VOTO E DÍZIMO
(Lição 11 – 25 de Março de 2018)
TEXTO
ÁUREO
“No tocante a todas as dízimas de vacas e ovelhas, de
tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor.” (Lv 27.32).
VERDADE
APLICADA
A
contribuição para a obra do Senhor deve ser feita com alegria e regozijo no
coração, pois é um grande privilégio poder ofertar e dizimar para a causa do
Mestre.
OBJETIVOS
DA LIÇÃO
► EXPLICAR a importância dos votos e dízimos;
► ENSINAR que dizimar é honrar a Deus;
► MOSTAR a necessidade de investir no Reino de Deus.
TEXTOS
DE REFERÊNCIA
Lv 27.1 – Falou mais o Senhor a Moisés,
dizendo:
Lv 27.2 – Fala aos filhos de Israel, e
dize-lhes: Quando alguém fizer particular voto, segundo a tua avaliação serão
as pessoas ao Senhor.
Lv 27.3 – Se for a tua avaliação de um
varão, da idade de vinte anos até a idade de sessenta, será a tua avaliação de
cinquenta ciclos de prata, segundo o ciclo do santuário.
Lv 27.4 – Porém, se for mulher, a tua
avaliação será de trinta ciclos.
Lv 27.32 – No tocante a
todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o
dízimo será santo ao Senhor.
INTRODUÇÃO
O
assunto desta semana trará à tona a questão dos votos e dos dízimos. Dois
assuntos importantíssimos e que devem ser esclarecidos à luz das Escrituras. A
falta de conhecimento e a negligência destes e de outros assuntos à luz da Bíblia
leva-nos ao enfraquecimento e à debilidade espiritual, levando, muitas vezes, o
cristão a morrerem de inanição espiritual (Oseias 4.6).
1.
VOTOS E DÍZIMOS
Era comum no Antigo Testamento as pessoas voluntariamente
fazerem votos a Deus e de cumprirem com seus compromissos legais de levar os
dízimos à casa do Senhor. Mais Quais os princípios bíblicos acerca dos votos e
dos dízimos para os dias atuais?
1.1. Os
votos
Nos tempos do Antigo Testamento as pessoas
faziam diversos tipos de votos com Deus. Um exemplo disso encontramos em
Gênesis 28.20-22, onde Jacó promete dizimar se contasse com a presença de Deus
em sua jornada. Veja que o voto não era impossível de ser cumprido por Jacó e
foi feito diretamente com Deus. Os votos eram feitos com frequência nesse
período e, por essa razão, encontramos no capítulo 30 de Números várias
orientações escritas por Moisés com respeito ao cumprimento de votos feitos a
Deus. A pessoa deveria pensar bem antes de fazer um voto, analisando se
conseguiria ou não cumpri-lo. Um voto feito a Deus não deveria ser considerado
levianamente e, portanto, não deveria ser feito precipitadamente: Deuteronômio
23.21 e 22; Eclesiastes 5. 4 e 5. No Novo Testamento, Jesus ensinou que o ideal
é não fazermos juramentos ou promessas: Mateus 5.33-36. Ele ainda orienta que a
nossa palavra seja sim, sim; não, não (verso 37). Hoje em dia, algumas pessoas
tentam usar votos e promessas para barganhar com Deus, esquecendo-se do sentido
original do voto: a consagração e gratidão a Deus. Caso você faça um
acordo com Deus, não o faça com a intenção de forçá-lo a abençoar mais você.
Lembre-se de que as bênçãos de Deus, inclusive a salvação, vêm pela graça e não
por nossos méritos próprios: Efésios 2.8-9. Tudo o que fazemos em nossa
vida cristã, deve ser como um agradecimento pela salvação recebida. Com base no
que foi exposto, podemos seguir as seguintes orientações:
1) O ideal, de acordo com Mateus 5.33-36, é
não fazermos juramentos, promessas ou votos (principalmente os impossíveis de
serem cumpridos);
2) Nossa palavra deve ser sim, sim; não, não.
Devemos ser honestos em nossa vida e não necessitarmos de juramentos (Mateus 5.37);
3) Se você fez algum voto a Deus possível de
ser cumprido, cumpra-o sem demora (Eclesiastes 5.4-5);
4) Se você fez um voto a Deus impossível de
ser cumprido, por causa de sua natureza humana, ou que viole os princípios
divinos, arrependa-se e peça perdão a Deus e não faça isso novamente.
5) Se foi feito um voto precipitado que
não esteja em harmonia com os propósitos divinos é preciso arrepender-se e
confessar o pecado. Um voto é coisa muito séria, e não deve ser tratado de
maneira leviana.
1.2. As
bênçãos pela obediência
Sabemos que Deus leva a sério a Sua Palavra e
quando o Seu povo a leva também, tudo funciona perfeitamente. Deuteronômio 28
nos ensina que se formos cuidadosos em seguir o que nos é proposto, seremos
colocados muito acima do que imaginamos, e bênçãos sobrenaturais virão sobre
nós, independentemente do lugar em que estivermos. Deus deixa claro que a
bênção está com a pessoa e não no lugar. As bênçãos acompanham a pessoa que
vive de forma obediente. A Promessa de sucesso é para quem está na cidade e
para quem está no campo. Deus garante bênçãos para os filhos, para as colheitas
e para os animais. Ele não deixa escapar nada e dá detalhes prometendo – ao que
obedece a Ele – que os instrumentos de trabalho, os maquinários, as
ferramentas, todo e qualquer material que você usa para trabalhar, serão
abençoados. Deus garante, também, a derrota dos inimigos. É incrível quando
Deus diz que, Vocês serão abençoados em tudo o que fizerem. É muito forte!
Então, se obedecermos, não importa o que fazemos, não importa qual segmento de trabalho
ou profissional, sempre seremos bem sucedidos. Senhor promete celeiros cheios;
promete que onde colocarmos nossas mãos haverá bênção e promete nos dar uma
terra bendita. O Senhor nos estimula a arriscarmos, com a garantia que não
fracassaremos. Ele diz que nos concederá grande prosperidade; promete nos
abençoar espiritualmente, na família, nos negócios e nos projetos. Promete
abrir o céu e tirar chuvas de bênçãos do depósito do Seu tesouro. Deus nos
garante que teremos para emprestar e não vamos tomar emprestado. Assegura-nos
honra, colocando-nos por cabeça e não por cauda. Diz que estaremos sempre por
cima e nunca por baixo! Tudo isso Ele nos promete, e muito mais, se
diligentemente obedecermos a Sua Palavra. O Senhor finaliza essa parte dizendo
para não perdermos o foco e não nos distrairmos olhando para a direita ou para
a esquerda. Precisamos manter a cabeça no lugar certo. Você pode mudar sua vida
para sempre, ter sua história reescrita, conhecer intimamente a Deus e o Seu
poder, através de um relacionamento disciplinado na prática da obediência. Deus
deixa claro nesta Palavra que Ele tem prazer em nos abençoar. Essas bênçãos
estão vinculadas à obediência. Você pode viver tudo, e muito mais, se renunciar
e negar a si mesmo fazendo o que Deus espera de você.
1.3. Os
dízimos
A Bíblia deixa claro que Deus é o verdadeiro
dono de todas as coisas. Quando Ele nos criou, Ele nos deu o domínio para
administrarmos o que Lhe pertence. Já parou para pensar que você é um
administrador dos recursos de Deus e que Ele requer fidelidade? Afinal de
contas, todo administrador possui privilégios, mas também responsabilidades.
Vamos estudar o que a Bíblia diz a respeito. (Cl 1.16; Sl 145.15, 16). Deus é
quem nos dá forças e sabedoria para adquirirmos riquezas. Então, tudo o que
possuímos pertence a Ele, por isso, somos seus mordomos. Mesmo sendo o Dono de
tudo, Deus confiou ao homem o gerenciamento da terra e dos seus recursos
(Gênesis 1.28; 2.15). Os israelitas foram ensinados a adorar a Deus com o
dízimo, ou seja, 10% de tudo o que se produzia. Abraão já tinha esse costume
(Gênesis 14.18-20), que perdurou no Novo Testamento (Mateus 23.23; Hebreus
7.2). Além dos dízimos, as ofertas também são mencionadas (Êxodo 36.3;
Deuteronômio 16.17, 1 Coríntios 16.2). É importante sabermos que, enquanto o
dízimo aponta nossa fidelidade a Deus, as ofertas revelam nossa gratidão (2
Coríntios 9.5). Os dízimos no AT eram destinados à manutenção da tribo de Levi.
Os levitas eram os líderes espirituais e responsáveis pelos serviços do
santuário. No NT, o dízimo era empregado para manter os pregadores do evangelho
(1 Coríntios 9.14). O que esse Malaquias 3.8-10 afirma “roubará o homem a
Deus?” pode ser forte para alguns, mas é precisamente o que está escrito na
Palavra. Quem não é fiel a Deus neste aspecto, está retendo o que não lhe
pertence. O dízimo é sagrado, santo. Ele pertence a Deus (Levítico 27.30, 32).
Por isso, não damos o dízimo, mas sim devolvemos o que é de Deus. O dízimo deve
ser entregue à Igreja (Malaquias 3.10) para manter seus pastores, estrutura e
projetos evangelísticos. Os dízimos e as ofertas servem para tirar o egoísmo do
nosso coração e nos ajudam a colocar nossa confiança não no dinheiro, mas em
Deus (Lucas 12.15).
2. DÍZIMOS
NO ANTIGO TESTAMENTO
A prática do dízimo no Antigo testamento era exercida
mesmo antes dela se tornar Lei (Gn 14.20; 28.22) e muito antes da influência de
outros povos.
2.1. Abraão
dizimou
Abraão aparece na bíblia como o primeiro homem a
dar o dízimo. Isto aconteceu cerca de 400 anos antes da lei ser estabelecida,
na qual o dízimo foi incorporado, tornando-se assim obrigatório a nação
israelita, obedecer este mandamento. Abraão, homem íntegro, próspero e obediente
seguiu o exemplo de Deus. Não havia registro de nenhum homem sendo dizimista
antes de Abraão, ele encontrou com Deus (Melquisedeque uma figura de Jesus
Cristo Hb 7.1-4) e entregou-lhe o dízimo de tudo (Gn 14.20) dando a entender
que a presença de Deus, a comunhão servida no pão e no vinho (símbolos do corpo
e sangue de Jesus Gn 14.18; Mt 26.26-28) moveu o coração de Abraão para ser
dizimista, estabelecendo na humanidade um princípio de obediência que fora
quebrado em Adão pela desobediência. Concluindo podemos afirmar
que o dízimo tem tanta importância que foi ordenado muito antes dos Dez
Mandamentos, e se era importante antes da Lei, e foi também durante a Lei, por
que não seria também depois da Lei? Podemos ver o quanto o dízimo e sua pratica
é importante no fato de que o próprio Deus nos convida a fazermos prova com Ele
exatamente na parte financeira dos nossos ganhamos. Certamente está é a parte
mais difícil para muitos.
2.2. O voto de Jacó
O Senhor apareceu a Jacó num sonho (Gênesis 28.10-22),
revelando-Se como um Deus amoroso e disposto a abençoar, guiar e proteger o
patriarca. Em resposta a essa revelação divina, Jacó fez um voto prometendo
devolver o dízimo de tudo que Deus lhe desse. Pouco antes de prometer dizimar,
Jacó disse “então o Senhor será o meu Deus” (Gênesis 28.21). Durante o sonho, o
Senhor prometeu dar a Jacó um número de coisas por seu amor gracioso. O Senhor
se revelou como o Deus de Abraão e Isaque, mas o objetivo real era tornar-se
também o Deus de Jacó. A entrega da vida a Deus numa relação de amor antecede
ao ato de dizimar, porque o dízimo está inseparavelmente ligado ao Senhor,
pertence-lhe. O dízimo baseia-se no reconhecimento da providencial intervenção
de Deus na vida de uma pessoa. Sem essa experiência prévia de entrega, dizimar
perde seu propósito e se torna irrelevante e sem significado. Através da
promessa, o Senhor revelou-Se a Jacó como Aquele que é o centro da segurança
humana, a fonte suprema e única de bênçãos verdadeiras. Ele é possuidor de tudo
e entrega a cada pessoa aquilo que ela necessita de acordo com Seu amorável
desejo. Deus é o proprietário, mas Ele tem uma natural disposição de partilhar
Seus bens com os outros. Note a ideia apresentada na maneira como as promessas
são postas na frase: O Senhor sempre é o sujeito: “Eu te darei a terra.” “Eu
sou contigo.” “Eu cuidarei de ti.” “Eu te trarei de volta a esta terra.” “Eu
não te abandonarei.” “Eu farei o que prometi.” Deus apresenta-se aqui como
Aquele que tem o poder que Jacó necessitava para realizar-se, para tornar-se o
que devia ser. Esse era o poder da presença amorosa de Deus em sua
vida. Então Jacó disse: “…e de tudo quando me concederes, certamente eu te
darei o dízimo” (Gênesis 28.22). Compreendeu que tudo o que obtivesse no futuro
sempre seria uma dádiva de Deus. Nada teria que não lhe fosse dado pelo Senhor.
Para ele, o dízimo seria uma expressão de gratidão, o reconhecimento de que
nada tinha.
2.3. A bênção de ser dizimista
A prática de se pagar ou entregar o dízimo não se originou com
os israelitas. As civilizações pagãs antigas, entre as quais, os fenícios,
árabes, babilônios, cartagineses, chineses, gregos e romanos, pagavam o dízimo.
Tabletes cuneiformes comprovam esta prática entre os povos da Mesopotâmia.
(Veja W. von Soden, Antigo Oriente, Eerdmans, 1994, pp. 188-198. Também
A. Leo Oppenheim, Antiga Mesopotâmia, University of Chicago, 1977, pp. 183-198
e W. Eichrodt, Teologia do Antigo Testamento, SCM, 1987, Vol. I, pp. 141-177 e
Harris, Archer, Waltke, Livro de Texto, Teologia do Antigo Testamento, Moody
Press, 1980). Muitos professos cristãos têm manifestado preocupação e
preferem não se aprofundar nas investigações bíblicas sobre tão importante
assunto, porém, é bom lembrar que quando os propósitos de Deus são assimilados
sob a perspectiva correta, vitórias espirituais serão alcançadas. A muita
alegria nos Cristãos em servir a Deus com a parte do muito que Deus tem dado a
eles financeiramente, através dos DÍZIMOS, OFERTAS E OFERTAS ALÇADAS
(SACRIFICAIS). Dízimos e ofertas é questão de OBEDIÊNCIA E FÉ. Ainda se você
começou na caminhada cristã a pouco tempo, você experimentará MUITA ALEGRIA E
PRAZER em dizimar e ofertar na obra de Deus e para Deus e verá milagres de
provisão poderosos em todas as áreas da sua vida. Haverá testemunhos dos
de fora por causa da grande alegria demonstrada por estes que horam ao Senhor
com seus bens. Quando o povo é fiel nos dízimos, a igreja avança: missionários
são enviados e sustentados; poços são cavados para socorrer os mais
necessitados como no nordeste do Brasil; o trabalho da edificação dos de dentro
é feito com esmero; as crianças são cuidadas; adolescentes e jovens são
edificados na fé. Onde há um povo dizimista e ofertante, o testemunho da igreja
brilha.
3.
DÍZIMOS
NO NOVO TESTAMENTO
O
Novo Testamento fala apenas algumas vezes do dízimo: Mateus 23.23; Lucas 11.42; Lucas 18.11-12;
Hebreus 7.4-6.
Nas passagens em Mateus e Lucas, Jesus estava mostrando o perigo de confiar
apenas nas regras e rituais, sem ter o coração virado para Deus. Jesus não
estava condenando o dízimo (nem o jejum), mas explicou que nada disso tem valor
se a pessoa não é realmente dedicada ao bem. O dízimo somente é agradável a Deus quando é
feito com um coração cheio de amor a Deus e a Seus
caminhos.
3.1.
O tempo da Graça
Cristo dá claramente seu apoio a doutrina do dízimo.
Os que fazem objeção ao dízimo levantam-se, todavia, para dizer que o
mandamento foi dado aos fariseus e não a nós (Lc 11.42). Respondo, primeiramente,
que nesse caso teríamos de desprezar todos os outros ensinos de Jesus dirigidos
aos fariseus. Entretanto, não deixamos de aplicá-los a nós, de modo geral. Se o
fazemos em relação a outros aspectos da vida religiosa, por que também não em
relação ao dízimo? Mas ainda, convém lembrar que o Senhor declarou, se a nossa
justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entraremos no
reino dos céus, Mateus 5:20. Neste caso, Jesus está colocando para nós um
padrão mais alto que o dos fariseus. Estaria ele omitindo a prática do dízimo,
parte integrante da justiça do fariseu? De modo nenhum. Se ficarmos aquém do
fariseu na prática do dízimo, estaremos dando provas de que a nossa religião
produz frutos inferiores aos do farisaísmo. Se o crente Abraão deu o dízimo a
Melquisedeque, tipo de Cristo, os crentes hoje devem dá-lo ainda àquele que é
sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque.
3.2.
O caminho da prosperidade
“Roubará o homem a
Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas
ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação
toda”. (Malaquias 3.8-9). Quando
não damos o dízimo trazemos maldição para nós mesmo. Às vezes a pessoa não dá o
dízimo e acaba gastando mais com médico, farmácia, e outras áreas não
previstas. Não dá porque nunca sobra. (Mas não é para dar a sobra). Não dá
porque está sempre em dificuldade financeira. (Mas se continuar a roubar a Deus
vai continuar assim). Isso não quer dizer que toda dificuldade financeira é
proveniente da retenção do dízimo, ou que o dízimo é uma fórmula mágica para
reverter qualquer crise financeira. Mas existe um princípio de fé e obediências
por traz do dízimo que se seguirmos serão abençoadas. “Trazei todos os
dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois
fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas
do céu, não derramar sobre vós uma benção tal, que dela vos advenha a maior
abastança. E por causa de vós repreenderei o devorador, para que não vos
consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril, diz o Senhor
dos exércitos”. (Malaquias 3.10-11). Sempre que obedecemos a um princípio de Deus nós somos abençoados; e
nesse caso não é diferente. O Senhor diz que: 1. Abrirá as janelas do céu; 2. Repreenderá o devorador; 3. Fará nossa terra dar frutos; Isso é consequência de fé e obediência. Este texto também nos mostra para quem devemos
entregar os dízimos. O texto diz minha
casa. Qual é a casa de Deus? A Igreja.
Casa do tesouro (Cristo é o tesouro). Nós
devolvemos os dízimos à Igreja, ou mais especificamente, aos homens que Deus
colocou para governar a Igreja. Devemos temer a Deus e termos a Livre
consciência para fazermos a nossa parte conforme o propósito do Senhor.
3.3.
Semeando muito
A primeira regra da Lei da Semeadura e da
Colheita ensina que somente quem planta é que colhe. (Gl 6.6). Quem deixa de
semear por causa de situações adversas, aumenta sua dificuldade, (Eclesiastes
11.4). Ninguém pode dizer que não planta por falta de semente, pois quem
provê a semente é Deus. (2 Coríntios
9.10). Existem pessoas que estão
passando necessidades por não terem plantado para o futuro e ainda outros que
viveram privações no passado, mas se prepararam e agora estão colhendo
abundantemente. (Salmos 126.5,6).
No tempo bíblico, o fato de não colher era considerado uma
maldição. Você não está colhendo? Plante
e então colherá! A segunda regra da Lei da Semeadura e da Colheita
ensina que somente colhemos daquilo que semearmos. (Gl 6.7). Quem planta cereal colhe cereal, quem planta frutas colhe frutas e
assim por diante, tudo que plantarmos será colhido. Este conceito é muito
sério, baseado na justiça de Deus, nos dando a garantia de que “os que
lavram iniquidade e semeiam o mal, segam o mesmo” (Jó 4.8). Devemos semear a Palavra de
Deus (Marcos 4.14) e a fé (Marcos 4.31) para colhermos bênçãos
espirituais. A terceira regra da Lei da Semeadura e da Colheita diz que a
quantidade que colhemos é proporcional ao tanto que semeamos. (Gl 6.9). A quantidade de sementes plantada determina quanto será colhido,
porque “aquele que semeia pouco, pouco também ceifará e aquele que
semeia em abundância, em abundância também ceifará” (2 Coríntios
9.6). Jesus mesmo ensinou que devemos plantar sabendo que embora não sejam
todas as sementes que germinam, aquelas que crescem produzem “a trinta,
sessenta e cem por um” (Marcos 4.20). Deus é quem “aumentara
a vossa sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça” (2
Coríntios 9.10). Quando semeamos devemos confiar
que “quem dá o crescimento é Deus” (I Coríntios 3.7),
que é justo para nos dar uma colheita abençoada. Por isso devemos plantar o
máximo possível para alcançar uma farta colheita, sabendo que existe o “tempo
de plantar e tempo de colher” (Eclesiastes 3.2). Você quer uma colheita abundante? Plante
o máximo que puder! Sua colheita será farta!
CONCLUSÃO
Embora
alguns crentes “insiste” em alegar que o dízimo era para os judeus do Velho
Testamento e não para nós cristãos do Novo testamento. Não há razão em nossos
dias para não continuar com essa prática, pois além de haver qualquer objeção
no Novo testamento, ao contrário ela é lembrada por Cristo, é também essencial
para o progresso e expansão da obra de Deus aqui na terra. Cristãos fiéis e
verdadeiros não fazem objeções em apresentar o seu dízimo à casa do tesouro,
antes tem satisfação em entregar, pois sente que é um privilégio contribui com
a expansão do Reino de Deus.
FONTES BIBLIOGRÁFICAS:
Revista do professor: Jovens e Adultos.
LEVÍTICO, o ministério sacerdotal levítico e sua relevância para a Igreja. Rio de Janeiro: Editora Betel – 1º
Trimestre de 2018. Ano 28 n° 106. Lição 12 –
Voto e Dízimo.
Bíblia
de Estudo Pentecostal, Revista e Corrigida, Traduzida em Português por João
Ferreira de Almeida com referências e algumas variantes. Edição 1995.
Links:
COMENTARISTA
ADICIONAL:
PR.
ALTEVI OLIVEIRA DA COSTA -
Servo do Senhor Jesus Cristo, Bacharel em administração de empresas públicas e
privadas, Bacharel em Teologia pela FATAD, pós-graduado em administração de
cooperativas pela UNB, MBA em cooperativismo de crédito no Canadá, Estados
Unidos e Espanha.
3 comentários:
VOTO E DÍZIMO
Gostaria de enriquecer os comentários fazer as seguintes considerações acerca do voto e dos dízimos:
Os votos (Juramentos ou promessas) - Hoje em dia, fazer votos tem sido um problema, pois muitos têm transformado o “voto a Deus” em barganha. “Fazer” ou “Pagar os votos”, segundo a Bíblia, significa cumprir as promessas que fizemos e não “barganhar” ou “pagar pelas bênçãos de Deus”. Suas bênçãos, Deus, as concedem gratuitamente aos que buscam com sinceridade (Ef 2.8-9). Além do mais, não existe riqueza no universo que possa pagar uma só bênção de Deus. Voto ou juramento é coisa séria, e não deve ser tratado de maneira leviana. O salmista Davi disse: Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? (Sl 116.12). Ele mesmo reponde: 1) Tomarei o cálice da salvação, isto é, aceitarei o plano de salvação de graça que Deus estabeleceu (aceitarei Cristo como meu salvador); 2) Invocarei o nome do Senhor, isto é, estabelecerei comunhão com Deus todos os dia de minha vida; 3) Pagarei os meus votos na presença de toda congregação. Que votos são esses? a) Quando entramos para a igreja fazemos automaticamente vários votos: Fazemos, por exemplo, votos de aceitar a Bíblia como Palavra de Deus. Vamos então pagar esse voto; b) Fizemos votos de acatar as autoridades constituídas para nosso ensino e governo. Então, vamos pagar esse voto obedecendo-os; c) Fizemos votos de sustentar a igreja moralmente, espiritualmente e financeiramente. Como sustentamos a igreja moralmente? Com o nosso testemunho de cristãos autênticos; Como sustentamos espiritualmente? Estando presentes nas reuniões e participando de todas as suas atividades; Como sustentamos financeiramente? Entregando-lhes os dízimos e as ofertas alçadas.
Pr. Osmar Emídio de Sousa
Os dízimos - Há uma relutância e resistência de muitos cristãos em querer contribuir com a obra de Deus, sob a alegação de que o dízimo é da Lei e agora, estamos debaixo da graça, por isso, não somos mais obrigados a entregar os dízimos. Na verdade o que eles querem é fugir da responsabilidade de contribuir, tentando se justificar de sua obrigação, fazendo tais alegações. Para a devida compreensão acerca do dízimo é necessário entender a sua prática: a) Antes da lei, no sacerdócio de Melquisedeque; b) Durante a lei, no sacerdócio Levítico; c) Depois da lei, no sacerdócio de Cristo; bem como, entender que essas práticas fazem parte do nosso relacionamento com Deus. E, não podemos, por exemplo, achar que no nosso relacionamento com Deus, devemos oferecer a Ele somente o coração, louvor, adoração, gratidão, e, não lhe dar nem um apoio financeiro para a expansão de Sua obra ou de seu Reino aqui na terra.
O dízimo existiu antes da nação judaica, pois Abraão só selou o pacto com Deus quando tinha 99 anos de idade e antes disso ele pagou dízimos a Melquisedeque. Então, a prática dos dízimos existiu muito antes da lei (pelo menos 430 anos antes da lei), na pessoa de Abraão, de Isaque, de Jacó e de todos os patriarcas (Gn 14.20; 28.22). Depois o dízimo passou a fazer parte da lei, por causa da infidelidade do povo, pois onde entra a infidelidade do homem aparece a lei para corrigir. Se ela era praticada antes e durante a lei, por que não seria também depois da lei? O Novo Testamento fala dos dízimos em Mateus 23.23; Lucas 11.42; Lucas 18.11-12 e Hebreus 7.
De acordo com as palavras de Jesus Cristo em Mateus 23.23, se estivermos dispensados do dízimo porque é da lei, estamos também dispensados da justiça, da misericórdia e da fé porque estas também são da lei. Jesus não estava aqui condenando o dízimo, mas apenas explicando que se preocupar em pagar os dízimos (até os menores produtos de vossa horta), mas esquecer de outros importantes pontos da lei (como o juízo, a misericórdia e a fé) perde o seu valor se a pessoa não é realmente dedicada ao bem. Jesus foi categórico ao dizer: Deveis pagar, sim, o dízimo da hortelã, do entro e do cominho, mas não deveis esquecer o mais importante da lei: O Juízo, a misericórdia e a fé. Pensemos: Se estou dispensado do dízimo porque é da lei, estou dispensado também da justiça, da misericórdia e da fé porque estas também são da lei: Eu não preciso mais fazer justiça, não preciso exercitar a misericórdia e não preciso ter fé porque estas coisas são da lei.
Quando abrimos o capítulo sete da carta aos hebreus verificamos que o escritor está falando do sacerdócio levítico que foi falho porque era desempenhado por pessoas que morriam. Então ele se lembra daquele sacerdote misterioso lá do Velho Testamento chamado Melquisedeque, que não tem princípio e nem fim de vida. Ele se lembra do Salmo 110.4, onde Deus faz um juramento a respeito de Cristo, baseado no sacerdócio de Melquisedeque, que diz: “Jurou o Senhor, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque.” (Veja He 7.17, 21). Se Cristo, pois, é sacerdote eternamente segundo a ordem de Melquisedeque, segue-se que o que aconteceu no sacerdócio de Melquisedeque, acontecerá forçosamente, no sacerdócio de Cristo, porque é da mesma ordem. Se Melquisedeque recebeu o dízimo de Abraão, Cristo recebe os dízimos dos filhos de Abraão pela fé. Convém notar que Melquisedeque ofereceu a Abraão pão e vinho, isto é, os mesmos elementos que Cristo ofereceu aos fiéis na comunhão.
Pr. Osmar Emídio de Sousa
A Paz do Senhor,
Parabéns por comentar todos os tópicos, que Deus continuem abençoando esse blog EBD, pela dedicação, seriedade e pontualidade.
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