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LIÇÃO 10: ORDENANÇA PARA BUSCAR A PAZ E FAZER O BEM

9 de junho de 2024

 

TEXTO ÁUREO

‘Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” Hebreus 12.14

 VERDADE APLICADA

O autêntico discípulo de Cristo também deve ser conhecido por ser um promotor da paz e estar sempre procurando fazer o bem.

 OBJETIVOS DA LIÇÃO

Apresentar o significado da palavra paz.

Mostrar que para promover a paz é preciso ter paz. 

Ressaltar que fazer o bem é uma ordenança bíblica.

TEXTO DE REFERÊNCIA 

ROMANOS 12

18. Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens.

19. Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor.

20. Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça.

21. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem. 


"COMENTÁRIO ADICIONAL"

INTRODUÇÃO

A presente lição enfatiza os princípios bíblicos que devem nortear o discípulo de Cristo na sua ação de obediência em ser um agente promotor da paz e de perseverar em fazer o bem.

 Comentário adicional:

O discípulo de Jesus recebeu a perfeita paz, Jo.14.27. Por isso, ele deve anunciar a paz, promover a paz e lutar pela paz. Por servir ao príncipe da paz, o discípulo de Cristo está capacitado a viver na paz, sempre com um sentimento em mente, Cristo já nos preparou um lugar de paz. Além disso, o cristão deve fazer o bem aos de casa e a todos. A palavra de Deus ensina: “Assim também a fé, se não tiver as obras, é morta” Tg.2.17. O mundo não consegue ver a nossa fé, mas, consegue ver as nossas obras. A Bíblia Sagrada, que é o nosso manual de fé, nos ensina a combater o mal com o bem, Rm.12.21. Em Mateus 5.44, o nosso Senhor Jesus quebra paradigmas da mente humana e nos ensina: “Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei o bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem, 45. Para que sejais filhos do Pai que está nos céus...”.

 1.O SIGNIFICADO DE PAZ

A palavra “paz” é representada no Antigo Testamento hebraico principalmente pela raiz substantiva “shalom”, e no Novo Testamento grego pela raiz do substantivo “eirene”. A ideia geral é de bem-estar [Is 48.18]. Essa palavra engloba várias nuanças dando a dimensão da tradução mais geral e aceitável como “paz”. Ela ocorre também na saudação e no cumprimento geral [Lc 10.5,6; Jo 14.27].

 Comentário adicional:

A palavra hebraica que traduzimos como paz é “Shalom”. A forma como shalom é usada não significa sentir calma, nem ausência de conflito. Em vez disso, shalom, paz, é o resultado de relacionamentos corretos com Deus, uns com os outros e com a criação. O conceito de paz é plenitude em toda a vida. Paz é a presença da justiça que produz relacionamentos verdadeiros. A paz não é apenas a suspensão da guerra, a  paz é a criação da justiça que reúne inimigos em amor. Jesus, o príncipe da paz, não evitou os conflitos, jamais deixou de denunciar o erro, o pecado. Mataram-no porque ele se recusou a aceitar uma paz a qualquer preço.

 1.1 Paz com todos os homens

Sabemos que nem sempre a paz parte somente de um lado, mas Paulo recomenda que, se for possível, procuremos ter paz com todos os homens [Rm 12.18]. As melhores coisas para viver em paz com todos: não falar mal de ninguém; não enfrentar ninguém; não entrar na vida de ninguém; comprar e pagar; tratar e cumprir; pensar antes de falar; saber que “toda ação gera uma reação”. uma expressão popular que diz: “Quando um não quer, dois não brigam” Não ligue para provocações, pois muitos querem tirar a nossa paz. Não contenda com ninguém. Tanto quanto possível, viva em paz com todos.

 Comentário adicional:

A ordenança de Deus é que no coração do cristão deve permear uma buscar constante de viver em paz com todos os homens, mas nem sempre isso é possível, não por vontade de um, mas por escolha do outro. Em Romanos 12.18, diz assim: “Se for possível, quanto estiver em vós, tende paz com todos os homens”. O que a palavra de Deus está dizendo é que o verdadeiro discípulo de Cristo vai se esforçar para alcançar a paz com todos os homens, e, que a impossibilidade não partirá dele, mas da outra pessoa. Devido ao fato de algumas pessoas continuarem completamente opostas a nós, existem momentos em que todos os esforços em direção à paz fracassam.

1.2 A paz interior é pré-requisito para a paz exterior

Jesus é o autor da paz interior, por isso um dos Seus nomes é Príncipe da Paz [Is 9.6]. Muitos querem a paz exterior, a paz com as pessoas, a paz no mundo, mas não têm paz dentro de si mesmos. Antes de lutar para que haja paz no mundo, precisamos conquistar a paz interior. Quem está bem por dentro, dificilmente o que vem de fora ou de baixo lhe atinge. Agora quem perde as estribeiras facilmente, precisa cuidar do seu interior. Quem tem desequilíbrio emocional, dificilmente consegue a paz interior. Quem está amargo por dentro não tem como semear outra coisa, a não ser coisas amargas. Quem tem um caldeirão fervendo dentro de si vai fazer queimadura em quem estiver ao seu redor. Cuidemos do nosso interior e procuremos a ajuda do Espírito Santo para implantar em nossas vidas as virtudes do fruto do Espírito: temperança, mansidão, domínio próprio.

Comentário adicional:

A verdadeira paz interior é alcançada em Cristo Jesus, o príncipe da Paz. O Deus Emanuel, o Senhor Jesus, nos deu uma promessa: “Deixo-vos a paz, a minha paz eu vos dou; não vo-la dou como mundo a dá...”, Jo.14.27. A paz do Senhor não depende de circunstâncias, depende de uma pessoa: Cristo. João 20.19. “Chegada, pois, à tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco”. Nesta passagem, Jesus mostra que as circunstancias não podem ofuscar a Paz do Senhor em nossas vidas, seja nas lutas, nas dificuldades, a Paz de Cristo nos sustenta. A Bíblia diz, em Mateus 12.34: “...Pois a boca fala do que está cheio o coração”. O nosso coração precisa está cheio da paz do Senhor, para que esta paz externalizada para as outras pessoas, por meio da fala, do trato, dos conselhos e de nossas atitudes.

1.3 A verdadeira paz vem de Deus

Jesus disse que no mundo teríamos aflições, mas para também ter bom ânimo, pois nEle temos paz [Jo 16.33]. A paz genuína é aquela que, mesmo nos momentos mais difíceis, permite-nos repousar tranquilos [SI 4.8]. Talvez muitas pessoas não consigam entender como pode reinar a paz em meio à tempestade. O mundo pode estar pegando fogo, mas quem tem Jesus tem a paz interior. A paz interior entende que nem tudo sairá do nosso jeito, que nem tudo está na nossa alçada para resolver, que o tempo de Deus não é nosso tempo.

 Comentário adicional:

O apóstolo Paulo, escrevendo aos filipenses ensina que Deus é o detentor da paz que excede todo entendimento, “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus” Fp. 4.7. Essa paz não possui origem humana, ou seja, ela não é qualquer tipo de paz superficial e passageira, mas é um dom divino (...isso não vem de vós é dom de Deus...), essa paz guarda os corações e os pensamentos dos redimidos em Cristo Jesus. A paz de Deus é a paz que não olha para as circunstâncias, mas olha para o amor de Deus. Há quem diga que o mundo possa estar indo de mal a pior, mas o crente em Cristo Jesus consegue desfrutar da verdadeira paz, porque ele está alicerçado em uma promessa: “Mil cairão ao teu lado; e dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido”, Salmos 91.7. Vale ressaltar, que nós servimos a um Deus de paz, “E o mesmo Deus de Paz vos santifique em tudo...” 1 Ts.5.23.

2. A PAZ É REPRESENTATIVA NA VIDA DO CRISTÃO

A paz é uma virtude do fruto do Espírito [G 5.22-23]. O Reino de Deus é paz [Rm 14.17]. Há uma forte conexão entre a busca da paz com a busca da santidade [Hb 12.14]. Jesus é o príncipe da paz [Is 9.6]. A unidade do Espírito é mantida pelo vínculo da paz [Ef 4.3]. Sem paz não há unidade que sobreviva.

Comentário adicional:

A Paz de Cristo é uma bênção dada aos discípulos: “Deixo-vos a Paz, a minha paz vos dou...” Jo.14.27. A Paz do Senhor que garante a certeza de sua presença mesmo diante de uma fogueira, de acusadores em um tribunal ou mesmo diante do abandono e da tortura. A Paz de Cristo é a cura. A Bíblia mostra a história de uma mulher desconhecida que acreditava que se apenas tocasse o manto de Jesus seria curada de uma hemorragia grave. Ao conseguir tocar em Jesus, sua doença cessou imediatamente. E Jesus disse a mulher: “...Vá em Paz e fique livre do teu sofrimento” Mc.5.34. A Paz de Cristo é o perdão para o pecado. “Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo”, Rm.5.1.

2.1 A paz requerida aos cristãos.

É preciso ter paz entre os irmãos [Mc 9.50; At 2.42-47]; paz entre parentes [Gn 13.8]; paz com os que presidem no Senhor [1Ts 5.12-13]; paz com Deus [Rm 5.1]; paz com a igreja [1Co 14.33; At 9.31]; paz com os homens [Rm 12.18]; paz consigo mesmo [SI 4.8]. Nós só podemos ter paz quando suportamos uns aos outros em amor [Ef 4.2]. Como eu posso pregar o Evangelho se eu não tenho paz nem vivo em paz com os outros? (1Tm 2.8]. Quem não tem paz fica difícil usar esta saudação: “A paz do Senhor Jesus”.

Comentário adicional:

Em Efésios 5.8, diz assim: “Porque, noutro tempo, éreis trevas, mas, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz”. O mundo precisa ver diferença em nós. “Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que há de salgar? Para mais nada presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens” Mt.5.13. Essa diferença em nossas vidas é vista por intermédio do fruto do Espírito: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, Paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” Gl.5.22. A Palavra de Deus exorta que haja paz entre os irmãos, que haja união e comunhão, Sl.133.1.

2.2 Os três pilares da paz.

1) União A união gera a força e juntar as forças e puxar para o mesmo lado é o ideal do cristão [SI 133]; 2) Comunhão – Ter as coisas em comum, reunir-se nós mesmos lugares e participar das mesmas coisas, sem acepção de pessoas [At 2.42-46; Tg 2.1]; 3) Unidade – A unidade do Espírito é mantida pelo vínculo da paz. A paz vai nos levar à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus e à medida da estatura completa de Cristo. Pensar no mesmo sentido, falar a mesma coisa, tendo o mesmo amor, trabalhar espiritualmente com um objetivo em comum [Ef 4.3,13; Fp 2.2]. A paz não elimina as diferenças nem apaga a personalidade, mas aceitar conviver sem brigas, sem se enfrentar. Aceitamos a personalidade de cada um sem querer remodelar ou entrar na sua vida particular. Aceitamos um ao outro com o seu ministério, seu talento, seu dom, sem disputas, sem discórdias. Deus usa quem Ele quer, do jeito que Ele quer e o que Deus preparou para você ninguém toma. Não podemos fazer nada com contendas ou nos vangloriar por aquilo que fazemos, para não apagar a paz [Fp 2.3].

Comentário adicional:

A paz possui três pilares de sustentação: União, unidade e comunhão. No capítulo 4 da Epístola de Paulo aos Efésios os versículos 3 ao 6 ensinam que a unidade é um presente de Deus, mas é um presente que deve ser conservado, pois pode ser destruído. O texto bíblico diz: Façam tudo para conservar por meio da paz que une vocês, a união que o Espírito dá. Há um só corpo e um só Espírito e uma só esperança, para a qual Deus chamou vocês. Há um só Senhor, uma só fé e um só batismo...”. A unidade é um dom, um presente dado pelo Espírito Santo. A união é contemplada quando andamos com uma mesma visão e trabalhamos para o alcance de um mesmo propósito. A Bíblia diz: “Oh quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união...”, Sl.133.1. A Igreja de Atos dos apóstolos, nos ensina que a comunhão deve estar presente no estudo da Palavra, mas também, no partir do pão, e nas orações. Essa comunhão gera o crescimento do povo de Deus. A Palavra de Deus nos ensina, que para ter comunhão com Deus, é necessário ter comunhão com os irmãos: “Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão” 1 Jo.4.20,21.

2.3 Fomos chamados para sermos promotores da paz.

Quem promove a paz gozará de muitos benefícios. Quem busca a paz não joga lenha ou álcool naquilo que já está pegando fogo. São bem-aventurados os pacificadores. Jesus falou que eles serão chamados filhos de Deus [Mt 5.9]. O crente em Jesus deverá ser igual aos bombeiros, está sempre querendo apagar o fogo da discórdia. Ele não é contencioso nem estimula a contenda. Age no sentido de aglutinar e não afastar as pessoas. Usa a palavra branda para acalmar o furor [Pv 15.1]. Não torna mal por mal. Quem se desvia do mal e faz o bem terá alguns benefícios: a paz abundante [Sl 119.165]; a paz perfeita [Is 26.3]; paz como um rio [Is 48.18]; a paz que excede todo entendimento [Fp 4.6-7]; a paz como presente [SI 29.11]; a paz do Senhor na saudação [Lc 10.5-6; Jo 14.27; 20.21; Ef 1.2].

Comentário adicional:

O nosso Senhor Jesus nos deixou algo precioso: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou...” Jo.14.27. Agora que temos a paz do Senhor, como discípulos obedientes e mui amados, devemos promover a paz entre os homens. A Bíblia Sagrada, nosso manual de fé, traz algumas qualidades dos que são chamados filhos de Deus: “Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus” Mt.5.9.

3. FAZER O BEM É UMA RECOMENDAÇÃO BÍBLICA

Uma lei que Jesus deixou bem claro está registrada em Mateus 7.12: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” O salmista também expressou: “Confia no Senhor e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado.” [SI 37.3].

Comentário adicional:

Deus criou o homem dotado de livre-arbítrio, ou seja, com liberdade de escolher entre o bem e o mal. Porém, a ordenança de Deus em 1 Pedro 3.11, é: “Aparte-se do mal e faça o bem; busque a paz e siga”, 12. Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos, atentos às suas orações; mas o rosto do Senhor é contra os que fazem males”. O desejo do Senhor é que nós façamos o bem: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”, Gl.6.10.

3.1 Não nos cansemos de fazer o bem.

Paulo disse aos gálatas: “E não nos cansemos de fazer o bem, por que a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto tivermos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé,” [Gl 6.9-10]. Paulo também disse aos romanos: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem.” [Rm 12.21]. Em outras palavras ele diz: “Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem” [Rm 12.9]. Faça o bem, sem olhar a quem. Normalmente, queremos fazer o bem só àqueles que já nos fizeram o bem também. Além dos sacrifícios de louvor, nós precisamos lembrar de fazer o bem, este é outro sacrifício aceitável e agradável a Deus [Hb 13.15-16]. Fazer o bem é um dom cristão [Rm 12.8].

Comentário adicional:

As Escrituras Sagradas não trazem um limite quanto a fazer o bem, pelo contrário, muitos textos bíblicos nos estimulam a ser incansáveis em fazer o bem (Pv.3.27,28; 1 Pe. 3.11,12). Fazer o bem mostra um sentimento de gratidão a Deus por compartilhar da sua infinita bondade. A perseverança em fazer o bem nos dará frutos: “E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido” Gl.6.9.

3.2 Para fazer o bem é preciso estar com a vida pautada nos princípios da Palavra de Deus.

A Bíblia ordena que façamos o bem, pois é um ensinamento maravilhoso e serve de exemplo e influência às demais pessoas. O apóstolo João deixa bem claro que só quem faz o bem é nascido de Deus ou é de Deus [3 Jo 11]. Fazer o bem, além de ser uma ordenança, é um dever cristão e de todos aqueles que amam o próximo e cumprem a santa e gloriosa Palavra de Deus [At 10.4].

Comentário adicional:

Nossa vida deve estar pautada em princípios bíblicos, como a generosidade e a bondade. Esses princípios também são atributos de Deus, os quais o Senhor compartilha conosco. A Palavra de Deus nos exorta e sermos generosos. A generosidade é a qualidade de quem ama dar. A pessoa generosa quer ajudar outras pessoas com seu dinheiro, seus recursos, seu tempo e seus talentos. Ser generoso é ajudar quem está necessitado, se preocupando com a pessoa. Deus abençoa quem é generoso. O cristão não pode ser egoísta, ignorando o problema dos outros. A pessoa generosa reflete o amor de Deus, que nos dá bênçãos com generosidade. Pv.22.9 “Quem é generoso será abençoado, pois reparte o seu pão com o pobre”.

3.3 Quem sabe fazer o bem e não faz comete pecado.

Tiago diz para não sermos omissos e negligentes aos atos de bondade para com o nosso próximo. Tudo que estiver ao nosso alcance vale a pena fazer, para não incorrer no erro e pecado [Tg 4.17]. Se você pode fazer o bem hoje, não deixe para amanhã, o amanhã não nos pertence [Pv 3.27-28]. Sempre pessoas precisando de uma mão amiga, precisando da nossa ajuda. Sei que não podemos ajudar a todos, mas podemos ajudar o máximo que pudermos.

Comentário adicional:

Compreendemos que fazer o bem é uma ordenança divina. Sabemos também, que esse ensinamento de Deus exige uma prática diária e ininterrupta. Provérbios 3.27,28 ensina: “Não deixe de fazer o bem aos que dele precisam, estando em sua mão o poder de fazê- lo. Não diga ao seu próximo, “Vai e volte mais tarde; amanhã eu terei algo para te dar”, se você tem isso em suas mãos agora”. O texto alerta quem tem o poder de fazer o bem e não o faz. A Palavra de Deus é clara, se você pode fazer o bem e não faz, comete pecado, Tiago 4.17. Em 1 João 3.16-18, diz que fazer o bem mostra o amor de Deus: “Nisto conhecemos o que é o amor: Jesus Cristo deu a sua vida por nós, e devemos dá a nossa vida pelos nossos irmãos. Se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos não amemos de palavra nem de boca, mas em ação e em verdade”.

CONCLUSÃO

Em um tempo de tantas distrações e frieza espiritual à medida que se multiplica a iniquidade, o discípulo de Cristo é chamado a manter o foco nos princípios bíblicos para cumprir a autêntica vocação de ser um agente que promove a paz e perseverar em fazer o bem, no poder do Espírito Santo e para a glória de Deus.

Comentário adicional:

Os ensinamentos da Bíblia sagrada nos capacitam a viver em paz com todos os homens, isso porque, recebemos a paz do Senhor Jesus, que deve ser expressa em nossas vidas. Como discípulos obedientes, devemos anunciar a paz, promover a paz, e buscar incansavelmente viver na paz e fazer o bem. A palavra de Deus exige do discípulo de Cristo “frutos dignos de arrependimento”. Vimos, que a paz está presente no fruto do Espírito, em Gálatas 5.22. Viver em paz e fazer o bem não é uma capacidade meramente humana, mas, o Deus de Paz, bondoso e generoso compartilha esses atributos com os seus filhos. O escritor aos Hebreus ensina: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Hb.12.14.

REFERÊNCIAS

Revista Betel Dominical adultos 2º trimestre 2024, ORDENANÇAS BÍBLICAS: Doutrinas fundamentais imperativas aos cristãos para uma vida bem-sucedida e de comunhão com Deus

BÍBLIA DE ESTUDO PLENITUDE

Nova Almeida Atualizada - NAA

https://estiloadoracao.com/paz-que-excede-todo-entendimento/

https://escolabiblicadominical.com.br/esboco-de-pregacao-impactante-em-mateus-5-9/

https://www.bibliaon.com/generosidade/

https://institutobemcristao.com.br/o-que-e-a-paz-de-cristo/

Comentário Adicional :

Pb. Lenilton 

 

3 comentários:

Tataciel disse...

A paz meus irmãos, excelentes comentários adicionais. Deus continue abençoando vcs.

Carlos Cezar disse...

Muito bom o seu comentário pb. Lenilton, você conseguiu sintetizar bem a lição, será um excelente auxilio para quem quiser entender bem o assunto tratado. Que Deus continue abençoando a sua vida e ministério!

Anônimo disse...

Amém DC. Carlos César! Que Deus abençoe a sua vida e toda a sua casa!