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 O AMOR: MARCA DO CRISTÃO CHEIO DO ESPÍRITO SANTO

Lição 10 – 4 de dezembro de 2022

TEXTO ÁUREO
“Agora pois, permanecem a fé, a esperança e a caridade, estas três; mas a maior destas é a caridade”. 1 Coríntios 13.13

VERDADE APLICADA
O amor a Deus e ao próximo deve mover-nos na busca pelos dons espirituais e no uso dos mesmos, visando a edificação da Igreja e a glória de Deus.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Destacar que o dom supremo de Deus é o amor;
Ensinar que o amor é a maior de todas as graças;
Mostrar que o amor é o bem maior do cristão.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
1 CORÍNTIOS 13
1. Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
4.  A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece,
5. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
7. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8. A caridade nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá.

INTRODUÇÃO
Tendo em mente o contexto da busca e do uso dos variados dons disponíveis ao Corpo de Cristo, nesta lição estudaremos sobre o “caminho ainda mais excelente”: O amor. O amor deve mover-nos em todo o tempo. 

1. O DOM SUPREMO DE DEUS É O AMOR
Nenhum dom tem valor, a menos que esteja imerso no amor. Digo isso porque o amor sustenta, ampara e faz repousar. O amor é a inspiração de tudo. Afigura-se por entre as páginas da Bíblia que, sem o exercício do amor, mesmo o maior dos demais dons nada seria. Há que se considerar que o amor nos traz paz e felicidade e nos torna mais parecidos com Jesus. A par dessas evidências a vida cristã deve ser uma vida repleta de amor.

Comentário adicional: A data atribuída a essa carta é o ano de 55 d.C.; Paulo escreveu essa carta à igreja de Corinto enquanto visitava Éfeso, durante sua terceira viagem missionária (AT 19.1). Corinto e Éfeso ficavam uma de frente à outra, separadas pelo mar Egeu. Enquanto estava em Éfeso, ouviu falar a respeito dos problemas da igreja de Corinto (Co 1.11). Naquele mesmo tempo, uma delegação da igreja visitou Paulo a fim de pedir-lhe conselhos para solução de conflitos, que os dons estavam causando e, nos capítulos 12 e 13 Paulo traz esclarecimentos sobre essas questões.

1.1. O amor é a maior de todas as virtudes do cristão
O amor não consta expresso na relação de dons escrita por Paulo a igreja em Corinto [1 Co 12.8-10; 28-30], entretanto deve ser a principal virtude de um cristão [1 Co 13.13]. A virtude do amor é ofertada ao crente pelo Espírito Santo para que possa servir ao Senhor de maneira jubilosa. Paulo nos instrui que devemos fazer tudo impregnado de amor [1 Co 16.14]. Paulo ainda afirma que os que servem na obra de Deus devem servir em amor [2 Co 12.15]. Pois, sendo o amor a maior de todas as virtudes através de sua ação na vida do crente, ele contribui para o crescimento do Corpo de Cristo [Ef 4.16].

Comentário adicional: O apóstolo Paulo, em sua carta, descreve o amor divino através de nós como atividade e comportamento, e não apenas como sentimento ou motivação interior. Os vários aspectos do amor, neste capítulo 13, caracterizam Deus Pai, Filho e Espírito Santo. Sendo assim, todo crente deve esforçar-se para crescer nesse tipo de amor.

1.2. O amor é o caminho a ser seguido
Após discorrer seus ensinamentos sobre a atuação e propósito dos dons espirituais no Corpo de Cristo [1 Co 12] e antes de instruir quanto ao uso dos mesmos e alertar quanto aos abusos [1 Co 14], Paulo assegura aos crentes daquela cidade que lhes indicaria um “caminho ainda mais excelente” [1 Co 12.31]. Assim ele inicia o capítulo 13 do mesmo livro mostrando que este caminho mais excelente é o caminho do amor [1 Co 13.1]. Por tudo que dissemos sobre o amor, devemos ter o entendimento de que amar deve ser expressão de obediência a um mandamento de Nosso Senhor Jesus Cristo [Jo 15.12].

Comentário adicional: O cap. 13 é uma continuação do ensino de Paulo sobre os dons espirituais. Ele enfatiza, aqui, que ter dons espirituais sem amor (caridade), de nada adianta. O "caminho ainda mais excelente" (12.31) é o exercício de dons espirituais com amor. Assim, o amor, sendo o único contexto em que os dons espirituais podem cumprir o propósito de Deus, deve ser o princípio predominante em todas as manifestações espirituais. Daí, Paulo exortar os coríntios: "Segui a caridade e procurai com zelo os dons espirituais" (14.1). Os crentes devem, com muito zelo, buscar as coisas do Espírito, para que, assim equipados, possam ajudar, consolar e abençoar o próximo neste mundo.

1.3. O amor é sofredor
Esta é a primeira característica da natureza do amor. Segundo o Dicionário de Strong, a expressão “sofredor” [1 Co 13.4], no grego, significa: ser tardio em irar-se, ter tolerância, ser paciente. O amor tem uma grande capacidade para suportar. Um ponto importante a destacar que, ainda segundo Strong, a palavra grega utilizada “descreve a paciência com as pessoas”. Assim, Paulo procura mostrar que o amor faz com que uma pessoa suporte as ofensas e as palavras investidas grosseiramente por outra pessoa, sem amargura ou desejo de vingança. Ou seja, reflete a paciência do próprio Deus para com os pecadores. As descrições acima atestam a relevância do amor nos relacionamentos entre os membros do Corpo de Cristo.

Comentário adicional: A maior definição de amor (ágape) nos relacionamentos humanos já escrita é a do apóstolo Paulo em 1 Coríntios 13. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Resumindo, o amor é a comunhão entre as pessoas, baseado em atos de auto sacrifício. Tal amor é a bondade voluntária e deliberada, estendendo-se até mesmo aos inimigos por quem não se tem qualquer afeto pessoal.

2. AMOR: MAIS ABRANGENTE DE TODAS AS GRAÇAS
Somos persuadidos através das Escrituras que devem evidenciar o amor na forma como vivemos e nos relacionamos com outras pessoas, sendo o amor o bem maior. A Bíblia Sagrada nos assegura que o discípulo de Cristo precisa ter consciência da relevância do amor em sua vida, influenciando em todas as ações. O apóstolo Paulo escreveu que se assim não for: “nada seria” e “nada disso me aproveitaria” [1 Co 13.2-3]. Precisamos estar revestidos de amor [Cl 3.14].

2.1. O amor é um sentimento que enriquece
Quando nos submetemos a direção do Espírito Santo, Ele nos auxilia a exalarmos o amor por onde passamos para enriquecermos a vida de todos os que estão à nossa volta. Vale lembrar que o amor é um senti­mento que enriquece a vida daqueles que amam e os que são amados. Esse sentimento se manifesta através da entrega, da intimidade, do cuidado e o comprometimento de querer estar junto, sempre disposto a ajudar em todos os momentos. Através do amor somos enriquecidos com a vontade de viver para Cristo.

Comentário adicional: Este capítulo deixa claro que o mais importante e que está acima do ministério, da fé ou da posse dos dons espirituais é ter um caráter semelhante ao de Cristo. Deus valoriza e destaca o caráter que age com amor, paciência (v. 4), benignidade (v. 4), altruísmo (v. 5), aversão ao mal e amor à verdade (v.6), honestidade (v.6), e perseverança na retidão (v. 7), muito mais do que a fé que move montanhas ou realiza grandes feitos na igreja. Além disso, os maiores no reino de Deus serão aqueles que aqui se distinguem em piedade interior e no amor a Deus, e não aqueles que se notabilizam pelas realizações exteriores (ver Lc 22.24-30). O amor de Deus derramado dentro do coração do crente pelo Espírito Santo, é sempre maior do que a fé, a esperança, ou qualquer outra coisa (Rm 5.5).

2.2. O amor é edificante
O amor nos edifica e nos faz crescer. Quando somos edificados espiritualmente, crescemos em amor [1 Co 8.1]. Sendo as­sim, como parte da obra do Espírito Santo em nós, devemos erguer nossa vida cristã através do amor. Não podemos esquecer que o amor é o manancial de todas as coisas é a base que sustenta e edifica o Corpo de Cristo. Paulo expõe a Timóteo que a Igreja se edifica pelo amor [1 Tm 1.5]. Se quisermos contribuir para a edificação da obra de Deus, devemos amar os nossos irmãos! Pois, a Igreja vai se edificando em amor.

Comentário adicional: Na primeira epístola aos Coríntios, capítulo 8, verso 1, o apóstolo Paulo lida com a pergunta dos coríntios, a respeito de alimento oferecido a ídolos, e se é permitido comprar e comer tal alimento, e, participar de festas em templos idólatras, sobre este assunto, Paulo revela um princípio importante, segundo o qual os cristãos de todos os tempos devem viver. Esse princípio aplica-se a quaisquer atividades questionáveis que possam tentar algum crente a pecar e arruinar-se espiritualmente. O Espírito Santo deu instruções, por intermédio de Paulo, no sentido de o cristão sempre agir com amor para com os irmãos na fé, o que requer abnegação, que significa limitar nossa própria liberdade e deixar de lado todas as atividades questionáveis, a fim de não ofender ou enfraquecer as convicções sinceras de outros cristãos que se consideram firmados em princípios bíblicos. O inverso da abnegação é a autodefesa do direito de participar de uma atividade questionável, atividade esta que poderá induzir outros a também participarem dela para seu próprio detrimento (cf. Rm 14.1-15.3; At 15.29; 1 Co 9.19). Corroborando com esse princípio, em 1 Tm 1.15, o apóstolo adverte que o alvo supremo de toda a instrução da Palavra de Deus é uma transformação moral interior da pessoa, que se expressa no amor, na pureza de coração, numa consciência pura e numa fé sem hipocrisia. Assim, o contexto para o exercício dos dons é o amor. Efésios 4 enfatiza a diferença dramática entre a nossa vida anterior (como pagãos), e a nossa nova vida em Cristo. E por isso que devemos falar a verdade em amor. O amor é prático quando edificamos uns aos outros.

2.3. Somente o amor permanece
Pau­lo demonstra que o amor é o caminho sobremodo excelente. Sua certeza se dá por possuir o entendimento de que o amor jamais desaparecerá. Ele diz:” A caridade nunca falha” [l Co 13.8). Assim temos o entendimento de que, mesmo após a consumação dos séculos, o amor permanecerá e será visto entre Deus e os homens, pois Deus é amor.

Comentário adicional: Os dons espirituais, como profecia, línguas e ciência terminarão no fim da presente era. A ocasião em que eles cessarão é descrita assim: "quando vier o que é perfeito" (v. 10), ou seja, no fim da presente era quando, então, o conhecimento e o caráter do crente se tornarão perfeitos na eternidade, depois da segunda vinda de Cristo (v. 12; 1.7). Até chegar esse tempo, precisamos do Espírito e dos seus dons na congregação.

3. O AMOR É O BEM MAIOR DO CRISTÃO
A maior evidência do cristão cheio do Espírito Santo não é a manifestação dos dons espirituais, mas, sim, que esteja impregnado de amor. O cristão deve ser conhecido não somente por sua teologia, mas, principalmente, pelo seu amor. Jesus falou sobre esta evidência na vida dos cristãos quando disse: “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” [Jo 13.35].

3.1. Amor: o caminho mais excelente para exercer os dons
Paulo entende que nenhum dom ou ação tem muita importância, a menos que esteja imerso em amor. Em seu discurso Paulo destaca as três virtudes fundamentais do cristianismo: a fé, a esperança e o amor, entretanto ele assegurava que o amor é o maior destas [1 Co 13.13]. Em sua defesa da superioridade do amor, Paulo afirma que o amor é mais extraordinário do que os dons espirituais [1 Co 13.1-3]. Os dons espirituais, por mais importantes que sejam, são temporários. Línguas, profecias, sinais – tudo passará, mas o amor subsistirá eternamente.

Comentário adicional: Depois de ensinar a respeito dos dons espirituais em 1 Coríntios 12, Paulo declara: “E eu passo a mostrar-vos ainda um caminho sobremodo excelente” (v. 31). Esta é uma sentença de transição. Embora os dons espirituais sejam absolutamente essenciais à igreja, o caminho sobremodo excelente para sua utilização é o amor. Assim, o amor é apresentado, neste texto, não como um dom, mas como um caminho. Alguns coríntios achavam que os possuidores de certos dons eram pessoas extremamente importantes. Mas Paulo afirma que, mesmo que eles tivessem os mais altos dons, se lhes faltasse amor, seriam nada (1Co 13:1-2).

3.2. O amor suscita confiança nos outros
O relacionamento do cristão precisa ser pautado no amor e na confiança mútua. A confiança é uma entrega, que só é demonstrada através de um cuidado especial. Através do amor passamos a atrair a confiança do próximo, para ajudá-lo em suas fraquezas. Portanto, como crentes não podemos estar bem sem evidenciar o amor. Afinal, temos visto que a maior necessida­de deste mundo é o amor e confiança. Quem ama confia e vice-versa.

Comentário adicional: O amor constitui o elemento vital para a igreja. Consequentemente, a aplicação do mandamento do amor tem o efeito claro de estimular na igreja uma forte consciência de responsabilidade mútua, de juntos formarem uma unidade para a edificação do corpo de Cristo. Em 1 Coríntios 12, Paulo traz esse argumento da unidade do corpo, assim como os membros, cada um individualmente e em seu devido lugar formam, em conjunto, um corpo, assim também os crentes com seus vários dons e talentos formam a unidade do corpo de Cristo; precisamos ter consciência dessa comunhão mútua e agir de acordo com ela. Contudo, ao chegar nesse ponto da admoestação, ele aponta para além desses dons e mostra um caminho que é ainda mais excelente, isto é, o caminho do amor (1Co 13). Comparado com esse amor, nem o mais excelente dos dons tem qualquer valor. Nem o de falar em línguas, nem o conhecimento dos mistérios, nem a fé para fazer milagres ou para entregar todos os bens e a si mesmo. Isso é muito importante em Corinto, pelo fato que eles estavam individualmente se enchendo de orgulho e se esquecendo de praticar a caridade. Justamente pelo fato da caridade, assim como a fé e a esperança, ser o modo de existência da Igreja cristã, ele deve revelar-se no vínculo dos irmãos, no colocar-se a serviço dessa edificação; desse modo, o amor cristão não é individualista, arrogantemente separatista, mas sim acima de tudo, preocupa-se com o corpo e não com o indivíduo. Por esse motivo, não ter amor significa não ter coisa alguma, independentemente do dom brilhante que se tenha recebido.

3.3. O amor é um sentimento que não pode faltar na Igreja de Cristo
Temos aprendido que, mesmo que pessoas estejam sendo beneficiadas com nossas ações, se não estivermos sendo movidos pelo amor, como descrito em 1 Coríntios 13, não teremos recompensa. Mesmo que a pessoa tenha o dom de profecias e consiga entender e interpretar os mistérios mais profundos, se não tiver amor, nada adiantará para a mesma. O amor “tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta, a caridade nunca falha (… )” [1 Co 13.7-8].O amor é o remédio para a situação trágica em que muitas pessoas adentram dentro de nossas igrejas. Portanto, é indispensável que o amor seja promovido, vivido, e manifestado na Igreja. Assim, será possível manifestar a unidade da qual Jesus mencionou em Sua oração, pois a mesma impactará o mundo para que creia [Jo 17.21].

Comentário adicional: O amor, diferente dos dons, jamais acaba. Porquanto, não é nos dons que a igreja está arraigada e alicerçada, mas sim no amor. Os dons não constituem o elemento vital do corpo de Cristo, o poder que cria união dentro dele, mas sim a caridade. No entanto, os dons desaparecerão e cessarão. Mas isso não se aplica ao amor. Juntamente com a fé e a esperança, ele tem significado permanente, na verdade a caridade é o maior desses três. Por esse motivo, a caridade, apesar de não ser possível sem a fé e a esperança, ainda assim é o maior. O amor só pode ser exercido no coletivo, em favor do outro. Em cada expressão de amor revelamos Cristo! Deus é Amor.

CONCLUSÃO
Ao introduzir o tema do amor, Paulo o chama de caminho excelente (1Co 12:31). Agora, ao encerrar, ele faz o apelo para seguirmos nesse caminho: “Segui o amor” (1Co 14:1). A ideia é a de ir após, com persistência. Indica uma ação que nunca termina. Seguir o caminho do amor é seguir a natureza do próprio Deus. Nunca devemos cessar de fazer do amor a obra de nossa vida.

Referências bibliográficas
► Bíblia de Estudo Pentecostal – Comentários, Auxílios e Estudos Doutrinários. CPAD.
► Dicionário Bíblico Wycliffe – Charles F. Pfeiffer, Howard F. Vos, John Rea (Tradução: Degma Ribas Júnior). CPAD.
► HORTON, Stanley M. – Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. CPAD.
Revista de Escola Bíblica Dominical – Jovens e Adultos. A igreja e o Espírito Santo. Rio de Janeiro. Editora Betel – 4º Trimestre de 2022. Ano 32 n° 125 - Lição 10 – O amor: marca do cristão cheio do Espírito Santo.

Comentário adicional - Professora Emivaneide Silva.

 

 

5 comentários:

ancelmo disse...

Parabéns pelo excelente comentário professora Emivaneide. Muito edificante. Deus te abençoe.

Anônimo disse...

Estudo muito edificante. Que o Senhor continue lhe fortalecendo. Parabéns.

Anônimo disse...

Pastor Josué

Anônimo disse...

Estudo muito edificante. O Senhor continue lhe fortalecendo. Pastor Josué.

Anônimo disse...

Parabéns