Lição 3 – 17 de julho de 2022
TEXTO ÁUREO
“Bem-aventurado
aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos.” Salmos 128.1
VERDADE APLICADA
As
bem-aventuranças revelam que não há harmonia entre os valores do Reino de Deus
e do mundo.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar as
virtudes que alicerçam a vida cristã.
Destacar as
virtudes que tratam da vida prática.
Mostrar o
estilo de vida diferenciado do Mestre.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Mateus
5
4.
Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5.
Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8.
Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9.
Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
10.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é
o reino dos
céus.
INTRODUÇÃO
As bem-aventuras nos
ensinam claramente como os valores transmitidos por Jesus Cristo são contrários
àqueles adotados pelo mundo.
Comentário: Ao
estudarmos essa lição veremos que as bem-aventuranças ensinadas por Jesus
Cristo traz uma nova realidade de vida para os discípulos, que realmente querem
ir para os céus. Os novos valores ensinados trazem uma nova ética prática e
desafiadora, de acordo com a perfeição moral de Deus, para os seus seguidores
que vivem a vida cotidiana desse mundo.
1. VIRTUDES QUE ALICERÇAM A VIDA CRISTÃ
Cada
bem-aventurança descrita por Jesus é consequência de uma atitude adotada, a
qual expressa os valores que norteiam todos os que procuram viver segundo as
leis do Reino de Deus [Mt 5.48].
Comentário: O
termo bem-aventurado conforme já vimos, significa abençoados, muito felizes, e
no sermão do monte, é uma consequência ou merecimento por algo que o cristão
fez de bom, de acordo com a determinação divina. A bem-aventurança é a recompensa
daqueles que procuram viver conforme a palavra do Senhor buscando a perfeição
do próprio Deus. Bem-aventurados os retos em seus caminhos, que andam na
lei do Senhor (Salmos 119:1).
1.1. O alicerce de toda a felicidade
A
pobreza de espírito é a principal virtude de todo o ensino das
bem-aventuranças. Essa virtude se assemelha a rocha cuja casa é edificada, onde
todos os fatores externos podem agredi-la e sequer abalar sua estrutura. Todas
as demais se debruçam sobre ela. Essa tradução “pobre de espírito” também é a
que dá mais sentido, porque retrata alguém que é vazio, que nada tem, e que
vive em total dependência. É isso que Deus deseja ver em Seus filhos. Pessoas
autossuficientes não contam com a graça, e, também, não ensinam como somos
dependentes de Deus [Pv 16.19; 29.23]. Estamos vivendo um tempo em que as pessoas
acostumaram a confiar em si mesmas e na força de seu próprio braço. Por isso,
essa é a principal virtude onde as demais repousam [Sl 37.5; Jr 17.5].
Comentário: Com
certeza a maior bem-aventurança é a pobreza de espirito, quem é pobre de
espirito reconhece que é totalmente dependente de Deus, confessa a Deus que é
falível e sem Ele não é nada. É a disposição de nos esvaziarmos de nós mesmo e
sermos cheio de Jesus Cristo. É deixar de termos confiança em nossas próprias
força e justiça e passarmos a depender dos méritos de nosso Senhor Jesus
Cristo. Em resumo, a pobreza de espirito é destronarmos de nosso orgulho
espiritual e reconhecermos que somos totalmente dependentes de Deus, quem assim
proceder receberá a maior recompensa que é herdar o reino dos céus. "Eis
que venho em breve! A minha recompensa está comigo, e eu retribuirei a cada um
de acordo com o que fez (Ap. 22.12).
1.2. Consolo para os que choram
Quem
nesse mundo nunca chorou? Até Jesus chorou [Jo 11.35]. Infelizmente, vivemos em
um mundo onde as pessoas não querem chorar, e para isso vivem de
entretenimentos para fugir de suas realidades. As pessoas buscam a felicidade
de forma equivocada, pensam que a felicidade oferecida por Cristo é semelhante
ao padrão do mundo. Jesus disse que felizes são os que choram. De que choro Ele
está falando? Não é qualquer choro. Lembremos que Esaú chorou, mas não houve
arrependimento (Hb 12.16-17). Bem-aventurados os que choram pelos próprios
pecados (2Co 7.10). Há uma conexão com a bem-aventurança anterior – “pobres de
espírito”. A consciência de nosso estado, deve nos conduzir ao quebrantamento e
à contrição. Bem como, chorar pelo estado espiritual ou tristeza de outros (Rm
12.15; 2Co 12.21).
Comentário: Quando
nós reconhecemos que somos pobres de espirito, isso traz o conhecimento de que
somos terríveis pecadores, nos causando tristeza por nossos pecados. Esse choro
tem de ser de verdadeiro arrependimento, lamentando pela nossa natureza
pecaminosa devido ao confronto da santidade de Jesus com os nossos pecados. Quando
nos quebrantamos diante de Deus e derramamos o nosso coração pedido perdão por
nossos pecados, conseguimos o seu perdão e obtemos a comunhão que precisamos
com o Nosso Pai. “Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a
um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus.” (Sl. 51.17).
Também, precisamos chorar e termos aflição pelas almas que vão perecendo neste
mundo dominado pela maldade, precisamos ter empatia pelos que sofrem sem
esperança, agindo para que o amor de Cristo possa alcançá-los.
1.3. A herança dos mansos
Acerca
da mansidão, John Stott comentou: “a condição pela qual tomamos posse de
nossa herança espiritual em Cristo, não é a força, mas a mansidão, pois tudo é
nosso se somos de Cristo”. Os humildes recebem o reino como recompensa; os que
choram recebem consolo, os mansos recebem a terra como herança [Mt 5.5].
Mansidão é a característica de uma pessoa que demonstra autocontrole ou
moderação. Um bom exemplo é Moisés [Nm 12.3]. Feliz é o crente que tem todo o
impulso e toda paixão natural sob controle e sabe quando deve e quando não deve
irar-se [Mt 11.29].
Comentário: Ser
manso é primeiramente o cristão aceitar que é servo, e como tal, deve se submeter
a vontade soberana de Deus em sua vida. O verdadeiro cristão não fica questionando
os mandamentos do Seu Senhor, mas ao contrário, aceita as determinações do
Mestre que é quem sabe de todas as coisas e quer o melhor para seus servos. Também,
mansos são aqueles conseguem ser gentis com o seu irmão mesmo quando são provocados,
reagindo com palavras brandas ou com o silêncio não se inflamando mesmo estando
em situação difícil. Ainda são mansos, aqueles que não impõem a sua vontade
sobre os outros buscando promover os seus próprios interesses. Conforme o Salmo
37 são mansos: Os que confiam no Senhor e fazem o bem; Os que se deleitam na
paz; Os abençoados por Deus (receberam a benção de Abraão por meio de Jesus); Os
justos (que praticam a justiça); Os que esperam no Senhor e guardam o Seu
caminho.
2. O SERMÃO EM RELAÇÃO À VIDA PRÁTICA
As
bem-aventuranças se conectam e em cada particularidade vão conduzindo para
altas dimensões aqueles que as praticam.
Comentário: As
bem-aventuranças são complementares entre si e conforme o servo fiel de Cristo
as vão cumprindo e vai se tornando em um discípulo ideal, sendo por isso,
merecedor de recompensa tanto no presente quanto no futuro.
2.1. Fome e sede de justiça
A
fome e sede de justiça a qual Jesus se refere aqui é aquela transformação que
acompanha a nova vida do reino, uma fome e sede que não cessa e que flui
diariamente de um coração transformado [Mt 5.6; Jo 7.38-39]. Se todos nós
estivermos sedentos de justiça, e com fome dessa presença transformadora,
seremos consequentemente uma igreja com os valores do primeiro amor, uma igreja
voltada para ganhar almas, uma igreja poderosa e avivada.
Comentário: Essa
fome e sede de justiça é o desejo intenso em ouvir e cumprir a palavra do Deus
vivo, fazer a vontade suprema Dele porque somos servos transformados dispostos
a obedecer. É reconhecer que a fonte suprema da verdadeira justiça é somente
Deus. Eis que vêm dias, diz o Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a
terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR
(Amós 8:11). Assim sendo, quem têm fome e sede de justiça busca
diligentemente a salvação de sua alma e também a do seu próximo, para isso,
busca conhecer e obedecer aos ensinamentos de Jesus Cristo, e divulgar as boas
novas do reino aos que ainda não conhecem o caminho da salvação.
2.2. Os misericordiosos
Essa
bem-aventurança apresenta um novo estágio na vida cristã. Enquanto as
anteriores apontavam para uma necessidade que havia dentro de nós, essa começa
a falar de uma qualidade que recebemos e precisamos exercer diante daqueles que
a necessitam. Ela fala do exercício da misericórdia e isso tem a ver
com o caráter cristão. A maioria das pessoas vive tão preocupada com seus
próprios sentimentos que não resta tempo nem energias disponíveis para se
preocupar com os sentimentos de outros. Essa bem-aventurança nos ensina que
feliz é a pessoa que se coloca no lugar de outra, que se compadece, sentindo em
si mesma a dor alheia [Pv 14.21; 19.17; Mt 5.7].
Comentário: Meus
irmãos, devemos ser misericordiosos com os nossos semelhantes porque maior
misericórdia recebemos nós de Deus, pois Ele em Sua grande misericórdia enviou
o Seu filho unigênito para nos salvar do castigo eterno. Nós estávamos perdidos
em nossos pecados e destituídos da graça de Deus, mas o filho Deus, Jesus
Cristo, se fez homem habitou entre nós, se humilhou sobremaneira, morrendo em
morte de cruz para nos dar uma oportunidade de salvação. Existe maior
misericórdia que essa? “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o
seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a
vida eterna” (Jo 3.16). Por isso, seguindo o exemplo de Cristo, devemos
de ter compaixão pelos que passam necessidade financeiras/materiais, pelos que
sofrem participando de suas aflições, pelos ignorantes não respondendo na mesma
moeda, pelos que perecem buscando mostrar-lhes o caminho da salvação. Enfim,
devemos fazer aos outros aquilo que gostaríamos que fosse feito por nós quando
estivermos em necessidade de alguma coisa. “Bem irá ao homem que se
compadece e empresta; disporá as suas coisas com juízo” (Sl 112.5). Da
mesma forma, Deus terá misericórdia daqueles que tem compaixão por seu
semelhante, lhe dando uma grande recompensa no porvir.
2.3. Os limpos de coração
A
Bíblia usa a palavra coração como o centro de nossa vida, revelando-o como
podendo ser um manancial de imoralidade e impurezas. Jesus não estava
preocupado com o que entrava, Ele afirmou que nada que vinha de fora
contaminava o homem, mas com o que saia de dentro dele [Mt 15.19-20; Mc
7.21-23]. É do coração do homem que essas imundícias procedem e a Bíblia não
poupa palavras quando afirma que o coração do homem é enganoso [Jr 17.9]. O
coração limpo é o que não está dividido. O coração não regenerado é tão volúvel
que consegue levar uma pessoa a declarar lealdade a um, quando, na verdade,
está servindo a outro [Mt 6.24]. Os limpos de coração são aqueles que amam
somente ao Senhor, e somente Ele está no centro de seus corações, esse é o
grande mandamento [Mt 12.30].
Comentário: “Sobre tudo o que se deve
guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as saídas da vida.” (Pv
4.23). Conforme Jesus Cristo nos ensinou é do coração do homem (alma)
que procede todo mal, tudo o que fazemos, todas as nossas atitudes nascem no
coração, nós somos o que está em nossa alma. Por isso, para termos um coração
limpo precisamos de santificação, e para a santificação precisamos reconhecer
que não somos nada e que dependemos totalmente de Deus, somente Ele pode nos
dar um coração novo. O coração deve ser purificado de seu orgulho (Provérbios
16.5); se não, em vez de ser “pobre de espírito” ele será arrogante e autossuficiente;
em vez de estar arrependido (alguém que chora verdadeiramente) ele será
autocomplacente; em vez de ser “manso”, um homem será obstinado e impetuoso. O
coração também deve ser purificado do duplo ânimo (Tiago 4.8), do egoísmo e da
contenda (Tiago 3.14), e da incredulidade (Hebreus 3.12) (Enfoque Bíblico).
Somente quem tiver um coração limpo verá a Deus (Mt 5.8).
3. UMA VIDA CONTAGIANTE E DIFERENCIADA
Encontram-se
em destaque, aqui, aqueles que compartilham o mesmo estilo de vida de Seu
Mestre. Eles são rejeitados e perseguidos pelo mundo. Mas Cristo os elogia,
chamando de bem-aventurados.
Comentário: “Mas
alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições de Cristo, para que
também na revelação da sua glória vos regozijeis e alegreis” (1 Pe 4.13). Nessa
passagem bíblica, o apóstolo Pedro afirma que é motivo de alegria quando sofremos
as aflições de Jesus Cristo, porque isso significa que estamos trilhando o
caminho Dele. Os cristãos verdadeiros não se surpreendem com as perseguições e
sofrimentos deste mundo, pois conhecem os sofrimentos do Mestre e se lembram de
que Ele nos advertiu que também passaríamos por aflições por amor a Ele.
3.1. Os pacificadores
Por
que os pacificadores são bem-aventurados? Porque eles se destacam, são
diferentes dos demais homens e mulheres do mundo. São pessoas possuídas pelo
poder do Espírito Santo e pelo caráter de Deus. Todos os problemas humanitários
se originam no coração do homem. As guerras surgem porque ninguém quer dar o
braço a torcer. O pecado é o causador das discórdias entre pais e filhos,
irmãos, casais e nações. Daí a grande pergunta: como trazer paz em um mundo de
tantas guerras? A única resposta para isso é: purificando o coração dos homens.
É por esse motivo que o mundo precisa de pacificadores, porque são pessoas de
uma paz contagiante, uma paz viva que reside dentro de cada um deles [Is 52.7;
Mt 5.9].
Comentário: Os
verdadeiros pacificadores precisam ter em si o caráter de Deus, por isso, antes
de mais nada, têm que ter a paz que somente Cristo pode dar. Só a transformação
realizada por Jesus pode fazer que nós tenhamos paz em nossos corações, e
assim, refletir um interior pacificador a imagem de Nosso Senhor. Uma vez que,
temos a paz interior e a imagem de Cristo, passamos a agir de forma a promover
a paz entre irmãos e também com aqueles que consideramos inimigos, ou seja, com
todos. Ser pacificador significa buscar o diálogo, buscar um relacionamento,
sem levar em consideração os interesses pessoais, mas buscar o bem de todos
indistintamente. E aqueles que são pacificadores plantarão sementes de
paz e ajuntarão uma colheita de justiça (Tg 3.18 - NVI).
3.2. Os perseguidos por causa da justiça
Acerca
da perseguição, John Stott disse: “Não há dúvida que a perseguição é
simplesmente o conflito entre dois sistemas de valores irreconciliáveis”. Essa
bem-aventurança fala de perseguição sobre aqueles que exercem a justiça [Mt
5.10]. Alguns cristãos realmente estão sofrendo não somente perseguições, mas
até morte, em determinados países onde o Evangelho é proibido. Por
outro lado, muitos crentes estão sofrendo hoje, não pela grande obra que pensam
estar realizando para Deus, e, sim, por causa de situações que eles mesmos criaram
sem a direção de Deus [Pv 6.16-19]. Os que sofrem perseguição por causa da
justiça são felizes, e por quê? Porque sabem perfeitamente que a causa da
perseguição é o trabalho correto que realizam para Deus.
Comentário: Todos
que buscarem seguir o caminho ensinado por Jesus Cristo sofrem perseguições,
assim aconteceu com os profetas antes de Cristo, com o próprio Jesus Cristo,
que sofreu perseguição do seu próprio povo, e depois, os cristãos que foram
perseguidos por Roma. Os cristãos, igualmente a Jesus, sofrem perseguições porque
denunciam os pecados dos homens que querem viver conforme os seus desejos
carnais e não suportam a verdade que aponta os seus erros. Os verdadeiros
cristãos são a luz nesse mundo em trevas, e a luz revela as obras más dos que não
aceitam e praticam a verdade. “Lembrem-se das palavras que eu disse:
Nenhum escravo é maior do que o seu senhor. Se me perseguiram, também
perseguirão vocês. Se obedeceram à minha palavra, também obedecerão à de vocês”
(Jo 15.20). Mas apesar das perseguições, da oposição que sofremos nesse
mundo, somos orientados a permanecermos fieis a Deus porque isso O agrada e
garante a salvação.
3.3. Insultados por amor a Cristo
A
perseguição sobre os filhos de Deus não é coisa nova. Abel foi perseguido por
Caim somente porque oferecia um culto sincero a Deus. Isaque servia ao Senhor
numa terra seca e, porque prosperava, foi invejado pelos filisteus e por seu
rei [Gn 26.14-15].Moisés e o povo hebreu foram perseguidos porque eram
diferentes. Jeremias foi colocado num calabouço, dentro de uma cisterna, porque
falava a verdade de Deus a um povo que se dobrava aos ídolos. Alguns foram
serrados ao meio, Elias foi perseguido por Jezabel. Por quê? Porque eles
estavam vivendo uma vida com Deus. Esses são os bem-aventurados, e essas
perseguições aconteceram por causa da realeza de suas vidas [Hb 11.36-39].
Comentário: Da
mesma forma de perseguidos, os verdadeiros cristãos serão insultados devido as
suas atitudes diferentes dos que vivem conforme os desígnios desse mundo. Nesse
mundo em trevas sempre haverá oposição as coisas de Deus, e por isso quem andar
nos caminhos sinceros que Cristo ensinou será insultado. Portanto, da mesma maneira
que fizeram com o Nosso Senhor, seremos vítimas de zombarias, muitas vezes
chamados de loucos, ridicularizados por nossa fé no sacrifício de Cristo na
cruz, classificados como fanáticos por não aceitarmos fazer o que eles fazem
nesse mundo. O qual, quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não
ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente (1 Pe 2.23). Como Cristo
nos deu exemplo, como cristãos que quer ir para o céu, não podemos devolver na
mesma moeda, mas ao invés disso, abençoar aqueles que nos maltratam porque o
nosso galardão não é aqui na terra e sim no céu. Abençoai aos que vos
perseguem; abençoai e não amaldiçoeis (Rm 12.14)
CONCLUSÃO
As
bem-aventuranças descrevem o modelo para o viver autêntico dos que respondem ao
chamado do Senhor Jesus para serem Seus discípulos e as recompensas tanto
presentes quanto futuras reservadas ao povo de Deus [Sl 1.1-3].
Comentário: As
bem-aventuranças nos mostra o cristão ideal que o Nosso Senhor Jesus quer que
nós sejamos, o caminho que precisamos percorrer para atender o padrão ético e
moral de Nosso Deus. Descreve a jornada que precisamos percorrer, orienta a
maneira correta que o verdadeiro servo deve agir para alcançar o reino dos
céus. Não é nada fácil, mas é necessário perseverar para receber o galardão. Se
perseverarmos, com ele reinaremos. Se o negarmos, ele nos negará (2 Tm 2.12)
NVI.
Referências bibliográficas
► Bíblia
de Estudo do Expositor. Segunda Edição Revisada (2015), versão Textual
Expositora. 2011;
► Bíblia
de Estudo Matthew Henry. Edição Almeida Revista e Corrigida, tradução de João
Ferreira de Almeida, Central Gospel, 2014;
► Bíblia
de Estudo NAA - Nova Almeida Atualizada. Edição Revista e Atualizada, tradução
de João Ferreira de Almeida, 3ª Edição, 2017;
►Revista
de Escola Bíblica Dominical – Jovens e Adultos. Sermão do Monte- A ética, os
valores e a relevância dos ensinos de Jesus Cristo. Rio de Janeiro. Editora
Betel – 3º Trimestre de 2022. Ano 32 n° 124. Lição 03 – A mensagem das bem-aventuranças.
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Comentário adicional – Diácono
Carlos Cezar.
2 comentários:
Parabéns pelo comentário Carlos Cezar, muito bom e edificante.
A paz adorei seus comentários muito bom obrigado Deus te abençoe
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