PREPARADOS
PARA RESPONDER SOBRE A FÉ CRISTÃ
Lição 01 – 6 de Outubro de 2019
TEXTO
ÁUREO
“Antes
santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações; e estai sempre preparados
para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança
que há em vós.” 1 Pe 3.15
VERDADE
APLICADA
O
discípulo de Cristo precisa buscar continuamente estar preparados para
responder aos questionamentos acerca da fé e da esperança professadas.
OBJETIVOS
DA LIÇÃO
► ESTUDAR a importância da Apologética
Cristã;
► ENSINAR sobre o uso da Apologética na
refutação;
► MOSTRAR o uso da Apologética na
defesa.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
At 17.16 – E, enquanto Paulo os esperava em Atenas, o seu
espírito de comovia em si mesmo, vendo à cidade tão entregue à idolatria.
At 17.17 – De sorte que disputava na sinagoga com os
judeus e religiosos e, todos os dias, na praça, com os que se apresentavam.
At 17.18 – E alguns dos filósofos epicureus e estoicos
contendiam com ele.
At 17.19 – E, tomando-o o levaram ao Areópago, dizendo:
Poderemos nós saber que nova doutrina é essa de que falas?
INTRODUÇÃO
Chegamos,
enfim, ao término de mais um trimestre de valiosas lições bíblicas! E, neste novo
trimestre estudaremos um assunto de suma importância na atualidade: A
apologética. O estudo trata-se sobre Ciência e Fé Cristã que é comentada pelo Pr.
Joabes Rodrigues do Rosário, presidente da Assembleia de Deus ministério de
Madureira campo Araguaçu–TO. A primeira lição frisa a importância de estarmos
preparados para responder sobre a fé cristã. Dessa forma, é fundamental conhecermos
melhor as Escrituras
Sagradas e manter firme a nossa fé no Deus Eterno.
1.
A IMPORTÂNCIA DA APOLOGÉTICA CRISTÃ
A
palavra “Apologética” deriva da palavra grega apologia, que significa “defesa”
ou “resposta”. Assim, a apologética cristã é a ciência e a prática de expressar
as razões e fundamentos que dão suporte à fé cristã, respondendo as objeções
que são levantadas contra ela. A apologética cristã fortalece a Igreja ao
responder às críticas que são lançadas contra as doutrinas bíblicas e encoraja
a fé de cada crente. A
Bíblia na verdade nos recomenda que tenhamos essa defesa pronta para oferecer
àquele que nos pedir a razão de nossa fé. A passagem de 1 Pedro 3.15 diz:
“Estai sempre preparados para responder a todo o que vos pedir a razão da
esperança que há em vós. Mas perceba bem a atitude que devemos assumir quando
estivermos fazendo a nossa defesa: Devemos ser mansos e respeitosos.
1.1.
Coração e mente comprometidos com a fé
Aqui
os discípulos são encorajados a não temer os inimigos, em vez disso, devem
confiar em Deus porque Ele é Senhor de tudo. Assim, se deixarmos Jesus guiar
nosso coração nunca haverá motivos para medo algum. Também devemos confiar
plenamente em Cristo, pois Ele tem o controle de tudo que acontece. O Salmo
37.5 diz “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele, e o mais Ele fará” (Sl
37.5). O cristão deve estar preparado e quando for questionado a respeito de sua
fé e da esperança que há Cristo, deve fazer uso da apologética e apresentar de
uma forma clara e educada o que o Evangelho de Cristo representa em sua vida.
1.2.
O fortalecimento da fé cristã
O
Evangelho está crescendo em todos os lugares, e isso é muito bom, pois
significa que muitas pessoas estão conhecendo a Jesus. Mas também devemos
perceber que cresce cada dia mais o número de seitas, ocultismos e outras
religiões que visa negar a fé cristã. Existem países que historicamente foram
fortes na fé com herança da Reforma Protestante que já abandonaram a fé em prol
de suas próprias idolatrias, tais como: o materialismo e o hedonismo.
Idolatrias justificadas por filosofias que têm algo em semelhantes, todas elas
rejeitam que o Evangelho de Jesus Cristo deva ser levado a sério pelo homem
hodierno. O uso da apologética é de vital importância para o fortalecimento de
nossa fé, além de ajudar outras pessoas a conhecer a verdade sobre quem pode
libertar e salvar a toda criatura. João 8.32 diz ”E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
1.3. Apologética e evangelização
1.3. Apologética e evangelização
Estamos
em um novo milênio e o Senhor Jesus deixou conosco, ou seja, a Igreja a tarefa
de proclamar o Evangelho da salvação a todas as criaturas (Mc 16.15). Mas
embora o Evangelho tenha alcançado cada dia mais pessoas também têm crescido o
numero de habitante em todo o mundo, além dos surgimentos de seitas, falsas
religiões e filosofias seculares. Nesse contexto, há inúmeras pessoas buscando
alguma razão para vida, porém estão com as mentes bloqueadas para aceita e
entender o Evangelho de Cristo, devido a tantas dúvidas que se lança contra a
Palavra de Deus. Por isso, a necessidade do cristão estar preparado em
responder as dúvidas e sugerir alternativas corretas que podem levar essas
pessoas a conhecer de verdade a Jesus e encontrar a verdadeira paz que tanto precisam.
E a apologética irar prestar grande ajuda nesse compromisso.
2.
O USO DA APOLOGÉTICA NA REFUTAÇÃO
Na
própria Bíblia Sagrada há relatos dos apóstolos fazendo uso da Palavra para
refutar falsos ensinos. Observe a advertência que o apóstolo Paulo fez aos
Colossenses 2.8. “Cuidado que ninguém vos
venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme os rudimentos do
mundo, e não segundo Cristo”.
2.1.
Refutar os falsos mestres
A presença dos falsos mestres no meio do povo de Deus gera um grande
prejuízo para Igreja. Sabendo disso, Pedro adverte a igreja contra os tais, porque
se utilizam de métodos, onde de forma sutil, heresias de perdição são introduzidas
na igreja. (2 Pe 2.1). Paulo instrui a Tito sobre a importância dos crentes
estarem firmados na sã doutrina que é o conteúdo de nossa fé. Ou seja, fundamentados na Bíblia Sagrada,
para que não sejam influenciados pela poderosa oratória dos falsos mestres, com
previsível devastação de trágicas consequências, levados pela emoção.
2.2.
A refutação e os últimos dias
Paulo sendo
orientado pelo Espírito Santo escreve em (2 Tm 3.1- 6) “Sabe, porém, isto: Que nos últimos dias
sobrevirão tempos trabalhosos. Porque haverá homens amantes de si mesmos,
avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães,
ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores,
incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados,
orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de
piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te”. Veja que Paulo
aconselha seu amigo Timóteo a ter o máximo de cuidado com aqueles que se dizem cristãos,
pois estes podem enganar a muitos pelo disfarce, eles apenas têm “aparência” de
piedade. (cf. vv 2-5). Nós
cristãos, precisamos estudar mais a Palavra de Deus e ter discernimento, a fim
de sermos capazes de resistir e refutar através dos fundamentos da Palavra os
falsos ensinos. Deus pode nos resgatar das mentiras que estes falsos mestres
pregam se nos mantivermos firmados em sua Palavra, a Bíblia Sagrada, rejeitando
aqueles que distorcem a verdade.
2.3.
Mansidão e temor
“Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre
preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão
da esperança que há em vós,”. Quando formos inquiridos a falar de Cristo, além
de estarmos preparados para responder, temos que ter em mente que nossa
refutação tem que ser respondida com inteligência, mansidão e cordialidade as
pessoas. Jesus disse: “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou
manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas” (Mt
11.29). A mansidão precisa vir acompanhada de temor que são virtudes concedidas
ao cristão pelo Espírito Santo. Nossa resposta não visa deixar ninguém constrangido
ou humilhado, mas o objetivo final é apresentar o verdadeiro Evangelho de
Cristo e conduzir à pessoa a salvação.
3. O USO DA APOLOGÉTICA NA DEFESA
A Bíblia nos
ensina que nossa apologética de defesa deve ser apresentada com oração, depois
de termos entronizado a Cristo em nossos corações. Com coragem e dependência do
Senhor Jesus, devemos apresentar nossa razão de fé, com mansidão e respeito
para aqueles que nos questionam ou apenas querem tirar as dúvidas para melhor
compreensão das Escrituras.
3.1. A defesa do cristianismo
ante os ataques do judaísmo.
Podemos
encontrar na Bíblia vários textos de defesa da fé usados por homens de Deus a
fim de esclarecer às pessoas a veracidade dos fatos. Em Atos (2.14-36), citado
pelo autor da revista, Pedro em seu discurso apresenta as razões do porque os
apóstolos estão falando em outras línguas, de forma alguma os apóstolos estavam
embriagados, mas o que estava acontecendo naquele momento era o cumprimento da
profecia de Joel 2.29. “Estes homens não estão
embriagados, como vós pensais, sendo a terceira hora do dia. Mas isto é o que
foi dito pelo profeta Joel: E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, Que do meu
Espírito derramarei sobre toda a carne; E os vossos filhos e as vossas filhas
profetizarão, Os vossos jovens terão visões, E os vossos velhos sonharão
sonhos; E também do meu Espírito derramarei sobre os meus servos e as minhas
servas naqueles dias, e profetizarão;”.
3.2. A defesa do cristianismo
ante o paganismo.
Uma das
características do cristianismo é a confissão de um só Deus, já o paganismo,
ensina muitos deuses ou nenhum deus. No cristianismo bíblico aprendemos que a
Bíblia contém as palavras e mensagens de Deus para a humanidade e é inerrante e
infalível; enquanto que o paganismo não tem um texto principal e nem um
conjunto de crenças específicas a serem seguidas. Em 1 Pedro 3.15, temos um versículo chave no uso da
apologética (defesa da fé cristã); ele frisa a necessidade de estarmos prontos para explicar “a esperança que há em
vós.” E para fazer isso, é preciso estudar por que acreditamos no que
acreditamos. Isso vai nos preparar para podermos argumentar de forma educada e clara
a Palavra de Deus.
3.3. A defesa do cristianismo
perante a filosofia grega.
No livro de Atos
capitulo 17, O apóstolo Paulo enfrentou a filosofia grega e demonstrou como ela
pode ser abordada para declarar o Evangelho como única alternativa. Paulo fez
uso de uma imagem do “deus desconhecido” para apresentar aos atenienses o
verdadeiro Deus que ele conhecia de verdade. O apóstolo ensinou aqueles cultos
homens de Atenas a respeito do Deus verdadeiro; embora eles fossem geralmente
muito religiosos não conheciam a Deus. Hoje em dia temos uma sociedade
“cristã”, mas para a maioria das pessoas Deus ainda é desconhecido. Assim,
precisamos proclamar quem Ele é e tornar claro o que Ele fez por todo o mundo
através de seu Filho, Jesus Cristo. Um dos apologistas que defendeu o
cristianismo da
filosofia grega foi Justino. Nasceu em Siquém, (100-165) na antiga Samaria,
atual Nablus (Cisjordânia), ele estudou filosofia, mas pela mensagem do Evangelho
converteu-se ao cristianismo. Justino escreveu várias obras (apologias) defendendo
o cristianismo contra a perseguição governamental as críticas pagãs. Escreveu a
respeito de sua crença nas profecias do AT e na segunda vinda de Cristo; na
ressurreição e no milênio. Assim como Paulo, Justino se tornou um missionário.
Os pagãos de Roma, que não queriam que Justino continuasse ensinando,
planejaram tirar-lhe a vida. Ele, entretanto, prosseguiu em seu testemunho até
que foi decapitado. Depois de sua morte foi acrescentando ao seu nome a palavra
“mártir”, dando-lhe o título de Justino, o Mártir.
CONCLUSÃO
A própria Bíblia nos lembra do compromisso que temos com Deus e Sua
palavra. “Antes, santificai ao Senhor Deus em vossos corações; e estai sempre
preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão
da esperança que há em vós” (1 Pe 3.15). Significa que não é suficiente apenas
falar ao incrédulo para se arrepender e aceitar a Cristo, mas dizer o motivo.
Temos que viver de forma íntegra e ter resposta respaldada na Bíblia que mostre
a verdade de nossa fé. Assim o cristão estará preparado para refutar todos
àqueles que tentam descontruir as verdades do Evangelho.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Edição Revista
e Corrigida, tradução de João Ferreira de Almeida, CPAD, 2008.
Bíblia de Estudo Defesa da Fé. Edição Revista e
Corrigida, tradução de João Ferreira de Almeida. Rio de Janeiro: CPAD, 2010.
Bíblia de Estudo MacArthur. Edição Revista e
Atualizada, tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Vida Nova, 2013.
RIENECKER,
Fritz, Comentário Esperança. Evangelho de Lucas Curitiba, PR: Editora
Evangélica Esperança, 2005.
Revista do professor: Jovens e Adultos. Rosário,
Joabes Rodrigues do. Ciência e fé cristã. Rio de Janeiro: Editora Betel – 4º Trimestre de
2019. Ano 29 n° 113. Lição 1 Preparados para responder sobre a
fé cristã.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Ev. Ancelmo Barros de Carvalho, servo do Senhor Jesus.
11 comentários:
A Bíblia não só contém a palavra de Deus,ela É a inerrante palavra de Deus.Obrigada pelo estudo.
Deus abençoe sua vida irmão Ancelmo! Comentários excelentes da parte de Deus! Parabéns!
Essa é a lição da editora Betel??
Sim
Obrigado Joana Darc. Deus te abençoe.
A Paz! Esses comentários tem sido benção. Gloria a Deus pela vida de vocês.
Boa tarde! Que dia vai ser publicado o comentário da lição 2 da revista Betel?
Bom Dia! Hoje até o final do dia, desculpa pela demora.Tenha um dia abençoado por Deus.
Amém!
Amém. Deus abençoe.
Este blog e excelente!!!! Continuemos assim postando as lições com antecedência!!!! grato.
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