sejam em tudo submissas ao seu marido” (Efésios 5:22-24). Essa submissão não
está relacionada com humilhação ou inferioridade; faz parte do “plano de Deus
para a restauração de todas as coisas. O objetivo da submissão é libertar e não
escravizar. (...) A submissão precede a glorificação” (COLE, 2017, p.55). Esta
é a representação do relacionamento de Deus com a Sua igreja. A Bíblia também
nos diz que a mulher sábia edifica a sua casa, tornando-a um local de acolhida,
paz e amor, e evita trazer conflitos desnecessários para seu lar, ao contrário
da mulher rixosa de Provérbios 27.
Neste
contexto, podemos afirmar que a principal responsabilidade dos filhos é honrar
os pais, o que vem acompanhado da promessa de uma vida longa e boa
(Deuteronômio 5:16). Essa promessa refere-se não apenas ao prolongamento da
vida, mas também à qualidade de vida.
A
igreja e a família fazem parte de um plano divino e “se o Senhor não edificar a
casa, em vão trabalham os que a edificam” (Salmo 127:1). Não há uma receita
pronta para fazer uma família funcionar bem, mas existe um “manual de
orientação”, uma bússola que é a palavra de Deus. Nós, como igreja, somos a
noiva de Cristo e, como tal, devemos ser fiéis até o fim.
2-
A Igreja e a relação com a família
Onde
há pessoas, há relacionamentos. Assim, a Igreja expressa a dimensão relacional
do seu próprio relacionamento com Deus através das famílias. É ali que a
família cristã está habilitada a relacionar-se como Igreja de Cristo, tanto com
o Pai [Mc 12.30], como com o próximo [Mc 12.31]. Assim, a Igreja está pronta
para acolher as famílias em suas mais diversas características.
2.1.
A Igreja e o relacionamento congregacional
Não
há dúvidas de que servir a Deus numa igreja local juntamente com toda a família
é uma bênção. No entanto, para que este relacionamento continue a abençoar
vidas é preciso zelar pelos seguintes princípios:
a)
Na igreja local, a família não deve se fechar em si mesma; b) Não deve
haver motivações que desrespeitem a liderança constituída ou qualquer outra
pessoa; c) A família deve investir tempo para se relacionar com outras
famílias também. Nesse sentido, esses são os desdobramentos citados em Marcos
12.31.
Comentário
adicional:
É
o Espírito Santo que gera em nossos corações o amor pela casa do Senhor Jesus
(Sl 122:1). A palavra de Deus nos instrui a amar a Sua obra. Assim, devemos
“considerar uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras, não
deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos
uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia”
(Hb 10:24-25).
Em
meio ao mundo tão agitado, com rotinas exaustivas, envolvido pelo imediatismo e
diversas prioridades, frequentar a igreja regularmente é um grande desafio.
Assim, as orientações do apóstolo Paulo são mais do que atuais para nossas
vidas. Destaca-se que um membro fora do corpo esfria e apodrece em curto
período de tempo. “Dele, todo o corpo, ajustado e unido pelo auxílio de todas
as juntas, cresce e edifica a si mesmo em amor, à medida que cada parte realiza
a sua função” (Ef 4:16, NVI).
Nós
necessitamos da igreja e a igreja precisa de nós na propagação do evangelho de
Jesus Cristo. Cada membro possui uma função muito importante (Rm 12:4-8). A
Igreja é um lugar de comunhão, crescimento espiritual, ajuda mútua e adoração a
Deus de forma coletiva.
Devemos
escolher bem o local onde devemos cultuar ao Senhor Jesus, como já mencionamos,
mas não devemos ser crentes andarilhos, percorrendo “rotas que contêm águas
poluídas — doutrinas falsas, intoxicando-se espiritualmente, aprendendo
doutrinas que são de homens e, não raras vezes, de demônios, trazendo graves
consequências que afetam a si próprios, à família e à igreja a que estão
vinculados” (IBADEP, 2006, p. 125). A ovelha não sabe distinguir o alimento bom
do ruim; necessita de um pastor para alimentá-la e guiá-la.
2.2.
Parceria Igreja/Família no cultivo do relacionamento espiritual
Servir
a Deus em família é também uma oportunidade de crescimento espiritual. É no
ambiente familiar que a fé é ensinada e exercitada. É no lar que os princípios
bíblicos são ensinados e aplicados, ao ponto de refletirem em outros lugares,
como escola, trabalho, vizinhança etc. Sempre com o apoio da Igreja local.
Comentário
adicional:
A
igreja é uma base de apoio espiritual, é um local de desenvolvimento de
diversas habilidades, e um lugar de descarregar nossos medos, anseios e
recarregar nossas energias. A palavra de Deus nos diz que “Vinde a mim, todos
os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” Mt. 11:28. Os
pés do Senhor é o lugar de aliviar nossa ansiedade, pois devemos lançar “sobre
Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.” (1 Pedro 5:7). Essa entrega total e reconhecimento de nossa dependência
de Deus nos proporcionar um viver menos atribulados e preocupados com que há de
vir e isso reflete tanto no nosso relacionamento com Deus, quanto no nosso
cotidiano em sociedade.
2.3.
A Igreja e o relacionamento com Deus em família
A
Igreja de Deus existe para ajudar as famílias a obterem bênçãos eternas em seu
relacionamento com Deus. Atos 4.32 fala da comunidade em que viviam os
primeiros cristãos e descreve-a dizendo: “E era um o coração e a alma da
multidão dos que criam (…)” Este é o tipo de união que a nossas famílias devem
desejar e construir. Afinal, a Igreja é a união de muitas famílias firmadas em
Jesus Cristo, as quais formam uma família muito grande, que constitui o Corpo
de Cristo. A unidade de que Jesus falou para os discípulos tem de ser realidade
também nas famílias cujo Deus é o Senhor e que O adoram em espírito e em
verdade.
Comentário
adicional:
Nem
sempre estar em um mesmo espaço e/ou instituição significa que haja unidade de
pensamento entre os presentes. A unidade para Deus não guarda relação com
sermos idênticos, ou pertencer a mesma igreja, a mesma classe social ou raça. O
apóstolo Paulo nos instrui que “não há judeu nem grego, escravo nem livre, nem
homem nem mulher; pois todos são um em Cristo” (Gl.3:28). O segredo da nossa
unidade é ser : “Um só corpo e um só Espírito; uma só esperança; um só Senhor;
uma só fé; um só batismo; um só Deus e Pai de todos (Ef.4:3-6). Se estamos unidos em Cristo, temos pois
comunhão com Ele e viveremos em unidade com os irmãos e a igreja. “Oh! quão bom
e quão suave é que os irmãos vivam em união” (Salmos 133.1).
3-
A Igreja e o compromisso com a família
Pr. Lourival Dias Neto (Revista Betel Dominical,
2° Trimestre de 2010, Lição 1 – subtópico 2.2): “O papel da Igreja como
auxiliadora da família – A Igreja atua como uma auxiliadora tanto na preparação
quanto na preservação da família para o cumprimento de seus elevados propósitos
e objetivos. Ela deve levar os pais a conscientizarem-se de sua
responsabilidade na formação moral e espiritual de seus filhos. Para que isso
aconteça, a Igreja promove o batismo, a ceia do Senhor, cerimônias religiosas
de casamento, que são precedidas de alguns encontros de orientação pastoral,
curso e estudos com ênfase sobre a educação da família e seus aspectos
primordiais, encoraja à prática da devoção e adoração no lar, promove a
integração das famílias que compõem a Igreja local.’ Dentre tantas outras ações
promovidas visando fomentar a parceria Família/Igreja.
3.1.
A Igreja e o ensino da Palavra de Deus para a família
A
responsabilidade da Igreja e da família consiste em ensinar a Palavra de Deus,
aconselhar e guiar seus membros nos preceitos divinos, sendo uma fonte de
apoio. Assim, família e igreja devem envidar esforços para que seus membros se
desenvolvam na vida espiritual e social, refletindo a gloriosa luz do Senhor, a
fim de que o Pai Celestial seja conhecido, temido e glorificado [Ef 3.15-21].
Comentário
adicional:
Já
destacamos a importância de congregar em uma igreja que tenha a palavra de Deus
como central e que a escolha de onde cultuar ao Senhor não deve ser aleatória.
De acordo com o IBADEP, deve-se levar em consideração alguns critérios: 1)
Orar a Deus pedindo sabedoria; 2) Uma característica básica é a
fidelidade à palavra de Deus; 3) A igreja deve oferecer alimento para
todos os membros da família; 4) A igreja deve oferecer oportunidade de
trabalhar para Deus. (IBADEP, 2006). Após realizarmos nossa escolha, a igreja
deve se tornar nosso lar espiritual, tendo em vista que não existe igreja
perfeito, porque todos somos imperfeitos. Assim, se prestarmos atenção nesses
requisitos a igreja pode se tornar uma grande aliada na caminhada.
3.2.
A importância da Escola Bíblica Dominical para todas as faixas etárias
Em
Deuteronômio, a Palavra de Deus instrui acerca da reunião da família para o
aprendizado: “Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus
estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam e aprendam, e
temam ao Senhor, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta
lei:’ [Dt 31.12]. Nesse sentido, a Escola Dominical contribui para a formação
espiritual, moral e social, em todas as faixas etárias. A Igreja local é
formada por famílias, que se reúnem para adorar a Deus. E essa adoração deve
ter o respaldo e a base fundamental na Palavra de Deus. Esta, por sua vez, só
pode ser apreendida, através do estudo e do ensino, da doutrina, e do
discipulado.
Comentário
adicional:
A
EBD é vital para o crescimento espiritual do cristão. Ela oferece um espaço
para o aprendizado de diferentes temas bíblicos e doutrinas, promovendo a
edificação da igreja. A EBD se divide em departamentos para crianças, jovens e
adultos — homens e mulheres — a fim de atender às necessidades de toda a
família. Devemos frequentar a Escola Dominical porque a Palavra de Deus nos
ensina em Oséias 6:3 que devemos conhecer e prosseguir em conhecer o Senhor,
sendo este um processo contínuo.
Motivos
para frequentar a EBD:
A
Palavra nos adverte sobre a importância de ensinar nossos filhos: “Ensina a
criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se
desviará dele” (Provérbios 22:6).
Frequentar
a EBD é uma forma de demonstrar nosso amor por Deus, pois quem ama deseja
agradar. Em João 14:21 está escrito: “Aquele que tem os meus mandamentos e os
guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu
também o amarei e me manifestarei a ele.”
Aprender
a Palavra é necessário para não pecarmos contra Deus: “Escondi a tua Palavra no
meu coração, para eu não pecar contra ti” (Salmos 119:11).
Para
não errarmos, pois, a Palavra de Deus nos alerta: “Errais, não conhecendo as
Escrituras nem o poder de Deus” (Mateus 22:29).
Como
podemos ver pelos exemplos acima, e por diversos outros motivos que a Bíblia
nos apresenta sobre as vantagens de aprender mais sobre Deus, os cristãos só
têm a ganhar ao frequentar a EBD e os demais cultos de ensino da Palavra e
adoração ao nosso Deus.
3.3.
A Igreja e a formação do caráter cristão na família
Em
2 Timóteo 3.1-4, percebe-se que a degeneração do caráter humano termina por
afetar a Igreja de forma coletiva e o indivíduo, consequentemente, a família.
Diante de tanta pressão proveniente de uma geração “corrompida e perversa” [Fp
2.15], é um grande desafio o processo de formação do caráter cristão nos
membros das famílias. Principalmente das crianças e dos adolescentes. Pois não
é possível isolá-los. Mas é possível que façam parte de uma geração que está
avançando para que sejam “conformes à imagem” de Jesus Cristo, para a glória de
Deus. Para tanto, as famílias precisam ter convicção da imprescindibilidade e
possibilidade de tal formação cristã. Também cada família precisa promover em
seu meio um ambiente propício para o desenvolvimento deste processo e não abrir
mão da crucial parceria com a Igreja.
Comentário
adicional:
A
igreja é uma excelente auxiliadora da família no processo de formação da
identidade cristã. Toda família precisa de instrução, mas, principalmente, as
crianças e adolescentes, que estão em fase de desenvolvimento. E como deve ser
essa formação? A Palavra de Deus nos ensina: “Ensinai-as a vossos filhos,
falando delas assentados em vossa casa, e andando pelo caminho, e deitando-vos,
e levantando-vos. Escrevei-as nos umbrais de vossa casa e nas vossas portas...”
(Deuteronômio 11:19-21). Essa passagem nos mostra que o aprendizado é contínuo
e não se limita a um determinado espaço. Vale destacar que os filhos prestam
mais atenção nas nossas ações e atitudes do que no que dizemos. Portanto, não
podemos nos apoiar na máxima “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
Como a Palavra de Deus nos orienta: “Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não,
não; porque o que passa disto é de procedência maligna” (Mateus 5:37). Sejamos
honestos com nossas orientações e ações. Assim, “pois zelamos pelo que é
honesto, não só diante do Senhor, mas também diante dos homens” (2 Coríntios
8:21).
CONCLUSÃO
Não
é possível separar a Igreja da família, pois ambas contribuem no plano de Deus
para a multiplicação e preservação do ser humano, bem como no compartilhamento
da fé e dos valores éticos e morais estabelecidos desde remotos tempos, os
quais honram e glorificam ao Criador.
Comentário
adicional:
Diante
de toda argumentação, explicitamos que a igreja que tem compromisso com a Bíblia,
pois exerce uma função singular na edificação e solidificação das famílias
cristãs. Tire o máximo de proveito de sua Igreja local e use isso em seu favor
para crescimento espiritual, domínio próprio, para influenciar os demais ao seu
redor. Lembre-se, não existe receita de bolo para uma família feliz, mas existe
um manual, que é a palavra de Deus.
Referências
bibliográficas:
► COLE,
Edwin Louis. Mulher única: sabedoria e visão para maximizar sua vida. Edwin
Louis Cole e Nancy Colbert Cole. Tradução de. – 3ª edição - Pompeia.
Universidade de Família, 2017.
► IBADEP-
Instituto Bíblico das Assembleias de Deus no Estado do Paraná. Família Cristã:
Ministério da Igreja. 6º edição-agosto, 2006.
Sites
consultados:
https://www.bibliaonline.com.br/ara/livros
Comentarista:
DC. Cristiane Delfino.
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