A
IGREJA E AS ÚLTIMAS COISAS
Lição
13 – 30 de Junho de 2019
TEXTO
ÁUREO
“Porque
a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos
de Deus.” (Rm 8.19)
VERDADE
APLICADA
Nós,
como igreja e noiva do Senhor, devemos ansiar pela Sua vinda.
OBJETIVOS
DA LIÇÃO
► EXPLICAR
o que é escatologia e o que é “os últimos dias”;
► MOSTRAR
que o julgamento do cristão é somente para o galardão e não para
condenação;
► DESCREVER
o que vai acontecer depois da volta do Senhor.
TEXTOS
DE REFERÊNCIA
1Ts
4.15 –
Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que
ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que
dormem.
1Ts
4.16 –
Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de
arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo
ressuscitaram primeiro.
1Ts
4.17 –
Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente
com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos
sempre com o Senhor.
1Ts
4.18 –
Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
INTRODUÇÃO
Queridos
irmãos chegamos ao final dos estudos de nossa revista do 2º
trimestre e nessa última lição vamos estudar sobre a volta do
Senhor Jesus que é a nossa vida esperança, isto é, uma esperança
que jamais poderá ser extinta. A volta de Cristo é o evento mais
importante e mais esperado pela a Sua Igreja. A Igreja do Senhor,
Santo e imaculada será levada ao encontro de Cristo. Essa promessa
foi feita pelo próprio Senhor Jesus um pouco antes de morte e de seu
retorno ao céu – “Não se turbe o vosso coração; credes em
Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se
não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E,
se eu for; e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para
mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também”- João
14.1-3.
1.
ESCATOLOGIA
O
futuro sempre foi um fator de preocupação e averiguação do homem
em todos os tempos e em todos os lugares. Há no povo um desejo de
conhecer o que vai acontecer. E assim tem sido desde o princípio do
mundo. Seja um cristão, um ateu ou um pagão, o homem vive
permanentemente à procura da verdade. Assim, o estudo da escatologia
bíblica é uma doutrina muito importante para desvendar esses
futuros acontecimentos. Definição. A Escatologia é um termo
constituído de duas palavras gregas: escathos, “últimas coisas”,
e logos, “estudo” ou “tratado”. A Escatologia Bíblica,
portanto, é o estudo sistemático e lógico acerca de coisas e
eventos futuros profetizados na Bíblia. É chamada de bíblica, no
nosso caso, porque ela pode ser extrabíblica. A principal
preocupação da escatologia é interpretar os textos proféticos das
Escrituras. As verdades proféticas se tornam claras e definidas
quando se tem o cuidado de interpretá-las seguindo os princípios de
interpretação, observando o seu contexto histórico e doutrinário.
Deus, através da Escatologia, nos permite ver como será o fim da
história, quando triunfaremos para sempre com Ele.
1.1.
Os últimos dias
Os
últimos dias começaram após a ressurreição de Jesus, quando o
Espírito Santo veio sobre os crentes no Pentecostes. Os “últimos
dias" continuarão até a segunda vinda de Cristo e o seu
advento final, é outro
modo de dizer “de agora em diante”. “O grande e glorioso dia do
Senhor" inclui toda a era cristã. Isto
significa que nós estamos vivendo nos últimos dias.
1.2.
A esperança da Igreja
Nossa
grande esperança e certeza é que todas as promessas de Cristo se
cumprirão. Como temos confiança em nosso destino final, podemos
seguir a Cristo com resoluta dedicação, não importando o que
possamos vir a enfrentar. Podemos nos sentir encorajados pela
esperança e certeza da volta de Cristo. Ele
deseja que vivamos aguardando o seu iminente retorno. Andemos, pois,
na luz (Is
2.2-5).
Purifiquemo-nos a nós mesmos “assim como Ele é puro” (1
Jo 3.2,3).
Estejamos certos quanto a esta verdade: “Ele virá”, por isso
devemos estar alerta quanto a sua volta, e mantermos viva esta
esperança, amando e desejando a sua chegada até que o dia amanheça
(2
Tm 5.8;
2Pe
1.19). “E
o Espírito e a esposa dizem: Vem! E quem ouve diga: Vem! E quem tem
sede venha; e quem quiser tome de graça da água da vida. Aquele que
testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora. vem.
Senhor Jesus!” (Ap 22,17,20).
1.3.
O arrebatamento
O
Arrebatamento da Igreja será um milagre. Milagre é aquilo que não
se pode explicar pela ciência, pela razão, ou pela lógica. É algo
sobrenatural. Por isto é que o Arrebatamento será um milagre, pois,
é impossível entender, ou explicar como milhões e milhões de
pessoas vivas e mortas, de todas as partes do mundo, serão
transformadas e ressuscitadas, simultaneamente e num abrir e fechar
de olhos, ou numa fração de segundo. É assim que Paulo afirmou que
acontecerá - “num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a
última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1
Co 15.52).
Sabemos que um milagre só pode ser aceito pela fé, porque a fé não
pode e não exige explicação. Ela crê e aceita o impossível como
sendo real e verdadeiro. O Arrebatamento é algo que está reservado
para os crentes fiéis. Crente fiel é aquele que foi chamado a viver
pela fé. Crente fiel crê em milagres.
2.
RESSURREIÇÕES E TRIBUNAL DE CRISTO
Com
a volta de Jesus Cristo surgirão diversos eventos escatológicos. Os
féis em Cristo já estão com o Senhor, porém ainda deverão
prestar contas em juízo perante o Senhor. Embora
a vida eterna seja um dom gratuito, concedido com base na graça de
Deus (Ef 2.8,9), cada um de nós ainda será julgado por Cristo. Ele
nos recompensará de acordo com o costume quanto vivemos. O dom
gratuito de Deus, a salvação, não nos livra do requisito da
obediência fiel. No dia do Juízo, todos os cristãos deverão
prestar contas do modo como viveram (ver Mt 16.27; Rm 14.10-12; 1 Co
3.10-15).
2.1.
As ressurreições
A
Bíblia relata que existem dois tipos de ressurreições, na primeira
ressurreição aludem somentes os salvos em Cristo, conforme (Ap 20.5
e 1 Ts 4.16). Todos os que morreram e morrerem Salvos, ressuscitarão
no Dia do Arrebatamento da Igreja. Os fiéis serão transformados
para estar para sempre com o Senhor. Quanto a segunda ressurreição
será distinta da primeira, esta ressurreição é para os que
morrerram sem salvação, somente irão ressuscitar depois do
Milênio, para o Juízo Final - “Mas os outros mortos não
reviveram, até que os mil anos se acabaram... (Ap
20:5).
Estes “outros mortos” são os que morreram sem Salvação. É por
isto que a Bíblia diz ser “Bem-aventurado os mortos que, desde
agora, morrem no Senhor... (Ap
14.13).
Paulo também deixou claro não haver nenhum privilégio para os que
morreram, nem para os que estiverem vivos no Dia do Arrebatamento da
Igreja. Ninguém subirá primeiro, mas, todos subirão juntos, num
mesmo tempo - “Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor, que
nós, os que ficarmos vivos para a Vinda do Senhor, não precederemos
os que dormem”, ou seja, os que ficarem vivos não subirão antes
dos que morreram. Não havia, como ainda não há, qualquer prejuízo
para os que morrem Salvo. Paulo disse isto para que os
Tessalonicenses não continuassem a se entristecer “acerca dos que
já dormem”. Deve ser observado que os justos não receberão sua
recompensa final nem os ímpios seu castigo final, enquanto não
se realizarem as suas respectivas ressurreições. Ambas as
classes estão num estado intermediário, aguardando esse
evento. Os cristãos falecidos vão estar "com o Senhor",
mas não recebem ainda o galardão final. O estado intermediário
dos justos descreve-se como um estado de descanso (Ap 14.13), de
espera e repouso (Ap 6.10,11), de serviço (Ap 7.15), e de santidade
(Ap 7.14). Os ímpios também passam para um estado intermediário,
onde aguardam o castigo final, que se realizará depois do juízo do
Grande Trono Branco, quando a Morte e o Hades serão lançados no
lago de fogo. (Ap 20.14).
2.2.
O julgamento do cristão
O
Novo Testamento reconhece apenas duas classes de pessoas; as salvas e
as não-salvas. O destino de cada classe determina-se agora, na vida
presente, que é o único período probatório. Com a morte termina
esse período probatório, seguindo-se o julgamento segundo as obras
praticadas no corpo. (Hb 9.27; 2 Co 5.10). É importante salientar
que os cristãos não serão julgados com relação aos pecados,
conforme disse o autor da revista, esse julgamento é relativo aos
talentos que cada recebeu para fazer as boas obras. Aqui trata-se
galardões.
2.3.
O galardão
Segundo
Claudionor Corrêa de Andrade, galardão é o prêmio a que fará jus
o crente que tiver desempenhado bem a sua função no Reino de Deus.
Tal posicionamento está baseado neste texto paulino: “Segundo a
graça de Deus que me foi dada, lancei eu como sábio construtor, o
fundamento, e outro edifica sobre ele: mas veja cada um como edifica
sobre ele. Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do
que já está posto, o qual é Jesus Cristo. E. se alguém sobre este
fundamento levanta um edifício de ouro, prata, pedras preciosas,
madeira, feno, palha, a obra de cada um se manifestará; pois aquele
dia a demonstrará, porque será revelada no fogo. e o fogo provará
qual seja a obra de cada um. Se permanecer a obra que alguém sobre
ele edificou, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se
queimar, sofrerá ele prejuízo: mas o tal será salvo, todavia como
que pelo fogo" (1 Co 3.10-13). Esta doutrina aumenta-nos e nos
fortalece esta convicção: o servo bom e fiel jamais ficará sem a
sua recompensa: “Disse-lhe o seu senhor: Muito bem. servo bom e
fiel: sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei: entra 110
gozo do teu senhor" (Mt 25.21). Quanto aos negligentes, ficarão
envergonhados. Trabalhemos, pois, enquanto é dia! Também o apóstolo
Paulo adianta que tais honrarias estarão infinitamente além do que
sonha ou cogita o espírito humano: "Mas, como está escrito: As
coisas que olhos não viram, nem ouvidos ouviram, nem penetraram o
coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam”
(1 Co 12.9). Além da Nova Jerusalém com todos os seus indizíveis e
inimagináveis encantos, o maior galardão do crente fiel será a
presença do Senhor. Esta união, a que a Bíblia cognomina de as
bodas do Cordeiro, representa o cumprimento pleno de nossos anseios
que desde a queda no Éden, vêm nos crivando à alma de
expectativas. Não pode haver galardão
maior do que a presença de Deus entre o seu povo.
3.
A VINDA DO SENHOR
Diz
Segunda Vinda de Jesus, visto que na Primeira o Senhor Jesus veio
como homem, nascido de Maria, em Belém de Judá. Sua Primeira Vinda
deu-se em cumprimento de diversas Profecias, veja (Is 9.6; Mq 5.2; Jo
1.14). Assim, se as Profecias que anunciaram Sua Primeira Vinda foram
cumpridas, da mesma forma se cumprirão as que falam de Sua Segunda
Vinda. Porém na segunda advirá em duas partes caracterizadas pelo
arrebatamento da Igreja e no julgamento das nações.
3.1.
Características da Segunda Vinda
A
Segunda Vinda de Jesus acontecerá em dois momentos, em Duas Etapas,
ou em duas Fases. Num primeiro momento, que, segundo cremos, poderá
acontecer a qualquer instante, o Senhor Jesus virá buscar a Sua
Igreja. Acontecimento este conhecido como Arrebatamento da Igreja. Na
Primeira Fase de Sua Segunda Vinda, ou seja, no Dia do Arrebatamento
da Igreja, o Senhor Jesus não virá até aqui, na Terra. O Espírito
Santo que está na terra desde o Dia de Pentecoste (Atos 2:1-4) é
quem levará a Igreja ao encontro do Senhor Jesus nos ares, conforme
ensinou Paulo “Dizemos-vos, pois, isto pela palavra do Senhor que
nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos
os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e
com a voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em
Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos,
seremos, arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o
Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” I
Tessalonicenses 4.15-17.
Portanto, no Dia do Arrebatamento o Senhor Jesus não virá até a terra. A Igreja será levada pelo Espírito Santo a encontrar-se-á com Jesus, nos ares. Num segundo momento, sete anos depois do Arrebatamento da Igreja, ainda segundo cremos, o Senhor Jesus virá outra vez, agora, para os judeus, ou para A Nação de Israel. Será como se fosse sua Terceira Vinda, porém, este acontecimento é considerado como sendo a Segunda Etapa da Segunda Vinda de Jesus. Esta Segunda Etapa, biblicamente, é conhecida como O Dia da Revelação do Senhor Jesus. Será, pois, quando acontecerá A Volta Triunfal de Cristo, conforme está relatado em Apocalipse 19. 11-21.
Portanto, no Dia do Arrebatamento o Senhor Jesus não virá até a terra. A Igreja será levada pelo Espírito Santo a encontrar-se-á com Jesus, nos ares. Num segundo momento, sete anos depois do Arrebatamento da Igreja, ainda segundo cremos, o Senhor Jesus virá outra vez, agora, para os judeus, ou para A Nação de Israel. Será como se fosse sua Terceira Vinda, porém, este acontecimento é considerado como sendo a Segunda Etapa da Segunda Vinda de Jesus. Esta Segunda Etapa, biblicamente, é conhecida como O Dia da Revelação do Senhor Jesus. Será, pois, quando acontecerá A Volta Triunfal de Cristo, conforme está relatado em Apocalipse 19. 11-21.
3.2.
As Bodas do Cordeiro
Além
de alegrias, glórias e louvores ligados à salvação, as bodas do
Cordeiro representarão também a consagração de uma eterna união
entre Cristo e Sua Igreja. Quando Jesus realizou seu primeiro
milagre, assistia às bodas na cidade de Caná da Galiléia, ocasião
em que Ele declarou: “Ainda não é chegada a minha hora”, (Jo
2.4). Aquelas bodas eram as bodas de um casal qualquer. Não eram as
Suas bodas. Ele estava presente como um convidado, mas Ele deu a
entender que algum dia haveria as Suas próprias bodas, quando Ele
seria o Noivo. Então seria a Sua hora, A esse futuro acontecimento a
Bíblia chama bodas do Cordeiro. A expressão bíblica bodas do
Cordeiro significa a união literal e eterna, em um sentido
profundamente místico e espiritual do Senhor Jesus com Sua Igreja, a
Igreja que Ele edificou e comprou com Seu sangue. A Igreja é a Noiva
do Cordeiro. Jesus é reconhecido na Bíblia como o Cordeiro de Deus,
(Jo 1.29). Ele é o Cordeiro profetizado no Antigo Testamento,
prefigurado na solenidade da Páscoa e imolado no Gólgota perante os
homens, bem como na eternidade perante Deus, (1 Pe 1.19,20). Á
condição atual da Igreja de Cristo é a de noiva do Cordeiro. Ela é
uma virgem, desposada com um príncipe, porém separada fisicamente
dEle, que empreendeu uma longa viagem. Como Rebeca, esta noiva aspira
encontrar-se com o Noivo, seu Isaque espiritual, “ao qual não o
havendo visto, amais; no qual não o vendo agora, mas crendo, vos
alegrais com gozo inefável e glorioso”, 1 Pe 1.8). Por algum
tempo, nos dias do Antigo Testamento, Israel foi tido por Esposa de
Deus ou por uma virgem, (Jr 18.13; Am 5.2; 2 Rs 19.21). O Israel
infiel, porém, é chamado de meretriz, (Jr 3.6; Os 5.2,3. Em (Mt
9.15). Jesus Se chama a Si mesmo de noivo. Em (Mt 25), na Parábola
das 10 virgens o Noivo é o próprio Cristo. Como uma mulher não
pode outra vez tornar-se virgem, a virgem do Novo Testamento não
pode ser Israel. O apóstolo Paulo assegura que a virgem noiva é a
Igreja, (2 Co 11.2). “E disse-me: Escreve: Bem-aventurados aqueles
que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro. E disse-me: Estas
são as verdadeiras palavras de Deus.” (Ap 19.9).
3.3.
A Igreja e o milênio
No
Arrebatamento, a Igreja será removida da terra e estará presente
com Cristo. A Igreja será julgada por suas obras no tribunal de
Cristo depois do Arrebatamento e participará das bênçãos do Reino
Milenar (Romanos 14.10-12; 1 Coríntios 3.11-16; 4.1-5; 9.24-27; 2
Coríntios 5.10-11; 2 Timóteo 4.8). Em Mateus 19.28, Jesus disse aos
Seus discípulos que estariam com Ele no reino e reinariam sobre as
12 tribos de Israel. Além disso, em 2 Timóteo 2.12, Paulo escreve:
"se perseveramos, também com ele reinaremos". Em
Apocalipse 20.4 aprendemos que os santos martirizados na Tribulação
também participarão do reinado de Cristo. Dois versículos depois,
em Apocalipse 20.6, lemos que todos os que fizeram parte da primeira
ressurreição reinarão com Cristo. Já que o céu fica acima da
terra, algumas pessoas sugerem que o papel celestial da Igreja como
Noiva de Cristo é maior que qualquer papel terreno, inclusive
superior ao lugar de Israel como líder das nações. Talvez seja
melhor ver cada um na liderança das suas respectivas esferas,
distintas, mas equivalentes – Israel na esfera terrena e a Igreja
na celestial. De qualquer forma, o propósito principal do Milênio é
a restauração de Israel e o reinado de Cristo sobre ele; a Igreja
como Noiva de Cristo não estará ausente das atividades do
Milênio.
CONCLUSÃO
O
apóstolo Paulo ensinou aos crentes de Tessalônica que nós somos
crentes para dois propósitos: servir ao Deus vivo e verdadeiro e
esperar Jesus, (1 Ts 1.9,10). Se a Igreja perder a esperança da
volta de Cristo, perderá a sua própria razão de ser, (1 Jo 3.2; 1
Pe 1.3,5). O Espírito Santo glorifica a Cristo fortalecendo a
esperança da Igreja: Ele voltará! Ele Voltará Como a Estrela da
Manhã. Depois de longa e sombria noite, anunciando a bendita aurora
da ressurreição, (Ap 2.28; 22.16; 2 Pe 1.19. 2). Ele Voltará Como
Noivo, Cabeça e Senhor da Igreja. (Ef 5.25-27; Tt 2.13; At 2.36). A
Igreja se reunirá com Ele no Tribunal de Cristo e em seguida nas
Bodas do Cordeiro, Rm 14.10; Ap 19.7; II Co 5.10,11; Mt 25.1-11. Ele
Voltará Para Depois Reinar. Por mil anos Ele reinará neste mundo
para dar cumprimento ao pacto feito pelo Pai com Abraão, Moisés e
Davi. A sua volta é a sublime esperança da Igreja. A última
promessa da Bíblia diz: "Certamente cedo venho". A última
oração é esta: "Ora vem, Senhor Jesus", (Ap 22.20). Esta
deve ser nossa oração para cada dia.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia
de Estudo Aplicação Pessoal. Edição Revista e Corrigida, tradução
de João Ferreira de Almeida, CPAD, 2008.
PEARLMAN,
Meyer. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. São Paulo: Editora Vida,
2006.
COSTA,
Sergio Nascimento da. Igreja, Doutrina, História e Missão. Rio de
Janeiro: Editora Betel, 2019.
Lição
bíblica CPAD. Mestre. 4º trimestre 1981. Bem-aventurados os
chamados às Bodas do Cordeiro.
Revista
do professor: Jovens e Adultos. Igreja, Doutrina, História e Missão.
Rio de Janeiro: Editora Betel – 2º Trimestre de 2019. Ano 29 n°
111. Lição 13 – A Igreja e as últimas coisas.
COMENTÁRIOS
ADICIONAIS
Ev.
Ancelmo Barros de Carvalho, servo do Senhor Jesus.
2 comentários:
Excelente comentário!!
Que Deus te abençoe muito!
Amém, Deus te abençoe sempre. Obrigado Jhonantan.
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