Seguidores que acompanham o Blog

 A VISÃO DA TORRENTE DAS ÁGUAS PURIFICADORAS

Lição 10 – 6 de março de 2022

TEXTO ÁUREO
“Então me disse: Estas águas saem para a região oriental, e descem à campina, e entram no mar; e, sendo levadas ao mar, sararão as águas.” Ezequiel 47.8

VERDADE APLICADA
As águas que emanam do Senhor para o Seu povo produzem transformação, frutificação e sustentação.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar a visão das águas que jorram do templo
Falar do uso do termo água nas mensagens bíblicas
Destacar a água viva no presente e no futuro

TEXTO DE REFERENCISA
Ezequiel 47
1. Depois disto, me fez voltar à entrada da casa, e eis que saia umas águas debaixo do umbral da casa, para o oriente; porque a face da casa olhava para o oriente, e as águas vinham de baixo, desde a banda direita da casa, do bando do sul do altar.
2. E ele me tirou pelo caminho da porta do Norte e me fez dar uma volta pelo caminho de fora, até a porta exterior, pelo caminho que olha pelo oriente; e eis que corriam umas águas desde a banda direita.
3. Saiu aquele homem para o oriente, tendo na mão um cordel de medir; e mediu mil côvados e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos artelhos.

Introdução
O estudo dessa lição leva-nos a conhecer algo fundamental do passado, presente e futuro, o qual Deus mostrava à Ezequiel. O profeta recebeu uma missão profética vinda do próprio Deus, após ter enfrentado vários desafios e, mais uma vez teria que agir com diligência com seus irmãos incrédulos e opositores resistentes a obedecer a mensagem de Deus. Abordaremos mensagens de Deus para o profeta como promessas de restauração usando visões de águas, rio que brotava do trono de Deus simbolizando vida nova para um povo considerado morto em seu estado espiritual.

1. A visão das águas que jorram do templo
Tudo que o que o profeta Ezequiel profetizou, foi por ordem de Deus, em grande parte possui comprovação histórica de que de fato aconteceu e se cumpriu.  Existem algo que ainda está em aberto e tornará realidade com precisão porque o projeto que Deus projetou para Seu povo vem se cumprindo no decorrer dos tempos. Sua palavra nunca falhou e nunca falhará (Isaias 51. 06). Esta visão de Ezequiel sobre águas que brotavam de baixo do liminar do templo tem um sentido metafórico que transmitem uma exposição de mensagem linda para o presente e o futuro! Nosso Senhor mostra a Ezequiel, rios de águas viva (No plural), se dariam não só de um rio, mas dois rios que simboliza o Espírito Santo, o Espirito de vida que nos libertou da lei do pecado e da morte. Importa que deixemos Ele ter liberdade para agir em nós, assim seremos uma fonte de vida e de conforto para nosso ambiente e também para todas as pessoas, tanto crentes como incrédulos. É isso que tem acontecido conosco? Pare e pense!

1.1. A fonte das águas
A benção, a fertilidade e a água são ideias fundamentais no Antigo Testamento, no entanto, é justificado procurar paralelos e antecedentes para esse tipo de simbolismo, retrata com (Gêneses 2) o paraíso original regado pelo rio com quatro braços (Gn 2.10) possui um novo paralelo a visão de Ezequiel com seu rio e suas árvores. O povo de Israel vivia um período de desilusão, uma vez que havia depositado toda sua confiança no magnífico templo de Salomão vendo, assim a sua destruição, esse povo ficaria nesse momento como incrédulo e desiludido. Toda sua confiança tinha dado errado. Além de perder seu lugar de adoração, também havia sido levado cativo por Nabucodonosor. Chega então o profeta Ezequiel profetizando águas que saiam do templo, sendo divididas e tornando rios profundos, simbolizando esperanças de vida e, de restauração para esse povo que estava morto espiritual. Essas águas é o próprio senhor Jesus. O rio que Ezequiel viu aumentava de volume à medida que descia para o leste através das montanhas em direção ao mar morto, de repente, aprofunda tanto a ponto de não ter como ser atravessado de pé, e sim a nado. Era muitas águas que significavam muitas bênçãos, por onde passava essas águas, tudo que estava morto reviviam, o próprio mar Morto que não tinha vida e tudo vivo que desemborcava nele morreria, com essas águas aconteceu o contrário, ele foi sarado, passou a gerar vidas no seu seio. É assim que nosso Deus fez quando enviou Jesus para morrer por nós na cruz, Ele trouxe vida e esperança a humanidade morta espiritual.

1.2. Percurso e profundidade das águas
A porta da entrada do santuário de onde a água fluíra simboliza a porta que é Cristo (Jo 14.6) “e, eis que saiam águas” significa o Espirito Santo, que sai de Cristo. Não é água e sim “águas”. Literalmente, sai da “casa” sendo a sua fonte o trono do Senhor (Jo 7; 17-19) Nesta visão maravilhosa, o profeta Ezequiel vê, ele não está sonhando e sim literalmente vendo, uma água brotando debaixo da soleira do templo, a princípio com mansidão, mas, à medida que vai se escorrendo para o oriente essa água ia aumentando formando um lindo e caudaloso rio e se dividia em dois braços, sendo que um braço desaguava no mar Morto que hoje é extremamente salgada. Nesse processo tão lindo Ezequiel via que, o mar Morto, ao receber a água vindo do templo, água que significa o verdadeiro Deus, esse mar, que significava a morte, a partir desse momento ficaria cheio de vida. Aleluia! Essa água nunca mais secou. Não são como a água que rega e humedece a terra, essa pode secar ou diminuir a qualquer tempo. Os geólogos afirmam que com o desmatamento da Amazônia e outras florestas corremos um sério risco de ver nossas nascentes secarem, isso nos preocupa, o que será das futuras gerações? Mas não nos preocupa tanto quanto a falta da verdadeira água da vida que sacia nossas almas e tem muita gente que não procura tomar dessa fonte que é Cristo. Sabemos da sua importância, quem toma dEla salta para a eternidade. Essa água vista por Ezequiel continua regando, produzindo frutos, dando sombra, saciando e transformando vidas por esse mundo a fora. Quantas vidas foram saciadas por essa fonte que se apresentou no alto do calvário e transformou a morte em vida.

1.3. Águas que vivificam
E tudo por onde essas águas passar viverá. Ficamos a imaginar uma terra seca improdutiva, ninguém compra, ninguém se interessa por ela. Água é uma riqueza, pensa uma fazenda sem água, uma cidade sem água, uma casa sem água, ninguém sobrevive. Assim é nossa alma, ela tem sede, não sede de água material, mas dessa água vista por Ezequiel (Ez 47. 9). Isso representa o resultado da vida daquele que nasceu de novo, cheio do Espírito. Este tópico existe dois tópicos muito interessantes: a vida que esse rio trará e, o santuário, visto por Ezequiel que para os judeus era algo muito valioso, lugar de adoração. Águas vivas que brotava dali seria sem dúvida algo que estava renascendo para suas vidas, seria Deus enviando socorro, enviando restauração e nova oportunidade de ressuscitar seus sonhos que se encontravam mortos. Isso também apontaria para a graça de Deus através de Cristo e Deus estava usando o profeta Ezequiel para profetizar sobre essa dádiva tão maravilhosa que haveria de chegar. A aliança estabelecida por Deus: com Noé, (Gn 9.16-17) com Abrão, o pai de Israel (Gn 17.1,21); depois com o povo de Israel no Sinai (Ex 19. 3.6) depois com Davi (2Sm 7.12,16). E por que não dizer que tudo isso significa a água que começou em pequena quantidade e foi aumentando. À medida que o homem media o rio se tornava mais fundo. Essa profundidade representa “Cristo”, a verdadeira fonte da água da vida (Ap 21. 6; 22. 1) (Jo 4-26) Samaritana no poço, verdadeiro mediador (Hb 7. 19-22).

2- O uso do termo “águas” nas mensagens bíblicas
A água é fundamental para a vida. Os estudiosos dizem que no corpo humano mais de 65% são compostos de água, ela representa entre metade e dois terços do peso médio de uma pessoa. O porquê trazer essa informação neste conceito bíblico? De forma geral, água é vida, é benção de Deus, conforme estudamos nos tópicos a cima. Estudaremos neste instante o termo água, não como símbolo do Espírito Santo, mas sim, como um aviso de Deus aos homens com intuito de cumprir seu propósito comparando o crente que tem suas raízes firmada na rocha que é Cristo (Mt 7. 26-27). E durou o dilúvio sobre a terra quarenta dias; e as águas cresceram, e elevaram a arca e ela se elevou sobre a terra, qualquer que tenha sido o lugar no qual Noé construiu a arca, Deus fez com que as águas do dilúvio chegassem lá (Gn 7.17). Enquanto o sol está brilhando, quando a adversidade vem, e seguramente virá, o cristão que possui sua fé firmada em Cristo, ele continua firme, focado naquilo que é mais precioso que é Jesus a nossa arca, Ele nunca te deixará sucumbir nos contratempos da vida. Jesus tem sempre um caminho de renovo e esperanças para nossas vidas.

2.1. Ação divina de transformação
O mar Morto após o II século, conforme escreveu o comentarista dessa lição, é o ponto mais baixo da face da terra e, segundo R.N. Champlin, tem uma concentração seis vezes maior de sal do que o oceano. É impossível vida nesse local, mas, as águas cristalinas representando o poder do Espírito Santo, fluida do trono, do lado do oriente que escorria em direção ao sul do altar,” pondo em evidência que o altar ficava do lado sul”, simboliza que nossa vitória só pode estar no altar de Cristo, fora do altar de Cristo não será possível ter vitória.  O Salmo 126 fala sobre as águas do Sul da palestina que de tempo em tempo as chuvas caiam nas partes altas que eram armazenadas e depois escoavam pelo deserto do Neguebe, lugar seco, quente de difícil sobrevivência. Mas à medida que essas águas iam passando pelo deserto a vida ia renascendo. A visão que Ezequiel enfatiza que, as águas saiam do trono e, quando chegava no mar Morto, ao ser escoada para dentro dele suas águas eram saradas, isso ilustra a graça manifestada em Cristo, como o Neguebe, de tempo em tempo se tornava úmido e cheio de vida. Dessa forma, Deus falava com o povo exilado usando o profeta Ezequiel. O tempo do cativeiro estava findando, mas não seria tão fácil, na sua volta à Jerusalém, devido o caminho extenso, o perigo de ladrões na estrada, muitas vezes eles cantavam, os cânticos de Sião. “Renova Senhor a nossa sorte como as correntes do Neguebe” (Sl 126. 4). Era vida nova para o povo, mas era com muito trabalho árduo. Assim é a nossa caminhada para o céu, a porta foi aberta, mas para entrar por ela temos que negar a nós mesmo todos os dias.  É preciso mergulhar na fonte. Não basta ir até aos tornozelos é preciso cobrirmos por completo.

2.2. A ação divina de frutificação
A frutificação se deu com a abundância de águas presentes, a terra até então estava seca, mas, com a chegada da água tornou úmida passíveis de muitas árvores frutíferas às margens daquele rio. Assim é a vida do cristão que deixam ser regado pela palavra de Deus, torna se um crente cheio de frutos do Espírito. A vida com Jesus é como uma árvore que cresce, amadurece e dá fruto, o Espírito Santo enche esse crente de frutos que são:  amor, alegria, paz, felicidade, mansidão e domínio próprio (Gl 5.22-23). Uma grande abundância de árvores significa muitos frutos. É importante lembrar que, se essas árvores estavam de pé e frutificando e, com certeza suas raízes estavam profundas sugando águas bem fundas no subsolo as margens daquele rio. Como estão nossas raízes? Uma árvore que não tem raiz não consegue manter de pé muito menos produzir frutos. O rio que flui do templo irrigará árvores que trarão belos frutos e cujas folhas terão efeitos curativos (Ez 47.12). 

2.3. A ação divina de sustentação
A Bíblia de fato, muitas vezes compara o crente em Jesus como uma árvore. Árvore não fala, mas produz frutos, sombra. Se a minha vida interior com Deus (minha “raiz”) se alimenta da graça de Deus, da palavra (a “água”) então meu testemunho (minhas “folhas”) glorificará a Deus e será uma benção. Serei alimento e remédio para meus concidadãos. Dessa forma os frutos do Espírito se tornarão visível em minha vida. O Senhor nunca se cansa de dar sustentação aos seus escolhidos, aquele que ouve a voz do Senhor e guarda, está buscando o verdadeiro sustento Divino, não podemos abandonar a graça que foi manifestada na cruz. Não deixe que outras vozes ocupe o lugar do Eterno na sua vida. Devemos ser perseverantes na busca por essa sustentação divina que foi oferecida por Deus desde o princípio da criação. Quando Deus criou o homem, Ele procurou primeiro em criar um espaço físico para que esse pudesse habitar. Esse lugar não foi um lugar qualquer, mas sim um jardim com rios e árvores formosas e frutíferas. Criou também a árvore da vida, (pelo visto ela continha uma espécie de frutos diferentes; o texto em (Gn 3.22) confirma isso, por seu contínuo uso, tinha o poder de renovar a energia física do corpo do homem que, embora fosse formado do pó, sendo por tanto, naturalmente mortal, viverá para sempre. Cristo é, para nós a “a árvore da vida” (Ap 2. 7; 22. 2). E o” pão da vida” (Jo 6. 48-51).

3. Água viva no presente e no futuro
Como cervo (corsa) brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por Ti, ó Deus (Sl 42. 1-2) Este é o primeiro Salmo do livro do Êxodo, começa com pessoas oprimidas e que desejava a libertação; desse modo o povo de Israel estava cativo em Babilônia, oprimido e desejoso de sua libertação. É muito provável que o salmo 42 foi composto por Davi quando fugia de Absalão. Já no começo do Salmo, sentimos o clamor do homem que quer mais de Deus do que qualquer outra coisa. O segredo está em buscar essa fonte que é profunda e viva, ela começou a jorrar desde o início dos séculos está jorrando no presente e jamais secará. 

3.1. Jesus e os rios da água viva
É interessante como essa água vinda do trono faz bem a nossa alma, quanto mais tomamos mais queremos. E a sede nunca acaba conforme escreveu G.H.C. Macgregor. “Tanto tomamos como mergulhamos nesses rios que lava o nosso interior”. A alma do ser humano tem sede do Deus vivo. Assim como Israel que fora quebrado o relacionamento de aliança com o Senhor e passou a sofrer a opressão do inimigo e porque não dizer do Anticristo que está próximo a sua operação, todo homem, se quiser ter uma vida abundante deverá buscar sua libertação desse mundo de ilusão e mentiras, refrigerando nesses rios, nessa fonte maravilhosa que é o próprio Deus, Elohim. Em (Jo 4.10-14) apresenta Jesus como essa água poderosa que satisfaz a sede da alma, não existe outro meio pelo qual o homem pode saciar sua sede e purificar-se da culpa do pecado. Em Jeremias (2. 22) o profeta profetizou que ainda que te laves com salitre, e amontoes sabão sobre ti, a tua iniquidade está gravada diante de mim, diz o Senhor. Cristo, essa fonte cristalina, com sua interferência pelo Espírito Santo, mostra que todos os esforços do homem não podem tirar a iniquidade dele. Só em Jesus podemos nos livrar da culpa do pecado, mas isso só acontece quando saciamos dessa água que sai da rocha verdadeira que é o trono de Deus (Is 32;2)!  Saciemos, pois desse ribeiro de águas enquanto é tempo, vai chegar o dia que essa fonte não estará mais aqui jorrando nesse mundo árido, seco que estamos vivendo.

3.2. Zacarias e as águas vivas de Jerusalém
A volta do povo cativo não foi tão fácil assim, eles encontraram o templo e a cidade completamente demolida e muito diferente da cidade e do templo que havia deixado para trás a mais de setenta anos, tamanha era a decepção, tristeza e o desânimo do povo. Mas Deus, como nunca abandona seu povo e suas promessas nunca falha, levanta o profeta Zacarias e o profeta Ageu com uma mensagem poderosa e confortadora motivando o povo e estimulando a volta ao trabalho com a finalidade de reconstruir sua cidade. O altar foi a primeira coisa a ser reconstruído depois que os exilados retornaram, antes mesmo do templo e o muro. Isto evidencia o sacrifício de Cristo na cruz. Os holocaustos e ofertas pelo pecado seriam oferecidos no altar, eles confessavam publicamente que eram pecadores culpados, e que somente o derramamento de sangue expiatório poderia torná-los perdoados e consequentemente restituídos a Deus (Ed 3.2). Como Zacarias motivou o povo, o Espirito Santo age em nós todos os dias! Glória a Deus! Quantas vezes nos encontramos totalmente destruídos, tristes, desejosos de abandonar tudo?. Quem nunca passou por isso? Parece que o governo persa desse mundo renasce novamente nos deixando em ruínas, mas graças a Deus que é a fonte de águas vivas vem como correntes de águas tornando a terra seca em árvores frutíferas. E o Espirito Santo de Deus nos motivando e dizendo não é tempo de parar e sim de avançar. O plano de Deus inclusive é, de restauração, e reconstrução. Tudo se aplica a uma mensagem escatológica, ou seja, apontando para um futuro que aguardamos (Ap 21.22) e nela não vi templo porque o seu templo é o Senhor Deus todo poderoso, e o Cordeiro. João vê essa nova Jerusalém em outra dimensão física, onde Deus habita, essa é a nova Jerusalém, lá também estará o Espírito Santo. Tudo que Deus mostrou ao profeta Ezequiel Ele revelou a João na ilha de Patmos.

3.3. João viu o rio da água da vida
E o Espírito e a noiva dizem: vem (Ap 22.17), e quem ouve, diga: vem, isso significa que se alguém pode “ouvir” então ele pode ir, e quem tem sede, venha (fala da sede espiritual) e quem quiser tome de graça da água da vida. A porta foi aberta a todas as pessoas do mundo; Jesus morreu por todos e, portanto, todos podem ser salvos se eles apenas forem a Jesus (Jo 3;16). As águas que emanam do Senhor, vista por Ezequiel, produzia três coisas fundamentais que são: transformação, frutificação e sustentação. Um novo tempo de glórias que Deus estava mostrando para Ezequiel. Existe um cântico antigo que diz:  Depois da luta vem a vitória não desanime Jesus proverá. Os judeus haviam perdido sua independência, sua monarquia, sua cidade sagrada, consequentemente eles enfrentaram uma crise teológica envolvendo a natureza, o poder e a bondade de Deus, também foram ameaçados culturalmente, etnicamente e cerimonialmente ao ser colocados em proximidade com outros povos pagãos (Jr 9. 6. Jr 13.10. Jr 2.13). O pecado faz isso na vida das pessoas, o primeiro homem “Adão” também foi lançado fora do Jardim do Éden (Gn 2.9-10) onde tinha tudo inclusive rios que corriam, a verdadeira água da vida, a verdadeira presença de Deus, mas em questão de segundos perdeu tudo e todos os privilégios, inclusive o privilégio de ter a presença de Deus e nunca morrer, mas pecado trouxe a morte tanto material como espiritual (Rm 6.23). Como o propósito do Senhor é perfeito, tudo que Ezequiel profetizou apontava não só para a restauração de Jerusalém material, como também da celestial que aguardamos. As visões de Deus continuaram revelando também ao apóstolo João (Ap 22. 7,14, 17) Bem-aventurado os que aproveitam a oportunidade e atendem o chamado para tomar da água da vida. Aqueles que vencerem serão filhos de Deus, a terra alcança a sua glória celestial e Deus enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas (Ap 21.4) o pecado e suas consequências serão exterminados naquele dia. Glória a Deus!!!

Conclusão
Esta lição trouxe a nós ensinamentos maravilhosos que nunca podemos esquecer, fomos advertidos através dela que; as correntes das águas purificadoras que brotaram a muitos séculos atrás foram águas que começaram a jorrar e nunca mais secaram e quem mergulhar nessa fonte, ou beber dela nunca estará em sequidão pelo contrário, dará frutos em abundâncias, dará sombra ao cansado. Quem tem essa fonte dentro de si nunca morrerá, pode vir as quatro estações que ela vai estar viva de pé porque quem bebe dessa água possui uma estrutura como a estrutura de um grande edifício que cresce cada dia porque sua fundação é Cristo, Rei dos reis, Senhor dos senhores, Deus forte, Príncipe da paz, Maravilhoso, Conselheiro....

Referências bibliográficas
Bíblia de Estudo Genebra, 2ª Edição Revisada e Ampliada - Editora Cultura Cristã
Bíblia Thompson - Edição Contemporânea
Bíblia de Estudo Do Expositor, 2ª Edição Revisada (2015)
Johon B. Taylor, M.A – 1ª Edição; Sociedade Religiosa Edições Vida Nova
► Revista Betel Dominical, adultos, 1º Trimestre de 2022, ano 32, nº 122. Ezequiel – O profeta com a mensagem de juízo, arrependimento, restauração e manifestação da glória de Deus. Lição 10 – A Visão Da Torrente Das Águas Purificadoras.
Revista do professor. Jeremias – Deus convoca seu povo ao arrependimento, 2 trimestres – 2017 – Ano 27 – N 103
Roger Liebi – Ezequiel – 1ª Edição -2016

Comentarista adicional
Missionária Gidersi Vilar; Graduada em Letras/Inglês - Faculdade Evangélica de Brasília, Pós-Graduada em Gestão Pública Educacional e Desenvolvimento histórico da Educação

Um comentário:

Unknown disse...

Porque já não deixa disponível em PDF meu irmão?