EM CRISTO SOMOS MAIS DO
QUE VENCEDORES
(Lição 13 – 24 de
Junho de 2018)
TEXTO ÁUREO
“Mas graças a Deus
que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Co 15.57).
VERDADE APLICADA
Enquanto estamos no
mundo, vivenciamos um conflito espiritual, mas, em Cristo, somos mais do que
vencedores.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► RESSALTAR a realidade da batalha
espiritual;
► APRESENTAR os princípios bíblicos
sobre batalha espiritual;
► MOSTRAR os princípios bíblicos sobre
a vitória e as promessas aos vencedores.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
1 Jo 4.4 – Filhinhos,
sois de Deus e já tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que
está no mundo.
Ap 1.8 – Eu
sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e
que há de vir, o Todo Poderoso.
Ap 1.17 – E
eu, quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra,
dizendo-me: Não temas; Eu sou o primeiro e o último;
Ap 1.18 – E o que vivo;
fui morto, mas eis que aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as
chaves da morte e do inferno.
INTRODUÇÃO
Pouco tempo antes de
nosso Senhor Jesus Cristo subir aos Céus, em uma conversa muito franca, Ele
deixa claro duas realidades na vida do Cristão: a primeira é que o crente,
enquanto estiver neste mundo passará por aflições, tribulações e dificuldades;
a segunda, que se estivermos em Cristo, venceremos todas as adversidades (Jo
16.31). Isso nos leva à seguinte conclusão: está em Cristo é sinônimo de
vitória sim, mas também é sinônimo de batalhas espirituais, que muitas vezes
também se materializa na vida física. Podemos chamar isso da batalha da fé ou
ainda de batalha pela fé que uma vez nos foi dada.
1. A REALIDADE DA BATALHA
ESPIRITUAL
1.1. O início da batalha
espiritual
O primeiro relato de
batalha espiritual da história da criação diz respeito à rebelião de Lúcifer,
querubim ungido que se perdeu em meio a sua beleza e poder, os quais foram
concedidos pelo próprio Deus, e tomado pela ganância e maldade intentou tomar o
lugar do Criador (Is 14 e Ez 28). A batalha mal começou, Lúcifer foi derrotado
e sentenciado juntamente com 1/3 dos anjos que foram cúmplices na rebelião (Ap
12.7-9). A rebelião de Lúcifer, marca o início de uma batalha espiritual contra
a obra da criação de Deus, em especial contra o homem e contra sua igreja. No
Éden, não foi diferente, criado à sua imagem e semelhança o homem se tornou
peça chave do projeto de relacionamento entre Deus e sua criação. Por essa
razão, também passou a ser alvo dos ataques mais ardilosos do inimigo. Em uma
primeira análise de Gênesis 3.1-7, vemos que a serpente (Satanás) bombardeou os
sentidos do homem: a) Audição: “Não foi assim que Deus disse?” ou “Será que
entendi direito?”; b) Visão: “Vendo a mulher que a árvore era (...) agradável
aos olhos”; c) Paladar: “Boa para se comer”; d) Tato: “Tomou da árvore”. No
entanto, o ataque da serpente, embora atingindo os sentidos, teve como alvo
verdadeiro a relação do homem com seu Criador. A serpente colocou em xeque a
fidelidade de Deus e a verdade de Deus, levando o homem a tirar os olhos de
Deus, ainda que por um instante, mas o suficiente para quebra sua comunhão com
Ele. Vejamos: “Certamente não morrereis (...) Porque Deus sabe que, no dia em
que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e SEREIS COMO DEUS, SABENDO O
BEM E O MAL.” Como vemos, tal como aconteceu no Éden, nada mudou na história da
humanidade. O inimigo de nossas almas tem buscado cegar o entendimento do homem
para impedir que este reconheça o Seu Criador, se aproxime e se relacione com
Ele (2 Co 4.4). Mesmo na qualidade de crentes em Cristo, não estamos imunes aos
ataques do inimigo, pelo contrário, aí é que eles se intensificam (Lc 10.18),
pois a Igreja é o meio que Deus usa para levar Cristo à humanidade e assim os
resgatar das mãos do Diabo.
1.2. Deus revela como
terminará
1.3. Vivendo na esperança
da vitória
No capítulo 3 de
Gênesis, vemos o início da batalha espiritual contra a criação de Deus, o
homem. Em Gênesis 3.15 Deus deixa claro que sempre haverá inimizade entre o
homem e a serpente (guerra). Mas também é lá que Deus estabelece um plano de
resgate para o homem por meio de um Libertador que nasceria da mulher, Cristo.
Ali Deus decreta uma sentença fatal contra o inimigo: “esta te ferirá a
cabeça”, essa sentença diz como tudo terminará, com a vitória de Cristo sobre
Satanás e com a religação do Criador com sua criação, a saber os que creem em
seu nome. Ao longo dos escritos bíblicos esta mensagem ficou mais evidente.
Isaías, se referindo ao Messias diz: “O Espírito do Senhor está sobre mim
(...) enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos
cativos e abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor e
o dia da vingança do nosso Deus” (Is 611-3); Cristo disse: “edificarei a
minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt
16.18); o apóstolo Paulo: “E o Deus da paz esmagará em breve Satanás debaixo
dos vossos pés.” (Rm 16.20). Com base na Palavra de Deus e nas
demonstrações públicas de Seu poder na história da humanidade, não nos resta
outra conclusão, senão a de que a Igreja de Cristo SEMPRE vencerá toda e
qualquer batalha espiritual e, ao final de sua trajetória, sagrar-se-á
vencedora da guerra, por meio do sangue do Cordeiro, Jesus de Nazaré.
2. PRINCÍPIOS BÍBLICOS DA
BATALHA ESPIRITUAL
2.1. Discernindo a
natureza da batalha
Onde a batalha
espiritual se trava? Quem está envolvido nessa batalha? Quais armas são utilizadas?
O que é necessário para vencer? Essas questões precisam ser compreendidas pelo
crente, sob pena de perder a luta. A batalha é espiritual, portanto se trava
nas regiões espirituais. Ela envolve toda a criação (Rm 8.22). E as armas
humanas não surtem efeito algum nessa batalha, pois ela é espiritual. Em uma
rápida análise da história do profeta Daniel é possível notar que: a) Ele
escolheu comer legumes e se absteve de comer o manjar do rei Nabucodonosor e
Deus lhe deu vitória para ser escolhido como um dos mais capacitados para
servir ao rei da Babilônia (Dn 1); b) Pela graça de Deus, interpretou o sonho
do rei Nabucodonosor e se tornou governador de todas as províncias da Babilônia
(Dn 2); c) Por fidelidade a Deus, foi jogado na cova dos leões, mas Deus o
livrou do poder dos leões e o exaltou sobremaneira (Dn 6.28). Na visão humana,
Daniel alcançara o ponto mais alto de sua carreira como estadista e como
profeta. Com base nisso, poderíamos até pensar que Daniel estava somente
colhendo as bênçãos de Deus e livre da batalha espiritual. Porém, em Daniel
10.12-13, o anjo do Senhor nos dá outra visão de tudo isso: “Não temas, Daniel,
porque, desde o primeiro dia, em que aplicaste o teu coração a compreender e a
humilhar-te perante o teu Deus, são ouvidas as tuas palavras; e eu vim por
causa das tuas palavras. Mas o príncipe da Pérsia se pôs defronte de mim vinte
e um dias, e eis que Miguel, um dos primeiros príncipes, veio ajudar-me, e eu
fiquei ali...” Caros irmãos, estamos envoltos em uma constante batalha
espiritual. Enquanto os escolhidos de Deus estiverem nesse mundo não haverá
trégua. O apóstolo Paulo escrevendo aos Efésios afirma:“ Não temos que lutar
contra a carne e sangue (homens ou coisa materiais), mas, sim contra os
principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século,
contra as hostes espirituais da maldade, NOS LUGARES CELESTIAIS.” Daniel não
estava sozinho nessa batalha e nós também não estaremos, nem por isso podemos
ou devemos baixar a guarda, pois enquanto andamos, deitamos ou levantamos a
luta tem se travado nas regiões espirituais e nós somos alvos dela.
2.1. Na força e no pode
do Senhor
2.3. Deus estabelece
limites
Se a batalha não é
física ou material, as armas também não o são. Por isso é mais que necessário
seguir o exemplo de homens de Deus como Daniel que buscou ao Senhor “com
oração, e rogos, e jejum, e pano de saco e cinza” (Dn 9.3); sem essas armas,
estaremos cegos na batalha e sem a menor condição de reação. Na mesma direção
do profeta Daniel, o apóstolo Paulo é imperativo ao dizer: “tomai toda a
armadura de Deus” para combater o bom combate resistindo o mal e ficar firmes
em Cristo. A lista de itens que compõem a armadura espiritual do servo de Deus
é composta por Verdade, Justiça, Preparação do Evangelho da Paz, Fé, Salvação,
Palavra de Deus e Oração (Ef 6.14-18). Todavia, não basta conhecer as armas
espirituais; não basta saber onde as encontrar; não basta estudar sobre elas.
Quando Paulo lista as armas espirituais ele também faz questão de listar uma série
de ações que o crente precisa fazer em relação a essas armas. Vejamos: a)
Vista-se com a Verdade, ou seja, se livre da mentira e tome posse da verdade e
se cubra com ela de modo que os homens a vejam em você e através de você; b) Se
incline perante o Evangelho da Paz e com ele calce seus pés para que sua vida
seja sustentada pela Boa Nova de Cristo; e por onde você for, as pegadas na
estrada apontaram para Cristo; c) Fortaleça seus braços com a Fé que vem do
Criador, para que suas ações demonstrem que Cristo vive em você e através de
você; d) Tome em suas mãos o Capacete da Salvação e o afivele à sua cabeça, ou
seja, que a consciência de salvo domine sua mente, seus projetos e seu sonhos;
e) Segure com habilidade a Espada do Espírito, saiba para que ela serve, como e
quando usá-la, pois, somos guerreiros de Deus nesse mundo; f) E não deixe de
orar, pois a oração abre as portas dos céus e permite que o auxílio ao crente
chegue na hora certa. E lembre-se: por mais ferrenha que seja a batalha
espiritual que nos cerca, nosso General de guerra nunca nos deixa só (Mt 28:20)
e os que pertencem a Deus jamais serão tocados pelo inimigo 1Jo 5.18.
3. PRINCÍPIOS E PROMESSAS
AOS VENCEDORES
3.1. É possível vencer
Quando o assunto é
batalha espiritual, é importante deixar claro que: Não existe vitória por “WO”
(WO é a sigla para a
palavra em inglês walkover, que traduzido para a língua portuguesa significa
“vitória fácil”), ou seja, nosso inimigo sempre virá ao nosso encontro, pois
nós fazemos parte do projeto de Deus e, por isso, nos tornamos alvos dos
ataques do Diabo; Não venceremos essa batalha com nossas próprias
forças, não vamos lutar segundo a carne, mas sim segundo o poder que emana de
Deus (2Co 10.3-4); Em Cristo Jesus, sempre, sempre e sempre triunfaremos (Rm 8.37),
pois Cristo triunfou na cruz do Calvários e riscou a cédula contra nós,
cravando-a na cruz! (Cl 2.14).
3.2. As causas da vitória
3.3. Promessas e
recompensas
Por mais escuras que
sejam as noites, por mais que sintamos os efeitos das batalhas, devemos lembrar
que a sentença sobre o inimigo de nossas almas já foi impetrada por Deus e dela
não cabe recursos (Gn 3.15). A Igreja de Cristo já foi declarada vencedora e
sobre ela não recaem acusações, maldições ou qualquer encantamento. Deus
limpará do rosto toda e qualquer lágrima (Ap 21.4) e nos levará para está com
Ele (Jo 14.3). Maranata, ora vem Senhor Jesus!
CONCLUSÃO
Somente seremos mais
que vencedores se estivermos em Cristo e Nele buscarmos o constante
aperfeiçoamento do caráter cristão. Fazendo isso, seremos capazes: de discernir
as bênçãos de Deus; de se dedicar a Deus como o Senhor de nossas vidas; de
compreender seus propósitos quando nos disciplina; de cuidar nos nossos
semelhantes e irmãos na fé; de ter atitudes coerentes e respostas acertadas para
com Deus; de viver os milagres de Deus sem perder o foco no Deus dos milagres;
de crescer na graça para viver uma vida genuína perante Ele e o servindo com
atitudes que o honrem e revelem sua palavra. Fazendo isso, usufruiremos de uma
vida de vitória verdadeira com Cristo.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Aliendres e Natália,
servos de Cristo Jesus.
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