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Lição 4 - Vida conjugal - espelho do relacionamento Cristo - Igreja

 VIDA CONJUGAL – ESPELHO DO RELACIONAMENTO CRISTO – IGREJA

Lição 4 – 28 de janeiro de 2024

TEXTO ÁUREO
“Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo Amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” Efésios 5.25

VERDADE APLICADA
A Igreja e a família são instituições estabelecidas pelo Senhor Deus, visando o desenvolvimento de Seu plano para a humanidade.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Apresentar a simbologia da vida conjugal;
2. Falar sobre a criação das duas instituições;
3. Mostrar como levar a família a adorar a Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Efésios 5
24. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
25. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
26. Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27. Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
29. Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja.

INTRODUÇÃO
A vida conjugal, conforme ensinada na Bíblia Sagrada, é como uma dança divina entre duas pessoas que se unem em um compromisso especial. É um laço sagrado, onde o amor, o respeito e a fidelidade são os passos que conduzem essa jornada. A Bíblia destaca que o casamento é mais do que uma simples união; é um vínculo abençoado por Deus, onde cada parceiro desempenha papéis únicos e essenciais. A ênfase recai na unicidade da relação, cultivando uma união indissolúvel, onde o apoio mútuo e o crescimento espiritual são valores fundamentais.

1. O SIMBOLISMO DA VIDA CONJUGAL
O simbolismo da vida conjugal na Bíblia destaca a união entre um homem e uma mulher como algo muito especial, semelhante a uma aliança sagrada. A ideia é que o casamento reflita o relacionamento profundo e significativo entre Cristo e a igreja. Isso significa que o casamento não é apenas um contrato, mas uma expressão de amor genuíno, comprometimento, respeito e fidelidade. A Bíblia enfatiza que, dentro do casamento, é importante que o casal cuide um do outro, esteja lá um para o outro nos bons e maus momentos, e que enfrentem juntos os desafios da vida. Há também uma ênfase na importância da submissão mútua, não como um sinal de inferioridade, mas como um gesto de amor e respeito, buscando a harmonia e o fortalecimento mútuo.

1.1- O modelo está posto para ser seguido
O modelo de casamento baseado na Bíblia, centrado em Cristo, enfatiza uma aliança de amor, respeito e fidelidade entre o homem e a mulher. Inspirado na relação entre Cristo e a igreja, destaca-se a submissão mútua, não como inferioridade, mas como expressão de cuidado. A união é caracterizada por um comprometimento duradouro, enfrentando juntos os desafios da vida. O amor sacrificial é a base, onde cada parceiro busca ativamente o bem-estar do outro, construindo uma parceria sólida e edificante, enraizada nos princípios cristãos.

1.2- O amor e o respeito firmam o casamento
Na base do casamento segundo a Bíblia, o amor é considerado um comprometimento ativo e contínuo, transcendendo sentimentos momentâneos. Inspirado no amor sacrificial de Cristo, esse amor busca o bem-estar do parceiro, mesmo em momentos desafiadores. O respeito, por sua vez, é visto como uma expressão de valor mútuo, envolvendo a apreciação das diferenças e reconhecimento das contribuições únicas de cada cônjuge.

A submissão mútua, frequentemente mencionada nas Escrituras, não sugere hierarquia, mas sim uma disposição voluntária de se apoiarem e se respeitarem mutuamente. Esses princípios, quando praticados, promovem uma parceria onde ambos os parceiros se sentem valorizados, compreendidos e encorajados em seu crescimento pessoal e espiritual.

O casamento, assim fundamentado, é visto como mais do que uma simples união legal, tornando-se uma jornada conjunta de crescimento, onde o amor e o respeito são não apenas alicerce, mas também a força motriz que sustenta a relação ao longo do tempo.

1.3- A sujeição se estabelece no temor do Senhor
A ideia de "sujeição" no contexto do casamento, conforme mencionado na Bíblia, refere-se à submissão mútua entre os cônjuges. O termo é muitas vezes abordado em textos como Efésios 5:22-33, onde se destaca o papel do marido e da esposa na relação. É crucial notar que a Bíblia fala sobre uma submissão mútua, não unilateral.

A submissão, nesse contexto, não implica inferioridade, opressão ou subjugação de um cônjuge pelo outro. Pelo contrário, ela é apresentada como um gesto voluntário de respeito e cuidado mútuo. Maridos são chamados a amar suas esposas da mesma forma que Cristo amou a igreja, ou seja, com um amor sacrificial. Esposas são incentivadas a se submeterem a seus maridos, mas isso é contextualizado no amor e respeito mútuos. Portanto, a "sujeição" na perspectiva bíblica busca criar uma parceria equitativa, onde ambos os parceiros se apoiam, respeitam e se submetem um ao outro em amor, visando a edificação mútua e a construção de um relacionamento sólido.

2. A CRIAÇÃO DAS DUAS INSTITUIÇÕES
Na Bíblia, há uma analogia poderosa entre a relação de Cristo com a Igreja e a relação entre um marido e uma esposa. Essa analogia é frequentemente mencionada nas Escrituras, especialmente no Novo Testamento. Aqui estão alguns pontos de paralelo entre a Igreja e o casamento:

Cristo e a Igreja como Noivo e Noiva:
A metáfora mais proeminente é a descrição de Cristo como o Noivo e a igreja como a Noiva. Isso é evidenciado em passagens como Efésios 5:22-33 e Apocalipse 19:7-9. Assim como um marido ama e se sacrifica por sua esposa, Cristo ama e se sacrificou pela igreja.

Amor e Submissão:
O apóstolo Paulo usa a relação entre marido e esposa como um reflexo do amor sacrificial de Cristo pela igreja. Ele instrui os maridos a amarem suas esposas da mesma maneira que Cristo amou a igreja, dando-se por ela. Ao mesmo tempo, as esposas são exortadas a se submeterem a seus maridos, não em submissão servil, mas em uma relação de respeito e cooperação (Efésios 5:22-33).

Unidade e Intimidade:
O conceito de "uma só carne", que descreve a união profunda entre marido e esposa, também é usado para ilustrar a união de Cristo com a igreja. Essa união representa não apenas uma relação legal, mas uma conexão espiritual e íntima (Efésios 5:31-32).

Fidelidade e Aliança:
A fidelidade no casamento espelha a fidelidade de Cristo à sua igreja. A aliança entre Cristo e a igreja é comparada a um casamento, enfatizando o compromisso inabalável de Deus com Seu povo (Jeremias 31:32).

Essas analogias destacam a profunda relação de amor, sacrifício, submissão mútua, unidade e fidelidade que Deus deseja tanto na instituição do casamento quanto na relação entre Cristo e Sua igreja.

2.2- A igreja como defensora da família
A igreja desempenha frequentemente o papel de defensora da família, baseando-se em princípios bíblicos que enfatizam a importância da instituição familiar. Aqui estão dois aspectos pelos quais a igreja pode ser vista como defensora da família:

Ensino Bíblico sobre a Família:
A igreja, ao se basear nas Escrituras, ensina princípios que promovem relacionamentos saudáveis e uma base sólida para a família. Isso inclui conceitos como amor, respeito, sacrifício, perdão e a importância de valores morais e éticos. O ensino bíblico oferece orientação sobre o papel de cada membro da família e a maneira como os relacionamentos devem ser conduzidos.

Apoio Pastoral e Comunitário:
Muitas igrejas oferecem apoio pastoral e comunitário às famílias, proporcionando aconselhamento, ministério de casais, programas educacionais e grupos de apoio. Isso cria um ambiente onde os membros da família podem encontrar orientação espiritual e apoio prático, fortalecendo os laços familiares.

Ao advogar por princípios bíblicos e oferecer suporte prático, a igreja busca ser uma influência positiva na formação e manutenção de famílias saudáveis. Ela procura inspirar os membros a aplicarem os valores cristãos em seus lares, contribuindo para a construção de comunidades mais fortes e coesas.

2.3- A família como promotora da igreja
A família pode desempenhar um papel fundamental na promoção da igreja de várias maneiras. Aqui estão dois aspectos pelos quais a família pode ser uma promotora da igreja:

Testemunho e Evangelização:
A vida familiar pode servir como um poderoso testemunho do impacto do Evangelho. Quando uma família vive de acordo com os princípios cristãos, demonstrando amor, respeito, perdão e compaixão, isso pode atrair outras pessoas para a fé. A família, como unidade, tem a oportunidade de compartilhar sua experiência de fé, convidando outros para participarem da comunidade da igreja.

Participação Ativa na Vida da Igreja:
Quando as famílias são ativas na vida da igreja, participando de cultos, eventos, grupos de estudo bíblico e serviços comunitários, elas contribuem para o fortalecimento e vitalidade da comunidade eclesiástica. Além disso, a participação ativa dos membros da família em diferentes ministérios e atividades da igreja ajuda a criar um ambiente acolhedor e inclusivo.

Ao viver os princípios cristãos em casa e ao participar ativamente nas atividades da igreja, a família não apenas fortalece seu próprio relacionamento com Deus, mas também contribui para o testemunho e crescimento da comunidade de fé. Essa interação positiva entre família e igreja cria uma dinâmica de apoio mútuo, promovendo uma comunidade vibrante e centrada em Cristo.

3. LEVANDO A FAMÍLIA A ADORAR A DEUS
Levar a família a adorar a Deus é uma prática significativa e edificante. Aqui estão algumas sugestões que podem ajudar nesse processo:

Crie um Ambiente de Adoração em Casa:
Dedique um espaço em sua casa para a adoração, seja uma sala de oração, um canto especial ou um local onde a família possa se reunir para louvor e oração. Isso cria um ambiente propício para momentos de adoração em família.

Estabeleça Cultos em Casa:
Desenvolva tradições familiares que envolvam a adoração a Deus. Isso pode incluir a leitura regular da Bíblia em conjunto, a prática de orações em família antes das refeições ou antes de dormir, e a participação em rituais que enfatizem valores espirituais.

Participe de Serviços da igreja Juntos:
Frequentar serviços da igreja local em conjunto como família é uma maneira poderosa de adorar a Deus. Isso não apenas fortalece os laços familiares, mas também cria uma conexão mais profunda com a comunidade da igreja.

Incentive a Participação Ativa:
Encoraje cada membro da família a participar ativamente na adoração. Isso pode envolver cantar louvores, compartilhar testemunhos, orar em conjunto e envolver os filhos em atividades religiosas apropriadas para a idade.

Ensine e Explique a Palavra de Deus:
Reserve tempo para estudar a Bíblia em família. Discuta passagens bíblicas, ensine os princípios cristãos e explique como aplicar esses ensinamentos na vida cotidiana. Isso ajuda a construir uma compreensão sólida da fé.

Seja um Exemplo:
Lembre-se de que os pais desempenham um papel crucial como modelos de fé para os filhos. Viva de maneira coerente com os valores cristãos que você ensina, demonstrando amor, compaixão, perdão e serviço aos outros.

Ao incorporar práticas de adoração em sua vida familiar, você não apenas fortalece os laços espirituais entre os membros da família, mas também cultiva uma atmosfera de reverência e gratidão em sua casa.

3.1- A igreja é um ambiente para aliviar as tensões da vida
A igreja muitas vezes é considerada um ambiente propício para aliviar as tensões da vida. Aqui estão algumas razões pelas quais a igreja pode oferecer um refúgio de paz e suporte emocional:

Comunidade de Apoio:
A igreja proporciona um espaço onde as pessoas podem se conectar com uma comunidade de apoio. A presença de outros membros da igreja que compartilham valores semelhantes pode criar um ambiente de solidariedade e compreensão, ajudando a aliviar o fardo emocional.

Oportunidade para Compartilhar e Orar:
A igreja oferece oportunidades para as pessoas compartilharem suas preocupações e orarem umas pelas outras. Grupos de oração, sessões de aconselhamento pastoral e momentos de comunhão proporcionam um espaço para expressar as tensões e buscar apoio espiritual.

Mensagens de Esperança e Conforto:
As mensagens pregadas na igreja muitas vezes abordam temas de esperança, fé e conforto. As Escrituras oferecem orientação e encorajamento, proporcionando uma perspectiva espiritual que pode ajudar a lidar com as dificuldades da vida.

Cultos de Adoração e Reflexão:
Participar de cultos de adoração, como cânticos, orações e celebrações, pode criar um ambiente que promove a reflexão e a tranquilidade. Esses momentos oferecem uma pausa nas pressões da vida cotidiana.

Envolvimento em Atividades Beneficentes:
Muitas igrejas estão envolvidas em atividades beneficentes e de serviço à comunidade. Participar dessas iniciativas pode proporcionar uma sensação de propósito e contribuir para o alívio do estresse, ao focar em servir aos outros.

Foco na Espiritualidade:
O ambiente espiritual da igreja convida as pessoas a focarem em sua fé, o que pode trazer conforto e tranquilidade em meio às tensões da vida diária.

Embora a experiência varie para cada indivíduo, muitas pessoas encontram na igreja um refúgio espiritual e emocional, onde podem buscar apoio, consolo e renovar suas forças para enfrentar os desafios da vida.

3.2- A igreja proporciona ambientes de união, comunhão e unidade
A igreja frequentemente proporciona ambientes de união, comunhão e unidade.

Culto Coletivo:
Os serviços de adoração e culto na igreja oferecem oportunidades para os membros se reunirem, louvarem a Deus juntos e compartilharem uma experiência espiritual comum. Esses momentos fortalecem o senso de união e pertencimento.

Comunhão e Confraternização:
Muitas igrejas realizam eventos de comunhão e confraternização, como refeições em grupo, festivais e atividades sociais. Esses eventos proporcionam um ambiente descontraído para os membros se conhecerem melhor e fortalecerem os laços de amizade.

Grupos Pequenos:
A formação de grupos pequenos dentro da igreja, como grupos de estudo bíblico, grupos de oração ou ministérios específicos, cria oportunidades para interações mais íntimas. Isso permite que os membros compartilhem suas vidas, orem uns pelos outros e se apoiem mutuamente em um ambiente mais personalizado.

Celebrações e Eventos especiais:
Celebrações especiais, como aniversários da igreja, batismos e outras cerimônias, oferecem momentos de alegria e celebração compartilhada. Esses eventos promovem um senso de unidade e identidade coletiva.

Envolvimento em Missões e Evangelismo:
Participar de atividades missionárias e evangelísticas como uma igreja unifica os membros em torno do propósito comum de compartilhar a mensagem do Evangelho. Isso cria uma sensação de unidade na missão da igreja.

Esses aspectos contribuem para a construção de uma comunidade coesa, onde os membros se sentem conectados uns com os outros, compartilham experiências espirituais e se apoiam mutuamente ao longo da jornada de fé.

3.3- A igreja é promotora da paz e de instrução para santidade
Na jornada da vida, a igreja procura ser um farol de paz e um guia na busca pela santidade, conforme destacado na Bíblia. Em suas mensagens e ensinamentos, a igreja ressalta a importância da paz nos relacionamentos e inspira a busca contínua pela santidade, uma trajetória de integridade, amor e dedicação aos princípios sagrados. A ênfase está não apenas em proclamar esses ideais, mas também em vivenciá-los, promovendo reconciliação, perdão e a prática de virtudes que refletem a santidade, conforme orientada pela Palavra de Deus. A união em oração, o serviço à comunidade e o esforço em viver de acordo com esses princípios bíblicos não apenas oferecem instrução, mas também buscam ser um porto seguro de paz e sabedoria para todos que buscam a presença divina na jornada da santificação.

CONCLUSÃO
Em resumo, a igreja, à luz das Escrituras, desempenha um papel vital ao proporcionar um ambiente que cultiva paz e orientação para a santidade, valores que também são fundamentais para a instituição da família. Suas mensagens e ensinamentos, inspirados na Palavra de Deus, destacam a importância não apenas de buscar a paz e santidade individualmente, mas também de nutrir esses princípios nos relacionamentos familiares. Ao enfatizar valores bíblicos como reconciliação, amor e integridade, a igreja não apenas proclama, mas busca viver esses ideais, servindo como um farol de esperança e instrução para seus membros e suas famílias. A união em oração, o serviço à comunidade e o compromisso com a busca da santidade, conforme orientada pelas Escrituras, são expressões tangíveis do compromisso da igreja em ser um refúgio de paz e sabedoria, oferecendo suporte espiritual não apenas aos indivíduos, mas também às famílias em sua jornada de fé.

REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS
Bíblia de estudo – Nova Almeida Atualizada, Sociedade bíblica do Brasil, 2017 – Barueri, São Paulo.
Revista Betel Dominical, adultos, 1º Trimestre de 2024, ano 34, nº 130. FAMILIA, UM PROJETO DE DEUS - moldando lares estruturados, saudáveis e estabelecendo um legado de valores segundo a Bíblia Sagrada. Lição 4 - Vida conjugal – espelho do relacionamento Cristo – Igreja

Fontes pesquisadas

COMENTÁRIO ADICIONAL – Presbítero Dênis Barboza - Soldado de Cristo

 

 

 

2 comentários:

Denis disse...

Está acontecendo alguma coisa, pois nem sempre consigo acesso ao blog, seja com a conta ou de forma anônima. Ou não entra com a conta do Google.

Anônimo disse...

Verdade irmão Dênis.... também a gente não tem conseguido postar o link do Blog no WhatsApp. Vamos ter de descobri o que está acontecendo.
Carlos Cezar