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 O CHAMADO PARA DECISÃO E COMPROMISSO

Lição 12 – 18 de setembro de 2022


TEXTO ÁUREO
“E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem” Mateus 7.14

VERDADE APLICADA
Qualquer que proclama o nome de Cristo, mas não dá bom fruto, será como a árvore inútil, que é cortada e lançada ao fogo.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Falar acerca da porta estreita e da porta espaçosa;
Descrever o perfil dos falsos profetas;
Mostrar os dois tipos de servos.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
MATEUS 7
13. Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;
14. E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontrem.
15. Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.
16. Por seus frutos os conhecereis. Porventura colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
17. Assim, toda árvore boa produz bons frutos, e toda árvore má produz frutos maus.
20. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.

Comentário adicional

INTRODUÇÃO
De acordo com a Palavra de Deus, temos duas escolhas a tomar: servir a Deus ou ao diabo, o caminho estreito que conduz a vida ou o caminho da perdição eterna, a porta estreita que é Ele mesmo e a porta larga que leva ao inferno. Assim sendo, no final do Sermão do Monte, Jesus nos adverte quanto a nossas escolhas, nos orientando a tomar cuidado com essas escolhas. De acordo com esse ensino, não há uma terceira via, não existe um paliativo, ou nós servimos a Deus ou seremos instrumentos do maligno.        

1- DUAS PORTA E DOIS CAMINHOS
Jesus adverte que, a porta e o caminho estreito são apertados, mas são os que conduzem a vida; por esse motivo, são poucos os que o procuram, pois exigem renúncia de muitas coisas, além de exigir, como pré-requisito, que sejamos santos, o que nos leva a abrir mão de muitos dos desejos carnais, que guerreia contra os desejos espirituais (I Pd 1.15 e 16). Já o caminho e a porta largos e espaçosos, mostram facilidade, mas são eles que levarão a humanidade à perdição.

1.1- A porta estreita
O arrependimento é o primeiro passo para que sua atenção se volte para Jesus que te convida a entrar pela porta estreita a qual é Ele mesmo (Jo 10.9); ela exige que você deixe o seu passado para trás; requer abandonar o amor ao pecado, o amor pelo mundo, o amor a si mesmo. Jesus disse: “Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me.” Lucas 9.23. Não há como atravessar essa porta estreita, a não ser que você se dispa, que você arranque toda autossuficiência, toda auto justificação, e se humilhe em santificação, e você venha como uma criancinha ao Reino dos Céus. Ele está chamando a todos, ao som de seu convite a sair de onde estão, abandonar o que são, vir imediatamente à Ele, e assim, entrar pela porta estreita. Você precisa entender que o Evangelho é um comando; e você viverá em obediência ou desobediência a esse Cristo que está te chamando para entrar pela porta estreita.

1.2- A porta larga
Há apenas uma escolha entre duas opções na qual devemos entrar. Se quisermos entrar pela Porta que conduz ao gozo eternal, não podemos entrar pela porta da facilidade (porta larga), pois essa porta é enganosa e o seu fim é a morte eterna. E o convite de Jesus é para que o homem entre pela porta estreita. Isto significa que o homem já se encontra no caminho largo que conduz à perdição. Não há duas portas diante do homem, pois ao nascer já entrou por uma delas: a porta larga. O homem sem Deus encontra-se em um caminho que inexoravelmente o conduzirá a perdição. Ele precisa decidir-se pela porta estreita, pois já trilha o caminho de perdição “Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado…” (Jo 3:18). É fato: só existem dois caminhos, e quem não entra por Cristo está no caminho de perdição, destituído de Deus. A humanidade sem Cristo percorre o caminho de perdição porque entrou pela porta larga. Não há como o homem trilhar o caminho de perdição sem antes entrar pela porta larga “Pois larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz a perdição” (Mt 7:13).

1.3- Poucos encontram o caminho
Há poucos que estão dispostos a realmente andar pelo caminho estreito, porque desistir de nossa própria vontade realmente nos causa sofrimento; abrir mão de prazeres carnais, ter que se abster dos desejos originários da queda do homem em Gêneses, exigem determinação e muita vontade de obter a salvação que só existe no Verdadeiro Caminho que foi manifestado pelo sofrimento da cruz, mas que deixou a certeza de nos fazer “mais que vencedores” por Jesus que nos amou primeiro. Andar no caminho estreito, não é uma vida pesada, quando você consegue, pela fé, ver que ao final dele, existe, reservado para os vencedores, a realização do sonho sonhado por toda alma vivente, um final glorioso e majestoso, um lar glorioso. Na verdade, no caminho estreito, existe uma grande liberdade com Cristo, pois Ele nos libertou, para nos conduzir aos braços do Pai. Mas existe também, a liberdade de escolher! “Ora, pois, já que Cristo padeceu por nós na carne, armai-vos também vós com este mesmo pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado; Para que, no tempo que vos resta na carne, não vivais mais segundo as concupiscências dos homens, mas segundo a vontade de Deus.” 1 Pedro 4:1-2. Enquanto, o caminho largo só oferece o destino da perdição e sofrimento eternal.

2- DUAS CLASSES DE PROFETAS E DE FRUTOS
Jesus censurou religiosos que exerciam ensinos falsos e nos passou a advertir sobre os falsos profetas ou mestres. Em todo o tempo, um dos grandes problemas enfrentados pelos líderes da igreja, são aqueles que, com ensinos enganosos, tendem a afastar fiéis, levando-os a mudarem seus rumos buscando afastá-los do caminho estreito mostrando facilidades pelo outro caminho.

2.1- Os falsos profetas
A modernidade e a tecnologia têm facilitado, cada vez mais, o poder de se levar conhecimento para o maior número de pessoas ou fiéis. Aproveitando essa deixa, muitos falsos mestres ou profetas, têm buscado se destacar, se mostrando como a solução para pessoas menos cultas na Palavra, e assim, se apresentam como solução para muitas dúvidas de fiéis mais simples. Na verdade, precisamos de um avivamento espiritual que recoloque a Bíblia como autoridade suprema novamente. Todo e qualquer desvio doutrinário, toda e qualquer influência de falsos profetas em nossas vidas se resume num único descuido: deixar de estudar inteligentemente a Bíblia e sob a iluminação do Espírito Santo. Falsos profetas existem e estão mais perto do que imaginamos.

2.2- Lobos vestidos de ovelhas
O profeta ou mestre na verdadeira Palavra de Deus, deve ter o cuidado em conduzir o povo para Cristo, e não para si próprio. Tenha cuidado para que seja Cristo, e não você aquele que você indicar para o povo, que o Cristo verdadeiro seja o centro de sua mensagem. É interessante que o Senhor fale sobre aqueles que não entrarão no reino dos céus, imediatamente após sua referência aos falsos profetas, e como se pode reconhecê-los. Os falsos profetas também dirão “Senhor, Senhor”. Em nome de Cristo eles também farão milagres e profetizarão; contudo, isso não os torna discípulos verdadeiros, genuínos. Não são as palavras, as maravilhas ou as profecias que marcam o genuíno em relação ao não genuíno, o lobo do cordeiro, mas o fruto que se dá. Alguém pode dizer que conhece o Senhor. Ele pode também ter feito maravilhas em Seu nome; pode ter profetizado em nome de Cristo; no entanto, estas coisas não o faz um cordeiro verdadeiro ou lhe dão entrada no reino de Deus.

2.3- Por seus frutos os conhecereis
A imagem comparativa de Jesus nesta parte do Evangelho aponta o juízo, mas também a missão. Aparentemente somos nós que decidimos qual fruto vamos dar: o bom ou mau fruto. A denúncia é contra os falsos profetas, mas a maior prova de que existem santos homens e mulheres de Deus é a existência do falso homem e falsa mulher de Deus. Precisamos urgentemente confrontá-los para identificar quem é quem, e o critério bíblico são os frutos. Procuremos a nós mesmos, examinemos a nossa vida, esquadrinhemos os nossos caminhos e voltemos ao Senhor, olhemos para trás e verifiquemos se nosso ministério tem deixado vidas transformadas, fruto da unção e dom de Deus em nossa vida. Os frutos, quando existem, são visíveis, não se consegue escondê-los. A nossa vida, nossa família, nossa igreja local. Quando temos frutos dignos do Reino de Deus, são visíveis, não é preciso procurar; eles aparecem. Assim, também são os falsos mestres; observamos suas atitudes e exemplos, examinemos se são dignos de serem imitados. Se as suas palavras e ensinos condizem com o que fazem.

3- OS DOIS TIPOS DE SERVOS
Dois tipos de pessoas que os caracteriza, positiva ou negativamente, os quais podem complicar o progresso da Igreja do Senhor; ciente desse complicado desafio, adverte seus servos, sobre o perigo de enfrentar essas características individuais, a exemplo dos fariseus.

3.1- A obediência é o visto de entrada nos céus
O próprio Cristo disse: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu pai e no seu amor permaneço” (João 15:10). Deus aconselha-nos que obedeçamos a leis do nosso país. A Bíblia diz em Romanos 13:1-2: “Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus.” O Espírito Santo só será dado àqueles que obedecem a Deus. A Bíblia diz em Atos 5:32: “E nós somos testemunhas destas coisas, e bem assim o Espírito Santo, que Deus deu àqueles que lhe obedecem.” Jesus obedeceu ao Seu Pai dando-nos um exemplo de como devemos obedecer ao Senhor. A Bíblia diz em Hb 5:8-9; Rm 13.2 “Ainda que era Filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que sofreu; e, tendo sido aperfeiçoado, veio a ser autor de eterna salvação para todos os que lhe obedecem. Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.” Em certas ocasiões a obediência a Deus pode requerer a desobediência aos poderes terrestres. A Bíblia diz em Atos 5:29: “Respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Importa antes obedecer a Deus que aos homens.” Nossa obediência a Deus deve se sobrepor a dos escribas e fariseus, pois esses mostravam sua obediência apenas aparentemente, mas seus atos os denunciavam de forma a se contrapor ao que ensinavam. O servo fiel do Senhor, que anseia entrar no reino celestial, deve demonstrar com palavras e atos, sua obediência à Palavra de Deus. Esse é o único pré-requisito para a tão sonhada esperança do crente de viver para sempre com o seu Senhor.  

3.2- Eles fizeram, mas ficaram de fora
“Nem todo o que me diz: ‘Senhor! Senhor!’ entrará no Reino dos Céus, mas só aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.” (Mt 7. 21). ESTA FRASE do Evangelho de Mateus faz parte da conclusão do grande Sermão da Montanha, no qual Jesus, depois de ter proclamado as Bem-Aventuranças, convida seus ouvintes a reconhecer a proximidade amorosa de Deus e indica como agir para corresponder a esse amor: descobrir que a vontade do Pai é o caminho mais direto para alcançar a plena comunhão com Ele, no seu Reino. Muitos pregadores se preparam com lindas palavras e com uma eloquência tal que causam admiração, mas muitas destas pessoas estão mais preocupadas em colocar e envolver Deus na vida deles, nos projetos deles, nas metas deles, e nas coisas deles, para que o Criador concretize sempre o que eles desejam e nenhum deles realmente faz a seguinte oração: "Pai..., Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua." Lucas 22.42. Porque esta é a constante oração dos verdadeiros cristãos, daqueles que vivem para fazer à vontade e atender aos interesses do Pai celestial em todas as áreas da vida que possuem, e não as vontades mundanas deles mesmos, estes são os que entrarão no Reino dos Céus, como dito em: "E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre." 1 João 2.17. Ou seja, estes são os que entrarão no Reino dos céus, como mencionado em Mateus 7.21 que diz: “Nem todo que diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu pai, que está nos céus.” Essas pessoas que, embora jamais admitam abertamente, fingem que Deus é o Senhor, e estão mais interessadas em outras coisas referentes apenas a si mesmas, são aquelas que a Bíblia cita quando diz: "O fim delas é a perdição, o deus deles é o ventre, a glória deles é para a confusão deles mesmos, que só pensam nas coisas terrenas." Filipenses 3.19

3.3- Nunca vos conheci
Jesus Cristo, neste fechamento do sermão, revela algumas características importantes sobre o modo como Deus julga as pessoas e, por conseguinte, algo diretamente relacionado ao caráter de Deus; e quem quer conhecê-Lo deve se preocupar com esse assunto. Mas, também, o texto revela uma pista enorme para responder a pergunta mais importante da vida: como entrar no reino de Deus? Em outras palavras, como ir para o céu ou como ser salvo... Bom, à primeira vista o texto parece apoiar a ideia de que Jesus está mais preocupado com as obras do que com o discurso, mas não é este o caso no texto em questão. Podemos afirmar isso à luz do fato de que os rejeitados por Jesus, tanto discursavam quanto faziam! Sim, observe: eles chamavam Jesus de Senhor publicamente, e o texto parece indicar que operavam milagres com relativa frequência; contudo, o Senhor não os (re)conheceu. O discurso estava correto, pois Jesus é, em verdade, o Senhor, e a prática não estava tão distante do ideal, pois faziam o bem. Mas então por que foram rejeitados? Somos culturalmente educados a crer que Deus julga pelas obras, pelo que fazemos. Mas a verdade é que ortodoxia e poder não são suficientes para estabelecer um relacionamento pessoal com Deus, muito menos para salvar alguém. "Para muitos que dizem: Senhor, Senhor! e fazem coisas sensacionais (profecia, expulsar demônios, milagres) o veredicto, no juízo final (naquele dia, v. 22), será: Nunca vos conheci. Não que uma vez eles tivessem sido conhecidos depois esquecidos, mas eles nunca haviam entrado em um relacionamento íntimo com Deus, de modo que os levasse ao Salvador Jesus".

CONCLUSÃO
Jesus deixa claro nesses ensinamentos, que o mais importante de todas as atitudes que poderá nos levar ao céu, a obediência à Santa Instrução Divina, sua Palavra, é o que realmente nos credenciará ao Reino Celestial, não são nenhuma de nossas atitudes fora da adoração e do temor do Senhor, mas a obediência é o nosso crachá para entrar no céu.

Referências bibliográficas
► Bíblia de Estudo Pentecostal, Revista e Corrigida, Traduzida em português por João Ferreira de Almeida com referências e algumas variantes. Edição 1995.
► Revista de Escola Bíblica Dominical – Jovens e Adultos. Sermão do Monte- A ética, os valores e a relevância dos ensinos de Jesus Cristo. Rio de Janeiro. Editora Betel – 3º Trimestre de 2022. Ano 32 n° 124. Lição 12 – O chamado para decisão e compromisso.

Links:
https://devocionaisereflexoes.blogspot.com/2016/05/apartai-vos-de-mim.html

Comentários adicionais 
PASTOR ALTEVI OLIVEIRA DA COSTA- Servo do Senhor Jesus Cristo, Bacharel em administração de empresas públicas e privadas pela Faculdade Católica de Brasília, Bacharel em Teologia pela FATAD- Faculdade Teológica das Assembleias de Deus, pós-graduado em administração de cooperativas pela UNB, MBA em cooperativismo de crédito no Canadá, Estados Unidos e Espanha.

 

 

3 comentários:

ancelmo disse...

Muito bom pastor Altevi, comentário muito edificante.

Anônimo disse...

Gostei muito foi edificante, Deus continue vós abençoando.

Carlos Cezar disse...

Pastor Altevi achei muito bem fundamentado os seus comentários na palavra de Deus!Qque o Senhor Deus continue te abençoando grandemente!