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 O SERVO E AS MULTIDÕES

Lição 5 – 29 de janeiro de 2023

TEXTO ÁUREO
“(...) E a grande multidão o ouvia de boa vontade.” Marcos 12:37b

VERDADE APLICADA
Como Jesus, Seus discípulos devem lidar com as multidões com compaixão, discernimento e atenção.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
- Ensinar como devemos nos portar em meio à multidão;
- Mostrar que ninguém pode atrapalhar nossos sonhos;
- Falar que o Servo socorre quem vai ao Seu encontro.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Marcos 3
7. E retirou-se Jesus com os seus discípulos para o mar, e seguia-o uma grande multidão da Galiléia, e da Judéia.
8. E de Jerusalém, e da Iduméia, e dalém do Jordão, e de perto de Tiro e de Sidom; uma grande multidão que, ouvindo quão grandes coisas fazia, vinha ter com ele.
9. E ele disse aos seus discípulos que lhe tivessem sempre pronto um barquinho junto dele, por causa da multidão, para que não o apertasse,
10. Porque tinha curados a muitos, de tal maneira que todos quantos tinha algum mal se arrojavam sobre ele, para lhe tocarem.
11. E os espíritos imundos, vendo-o, prostravam-se diante dele e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus. 

Comentário adicional

Introdução
Prezados irmãos, graça e paz de nosso Senhor e Salvador Jesus!
Na presente lição, abordaremos mais um importante aprendizado para todos nós: somos discípulos de Cristo ou multidão? Qual a diferença entre esses grupos? Qual a importância de saber a qual grupo pertencemos? Será que todos, indistintamente, que congregam nas igrejas, são realmente discípulos do Mestre, ou teriam alguns “joios” no meio do trigo? Certamente você já sabe as respostas para essas perguntas, contudo, é válido sempre refletir e relembrar esses conceitos.

1. Jesus e a multidão
Deus sempre se preocupou em cuidar do seu povo, como vemos nas Escrituras. Veja, por exemplo, o que está escrito em números 27:15-17: Então Moisés disse ao Senhor: — Que o Senhor, autor e conservador de toda vida, ponha um homem sobre esta congregação que saia adiante deles, que entre adiante deles, que os faça sair e que os faça entrar, para que a congregação do Senhor não seja como ovelhas que não têm pastor. Continuando a leitura do texto, no próximo versículo, vemos que Deus atende à oração de Moisés, escolhendo o próximo sucessor, que foi Josué (v18).

Interessante destacar que Deus atende à oração de Moisés, mas não porque ele pediu, mas porque Josué já estava nos planos de Deus, e Moisés só pediu o que Deus já ia fazer. Portanto, nossas orações são atendidas, mas só se estiver debaixo da vontade de Deus (1ª Jo 3:21-22).

Ecoando essa preocupação de Deus para com o seu povo, Jesus Cristo demonstra um cuidado especial com a multidão: Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas. (Marcos 6:34).

1.1 Atento às necessidades da multidão
Em Mc 8:1-2, vemos que Jesus se preocupa com as necessidades básicas da multidão, que no contexto, foi o alimento: Naqueles dias, quando outra vez se reuniu grande multidão, e não tendo o que comer, Jesus chamou os discípulos e lhes disse: — Tenho compaixão desta gente, porque já faz três dias que eles estão comigo e não têm o que comer.

Essa atenção de Jesus quanto às necessidades da multidão também está em harmonia com Mt 6:31-32: Portanto, não se preocupem, dizendo: "Que comeremos?", "Que beberemos?" ou "Com que nos vestiremos?" Porque os gentios é que procuram todas estas coisas. O Pai de vocês, que está no céu, sabe que vocês precisam de todas elas. Veja que Jesus nos garante as necessidades básicas, desde que busquemos o Reino dos Céus em primeiro lugar (v33).

Além disso, João também escreve em sua 1ª carta que nós também devemos nos atentar às necessidades básicas dos irmãos, assim como Jesus faz: Ora, se alguém possui recursos deste mundo e vê seu irmão passar necessidade, mas fecha o coração para essa pessoa, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem da boca para fora, mas de fato e de verdade. (1 João 3:17-18).

1.2 No meio da multidão, mas atento às oportunidades
Ainda que tenhamos dificuldades, jamais podemos desistir de pedir ajuda a Cristo, como podemos ver em Mc 9:17-18: E um, do meio da multidão, respondeu: — Mestre, eu trouxe até o senhor o meu filho, que está possuído de um espírito mudo; e este, sempre que se apossa dele, lança-o por terra, e ele espuma, range os dentes e vai definhando. Pedi aos seus discípulos que o expulsassem, mas eles não puderam. Veja que este pai encara a multidão. Pensa no empurra-empurra! Mesmo com essa dificuldade, ele não desistiu de clamar socorro a Jesus, o único que pode todas as coisas.

Imagine se um irmão, hoje em dia, estivesse com um problema. Daí, esse irmão vá até nossa igreja, pede ajuda aos irmãos locais, e ninguém consegue ajudar. Então o que será que este irmão faria? Desistiria por causa das dificuldades, da impossibilidade da resolução do problema? Ou aproveitaria a oportunidade de clamar o nome do Senhor, já que ele estava no templo onde os crentes se reúnem para adorar a Deus?

Aquele pai estava diante de Deus, não poderia perder essa oportunidade única.

1.3 Não permita que a multidão atrapalhe a sua busca por socorro
Assim como no exemplo anterior, podemos citar outro bem interessante: a mulher com o fluxo de sangue, em Mc 5:25-34. Como a passagem é meio extensa, peço que pare a leitura agora e leia este trecho. Muito bem, agora gostaria de destacar alguns pontos interessantes:

Ela estava na situação de impureza, enquanto o fluxo não cessasse, não importa quanto tempo levaria (Lv 15:25)

Se ela tocasse em algo ou alguém, o que ela tocasse ficaria impura também (Lv 15:26-27)

Por conta da impureza dela, e por não poder tocar em nada, essa mulher ficou afastada da sociedade por 12 anos, que foi o período do fluxo (Mc 5:25). Imagine ficar longe da família, amigos e da sociedade, totalmente isolada, durante todo este tempo!

Ela gastou tudo que tinha (Mc 5:26) e, ao invés de melhorar, fez foi piorar. Então, semelhante ao pai com o filho endemoniado do exemplo anterior, essa mulher está com um problema que só Deus pode resolver.

Com esses pontos em mente, vejam que a mulher se arriscou para chegar perto de Jesus, a fim de só tocar nele. Ela foi tão audaciosa, que saiu tocando em todo mundo, deixando um monte de gente impura, e ainda tocou nas vestes de Jesus! O interessante é que Jesus é tão puro, tão absoluto em santidade, que, ao invés de Jesus ficar impuro, a pureza de Cristo passou para a mulher! Por meio da fé dela, ela foi salva, e ainda ficou curada desse mal que a castigava durante 12 anos.

Você está passando por momento difícil? Está se sentindo isolado da sociedade, dos seus familiares, dos irmãos da igreja? Então vá, TOQUE em Cristo, com fé, e veja o milagre acontecer. Não permita que as dificuldades te atrapalhem a buscar socorro em Cristo.

2. As multidões que seguiam Jesus
Dentro da multidão de pessoas que seguia Jesus, podemos observar vários tipos de pessoas, não diferente dos dias de hoje. Iremos analisar 3 tipos: os curiosos (Mc 1:27), os desprovidos (Mc 6:34), e os acusadores (Mc 15:11).

2.1 Multidão dos curiosos
Este é o grupo de pessoas que seguem a Cristo só pelo que Ele faz, e não pelo que Ele é. São do tipo que querem algo de Jesus, algo que satisfaça seus desejos, suas vontades, como se Jesus fosse um Gênio da lâmpada mágica. Contudo, esse tipo de pessoa não entende o que significa ser discípulo de Cristo, um cristão verdadeiro. Por não entender, eles se surpreendem com os sinais e maravilhas que Ele fez (Mc 1:21-28). Para essas pessoas, tudo que viam era novidade, e uma espécie de entretenimento, como podemos ver em João 6:2: Uma grande multidão o seguia, porque tinham visto os sinais que ele fazia na cura dos enfermos.

2.2 Multidão dos desprovidos
Havia também pessoas de classes sociais distintas no meio da multidão, sendo que pessoas pobres e humildes também seguiam Jesus. Então vemos que Ele sente compaixão do povo (Mc 6:34).

Acho legal o que Warren W. Wiersbe escreveu em seu comentário bíblico expositivo, volume 5, página 170: “Jesus enviou os 12 apóstolos para ministrar porque tinha compaixão dos necessitados (Mt 9:36-38). Dessa vez, porém, os necessitados foram até eles, e os discípulos quiseram mandá-los embora! Ainda não haviam aprendido a olhar a vida com os olhos de seu Mestre. Para eles, as multidões eram um problema, talvez até mesmo uma inconveniência, mas para Jesus, eram como ovelhas sem pastor.”

2.3 Multidão dos acusadores
Para fechar os grupos abordados, temos os que estavam ali por estar, os indiferentes, que não tinham um objetivo definido. Talvez, se quer sabiam o que estavam fazendo no meio daquela multidão, diante de Cristo. Interessante que isso se assemelha bastante com as igrejas de hoje em dia: tem crente que nem sabe por que está na igreja, é totalmente indiferente. Se for questionado por um ímpio, sobre questões básicas e centrais da nossa fé, esse tipo de pessoa não sabe responder.

Com isso esse crente escuta acusações contra Deus, a igreja e os cristãos. Com essas acusações, esse crente absorve tudo e acaba se rebelando, apostatando da fé. Por não ter uma base bíblica sólida, por não ter conhecimento suficiente por falta de interesse, esse tipo de pessoa acaba sendo uma “maria vai com as outras”, tornando mais um inimigo da igreja.

Foi isso que aconteceu nos tempos de Jesus: Os fariseus e demais líderes religiosos da época incitaram estes indecisos contra Cristo, para o crucificarem (Mc 15:11 e At 3:14). O perigo está à nossa volta, e muitos crentes estão abandonando a fé, tornando-se acusadores. Para eles, não é suficiente sair da igreja, parar de congregar. Eles têm de fazer chacota, criticar, acusar, insultar os crentes. Rogo a Deus que tenha misericórdia deles e de nós!

3. Os três grupos entre a multidão
Como vimos no tópico 2, que temos diversos grupos no meio da multidão, agora também veremos mais 3 grupos: 70 discípulos, 12 discípulos (apóstolos) e, dentre os apóstolos, 3 em especial, que são Pedro, Tiago e João. Dessa forma, chegaremos ao final da análise das pessoas que são mais próximas de Cristo, do macro para o micro: multidão – 70 discípulos – 12 apóstolos – 3 apóstolos.

3.1 Os setenta discípulos que se destacaram entre a multidão
Em Lucas 10:1, vemos que Jesus escolhe 70 discípulos para evangelizar as regiões que Jesus passaria: Depois disso, o Senhor escolheu outros setenta e os enviou de dois em dois, para que fossem adiante dele a cada cidade e lugar onde ele haveria de passar. Não sei você, mas sempre que alguns números aparecem na Bíblia, eu me pergunto o motivo de ser aquele número especificamente. E sabemos que o número 7 é muito frequente na Bíblia, de Gênesis a Apocalipse.

Então, porque 70 discípulos? Havia uma multidão ali, poderia ser mais! Quem sabe uns 500, ou até mesmo 1.000, para espalhar o evangelho mais rápido... Acontece que, não diferente das outras ocorrências numéricas, essa quantidade de discípulos também é específica porque simboliza algo. Então o que seria?

Este número simboliza, provavelmente, o número de nações no mundo, como pode-se conferir em Gn 10. Enviar os 70 naquelas regiões, pode apontar para o evangelho sendo pregado em todas as nações do planeta.

Além disso, enviá-los de 2 em 2 pode significar o cumprimento da exigência de se ter 2 testemunhas (Dt 17:6 e 19:5).

Ainda sobre os 70, podemos perceber uma semelhança quando Deus determina a Moisés que separasse 70 anciãos do povo, para o ajudar no seu ofício (Nm 11:6). Assim como Moisés aponta para Cristo ao libertar o povo da escravidão do Egito, sendo Jesus o nosso libertador da escravidão do pecado, Moisés também aponta aqui para Cristo, pois ele escolhe 70 discípulos (do meio do povo) para o ajudar no seu ofício: pregar que o reino dos céus já chegou – o evangelho.

Além dessas referências, temos ainda outras, como a Septuaginta (tradução da Bíblia hebraica para o grego, traduzida por 70 eruditos, segundo a tradição judaica), e as 70 semanas proféticas de Daniel (Dn 9:24).

Gostaria de deixar claro que não estou afirmando que esses são os motivos pelos quais Jesus escolheu 70 discípulos! Toda essa exposição é simplesmente uma observação que PODE TER ALGUMA RELAÇÃO, até porque, em nenhum dos evangelhos, temos essa informação do motivo de serem exatamente 70. Tudo não passa de mera especulação, homem nenhum no mundo tem essa informação.

3.2 Os doze discípulos que se destacaram entre a multidão
Em Mc 3:13-19 vemos a lisa dos 12 apóstolos: Depois, Jesus subiu ao monte e chamou os que ele quis, e vieram para junto dele. Então designou doze, aos quais chamou de apóstolos, para estarem com ele e para os enviar a pregar e a exercer a autoridade de expulsar demônios. Eis os doze que designou: Simão, a quem acrescentou o nome de Pedro; Tiago, filho de Zebedeu, e João, irmão de Tiago, aos quais deu o nome de Boanerges, que quer dizer "filhos do trovão"; André, Filipe, Bartolomeu, Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu; Tadeu; Simão, o Zelote; e Judas Iscariotes, que foi quem o traiu.

Esses foram os 12 que Jesus chamou, como o v 13 diz, porque Ele quis. Não foi por mérito algum, inclusive, tinha um traidor do povo (publicano), um zelote (grupo radical do antigo judaísmo em oposição aos Romanos), um filho de Satanás (Judas) que exerceu a função de tesoureiro do grupo (Jo 12:6). Ou seja, foi por graça pura que estes homens foram chamados, mesmo sem merecer, assim como todos nós não merecemos.

Novamente, gostaria de propor uma reflexão a respeito do número 12: provavelmente reflete as 12 tribos de Israel, dando continuidade, dessa forma, ao plano divino de salvação. Estes 12 tinham autoridade para curar todo tipo de doença e expulsar demônios (Mc 3:15).  (Bíblia de Estudo NAA – Pág. 1717 e 1718).

Acho importante lembrar a diferença entre apóstolo e discípulo: os apóstolos foram os homens chamados diretamente por Jesus Cristo, foram os representantes especiais de Jesus, com uma missão especial e específica, enquanto o termo “discípulo” se refere a um grupo genérico de todo aquele que crê verdadeiramente em Cristo, que somos nós, os cristãos. Dessa forma, discípulos somos todos nós, e os discípulos específicos de Cristo são só 12: os apóstolos. Quanto ao apóstolo Paulo, você deve estar se perguntando, ele mesmo reconhece que não faz parte dos 12, e diz que é como se fosse um filho nascido fora de época (1º Co 15:8), mas ele defende seu apostolado em 1º Co 15. Depois leia o capítulo todo, acredito que ficará mais claro. Resumindo: todos os apóstolos foram discípulos de Cristo, mas nem todo discípulo foi (e é) apóstolo de Cristo.

3.3 Os três discípulos que se destacaram entre a multidão
Apesar de Jesus não ter favoritos, pois não trata ninguém com parcialidade, 3 dos 12 apóstolos eram mais íntimos de Jesus: Pedro, Tiago e João. O motivo, novamente, ninguém sabe dizer, porque as Escrituras não falam. O que podemos dizer é que esses 3 eram mais íntimos de Jesus. O grupo dos doze discípulos esteve presente na maioria dos eventos que ocorreram durante o ministério terreno de Jesus. Mas realmente em algumas poucas ocasiões Jesus restringiu a presença de seus discípulos. Nessas ocasiões ele chamou apenas Pedro, Tiago e João para acompanhá-lo. Sem dúvida as três principais ocasiões em que somente Pedro, Tiago e João acompanharam Jesus foram as seguintes:

A ressurreição da filha de Jairo: quando o Senhor Jesus ressuscitou a filha de um dos chefes da sinagoga por nome de Jairo, somente Pedro, Tiago e João estiveram com ele. Antes disso, Jesus havia curado a mulher que tinha um fluxo de sangue e depois despedido seus discípulos e a multidão que o acompanhava. As únicas exceções foram Pedro, Tiago e João. Os três discípulos estiveram presentes juntamente com os pais da menina quando Jesus a ressuscitou (Marcos 5:33).

A transfiguração de Jesus: no importante episódio da transfiguração, somente Pedro, Tiago e João estiveram presentes. A Bíblia diz que eles foram para um alto monte, onde ficaram a sós; então ali Jesus foi transfigurado diante deles. Eles também viram Elias e Moisés conversando com Jesus. O texto bíblico diz que eles estavam apavorados naquele momento. Além disso, Jesus também lhes pediu que eles guardassem segredo sobre o que tinham visto. Pedro, Tiago e João só foram autorizados a contar o que havia ocorrido naquele monte após a ressurreição de Jesus (Marcos 9:1-10).

Jesus no Getsêmani: na noite em que foi traído e preso, o Senhor Jesus levou seus discípulos a um jardim nas proximidades do Monte das Oliveiras. Somente Pedro, Tiago e João acompanharam Jesus a um lugar um pouco mais reservado dentro do jardim; enquanto os demais discípulos ficaram aguardando. Jesus pediu para que Pedro, Tiago e João vigiassem e orassem com Ele, mas eles acabaram dormindo (Marcos 14:33).

Conclusão
Meus irmãos, acredito que alguns problemas na nossa vida nos impedem de se chegar a Cristo. Os motivos são diversos, e talvez você se sinta desanimado com algumas injustiças, falta de atenção, corrupção dentro da igreja, no meio do povo de Deus, exatamente onde não deveria haver nada disso. Sei de tudo isso, mas permita-me lembrá-lo de que o povo que se diz cristão, na verdade, é uma multidão, com diversos tipos de pessoas dentro desse universo de pessoas. Dessa multidão, procure sempre irmãos sábios e instruídos na palavra para te fortalecer e te apoiar, não deixe a multidão te atrapalhar de ser um servo fiel a Deus. Se você sai da igreja pelo mero motivo de que “fulano de tal fez isso, ou aquilo” você não entendeu o que é ser igreja, e o motivo real pelo qual nos reunimos, que é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Cristo é nosso motivo de existir, de congregar, de “passar raiva” na igreja, porque o amor tudo suporta, lembra? No amor somos unidos, e não há que se falar de um membro do corpo sem o cabeça. Sigamos firmes e fortes, na congregação dos santos, membros da noiva imaculada e sem mancha, vestida de linho finíssimo e alvo mais que a neve, a igreja de Cristo!

Maranata vem, Senhor Jesus!

Referências bibliográficas
Bíblia de Estudo – Nova Almeida Atualizada, Sociedade bíblica do Brasil, 2017 – Barueri, São Paulo.
Wiersbe, Warren W. – Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento, volume 5. Editora Geográfica, Santo André - São Paulo, 2017
Grudem, Wayne – Teologia Sistemática ao alcance de todos. Editora Thomas Nelson, Rio de Janeiro, 2020
Revista Betel Dominical, adultos, 1º Trimestre de 2023, ano 33, nº 126. O evangelho de Marcos – O serviço e a missão no serviço da obra de Deus.

Comentário adicional – Fernando Júnio

4 comentários:

ancelmo disse...

Parabéns Fernando, excelente comentário. Deus continue te abençoando.

Emivaneide Silva disse...

Muito bom Fernando. Continue sendo benção para a Ebd.

Denis disse...

Ora, se alguém possui recursos deste mundo e vê seu irmão passar necessidade, mas fecha o coração para essa pessoa, como pode permanecer nele o amor de Deus? Filhinhos, não amemos de palavra, nem da boca para fora, mas de fato e de verdade. (1 João 3:17-18)

Esse versículo que foi destacado no seu comentário, extremamente importante....

Obrigado pelo contribuição do seu comentário. Forte abraço

Carlos Cezar disse...

Excelente comentário irmão Fernando... que Deus continue abençoando a sua vida e seu ministério!