Seguidores que acompanham o Blog

A consagração do sacerdote - Comentários Adicionais (Ev. Aliendres e Natália)

a consagração do sacerdote
(Lição 08 - 25 de Fevereiro de 2018)

TEXTO ÁUREO
“Depois derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão e ungiu-o, para santificá-lo.” (Lv 8.12).

VERDADE APLICADA
O sacerdócio de Jesus Cristo diante de Deus é a certeza de sempre sermos aceitos pelo Senhor.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
MOSTRAR o privilégio e a responsabilidade de Arão e seus filhos perante Deus e a nação;
LEMBRAR que a Igreja tem um sacerdócio santo;
ENSINAR que quando fazemos conforme a vontade de Deus Sua manifestação é gloriosa.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Lv 8.10 – Então Moisés tomou o azeite da unção, e ungiu o tabernáculo e tudo o que havia nele, e o santificou;
Lv 8.12 – Depois derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão e ungiu-o, para santificá-lo.
Lv 9.1 – E aconteceu, ao dia oitavo, que Moisés chamou a Arão, e a seus filhos, e aos anciões de Israel,
Lv 9.23 – Então entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois saíram e abençoaram o povo; e a glória do Senhor apareceu a todo o povo.
Lv 9.24 – Porque o fogo saiu de diante do Senhor e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilaram e caíram sobre as suas faces.

comentários adicionais

Introdução
Podem-se destacar três figuras básicas na organização do culto no Antigo Testamento: os escribas, os levitas e os sacerdotes. Os escribas eram os escreventes, cuja principal função era copiar as Escrituras. Levitas são descendentes de Levi, um dos doze filhos do patriarca Jacó, filho de Abraão, o Pai da fé. Da tribo de Levi, Deus levantou a Moisés e Arão, para libertação e consagração do povo de Israel. Estabelecido o culto ao Deus Verdadeiro, Deus separou a tribo de Levi em duas classes: (1) Arão e seus descendentes para exercer o sacerdócio, e (2) os que serviam de auxiliares aos sacerdotes, conhecidos apenas como Levitas. Os sacerdotes, por sua vez, eram encarregados do culto divino. Atuavam como mediadores entre Deus e o povo.

1. O Sumo Sacerdote
Era o principal dos sacerdotes, o mais alto dignitário da religião judaica. Sua função mais importante era fazer a expiação, uma vez por ano, pelos pecados do povo. Tinha a seu cargo a supervisão geral do santuário e as demais atividades sacerdotais e presidia o Sinédrio, no julgamento de questões religiosas. Para esse honrado serviço Deus escolheu o irmão de Moisés, Arão, e seus filhos. Escolhido Sumo Sacerdote e os sacerdotes, Deus estabeleceu os requisitos para a consagração (Ex 28), quais sejam:

Requisito
Simbolismo
Lavagem em água,
Limpeza, transformação de vida
Veste especiais
Santificação, glória e ornamentação
Unção com azeite
Revestimento de poder de Deus
Sacrifício para expiação do pecado

Perdão e habilitação para servir ao Deus Vivo, pois o pecador Arão, jamais teria condições de se apresentar diante de Deus
Sacrifício para holocausto
Reconhecimento e louvor a Deus
Sacrifício para consagração
Selo de Deus, compromisso e dedicação exclusiva a Deus. O sangue no ouvido e nos polegares direito simbolizava que suas ações e sentidos seriam dirigidos por Ele.

Merece destaque aqui a composição da vestimenta do Sumo Sacerdote: Estas, pois, são as vestes que farão: um peitoral, e um éfode, e um manto, e uma túnica bordada, uma mitra, e um cinto. Na éfode (ombros) e no peitoral (coração) o Sumo Sacerdote levava os nomes das doze tribos de Israel, ou seja, sobre si e em seu coração ele levava o povo a Deus. (Ex 28.29). Além disso, o Sumo Sacerdote trazia sobre sua testa uma lâmina de ouro com o selo: Santidade ao Senhor. Todo o dia Arão via e sentia a lâmina de Santidade ao Senhor e todas as pessoas que passavam por ele também a viam, como memorial eterno para consciência da necessidade de santidade dos que servem a Deus.


Aplicação Pessoal
Deus, nosso Pai, nos elegeu em Cristo Jesus (Ef. 1.4), nosso Sumo Sacerdote, que entrou no Santo dos Santos por nós (Hb 9.24) e por meio de sua morte na cruz, nos fez sacerdócio real (1 Pe 2.9), nação santa, povo adquirido. Mas para exercer esse sacerdócio real é necessário que sejamos nascidos de novo, da água do seu batismo e do Espírito Santo (arrependimento e mudança de vida). Sendo lavados pela Palavra de Deus para transformação (implantação do caráter de Cristo); e nos vistamos de vestes espirituais e armadura de Deus, sem mácula ou ruga ou coisa semelhante, mas como igreja do Senhor, santa e gloriosa. Fazendo isso, seremos revestidos de poder do alto (unção) e consagrados para o serviço cristão no templo, em casa, na rua e até os confins da Terra levando vidas ao conhecimento da luz de Cristo e louvor da sua glória. Tendo nossos ouvidos ungidos e atentos à voz de Deus, nossas mãos e pés dirigidos pela vontade de Deus.

2. A Consagração dos Filhos de Arão
Deus escolheu Arão para Sumo Sacerdote. Sobre seus ele recaiu a maior responsabilidade. Mas o detalhe que nos chama atenção é que Deus disse: “Chama a Arão e seus filhos COM ele” (Ex 28.1). Deus fez questão de estender esse chamado à família de Arão para todos eles “Administrarem” o ofício sacerdotal. É importante observar que tal como Arão, seus filhos, embora não tenham sido ungidos, passaram por todo o processo de consagração, ou seja, foram lavados com água (Lv 8.6); foram vestidos com vestes especiais (v.13); juntamente com Arão, tiveram os pecados expiados (v. 14), ofereceram holocausto (v. 18), foram consagrados para o serviço (v. 22) e tiveram o sangue do sacrifício colocado em suas orelhas e polegares direitos.

Aplicação pessoal
Nossa família é parte integrante de nosso ministério; e mais que isso, a família é a base de apoio no caminhar da vida cristã do homem e da mulher de Deus. Isso não significa que todos os membros da família devem exercer ministério na igreja, mas significa que todos precisam ser crentes salvos e compromissados com Cristo e sua obra. O apóstolo Paulo destaca que um dos pré-requisitos para exercer o ministério é ter nossa família nos pés de Cristo (1 Tm 3.4). Josué foi chamado por Deus para suceder a Moisés; ele liderou o povo de Israel e fez uma grande obra, mas independente do sucesso de seu ministério, Josué tinha um objetivo de vida: servir ao Senhor com toda sua casa. (Js 24.15). Josué sabia que nenhum sucesso ministerial compensa o fracasso espiritual de nossa família. A família é nossa principal congregação. A família é um projeto de Deus e o Senhor nos colocou nela como um protetor de modo a garantir que esse seja um projeto de sucesso diante de Deus, dos homens e dos reinos espirituais. Se nossa família está servindo a Deus, os demais ministérios que nós e nossa família desempenharmos será grandioso para glória de Deus.

3. A glória e o fogo do Senhor
Moisés, Arão e seus filhos e a congregação obedeceram milimetricamente ao que Deus estabelecera desde a preparação à consagração. E depois disso, entram no templo e lá ficaram na presença do Senhor e na sua dependência, se alimentando do que há no templo. Como resultado de sua obediência aos preceitos de Deus, “a glória do Senhor apareceu a todo o povo”. Além disso, o fogo saiu de diante do Senhor e consumiu o holocausto, provando que Deus estava aceitando a oferta do povo, sua dedicação, serviço... Trazendo alegria na alma de toda a congregação.

Aplicação Pessoal
Servir a Deus com sinceridade de coração cria o ambiente necessário para que a glória de Deus esteja sobre nossas vidas e para que o poder de Deus (fogo) atue desde as coisas simples e rotineiras de nossa vida às coisas grandes e ocultas que o nosso Deus tem preparado para nós. Glória a Deus!

Conclusão
Cristo Jesus se tornou um com a humanidade a fim de se tornar sumo sacerdote e, assim, representar os crentes diante de Deus (Hb 2.17). Cristo, nosso sumo sacerdote, entrou no céu, diante do Deus todo poderoso, e por nós intercedeu, oferecendo a si mesmo, para tirar os pecados de muitos. Um único sacrifício, perfeito, para de uma vez por todas expiar os pecados de todos os que creem nele. Através de sua morte remidora, o sumo sacerdote eterno removeu a cédula de acusação que era contra nós, cravando-a na cruz do calvário. E agora a nossa comunhão com Deus não é mais medida por cerimoniais, roupas ou sacrifício de animais, mas sim por meio das leis de Deus escrita em nossos corações e entendimentos, pelas vestes espirituais e por uma adoração que se faz em espírito e em verdade ao nosso Deus.

Comentários Adicionais:

Ev. Aliendres Souto e Natália Souto, servos de Cristo Jesus.

Nenhum comentário: