Seguidores que acompanham o Blog

O PODER DE JESUS CRISTO SOBRE OS DEMÔNIOS (Comentário adicional Pastor José Carlos)


O PODER DE JESUS CRISTO SOBRE OS DEMÔNIOS

Lição 04 – 28 de Julho de 2019

TEXTO ÁUREO
“E, convocando os seus doze discípulos, deu-lhes virtude e poder sobre todos os demônios e para curarem enfermidades.” Lc 9.1
VERDADE APLICADA
Os demônios são seres espirituais malignos, porém submissos aos limites estabelecidos por Deus em sua soberania.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
DEMOSTRAR o que são demônios;
ENSINAR a natureza dos demônios;
APRESENTAR o triunfo de Jesus sobre os demônios.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Lc 4.33 – E estava na sinagoga um homem que tinha o espírito de um demônio imundo, e exclamou em alta voz,  
Lc 4.34 – Dizendo: Ah! Que temos nós contigo, Jesus Nazareno? Vieste a destruir-nos? Bem sei quem és: O Santo de Deus.        
Lc 4.35 – E Jesus o repreendeu, dizendo: Cala-te, e sai dele. E o demônio, lançando-o por terra no meio do povo, saiu dele sem lhe fazer mal.                                                     
Lc 4.36 – E veio espanto sobre todos, e falavam uns com os outros, dizendo: Que palavra é esta, que até aos espíritos imundos manda com autoridade e poder, e eles saem?

INTRODUÇÃO
O senhor Jesus nos deu poder “Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum”. (Lc 10.19) e nos ensinar a nos preparar. “No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder”. Efésios 6.10

1. DEMÔNIOS, O QUE SÃO?
Na maioria das religiões cristãs, os demônios, espíritos imundos, são anjos caídos que foram expulsos do terceiro céu (da presença de Deus) (Ap 12.7-9). Popularmente, acredita-se que o chefe dos demônios, Lúcifer, era um querubim da guarda ungido (Ezequiel 28 e Isaías 14.13-14) que, ao desejar ser igual a Deus, foi expulso do Paraíso. É certo que há passagens na Bíblia que falam de seres caindo do céu, porém não são sobre Satanás e usam linguagem figurativa. Somente por uma leitura descuidada destes textos pode, alguém, chegar à história popular relativa à origem de Satanás. Porém, quando foi expulso do Céu, a Bíblia nos relata que Lúcifer (conhecido, depois da expulsão, como diabo e satanás, também referido em Apocalipse como "dragão" ou "antiga serpente", fazendo uma referência ao Livro do Gênesis) trouxe, consigo, um terço dos anjos de Deus (Ap 12.4). Não se encontra, na Bíblia cristã, qualquer referência ao quantitativo de anjos que acompanharam Lúcifer, mas o livro do Apocalipse diz que o número de anjos a serviço do Criador é "milhões de milhões e milhares de milhares" (Apocalipse 5.11). Devido a vários motivos ou simplesmente por submissão religiosa a Satanás, os demônios podem, segundo a crença cristã, possuir alguém, assumindo inclusive o senhorio sobre o corpo desta pessoa, manipulando suas atitudes e palavras e influenciando fortemente os seus pensamentos. Para os cristãos, o único meio eficaz utilizado pelos apóstolos para falir a autoridade de um ou mais demônios sobre uma ou mais pessoas é o nome de Jesus Cristo, Filho de Deus, que, segundo a crença cristã, é o Nome sobre todo nome, inclusive o sobre o nome dos demônios.

1.2. Eles têm um chefe
Segundo citam alguns os estudos, os demônios principais são 12:
Belial; Leviatã, Satã; Belphegor; Lúcifer; Baalberit; Belzebu; Astorath; Lilith; Baal; Asmodeu e Morloch.

2. A NATUREZA DOS DEMÔNIOS
A Bíblia é clara como a luz do sol quanto à atuação dos demônios desde os primórdios da humanidade, mas especialmente com o início do ministério de Jesus e subsequente trabalho da Igreja por ele fundada para suplantar o reino das trevas. É igualmente clara quando nos fala do fim destes demônios, sua derrota e eterna prisão no lago de fogo. Porém no que diz respeito à origem dos demônios, a Bíblia já não é tão clara como gostaríamos. Na verdade, quanto à origem dos anjos de modo geral a Bíblia não nos traz muitas informações. Trabalharemos, então, nesta lição contentes com a dádiva das Escrituras, submetendo a elas nossas convicções e evitando, como nos ensinam os bons hermeneutas, estabelecermos dogmas em cima de textos de difícil ou controversa interpretação.

2.1. Eles são tentadores
Eis aqui algumas formas de tentação que ele usará para nos enganar. Os mandamentos de Deus e os ensinamentos de Seus profetas nos alertam sobre elas:                                        
1. Um tipo de mentira procura desviar-nos daquele a quem devemos seguir. Falando sobre os últimos dias, o Salvador ensinou: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane; Porque muitos virão em meu nome dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos”. (Mateus 24.4–5) Em outras palavras, muitos tentarão nos enganar dizendo que eles ou os seus ensinamentos nos salvarão, não sendo, portanto, necessário um Salvador ou Seu evangelho. O Livro de Mórmon descreve isso como “o poder do diabo para desencaminhar e enganar o coração do povo” para crerem “que a doutrina de Cristo era uma coisa louca e vã”. (3 Néfi 2:2).    
2. Satanás também procura nos enganar sobre o que é certo e o que é errado, tentando nos convencer de que o pecado não existe. Esse desvio geralmente começa com o que parece algo insignificante. “Experimente só uma vez. Uma cerveja ou um cigarro ou um filme pornográfico não fará mal.” Todos esses desvios têm em comum, no entanto, o fato que cada um vicia. O vício é uma condição na qual renunciamos em parte ao nosso poder de escolha. Quando nos viciamos em algo, damos ao diabo poder sobre nós. O profeta Néfi descreveu onde nos leva tal caminho: O diabo diz que não existe “inferno e eu não sou o diabo, porque ele não existe e assim [nos] sussurra aos ouvidos até [agarrar-nos] com suas terríveis correntes, das quais não há libertação”. (2 Néfi 28:22).

2.2. Eles possuem pessoas e animais
O espiritismo como sendo a comunhão entre o diabo, os demônios e os seres humanos, tem enganado a muita gente.
Satanás e seus anjos, depois de ser expulsos do Céu, ficaram no espaço sem lugar para habitar e sem corpo. Procurando os seres humanos porque é uma criatura inteligente, feito à imagem e semelhança de Deus e tem condições de ser instrumento. Por intermédio do homem o diabo e os demônios tem se expressado neste mundo, mais sabemos de casos em que demônios se manifestam também em animais. “E tendo saído os demônios do homem, entraram nos porcos, e a manada precipitou-se despenhadeiro no lago, e afogou-se” (Lc 8.33).

2.3. Eles são agentes de enfermidades
No dia seguinte, quando desceram do monte, uma grande multidão veio ao encontro dele. Um homem da multidão bradou: “Mestre, rogo-te que dês atenção ao meu filho, pois é o único que tenho. Um espírito o domina; de repente ele grita, lança-o em convulsões e o faz espumar; quase nunca o abandona, e o está destruindo. Roguei aos teus discípulos que o expulsassem, mas eles não conseguiram”. Respondeu Jesus: “Ó geração incrédula e perversa, até quando estarei com vocês e terei que suportá-los? Traga-me aqui o seu filho”. Quando o menino vinha vindo, o demônio o lançou por terra, em convulsão. Mas Jesus repreendeu o espírito imundo, curou o menino e o entregou de volta a seu pai. E todos ficaram atônitos ante a grandeza de Deus. Estando todos maravilhados com tudo o que Jesus fazia, ele disse aos seus discípulos: “Ouçam atentamente o que vou lhes dizer: O Filho do homem será traído e entregue nas mãos dos homens”. Mas eles não entendiam o que isso significava; era-lhes encoberto, para que não o entendessem. E tinham receio de perguntar-lhe a respeito dessa palavra. (Lc 9.37-49).

3. COMO JESUS LIDOU COM OS DEMÔNIOS
O homem nessa situação deplorável anda nu. Noite e dia, ele grita nos túmulos e nos montes, e se corta com pedras’. (Mc 5.5) Ele é tão feroz que as pessoas têm medo de passar por aquele trecho da estrada. Alguns tentam prendê-lo, mas ele arrebenta as correntes das mãos e dos pés. Ninguém tem força para dominá-lo. Quando o homem se aproxima de Jesus e cai aos seus pés, os demônios que o controlam fazem com que ele grite: “O que você quer comigo, Jesus, Filho do Deus Altíssimo? Jure por Deus que não me atormentará.” Jesus mostra que tem autoridade sobre os demônios, ao ordenar: “Saia do homem, espírito impuro!” (Mc 5.7-8).

3.1. Jesus expulsou os demônios
Um homem se ajoelha diante de Jesus e explica: “Instrutor, eu trouxe meu filho para o senhor, porque ele tem um espírito mudo. Onde quer que esse espírito o apanhe, lança-o no chão, e ele espuma pela boca, range os dentes e perde a força. Eu pedi aos seus discípulos que expulsassem o espírito, mas eles não foram capazes de fazer isso.” (Mc 9.17,18). Pelo visto, os escribas estão criticando os discípulos por não conseguirem curar o menino, talvez zombando de seus esforços. Então, em vez de responder ao pai, que está desesperado, Jesus diz à multidão: “Ó geração sem fé e pervertida, até quando terei de continuar com vocês? Até quando terei de suportá-los?” Com certeza, essas fortes palavras se aplicam aos escribas, que estão causando problemas aos discípulos de Jesus enquanto ele está fora. Depois Jesus diz ao pai aflito: “Traga-o aqui”. (Mt 17.17). Quando o menino se aproxima de Jesus, o demônio que está nele o joga no chão e o lança em fortes convulsões. O menino fica rolando no chão, espumando pela boca. Jesus pergunta ao pai: “Há quanto tempo isso acontece com ele?” O pai responde: “Desde a infância, e o espírito o lança muitas vezes no fogo e também na água, para matá-lo.” Então o homem implora: “Se o senhor puder fazer algo, tenha pena de nós e ajude-nos.” (Mc 9.21,22). O pai está desesperado porque nem os discípulos de Jesus conseguiram ajudá-lo. Em resposta ao forte apelo do homem, Jesus dá uma garantia consoladora: “Esta expressão: “Se puder”! Ora, tudo é possível para quem tem fé.” E o pai imediatamente implora: “Eu tenho fé! Ajude-me onde preciso de fé!” — Marcos 9.23,24. Jesus percebe a multidão se aproximando dele. Na presença dessas pessoas, ele censura o demônio: “Espírito mudo e surdo, eu lhe ordeno que saia dele e não entre nele novamente!” Ao sair, o demônio faz o menino gritar e ter muitas convulsões. Agora o menino está deitado no chão, sem se mexer. Ao ver isso, muitas pessoas dizem: “Ele está morto!” (Mc 9.25,26). Mas, quando Jesus pega na mão do menino, ele se levanta e fica “curado daquele momento em diante”. (Mt 17.18). Não nos surpreende que as pessoas fiquem impressionadas com o que Jesus faz. Um pouco antes, quando Jesus enviou os discípulos para pregar, eles conseguiram expulsar demônios. Por isso, quando estão sozinhos em uma casa, eles lhe perguntam: “Por que nós não conseguimos expulsá-lo?” Jesus explica que foi por causa da falta de fé deles, dizendo: “Essa espécie só sai por oração e jejum.” (Mc 9. 28, 29). Era necessário ter forte fé e orar pela ajuda do poder de Deus para expulsar aquele demônio poderoso.

3.2. Jesus ensinou sobre os demônios
Jesus teve um grande confronto com o próprio diabo na tentação do deserto. Imediatamente após seu batismo em água, ocorreu a unção do Espírito Santo e o início de seu ministério público (Mt 4.1 a 11). Ele derrotou o diabo pela Palavra de Deus. Quando o diabo o deixou, de acordo com Lucas 4.13, Satanás sabia que novos confrontos iriam acontecer. “Tendo o diabo acabado toda a tentação, ausentou-se Dele até momento oportuno”. O “momento oportuno” aconteceu várias vezes durante o ministério de nosso Senhor na Terra. Satanás tentou desacreditá-lo, tentou impedir o povo de crer, neutralizou seus discípulos, e tentou matá-lo prematuramente. Quando Jesus morreu, o diabo pensou que havia vencido o conflito contra Cristo e contra o plano salvador de Deus, mas ele estava errado. Jesus alcançou vitória decisiva na cruz e no túmulo. A caminho desta vitória decisiva, Jesus teve confrontos com as potestades de satanás, manifestados no demonismo territorial; injustiças políticas e sociais na cultura, cegueira religiosa e fanatismo, depravação espiritual e moral; doença física e mental; possessão demoníaca de indivíduos. Ele ensinou e pregou um evangelho redentor e de cura em todas estas situações. Realizou curas, libertação e salvação de maneira a servir como exemplo. Então, morreu na cruz para completar a cura, libertação e salvação, tornando-as disponíveis a todos. Em seu ministério entre as pessoas, Jesus fez tudo o que anunciara como sua missão em Lucas 4.18.  Todos esses ministérios foram realizados sob a unção do Espírito Santo para restaurar a humanidade da depravação que satanás trouxe sobre ela Atos 10.38. Além de seu ministério redentor, houve duas outras áreas significativas onde Jesus entrou em conflito direto com o poder satânico. Eram elas: as curas físicas e as libertações da possessão demoníaca. Seu ministério de cura foi administrado a inumeráveis pessoas, pelo seu falar, por suas orações ou por seu toque. Jesus com frequência relacionou a cura de uma pessoa às suas necessidades espirituais. Na libertação de pessoas da possessão demoníaca, Jesus não usou encantamentos, mágicas ou rituais. Apenas falava e os demônios reconheciam seu senhorio, submetiam-se ao seu poder e deixavam as pessoas. Os Evangelhos fornecem seis relatos nos quais Jesus libertou indivíduos da possessão demoníaca (com maiores detalhes).                
O endemoninhado na sinagoga (Marcos 1. 21 a 28)
 O endemoninhado gadareno (Marcos 5. 1 a 20)
 A filha da mulher siro-fenícia (Marcos 7. 24 a 30)
 O menino epilético (Marcos 9. 14 a 29)
 O endemoninhado mudo (Mateus 12.22) e além destes, Lucas 8.2 menciona a libertação de Maria Madalena a quem Jesus libertou da possessão de 7 demônios.

3.3. Jesus deu poder e autoridade sobre os demônios
O Senhor nos deu poder e autoridade para não sermos escravos desses demônios, para nos tornarmos livres deles. Jesus deu-lhes PODER E AUTORIDADE sobre todos os demônios e para curar as doenças” (cf. Lc 9,1). Nós, hoje, contemplamos Jesus enviando Seus discípulos e apóstolos para anunciar o Evangelho e proclamar o Reino de Deus. Ao mesmo tempo em que o Senhor os envia, também lhes concede a autoridade. Duas palavras importantes: poder e autoridade sobre os demônios e as doenças. Meus irmãos, nós precisamos tomar posse do poder e da autoridade que o Senhor nos conferiu pelo batismo, tomar posse e assumir, em nossa vida, que os demônios não podem mandar em nós, não podem assumir o comando dos nossos afetos, dos nossos sentimentos e da nossa vontade. Nós não podemos deixar que os espíritos malignos nos deixem doentes, enfermos, para baixo. Nós precisamos assumir, com poder e autoridade, aquilo que o Senhor nos conferiu, aquilo que Ele nos constituiu: mensageiros da Sua Palavra. Como é que se anuncia o Reino de Deus? Expulsando os demônios. Às vezes, as pessoas confundem e acreditam que “expulsar demônios” é como se as pessoas estivessem possessas, possuídas. Não! O exorcismo é uma prática e existem pessoas que têm esse ministério, essa graça para exercê-lo; mas se trata de um grau muito elevado de possessão diabólica ou qualquer coisa parecida. O que nós estamos falando é dos demônios espalhados pelos ares, que semeiam no meio de nós fofocam, intrigas, inimizades, maus pensamentos, maus juízos, a divisão, a discórdia, o espírito de acusação; o demônio que enfraquece os nossos relacionamentos, deixa-nos, muitas vezes, com a autoestima muito baixa. Os demônios espalhados pelos ares estão trazendo toda e qualquer contaminação para o meio de nós, por isso nos tornamos azedos, mesquinhos, pessoas que não cultivam os valores evangélicos.

CONCLUSÃO
Os demônios não sãos forças, fluidos ou criação da mente humana. São seres reais pessoais e estão em ação, devemos conhecer a suas ações, para não sermos enganados, estamos em uma batalha espiritual. Aonde Jesus nos garante a vitória.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Almeida Revista e Corrigida, tradução de João Ferreira de Almeida, CPAD, 1995.

JUANRIBE, Pagliarin, 1955. O Evangelho Reunido. Edição Luxo, 3a Edição, Bless Press Editora, 2008.

Revista do professor: Jovens e Adultos. Igreja, Lucas: O evangelho do Filho do homem. Rio de Janeiro: Editora Betel – 3º trimestre de 2019. Ano 29 n° 112. Lição 4 – O poder de Jesus Cristo sobre os demônios.
     
COMENTÁRIOS ADICIONAIS       
Pr. Jose Carlos R. Silva   


2 comentários:

Denis disse...

Deus criou Satanás?
Deus criou tudo o que já existiu, existe ou existirá (João 1:3). Isso inclui matéria e seres físicos, bem como seres espirituais (Colossenses 1:15-17). Deus é a única pessoa que tem o poder de existência em Si mesmo – ou seja, que não tem começo ou fim - e é auto-existente (Êxodo 3:14). Todos os outros seres foram, portanto, criados por Deus e pertencem a Ele (Salmo 24:1).

Existem referências proféticas e bíblicas ao Rei da Babilônia e ao Rei de Tiro. Esses personagens são considerados pela maioria dos estudiosos como tipos de Satanás (Isaías 14:12-15, Ezequiel 28:13-17). Estas duas passagens dão ao leitor um pouco de história sobre Satanás e suas origens. O versículo 12 de Isaías 14 diz que Satanás teve o seu início no céu. A passagem de Ezequiel 28 diz que Satanás foi criado (versículo 13) como um dos querubins (versículo 14) e era irrepreensível até quando o pecado foi encontrado nele (versículo 15).

A Bíblia descreve a raiz do pecado de Satanás como orgulho (Ezequiel 28:17). Antes de Satanás ter sido expulso do céu, ele deve ter sido muito lindo por dentro e por fora (Ezequiel 28:12). Ezequiel 28:15 tem o cuidado de dizer que Satanás foi criado "perfeito", e o seu pecado foi sua própria culpa (Ezequiel 28:16-18). Portanto, seria incorreto acreditar que Deus criou Satanás com o pecado já presente em si mesmo. Deus é santo e não cria nada que seja contrário à sua própria natureza (Salmo 86:8-10; 99:1-3, Isaías 40:25; 57:15).

Então, embora seja correto dizer que Deus criou Satanás, nunca é correto dizer que Deus criou o pecado dentro de Satanás. Satanás escolheu o seu próprio curso (Isaías 14:13). Deus nunca causa o pecado (Tiago 1:13), mesmo que tenha criado um mundo onde o pecado seja possível. Algum dia, Deus vai dar fim a Satanás e a todo pecado (Apocalipse 20:10) quando finalmente lançar ele e seus servos a um castigo eterno.



Fonte:gotquestion


Anônimo disse...

Mas se Deus criou tudo, quem criou o mal ?