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 O FRUTO DO ESPÍRITO EM RELAÇÃO A DEUS E AO PRÓXIMO

Lição 11 – 11 de dezembro de 2022

TEXTO ÁUREO
“Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé mansidão, temperança.” Gálatas 5.22

VERDADE APLICADA
É fundamental, após a conversão, andar em Espírito para vencer as inclinações da natureza pecaminosa e manifestar o fruto do Espírito no dia a dia.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
► Apresentar a importância do fruto do Espírito;
► Expor a necessidade de produzirmos fruto;
► Compreender que devamos frutificar em toda boa obra.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
GALATAS 5
13. Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pela caridade.
14. Porque toda lei se cumpre numa só palavra, nesta: amarás a teu próximo como a ti mesmo.
16. Digo, porém: Andai em Espírito e não cumprireis a concupiscência da carne.
22. Mas o fruto do espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.   

COMENTÁRIO ADICIONAL

INTRODUÇÃO
A obra do Espírito Santo é garantir que nós, como cristãos, estamos produzindo frutos espirituais. É assim que sabemos se alguém é realmente nascido de novo ou não: precisamos estar mudando o tempo todo. Essas nove características do fruto do espírito, nos mostram como são as características que o Pai e Filho desejam de nós para que sejamos semelhantes ao Deus trino, Ele quer que sejamos transformados para nos tornarmos cada vez mais parecidos com Cristo.   

1. O FRUTO DO ESPÍRITO
O fruto do Espírito não tem uma só composição. Ele tem nove partes conforme esse mesmo Espírito inspirou Paulo a escrever em Gálatas 5.22, e não podemos escolher o que queremos, como normalmente costumamos fazer ao nos deparar com uma cesta de frutas. Como cristãos, precisamos nos submeter e nos render a vontade de Deus, para que essas nove características sejam vistas em nós, e todos ao nosso redor possam ver essa produção de excelentes qualidades humanas. Isso é prova de que realmente somos filhos de Deus e que o Espírito Santo está operando em nossas vidas. Podemos pedir a Deus que nos ajude a desenvolver mais uma ou outra dessas características mais do que outra, mas sempre sabendo que não são conquistadas pelo nosso próprio esforço, porém Deus pode nos acrescentar o que pedimos, mas somente pela operação do seu Espírito Santo. Precisamos lembrar que este é o fruto do Espírito. Não podemos tentar, com nossas próprias forças, mostrar melhorias ou mostrar algumas dessas características cada vez mais. O trabalho do Espírito Santo é produzir seus frutos em nós. Assim como uma árvore não pode tentar produzir diferentes tipos de frutas. Só dará o fruto que foi feito para dar. Sendo pelos nossos próprios esforços, o fruto que produzimos será sempre raiva, egoísmo, orgulho etc. Precisamos da ajuda de Deus para produzir o fruto do seu Espírito Santo.   

1.1- Jesus nos escolheu para darmos frutos
Carregar o fruto do Espírito não é opcional na vida cristã (Jo 15.1 e 2). Frutificação é resultado de obediência à palavra de Deus e os sussurros do Espírito Santo. A indiferença e a desobediência intencional à vontade de Deus significam que eu não sou verdadeiramente um cristão – um seguidor de Cristo – e, isso significa que não posso ter comunhão com Jesus Cristo e o Pai. (João 14: 15-17; João 14: 21,23-24; 1 João 1: 6-7) O próprio Jesus diz aqui que cada ramo que não dá fruto é tirado pelo Pai. Tal pensamento deve me despertar para a seriedade, mas não deve levar ao desânimo, desespero ou peso. Pelo contrário, deve ser uma inspiração que eu deva dar mais frutos e ter comunhão com Ele! Então, como posso dar frutos? O fruto do Espírito só pode surgir em mim pelo poder do Espírito. Nenhuma quantidade de esforço próprio produzirá frutos espirituais. Isso requer uma entrega total de minha vontade própria a Deus, para que eu possa obedecer às palavras de Jesus nas situações cotidianas da vida, para que o fruto do Espírito surja em vez de minha própria natureza. Tal rendição total ocorre quando Jesus é meu primeiro amor e reina em meu coração e mente. Então é a Sua vontade – a Sua Palavra – que é feita na minha vida e não a minha própria vontade. Então o manancial de frutos – o fruto do Espírito, o fruto da obediência às palavras de Jesus – surgirá naturalmente.

1.2- O fruto do Espírito nos faz parecidos com Cristo
Quando os crentes buscam uma vida cristã baseada no fruto do Espírito Santo vemos, na vida daqueles que tomaram essa decisão, um retrato de Jesus Cristo. Todas as nove virtudes citadas em Gálatas 5.22, estão presentes no caráter de Cristo. Elas só podem ser implantadas no crente, por intermédio do Espírito Santo. Ele é quem opera a transformação moral do crente (2 Co 3.18). Deixe o Espírito trabalhar em seu caráter. Há uma classificação comum destas virtudes: amor, alegria e paz (meu relacionamento com Deus); longanimidade, benignidade e bondade (meu relacionamento com os outros); fidelidade, mansidão e domínio próprio (relacionamento comigo mesmo). Paulo, inspirado pelo Espírito Santos, apresenta apenas um fruto deste mesmo Espírito, porém exalta 9 características que mostram claramente, serem as características ensinadas pelos exemplos deixados por Cristo quando esteve entre nós. Seria como uma única arvore frutífera, que produz o seu fruto típico, porém com nove gomos que geram o seu sabor agradável, gerando desejo de usufruto em quem se aproxima daqueles que vivem sob a essência dessa frutífera, atraindo-os a quererem experimentar do mesmo fruto. 

1.3- Paulo deu ênfase ao fruto do Espírito
Paulo faz uma lista das virtudes do fruto do Espírito em sua carta aos Gálatas: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio” (Gálatas 5.22,23). Essas virtudes caracterizam a vida cristã. Se somos cheios do Espírito, vamos exibir o fruto do Espírito. Isso, porém, obviamente envolve tempo. Não são ajustes superficiais do caráter que ocorrem da noite para o dia. Tais mudanças envolvem uma reformulação das disposições mais íntimas do coração, o que representa um processo de longa vida de santificação peio Espírito. Há uma diferença qualitativa entre as virtudes de amor, alegria, paz, longanimidade etc., engendradas em nós pelo Espírito Santo e aquelas exibidas pelos descrentes. Os não-crentes operam por motivos que, em última análise, são egoístas. Quando, porém, um crente exibe o fruto do Espírito, ele está mostrando características que, em última análise, são voltadas para Deus, para o próximo e para si mesmo. Ser cheio do Espírito Santo significa ter uma vida controlada pelo Espírito.

2. NOSSO RELACIONAMENTO COM DEUS
Há, notadamente, uma divisão tripla nas nove manifestações do fruto do Espírito. O fruto do Espírito poderia ser separado como se separa os gomos de um fruto como uma laranja. Assim como os dez mandamentos, podemos dividi-lo em duas partes de cinco mandamento, o fruto do Espírito pode ser dividido em três. As três primeiras características desse fruto, fala do comportamento entre nós e Deus, os outros três fazem menção dos nossos deveres para com o próximo, já os três últimos, fala do nosso dever de zelar por nossas próprias características para sermos valorizados como cristãos neste mundo.

2.1- Amor: a maior de todas as virtudes   
O amor é a primeira característica do fruto do Espírito mencionada, e para entendermos um pouco melhor sobre ele, teremos como base a passagem de 1 Coríntios 13:1-8, de quando o Apóstolo Paulo estava ensinando aos coríntios sobre o verdadeiro amor e disse que até poderia falar todas as línguas que são faladas na terra e no céu, mas se ele não tivesse amor, as pessoas não entenderiam nada. Paulo ainda continua afirmando que poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus, ter todo o conhecimento do mundo, entender todos os segredos que existem e ter tanta fé que até poderia tirar as montanhas do seu lugar, mas se ele não fizesse isso com amor de nada serviria. Ele poderia dar tudo o que tinha e até mesmo entregar o seu corpo para ser queimado, mas, se não tivesse amor, isso não iria adiantar nada. Mais adiante, a partir do versículo 4, ele explica o que é amor: “O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. O Apóstolo queria nos ensinar que o amor dura para sempre e é o maior presente de Deus para nós. Quando amamos uns aos outros ficamos mais parecidos com Jesus, a pessoa que mais amou neste mundo, amou tanto que deu Sua própria vida por nós. Como cristãos nosso maior desejo deve ser se parecer cada vez mais com Cristo e é impossível que isso aconteça se não amarmos.  É importante ressaltar que amar é um mandamento, portanto é uma decisão que deve ser tomada por nós todos os dias. Do levantar-se ao deitar-se, através de cada atitude nossa, precisamos decidir amar e manifestar isso através de nossas ações. Quando temos esta consciência enxergamos o próximo de uma maneira diferente. 

2.2- Gozo: a alegria que emana de Deus
A palavra grega para gozo é chara e significa: gozo, regozijo, alegria”. Em muitos sentidos, chara significa “celebrar”. Mas, qual é a origem do gozo perfeito? Em Lucas 10:17-20 vemos que os discípulos ficaram alegres porque os demônios se sujeitavam a eles no nome de Jesus. Mas Jesus disse-lhes que a maior razão para nosso gozo é o fato de nossos nomes estarem escritos nos céus! Salmo 51:12 fala que a fonte do gozo de Davi estava na salvação de Deus. Há uma relação entre graça e gozo. A palavra grega para graça é charis, para gozo, chara. Elas têm a mesma raiz. Charis significa “favor não merecido”.  A salvação pertence ao Senhor (Apocalipse 7:10) e Ele a deu gratuitamente a cada um de nós através do sacrifício de seu Filho Jesus. É essa a grande razão de nosso gozo! Não somos salvos através da nossa justiça ou esforço próprio, mas sim por causa da justiça e trabalho do Senhor Jesus Cristo por nós. Esse gozo sobrenatural é algo que independe das circunstâncias. Em Filipenses 4:4, escrevendo do fundo de uma prisão lamacenta, fria e suja, Paulo exorta aos crentes “Regozijai-vos sempre no Senhor. Outra vez digo: regozijai-vos!”.  Como é possível? Porque Paulo tinha os olhos no Seu Senhor e aprendeu que a presença, o propósito e poder de Deus são melhores descobertos nas tribulações e dificuldades. Ele não encontrou forças para fugir de suas circunstâncias e sim para continuar nelas e mesmo assim, ter gozo no Senhor.  Por quê? Filipenses 3:8 tem a resposta: porque para Paulo, “conhecer a Cristo” era maior ganho que qualquer perda que ele pudesse vir a ter. Ele lidou com dificuldades terrenas confiando na resposta divina.

2.3- Paz: uma condição necessária para florescermos em união
A paz não se caracteriza pela ausência de lutas ou adversidades circunstanciais, mas pelo discernimento e controle emocional diante de situações que trazem angústia, dúvida ou medo. Essa característica do fruto do Espírito, descrito nas Sagradas Escrituras, é muito diferente do que o mundo entende como sendo paz, pois é gerado pelo consolo do Espírito Santo, pela transformação que nós sofremos ao aceitar a Cristo como nosso único salvador. É através da certeza na fé, que nós enfrentamos qualquer situação com segurança e verdadeira paz. Na Bíblia existem vários relatos de personagens que passaram por situações inimagináveis, mas a fé deles os mantiveram firmes e inabaláveis. Como está escrito em Hebreus 11: 32-38, onde o escritor relembra do que Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas, passaram e através da fé, venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas e até fecharam as bocas dos leões. Eles enfrentaram momentos em que precisaram de discernimento e de um controle emocional que vinha do alto e, pela fé em Deus tiveram paz, mesmo em meio as lutas. Com isso, podemos ver que a primeira característica da paz é que ela vem do Senhor e que é um presente d’Ele para nós. Como está escrito em João 14:27, quando Jesus ao anunciar sua ida para o céu aos discípulos, ele afirma que deixaria com eles e conosco a sua verdadeira paz e pede que não tenhamos medo. Nosso Salvador, já venceu este mundo e n’Ele somos mais do que vencedores.  Outro ponto importante de ressaltar é que a paz promove a unidade – a comunhão entre os irmãos – para qual fomos chamados a viver. A natureza humana é de causar guerra e divisão, sendo isto resultado do pecado, mas quando convidamos o Espírito Santo para habitar em nós, estamos negando a nossa própria carne para buscar uma vida de santidade, com isso também devemos buscar a paz que excede todo entendimento e viver em harmonia com nossos irmãos. 

3. NOSSO RELACIONAMENTO COM O PRÓXIMO
Anteriormente, fizemos menção sobre as divisões do fruto do Espírito, mas a essência desse fruto e suas nove características, apesar da divisão que citamos, as nove geram benefícios muito fortes para com o nosso relacionamento com o próximo.

3.1- Longanimidade: suportando as contrariedades do próximo
A longanimidade é uma das marcas do Fruto do Espírito, gerado com exclusividade no crente que recebeu a salvação em Jesus Cristo. A própria palavra dá a dica sobre o seu significado: longanimidade significa ter longo ânimo, ânimo extenso, paciência duradoura, como um elástico que estica bastante. Trata-se de uma característica gerada pelo Espírito de Deus no coração de alguém que nasceu de novo pelo Evangelho de Cristo. Ser longânimo é um estilo de vida no qual a pessoa demora a irar-se e mantém-se paciente em toda situação. O fruto da longanimidade é a capacidade graciosa e poderosa de suportar por longo tempo o sofrimento e a adversidade. É, por exemplo, a capacidade nobre de suportar pessoas de difícil relacionamento e cansativas, ou circunstâncias incômodas, permanecendo firme sob tensão sem desanimar. A longanimidade é uma perseverança extraordinária que produz resultados positivos mesmo sob oposição e sofrimento. Alguém longânimo é alguém que demora a irar-se. Quando a Bíblia nos diz que nosso Deus é longânimo, está dizendo que isso está em seu caráter. “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (2 Pe 3.9). É maravilhoso saber que o nosso Deus, que é longânimo, comunica a nós alguns dos Seus atributos. Só pode ser verdadeiramente longânimo aquele que recebeu de Deus essa gloriosa dádiva. Se gostamos de ser compreendidos e perdoados devemos também compreender e perdoar as falhas das pessoas ao nosso redor. Lembremos sempre de que, por mais difícil e doloroso que isso represente para nós, não será pior do que o sofrimento que o Senhor Jesus enfrentou na cruz por você e por mim. Na Bíblia temos alguns grandes exemplos de longanimidade. Lembre-se de José com seus irmãos e suas provações no Egito. Lembre-se também do tratamento paciente de Davi com o rei Saul. E o que dizer da paciência de Jó com seus amigos? Não se esqueça de Paulo com tudo o que ele suportou e ainda assim permaneceu firme em Cristo. Acima de tudo, é claro, devemos nos lembrar do Senhor Jesus, o supremo mestre da longanimidade. Quão longânimo e paciente Jesus se mostrou em toda a sua vida entre os homens! O Senhor Jesus, em sua longanimidade, suportou os nossos pecados, tomou a cruz e assumiu a morte que era nossa. Amor, humildade e paciência semelhantes à do Senhor Jesus não há, nunca houve e jamais haverá. Aprendamos com ele a ser verdadeiramente longânimo, pois só ele pode fazer esse milagre em nós!

3.2- Benignidade: o amor mostrando compaixão
Você sabe o que significa benignidade? Bem, é a qualidade de quem é benigno, ou seja, dotado de características boas, como generosidade, bondade e benevolência. Isso é, agir com benignidade é o mesmo que ser misericordioso e bondoso com o próximo, comportando-se com base na lealdade e fidelidade. Sendo um fruto do Espírito Santo, assim como o amor, o gozo, a paz e a longanimidade, a qualidade de ser benigno é produzida pelo Espírito Santo em nós, quando somos guiados por ele. Em Miquéias 6:8, está escrito: “Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, e ames a benignidade, e andes humildemente com o teu Deus?”. Então, podemos dizer que a benignidade é uma das qualidades que o Senhor exige de Seu povo. Nós, filhos de Deus, devemos obedecer à vontade d’Ele revelada em Sua Palavra, praticando atos de misericórdia e demonstrando compaixão uns para com os outros. Um dos maiores exemplos que temos, é o nosso próprio mestre Jesus Cristo, que durante seu tempo na Terra demonstrou tamanha benignidade para com os pecadores, inclusive no momento de Sua crucificação, quando Ele pediu ao Pai que perdoasse aqueles que lhe faziam mal, como está relatado em Lucas 23:34. Onde há benignidade, não há lugar para maldade, ódio ou rancor, porque as ações são guiadas pelo amor. Acredito que quando entendemos que o nosso Deus é cheio desta qualidade, aprendemos a ser benignos com outras pessoas também. Da mesma forma que o Senhor nos ama e ajuda sem merecermos, nós também devemos amar e ajudar o próximo. O nosso maior motivo para buscar ser cheios de benignidade, é alegrar nosso Deus, pois tudo aquilo que fazemos não deve ser para a nossa própria vanglória, mas sim para honrar o Senhor. E para finalizar deixo aqui a passagem de Provérbios 12:2: “O homem de bem alcançará o favor do Senhor, mas ao homem de intenções perversas ele condenará”.  

3.3- Bondade: a destreza do amor
A bondade, está diretamente relacionada com a longanimidade, que se relaciona com a benignidade e consequentemente com a paz, por isso é tão importante que nós busquemos e peçamos para o nosso Senhor, o fruto por completo, sendo aprimorados no amor. Dito isto, a palavra de Deus nos instrui a ser bondosos uns com os outros e com todos, isto é, sem acepção de pessoas, não é para ser bondoso só com aqueles que queremos, mas com qualquer pessoa e até mesmo outros seres vivos. A maldade não combina com servir ao Senhor, pois como já sabemos, nosso Pai não é maldoso, mas sim justo e como está escrito em Deuteronômios 7: 9, Ele mantém Sua aliança e bondade com todos os que O amam e obedecem aos seus mandamentos. No mundo há tanta maldade, porque nele jaz o maligno como está escrito em 1 João 5:19, e em consequência disso porque as pessoas buscam seus próprios interesses, são egoístas, buscando tudo à sua maneira e em seu próprio tempo. Ser bondoso, implica em ser humilde de coração, o que exige que deixemos o ego de lado, porque enquanto pensarmos apenas em nós mesmos não estaremos aptos para exercer a bondade ao próximo. Existem muitas pessoas que não serão bondosas com a gente, mas é grande o gozo de quem age bondosamente com qualquer pessoa e, o gozo ainda é muito maior, quando essa pessoa poderia ser vista como um inimigo mortal. Como está escrito em Efésios 6:12, a nossa luta não é contra carne e sangue, mas sim contra principados, potestades, príncipes das trevas e hostes espirituais da maldade. Nesta luta devemos estar preparados, revestidos da armadura de Deus e fortalecidos na Sua palavra. 

CONCLUSÃO
Quando decidimos andar com Cristo, é necessário permitir que o seu Espírito Santo, habitando em nós, trabalhe nosso caráter, a fim de expressar em toda nossa maneira de viver, essas nove características do fruto do Espírito, ainda que, individualmente, essas características possam existir em maior ou menor, s o interessante em que as pessoas vejam em nós a presença delas. É importante demonstra as demais pessoal que Cristo vive em nós, de modo que gere nelas o desejo de serem cristãos. 

Referências bibliográficas
Bíblia de Estudo Pentecostal, Revista e Corrigida, Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida com referências e algumas variantes. Edição 1995.
Revista de Escola Bíblica Dominical – Jovens e Adultos. A igreja e o Espírito Santo. Rio de Janeiro. Editora Betel – 4º Trimestre de 2022. Ano 32 n° 125 - Lição 11 – O fruto do Espírito em relação a Deus e ao próximo.

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Comentário adicional
PASTOR ALTEVI OLIVEIRA DA COSTA- Servo do Senhor Jesus Cristo, Bacharel em administração de empresas públicas e privadas pela Faculdade Católica de Brasília, Bacharel em Teologia pela FATAD- Faculdade Teológica das Assembleias de Deus, pós-graduado em administração de cooperativas pela UNB, MBA em cooperativismo de crédito no Canadá, Estados Unidos e Espanha.

2 comentários:

ancelmo disse...

Excelente comentário pastor Altevi. Deus seja contigo.

Carlos Cezar disse...

Muito bom o seu comentário pastor Altevi. que Deus continue abençoando o seu ministério!