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Nossas atitudes diante da Palavra de Deus - Comentários Adicionais (Pr. Altevi)

NOSSAS ATITUDES DIANTE DA PALAVRA DE DEUS
(Lição 12 – 17 de Junho de 2018)

TEXTO ÁUREO
E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, engando-vos com falsos discursos.” (Tiago 1.22).

VERDADE APLICADA
Não é suficiente ouvir e conhecer a Palavra de Deus, é preciso praticá-la em todas as áreas da vida.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
ENFATIZAR que Deus se comunica com o homem através da Sua Palavra;
RESSALTAR nossa relação com a Palavra de Deus como medida da nossa relação com Deus;
MOSTRAR que devemos ter disposição em praticar a Palavra de Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Tg 1.21 – Pelo que, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas.
Tg 1.22 – E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos com falsos discursos.
Tg 1.23 – Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao varão que contempla ao espelho o seu rosto natural;
Tg 1.24 – Porque se contempla a si mesmo, e se foi, e logo se esqueceu de como era.
Tg 1.25 – Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecido, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.

INTRODUÇÃO
Nossa lição de hoje irá nos levar a uma reflexão, sobre nossas atitudes diante da Palavra de Deus. A Bíblia é a única regra de fé e prática e devemos examiná-la buscando praticar um viver segundo a Sua vontade para nós revelada. A Bíblia tem um só objetivo: nos garantir o sucesso na vida espiritual que reflete e gera o sucesso de toda nossa existência humana, quando nos submetemos a essa vontade Divina. Nossa atitude deve ser de praticá-la em toda nossa maneira de viver.

1. DEUS SE COMUNICA COM A HUMANIDADE
Toda a Sagrada Escritura é um complexo processo de comunicação de Deus para com seu povo. A Bíblia ao nos revelar o Pai, se configura no mais perfeito “processo” de comunicação dEle e com Ele. Podemos até questionar esta afirmação lembrando que houve uma época em que a Bíblia não existia; entretanto nesta época havia a tradição oral – que era a comunicação das maravilhas de Deus no meio do povo, feita de geração em geração. E foi através dela que a Sagrada Escritura foi sendo constituída até culminar com a consumação do Plano eternal da salvação em Cristo Jesus. Seu conteúdo nos revela e orienta sobre a vontade de Deus de Geração a Geração; passado, presente e futuro – É o manual para desfrutarmos uma vida com Deus e seus sonhos para nós.

1.1. O Deus criador se revelou
Deus se revela ao ser humano principalmente através da Bíblia. A Bíblia é a Palavra de Deus e fala sobre as outras maneiras como Deus se revela ao homem. Na Bíblia Deus revela quem Ele é e o que Ele quer de nós. A Bíblia foi escrita por pessoas que foram inspiradas por Deus. Quem lê ou ouve a Bíblia descobre mais sobre Deus e o que Ele faz (2 Tm 3.16-17; Rm 10.17). Deus usa a Bíblia para se revelar a cada pessoa de forma pessoal. A Bíblia nos revela como Deus se relaciona com o ser humano. Na Bíblia aprendemos que Deus também se revela através de: a) Jesus - Deus veio a terra e viveu entre nós como um ser humano. Em Jesus temos a maior revelação de Deus ao homem (Jo 1.14; 14.9-10). Jesus é Deus se revelando de uma forma que nós podemos entender. Ele veio para revelar a vontade de Deus – que todos conheçam a Deus e sejam salvos. Por causa de Jesus, nós podemos conhecer Deus pessoalmente; b) O Espírito Santo - Quando Jesus ressuscitou e voltou para o Céu, ele enviou o Espírito Santo para ensinar cada crente pessoalmente. O Espírito Santo nos revela Deus diretamente, nos capacitando para entender e aplicar a Bíblia em nossas vidas. O Espírito Santo nos revela a mente de Deus e como Ele vê o mundo (1 Co 2.11-12). Através do Espírito Santo, Deus também pode falar diretamente ao crente, se revelar em sonhos ou visões, ou fazer milagres em sua vida. O Espírito Santo revela Deus em ação, hoje e sempre; c) O mundo - Todas as coisas criadas nos falam sobre Deus, o Criador. A natureza e tudo à nossa volta nos revela o poder e a glória de Deus (Rm 1.19-20). A própria mente do ser humano aponta para Deus, quando deseja a eternidade ou faz distinção entre o bem e o mal. Com a ajuda do Espírito Santo, podemos aprender muito sobre Deus observando o mundo. Deus se revela ao homem e lhe ensina muitas coisas através do mundo; d) Os crentes - Deus mora no coração de cada crente. Sua ação na vida do crente revela Deus a outras pessoas. Deus usa crentes imperfeitos para revelar Sua graça e bondade ao ser humano. Quem deixa Deus atuar em sua vida se torna um exemplo vivo da revelação de Deus às pessoas à sua volta (Jo 17.22-23).

1.2. A necessidade da revelação
Só uma das principais características de Deus, pode revelar a necessidade de sua revelação e essa característica foi descrita no primeiro versículo que decorei em minha vida cristã: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3.16), Cada dia mais precisamos desse amor revelado na pessoa de Jesus Cristo, pois ali, logo adiante de nossa vida há a eternidade, ela está nos esperando. É apenas o fechar de nossos olhos seremos transportados para a eternidade. Poderá ser um mundo de Paz eterna, amor eterno de Deus se atentarmos para sua Palavra revelada na Bíblia e na pessoa de Cristo Jesus, ou um mundo de dores agonizantes onde a alma eterna vagueia sem sentido em densas trevas. A decisão é unicamente nossa! Essa vida “eterna” estará garantida partir do momento que aceitamos a maior dádiva de Deus para alegria e gozo eterno da humanidade ao enviar seu único Filho.

1.3. A relevância da revelação
A relevância da Palavra de deus indica que precisamos deixar Ele ser O Senhor de nossa vida. Então não precisamos de nenhuma igreja? É claro que sim, precisamos sim de uma igreja viva e cheia do Espírito Santo, porque como um bebê que nasce e precisa de todos os cuidados e atenção assim é com uma pessoa que aceita a Cristo, precisa de atenção, de cuidados, de ensino para poder crescer. Sejamos felizes hoje e eternamente, não podemos deixar para o amanhã, pois não sabemos o que poderá acontecer, “Não presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que ele trará.” (Pv 27.1). Não somos senhores do tempo, nem de nossas vidas. “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.” (Ec 3.1). Deus hoje permite que façamos a escolha, e para isso precisamos ser sábios nesta escolha para trilharmos o caminho de um vencedor em Cristo Jesus. Opte por Jesus. porque a Palavra de Deus diz em Rm 10.9, a saber: “Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo”.

2. A MEDIDA DA NOSSA REVELAÇÃO COM DEUS
Nossa relação com Deus é medida pela obediência à sua Palavra. Andar segundo os padrões estabelecidos por Deus, nos fara vitoriosos em toda nossa maneira de viver.

2.1. A Palavra de Deus é completa
Desde o Jardim do Éden, satanás tem percebido que, a maior arma para afastar o homem da comunhão com Deus, é fazê-lo duvidar da Bíblia Sagrada; muitos, no decorrer da história da humanidade, tem sido usados para tentar tornar a verdade de Deus em mentira (Rm 1.25). Através dos tempos, céticos tiveram a Bíblia como mitológica, mas a arqueologia a estabeleceu como histórica. Seus oponentes atacaram seus ensinamentos como sendo primitivos e desatualizados, porém estes, somados a seus conceitos morais e legais, tiveram uma influência positiva em sociedades e culturas do mundo todo. Ela continua a ser atacada pela ciência, psicologia e por movimentos políticos e até movimentos liderados por falsos religiosos, mas, mesmo assim, permanece tão verdadeira e relevante como quando foi escrita. Ela é um livro que transformou inúmeras vidas e culturas através de milhares de anos. Não importa o quanto seus oponentes tentem atacá-la, destruí-la ou fazer com que perca sua reputação, a Bíblia permanece tão forte, verdadeira e relevante após os ataques quanto antes. A precisão com que foi preservada, apesar de todas as tentativas de corrompê-la, atacá-la ou destruí-la é o testemunho claro do fato de que a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus. Não deveria ser surpresa para nós que, não importa o quanto seja atacada, ela sempre volta igual e ilesa. Afinal, Jesus disse: “Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” (Marcos 13.31). Após observar as evidências, qualquer um pode dizer sem dúvida nenhuma que “Sim, a Bíblia é verdadeiramente a Palavra de Deus.”

2.2. Jesus Cristo e a Palavra
Para entender a relação em Jesus e a Palavra de Deus, você precisa crer que Jesus foi 100% homem e também 100% Deus. Até porque são inúmeras são as passagens bíblicas que afirmam essa verdade, vamos estudar referências sobre sua divindade de Cristo: a) Ele possui atributos que só Deus tem. Nenhum humano comum possui: autoexistência (Jo 5.26), imutabilidade (Hb 13.8), eternidade (Hb 7.3); onipresença (Mt 28.20). b) Ele fez coisas que só Deus pode fazer: criar o mundo (Jo 1.3), perdoar pecados (Mt 9.1,2), executar julgamento final (Jo 5.22). c) Ele recebe adoração. Os apóstolos eram homens consagrados, mas nunca aceitaram adoração (At 14.8-18). Jesus foi adorado por anjos (Hb 1.6; Ap 5.12,13) e por homens (Jo 9.38; 20.28; Mt 2.11; 14.33; 28.9,17). d) Ele possui títulos que só Deus tem, por exemplo: Jeová, que no Novo Testamento é traduzido por “Senhor” (Lc 2.11; 5.8), e “Filho de Deus” (Lc 1.35, Jo 5.18). e) Ele mesmo declarou ser Deus (Jo 5.18; 8.24,28,58; 10.30-33). f) Outras referências bíblicas (Jo 1.1; Rm 9.5; 1Jo 5.20). Temos que pensar também em quais são as implicações da divindade de Cristo para nossa fé. Novamente vamos resumir algumas delas: a) podemos ter conhecimento real de Deus. Jesus não só anunciava a salvação, mas era o Deus que trazia salvação aos homens. Ele mesmo disse “quem me vê a mim vê o Pai” (Jo 14.9); b) a redenção está à nossa disposição. O sacrifício de Jesus foi suficiente para a salvação de todo o que crê (1Pe 2.24); c) Deus e os homens tiveram um novo relacionamento. Não houve intermediários, nem anjos e nem profetas. O próprio Deus veio até nós (Hb 10.19-22); d) Ele é Deus e deve ser adorado como tal. Um dia será adorado por todos (Fp 2.10-11).

2.3. A ação da Palavra no discípulo
A palavra discípulo é comum no meio evangélico, ela aparece na bíblia dezenas de vezes, e desde a nossa conversão nós nos familiarizamos com ela, em Dt 6.6-9 encontramos a ordem de Deus para o discipulado “Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração. Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, andando pelo caminho, deitando-te e levantando-te. Também as atarás na tua mão por sinal, e te serão por faixa entre os teus olhos. E as escreverás nos umbrais da casa, e nas portas”. No texto de I Pe 2.21 encontramos o apóstolo Pedro desafiando a Igreja a trabalhar neste propósito, Pedro mostra qual é o caminho quando falamos em discipulado, ser ou fazer discípulos, o apóstolo diz que nós “fomos chamados para seguir as pisadas de Cristo”, o ministério terreno de Jesus foi baseado no discipulado, Ele falava a multidões, mas, ensinava apenas 12, “Vendo Jesus às multidões, subiu a um monte e assentou-se. Aproximaram Dele os seus discípulos, e ele começou a ensiná-los, dizendo:” Mt 5.1-2, apenas os 12 discípulos recebia de Jesus o ensino sobre os segredos do Reino, o poder da salvação e do Espírito. O dicionário define discípulo como: Aquele que recebe ensino de alguém; aquele que aprende; aluno. Podemos definir discípulo como aquele que anda nos passos de seu mestre, “Sedes meus imitadores, como também eu sou de Cristo” 1 Co 11.1.

3. ATITUDES PARA COM A PALAVRA DE DEUS
Romanos 10.17 nos diz que a fé vem pelo ouvir. É importante ouvirmos a Palavra de Deus. No entanto, só ouvir não é o suficiente. Quando não gera transformação em nós e em nosso meio, aquilo que ouvimos se torna inútil. Jesus espera que ouçamos sua palavra e a pratiquemos. No final, vamos ser julgados não pelo que ouvimos e fomos capazes de repetir, mas pelo que conseguimos fazer com base naquilo que ouvimos.

3.1. Conhecer e praticar
Em Mt 7.24-29 Jesus faz duas comparações entre os que ouvem a sua Palavra e as pratica os quais permanecem firmes e inabaláveis e os que ouvem e não a praticam, mostrando que os que não a praticam são instáveis e não têm nenhuma firmeza; comparando com a casa edificada sobre uma rocha ou sobre a areia. Portanto, Jesus está falando de todo aquele, pois, que ouve. Então, você sabe que, para ouvir a Palavra de Deus é preciso muito mais do que um tímpano, uma bigorna, um martelo, um sistema auditivo. É preciso ter um ouvido de ovelha, ter, no foco de vida, Jesus, a Cruz, a ressurreição. Porque é preciso ouvir e praticar. O Senhor diz em Mateus 7.24 “Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha”. Então, meu amado, não é só ir à Igreja e dizer amém e depois, na prática da vida, dizer uma coisa totalmente diferente. Tu és o que tu crês, praticas e fazes. Quando tu falhas na prática com o Senhor, sempre há consequências para a tua vida. Se tu tens a coragem de quebrar um mandamento hoje, tu terás coragem de quebrar outro mandamento amanhã e um outro mandamento depois de amanhã. Então, não é suficiente conhecer, e concordar, é preciso conhecer e praticar. Por isso Jesus referiu-se aos que ouvem e praticam a Sua Palavra. Porque, se tu ouves e não praticas, qual é a diferença entre um cristão que não pratica e uma pessoa que rejeita, que odeia a Palavra de Deus, um agnóstico? Qual é a diferença? Nenhuma.

3.2. Disposição em praticar
Não adianta ser mero ouvinte da palavra. Isso é religiosidade vazia. Muitos se iludem pensando que por cumprirem formalidades de um culto, estão quites com Deus. Tiago diz que estão se enganando. Não basta ouvir ou ler uma bela e desafiadora mensagem se não tomar a iniciativa de praticar o que ouviu. Vejamos: a) A Palavra é o espelho da alma que mostra exatamente o estado dela. De nada adianta apenas ver-se através dela. O espelho só tem razão de ser se enquanto nos vemos, vamos fazendo as correções que notamos necessárias. As provações nos levam à Palavra, e esta nos aponta as correções a serem ser feitas. Se as realizamos Deus cumpriu o propósito que tinha com a prova. b) Recompensa do Praticante. “O homem que observa atentamente a lei perfeita que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu, mas praticando-o, será bem-aventurado naquilo que fizer.” Há uma recompensa ao que pratica a Palavra de Deus: “será bem-aventurado naquilo que fizer”. c) Praticar é Refrear a Língua. Voltando ao princípio. A provação pode provocar ira no seu coração. A ira pode levá-lo a ser um maldizente. Tiago está falando que o maldizente, por mais religioso que pense ser, na verdade tem sua religiosidade vazia e vã. Sugiro que você tente recordar-se das últimas conversas que travou. Você consegue lembrar do teor delas? Havia muita queixa? Havia muita reclamação? Se sim, recomendo que você ore a Deus assim como o salmista orou: “Põe guarda, Senhor, à minha boca; vigia a porta dos meus lábios” (Sl 141.3). d) Praticar é Amar o Próximo. Esteja sensível e pronto a atender os que passam por dificuldades. Tiago destaca dois grupos – os órfãos e as viúvas – que na verdade simbolizam todos os que estão em desvantagem na sociedade e necessitam da compaixão e de ações concretas daqueles que se dizem cristãos e estão em condições de ajudar.

3.3. Conhecimento, decisão e atitude
Muitas pessoas têm desperdiçado suas vidas cristãs ao tomarem decisões erradas, fora da vontade de Deus (como por exemplo, quando assumem um emprego, um casamento e uma educação errada, além dos erros cometidos na mudança de um lugar para o outro). E não é somente a juventude que toma decisões erradas; muitos adultos, e até pessoas idosas, têm cometido sérios erros. Daremos a seguir alguns princípios fundamentais para se tomarem decisões segundo a vontade de Deus: 1) “Não se estribe no seu próprio entendimento” (Provérbios 3.5; 28.26; Jeremias 17.9). A pessoa que confia no seu próprio entendimento não segue a vontade de Deus; por isso, em geral, ela toma decisões erradas. Por causa dos nossos corações decaídos, não temos a capacidade de tomar, por nós mesmos, decisões sábias. Portanto, devemos sempre buscar Deus e confiar exclusivamente nEle. Para consegui-lo, devemos ser diligentes estudiosos da Bíblia, pois somente através desta conhecemos a mente do Senhor (1 Coríntios 2:16), Sua vontade (Salmo 119:105) e conseguimos fé (Romanos 10:17). Precisamos manter um estudo diário e efetivo da Bíblia. Devemos ser fiéis [atendentes] ao ministério da pregação e do ensino entregue numa igreja [realmente] crente na Bíblia. Devemos aproveitar cada oportunidade para crescer na graça e no conhecimento da santa Palavra de Deus, a fim de podermos conhecer e seguir a Sua vontade. 2) Confie no Senhor e Lhe peça mais sabedoria (Provérbios 3:5-6). Em vez de confiar em nosso próprio entendimento, devemos nos lançar ao Senhor, implorando-lhe sabedoria e direção em cada decisão importante. Ele prometeu guiar o Seu povo, mas devemos buscar a Sua orientação e não apenas presumi-la. Devemos reconhecê-Lo em todos os nossos caminhos. É uma tentação pensar: “Bem, o Senhor já sabe que necessito de Sua sabedoria e auxílio. Certamente, Ele vai nos dar, automaticamente”. De fato, Deus nos ensinou em Sua Palavra a orar específica e decididamente sobre todos os assuntos. Deixar de fazê-lo é dar um passo para se tomarem decisões erradas.

CONCLUSÃO
Por isso, conforme o homem ouve e aprende a vontade de Deus (João 6.45), ele pode mudar sua própria vontade e, consequentemente, seu estilo de vida. Isso é o que Paulo chama de “transformai-vos pela renovação da vossa mente” (Romanos 12:2). Todo cristão verdadeiro foi mudado assim. É uma mudança de fé, afetado pela palavra poderosa de Deus (Romanos 1:16) – mais nada pode produzir tal fé e levar a tal mudança. Mas, temos que lembrar que, uma mente mudada, por si só, não significa um relacionamento mudado com Deus. O pecador alienado ainda tem que ter o perdão pelos pecados e isso só é possível através do batismo. Como os pecados são lavados no batismo (Atos 22:16), torna-se um ponto de transição entre o estado perdido e salvo. A partir de tal fé como será expressado no arrependimento e batismo vem a remissão dos pecados (Atos 2:38) e, consequentemente, a novidade de vida (Romanos 6:4). Que maneira melhor de viver o “resto do seu tempo na carne”?

FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
* Revista do professor: Jovens e Adultos. APERFEIÇOAMENTO CRISTÃO, propósito de Deus para o discípulo de Cristo. Rio de Janeiro: Editora Betel – 2º Trimestre de 2018. Ano 28 n° 107. Lição 12 – NOSSAS ATITUDES DIANTE DA PALAVRA DE DEUS.
* Bíblia de Estudo Pentecostal, Revista e Corrigida, Traduzida em Português por João Ferreira de Almeida com referências e algumas variantes. Edição 1995.
* Links:

COMENTARISTA ADICIONAL:

PR. ALTEVI OLIVEIRA DA COSTA - Servo do Senhor Jesus Cristo, Bacharel em administração de empresas públicas e privadas, Bacharel em Teologia pela FATAD, pós-graduado em administração de cooperativas pela UNB, MBA em cooperativismo de crédito no Canadá, Estados Unidos e Espanha.

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