Seguidores que acompanham o Blog

 

Lição 7- Ordenança para uma vida de fidelidade e lealdade  

19 de maio de 2024

 

TEXTO ÁUREO

"Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel" (1ªCo 4:2) 

VERDADE APLICADA

A fidelidade deve ser a marca registrada de todo cristão que almeja viver a eternidade com o Senhor.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Destacar a importância da fidelidade a Deus.

Ressaltar a que devemos ser fiéis aos líderes eclesiásticos.

Mostrar a necessidade de ser fiel à igreja e ministério.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

Lucas 16

Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.

Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?

E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?

1 Coríntios 4

Que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus.

Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel.

COMENTÁRIO ADICIONAL

INTRODUÇÃO

A paz do Senhor, meus irmãos!

1.A fidelidade a Deus

    Deus é fidelidade. Ou seja, não é algo que Ele passou a ser, ou de certa forma “aprendeu”. Não é um estado momentâneo, pois é parte de Sua natureza. Ele não muda (Tg 1:17 / Hb 13:8). Por isso, sua fidelidade é eterna (Sl 119:89-91). Sendo filhos, devemos nos parecer com o nosso Pai, que está no Céu. Ele procura imitadores (Ef 5:1), e pede-nos para que, por meio de Cristo, sejamos íntegros, fiéis e puros assim como Ele é (1ªTs 5:23). Por isso, todo cristão deve ser fiel a Deus, assim como Ele é fiel!

1.1 Fidelidade ao tratar das coisas de Deus

    Olhando para a história do povo de Israel, vemos que os líderes foram muito zelosos ao tratar das coisas de Deus. Moisés, por exemplo, recebeu diretamente de Deus as instruções para estabelecer o tabernáculo, os utensílios sagrados, como deveriam ser as vestes sacerdotais, e todas as instruções que vemos nos livros de Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Moisés transmitiu com fidelidade a mensagem de Deus ao povo, e todos trabalharam juntos na fabricação e organização de tudo! Absolutamente nada ficou em desacordo com o que Deus ordenou.

    Outro grande exemplo foi o rei Salomão, que pediu sabedoria a Deus, para conseguir liderar o povo de Israel (2Cr 1:10). O povo é de Deus, pertence a Deus. Não é de homem algum, por isso, Salomão entendeu que deveria ser fiel ao tratar com este povo eleito, separado, pois não lhe pertencia.

    No Novo Testamento, podemos citar João Batista, que se dedicou com zelo ao batismo para arrependimento. Todos os apóstolos de Cristo, cuidaram e foram fiéis ao Senhor durante toda a vida deles, cuidando da igreja primitiva e do povo de Deus.

    Atualmente, meus irmãos, deveríamos olhar para esses exemplos de fidelidade ao tratar das coisas de Deus e nos inspirar a fazer o mesmo. Será que, ao limpar as nossas igrejas, não fazemos murmurando? Será que o líder dos casais, dos jovens, das crianças, ou qualquer departamento, está, de fato, sendo fiel a Deus, cuidando e amando um povo que pertence a Deus? Os dízimos e ofertas são de Deus. Será que os pastores estão sendo fiéis na administração de um dinheiro que não lhes pertence?

    São essas reflexões que deveríamos fazer, e olhar com maturidade para os textos bíblicos, a fim de sermos bons mordomos do Reino de Deus. Como mordomos, devemos cuidar com zelo das coisas de Deus, sendo fiéis em cada detalhe.

1.2Fidelidade é fruto do novo nascimento

    “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.” (Gl 5:22-23).

    Essa lista é como se fosse um “raio-x”. Aliás, a lista das obras da carne também é. Assim como no exame “raio-x”, que mostra o interior de uma determinada parte do corpo, essas listas das obras da carne e do Espírito também mostram o interior do ser humano: o coração.

    Se o coração de uma pessoa for ímpio, pode-se perceber facilmente na lista das obras da carne, pois essa pessoa não tem o Espírito de Deus em seu coração. Mas caso contrário, se uma pessoa é habitação do Espírito Santo, aí a lista elencada acima evidencia essa realidade. Não tem possiblidade alguma de uma pessoa regenerada pelo Espírito Santo ser infiel, pois é uma das características do crente verdadeiro. Dessa forma, a fidelidade, bem como as outras características do fruto do Espírito, é resultado do novo nascimento. O crente é fiel porque é nascido do Espírito, e não para ter algum benefício de Deus, como barganha.

1.3 Fidelidade às doutrinas cristãs

    Ser fiel a Deus é muito mais que simplesmente cumprir com uma lista de “obrigações” da igreja. Muitos irmãos pensam que orar, jejuar, ler a bíblia, se vestir de modo descente, e todas as doutrinas que nós, cristãos, devemos sim observar e praticar, tudo isso é sinônimo da nossa fidelidade a Deus. Acontece que Deus sonda os nossos corações (Jr 17:10), e Ele sabe com exatidão qual a motivação da nossa oração. Ele sabe a motivação do nosso jejum. Ele sabe a motivação da nossa leitura diária. Apesar de fazermos tudo certo, pode ser que estejamos fazendo tudo isso pela motivação errada.

    O jejum pode ter a intenção de adquirir alguma vantagem ilícita. A oração pode ser totalmente egoísta. Entregar os dízimos pode ter a intenção de barganha com Deus. Devemos refletir sobre nossa fidelidade a Deus, e analisar se estamos fazendo tudo certo pelas motivações erradas.

    Dessa forma, a nossa fidelidade a Deus deve ser em resposta à fidelidade que Deus tem por nós. Em resposta a esse infinito amor, nós o amamos e somos fiéis. Isso quer dizer que, independentemente de como nossa vida está, somos fiéis a Deus, pois independente de qualquer situação, Deus é fiel. Por isso, todo aquele que é nascido de novo, pelo poder regenerador do Espírito Santo, será fiel às doutrinas cristãs automaticamente: Ama a Deus acima de tudo, observa e pratica todos os ensinamentos bíblicos, se veste de modo decente, não se deixa levar por vãs doutrinas, tem o cuidado ao falar, é honesto, não mente, enfim, é um exemplo a ser seguido. Devemos ser fiéis às doutrinas cristãs? Sem dúvidas! Mas observe a motivação do seu coração: você cumpre todas as ordenanças de Deus esperando algo em troca, ou você as cumpre porque teve um encontro real com Cristo?

2. A fidelidade aos líderes eclesiásticos

    “Irmãos, pedimos que vocês tenham em grande apreço os que trabalham entre vocês, que os presidem no Senhor e os admoestam. Tenham essas pessoas em máxima consideração, com amor, por causa do trabalho que realizam. Vivam em paz uns com os outros.” (1Ts 5:12-13)

    A fidelidade aos nossos líderes eclesiásticos é, sem dúvida, uma orientação da palavra de Deus. Claro que essa fidelidade e amor aos nossos líderes encontra um limite. Não defendemos uma submissão cega e irracional, pois estamos falando de seres humanos igualmente pecadores e destituídos da glória de Deus (Rm 3:9). Infelizmente, há muitos pastores e líderes que se aproveitam dessa fidelidade devida a eles para cometer diversos abusos contra os irmãos. Neste caso, certamente não é um líder eclesiástico, mas sim um lobo, um ímpio, um falso mestre que terá sua justa condenação, caso não se arrependa da multidão dos seus pecados.

    Paulo era um líder eclesiástico, e mesmo assim, os bereianos consultavam nas escrituras tudo o que ele falava, para ver se era de fato assim sua doutrina (At 17:11). Todo líder deve se submeter ao crivo das Escrituras, caso contrário, NÃO DEVE SER OBEDECIDO, tampouco os irmãos devem fidelidade. Neste caso, deve ser denunciado, para que as devidas providências sejam tomadas. Seus líderes são bíblicos? Amam a palavra de Deus? Ensinam e corrigem com sabedoria? Sabem ouvir e estão dispostos a se sacrificar pelo povo de Deus? Estes, sim, são verdadeiros líderes eclesiásticos, e seus liderados devem ouvi-los, sendo fiéis.

2.1 Tratai-os com estima e amor

    Um verdadeiro líder eclesiástico ama o povo de Deus, e os trata com amor e grande estima. Da mesma forma, seus liderados retribuem este amor automaticamente, se preocupando com a saúde o pastor, seu bem-estar, enfim, querem ver o pastor bem!

    Temos diversos exemplos de líderes, nas escrituras, que se empenharam com afinco à obra de Deus. Como consequência, o povo os tratou com estima e amor. Moisés, por exemplo, foi um grande líder. Chegou um momento que seu sogro, Jetro, se preocupou com sua saúde e o aconselhou a dividir a tarefa, para que não ficasse cansado demais (Êx 18:13-24). O texto diz que Moisés atendia ao povo de manhã até o fim do dia (v14). Olha que dedicação. Vendo um líder assim, com certeza os liderados irão tratá-lo com todo amor possível.

    Outro exemplo foi o profeta Samuel. A bíblia diz que ele foi reconhecido por todo o povo de Israel como profeta (1Sm 3:20). O que este homem fez para conquistar a confiança de uma nação inteira? Lendo sua história, vemos que ele cresceu sob os cuidados do profeta Eli, se dedicando desde muito criança ao Reino de Deus. Samuel foi um grande homem de Deus, um homem que só fazia o que Deus mandava, e foi por isso que o povo o reconheceu como um verdadeiro líder. Da mesma forma que Moisés, diante de tanta dedicação ao povo de Deus, este mesmo povo responde com amor e estima ao profeta.

    Temos diversos ouros exemplos de lideranças bíblicas que foram respeitados e amados pelos seus liderados, mas não poderia deixar de citar o líder dos líderes, o maior exemplo de pastor que o mundo conheceu: Jesus. Qual cristão, em sã consciência, não amaria Jesus? Diante do imensurável amor que teve por nós, se sacrificando por pessoas horríveis como eu e você, como não o amar?

    Nosso amor e estima pelos nossos líderes deve ser demonstrado, pois nossos líderes se dedicam à obra do Senhor (1Ts 5:13). Amamos nossos pastores que se doam pelo bem dos irmãos, que se importam e se sacrificam pelo bem do povo de Deus. Deus seja louvado pela vida desses líderes. Minha oração é para que tenham muita saúde, paz e tranquilidade em suas vidas, que seus liderados os tratem com muito amor e carinho.

2.2 A fidelidade tem o seu fundamento no amor

    “Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior deles é o amor.” (1Co 13:13). Vemos o apóstolo Paulo, neste trecho, dando tamanha importância ao amor que não daria para explicar. Alguns versículos antes, do mesmo capítulo, ele diz que “O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.” (v7).

    Para mim, o amor resume a nossa vida como um todo. Uma pessoa que se diz cristã, mas que não ama, é uma evidência de que, na verdade, essa pessoa não é cristã. Da mesma forma que é impossível ser atropelado por um caminhão e permanecer ileso, é impossível ter um encontro real com Cristo e não haver mudança de vida. Não poderia ser diferente, já que o fruto do Espírito é a evidência de que uma pessoa realmente é regenerada, e vemos que o amor está no topo da lista (Gl 5:22). O amor é a característica principal do cristão, de forma que, a partir desse estilo de vida, todas as nossas atitudes são moldadas.

    Com a fidelidade não é diferente. Somente uma pessoa que ama tem a capacidade de ser fiel. E, de igual forma, só é possível uma pessoa amar genuinamente se tal pessoa for alcançada pela graça de Deus. Como uma pessoa poderia ser fiel a Deus, se não houvesse amor? E como o povo de Israel poderia ser fiel aos seus líderes, como vimos antes, se o povo não amasse tais líderes?

    Jesus nos ordena a amar uns aos outros, inclusive nossos inimigos (Mt 5:44). O motivo desse tipo de atitude, o próprio Mestre diz: “para demonstrarem que são filhos do Pai de vocês, que está nos céus.” (v. 45a). Assim, nós, que somos filhos de Deus, temos nossa fidelidade fundamentada no amor, visto que somos imitadores de Cristo, o Servo fiel.

 2.3 A fidelidade é recompensada pelo Senhor

    “Não tenha medo das coisas que você vai sofrer. Eis que o diabo está para lançar alguns de vocês na prisão, para que vocês sejam postos à prova, e passem por uma tribulação de dez dias. Seja fiel até a morte, e eu lhe darei a coroa da vida.” (Ap 2:10)

    A nossa fidelidade a Deus certamente será recompensada, conforme a promessa que vemos neste texto de Apocalipse, e muitos outros trechos da bíblia. Interessante destacar que, neste mesmo trecho, Jesus diz que alguns crentes sofrerão a perseguição de Satanás. É justamente nessas horas que a nossa fidelidade é provada: em tempos de tribulação.

    É muito fácil ser fiel a Deus quando não passamos por dificuldades. Se a geladeira está cheia, se tem um bom emprego, se não está sofrendo injustiça, se a família é muito bem estruturada, se não tem dívida nenhuma. E tudo isso é bênção, com certeza. Agora se tudo for o oposto? Infelizmente tem “cristão” que não aguenta, praguejando contra Deus e até culpando a Deus. Contudo, os crentes fiéis permanecem fiéis, não importa o que aconteça em nossas vidas. Temos em mente as palavras do apóstolo Paulo “em tudo dai graças” (1Ts 5:8). Também as palavras de Jesus “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo” (Jo 16:33b). Nada neste mundo é capaz de abalar a nossa fé, pois amamos a Deus acima de todas as coisas, e, como vimos anteriormente, a nossa fidelidade é fundamentada no amor. E, como nada poderá nos separar do amor de Deus (Rm 8:38-39), nada é capaz de quebrar nossa fidelidade a Deus. Assim, meus queridos irmãos, todo aquele que permanecer fiel até o fim, receberá a coroa da vida. Não imagino recompensa maior que essa. Louvado seja Deus!

3. A fidelidade à igreja e ao ministério

    Segundo o dicionário, “Fiel” é um adjetivo que significa leal, sincero, íntegro. É aquele que age com fidelidade e que cumpre às suas promessas. Fiel é aquele que não muda seu comportamento, que é firme, constante e perseverante. Fiel significa ainda aquilo que é exato, verídico: narração fiel ou história fiel.

    Tendo em mente essa definição, o que significa então ser um cristão fiel? O que significa sermos fiel à igreja e ao ministério? Convido os irmãos a refletirem um pouco acerca disso.

3.1 Fidelidade à igreja que congregamos

    Irmãos, devemos ser fiéis à igreja de Cristo, não à placa de igreja. Somos um corpo, cada crente é membro deste corpo bem ajustado, com um único Cabeça: Jesus. Devemos ter em mente que a igreja (corpo de Cristo) é irrepreensível, santa, pura, e devemos permanecer fiéis, pois somos (todos juntos) a igreja. Agora, a igreja no sentido de instituição, a igreja local que congregamos, pode ser que tenha falhas e joio no meio do trigo. Por isso, não é à toa que diversas vezes somos advertidos a tomar cuidado com falsos mestres e falsos profetas (Mt 7:15-23). Se este for o caso, se tiver pastores e líderes que estão levando o povo à perdição, abusando e aproveitando dos crentes, é recomendado sair o quanto antes dessa comunidade. Essa não é a igreja que Cristo instituiu.

    Agora, sendo uma comunidade bíblica, séria, firmada nas escrituras, entendo que devemos ser fiéis à igreja que congregamos no sentido de participar das atividades propostas, de estarmos dispostos a ajudar em qualquer demanda da comunidade, contribuir financeiramente para que as contas básicas da comunidade sejam pagas e ter condições de socorrer os irmãos em necessidade. Além disso, ser fiel à igreja que congregamos diz respeito a evangelizar, para que a igreja cresça; convidar pessoas para nos visitar; amar os irmãos que estão ali conosco, bem como amar e respeitar toda a liderança. Isso é ser igreja: é chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram (Rm 12:15). A igreja é uma família, com um único Pai em comum. Por isso, nós cumprimentamos os demais membros com “a paz do Senhor, IRMÃO”. “Irmão” não um jargão evangélico, é uma identidade que afirmamos: somos filhos de Deus, nosso Pai é o mesmo, por isso somos irmãos.Devemos ser fiéis à igreja que congregamos, analisando sempre se está de acordo com o padrão bíblico.

3.2 Por trás de uma igreja tem um ministério de suporte

    Toda igreja (instituição) tem um ministério que faz todo o trabalho de gestão dessa igreja. Este ministério faz reuniões para alinhar e corrigir alguns pontos, supervisiona as congregações, dá suporte e ajuda às congregações que precisarem.

    São ações que normalmente não são vistas pelos irmãos, é um ministério que trabalha nos bastidores, e o resultado é bom, por conta do planejamento. O ministério de suporte é essencial, e precisa de bons homens e mulheres para exercê-lo.

3.3 A lealdade firma a fidelidade

    O comentarista desta revista que estamos estudando, Abner Ferreira, defende que a lealdade está ligada ao tratamento pessoal, enquanto a fidelidade está ligada ao cumprimento de deveres. Ou seja, é possível uma pessoa ser fiel a uma igreja, por exemplo, mas não ser leal. Ele ainda cita um exemplo, no qual uma pessoa pode até entregar o dízimo, não faltar culto, ser obreiro, enfim, cumprir com todos os deveres do cristão. Mas se essa pessoa vive murmurando contra a igreja, falando mal, aí essa pessoa não é leal. Apesar de ser fiel, não é leal.

 CONCLUSÃO

    Queridos, a nossa fidelidade a Deus é algo intrínseco ao cristão. A lealdade anda de mãos dadas com a fidelidade, sendo algo que somente os regenerados pelo Espírito Santo são capazes de viver essa realidade no dia a dia. Que todos os irmãos de todas as igrejas espalhadas pelo mundo manifestem o fruto do Espírito em suas vidas, sendo exemplos a serem seguidos, refletindo a imagem de Deus, para que o ímpio nos olhe e chegue ao arrependimento, dando a glória somente a Deus.

REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS

Bíblia de estudo – Nova Almeida Atualizada, Sociedade bíblica do Brasil, 2017 – Barueri, São Paulo.

Revista Betel Dominical, adultos, 2º Trimestre de 2024, ano 34, nº 131. ORDENANÇAS BÍBLICAS – doutrinas fundamentais imperativas aos cristãos para uma vida bem-sucedida e de comunhão com Deus. Lição 2: Ordenança para participar da Ceia do Senhor.

Wiersbe, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento, volume 1 / traduzido por Susana E. Klassen. Santo André – SP, Editora Geográfica, 2006.

 

COMENTÁRIO ADICIONAL – Fernando Júnio

 

Lição 6. Ordenança para uma vida de obediência e submissão
Domingo 12 de maio de 2024

Texto áureo

"E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até a morte, e morte de cruz." (Filipenses 2.8)

Verdade aplicada

Ser obediente é condição para prosseguir no processo de aperfeiçoamento cristão até alcançar o nível de semelhança a Cristo estabelecido pela vontade de Deus.

Objetivo da lição

  • Demonstrar que obedecer é melhor do que sacrificar.
  • Explicar que quem resiste às autoridades resiste a Deus.
  • Conscientizar acerca da obediência e submissão.

Texto de Referência

"Toda alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que foram ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à potestade resiste à ordenança de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação."

Romanos 13

"Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria; e não gemendo, porque isso não vos seria útil."

Hebreus 13:17

Introdução

Obediência trata-se de um princípio bíblico, revelado desde o início da humanidade e é requerido por Deus aos homens até a consumação dos séculos.

1. Obedecer é melhor do que sacrificar:

A obediência é um conceito central em ambos os Testamentos, delineando a maneira pela qual o povo de Deus deve responder a Ele. Deus valoriza a obediência genuína de seu povo, em contraposição a um mero serviço superficial ou conformidade com rituais religiosos. O profeta Samuel destacou a importância da obediência quando repreendeu Saul por sua desobediência ao sacrificar parte dos despojos da vitória sobre os amalequitas, declarando: "[...] o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros" (1 Sm 15.22).No Novo Testamento, o foco se desloca da obediência à Lei mosaica para a obediência a Jesus Cristo. A Grande Comissão, dada por Jesus aos seus discípulos, inclui a instrução para fazerem discípulos, ensinando-os a "obedecer" (gr. Tēreō) o que Cristo ordenou (Mt 28.19,20, ARA). O amor dos discípulos por Jesus os motiva a obedecer aos seus mandamentos (Jo 14.15,21-24; 1 Jo 5.3; 2 Jo 6), e a obediência dos discípulos, por sua vez, os mantém no amor de Jesus (Jo 15.10).

1.1 Obediência é um princípio:

O princípio da obediência remonta ao início da história humana. No livro de Gênesis, capítulo 2, versículo 17, encontramos a introdução da palavra "ordem". Deus, como Criador, estabelece os termos do acordo com Adão, concedendo-lhe a honra de ser vice-regente da terra. A obediência à palavra de Deus mantém os seres humanos dentro da esfera de comunhão e aprovação divina. Todas as ordens de Deus são benéficas e trazem benefícios àqueles que as obedecem (Sl 119:39; Pv 6:20-23). Como mencionado em 1 João 5:3, "ora, os seus mandamentos não são penosos”.

1.2 Obediência é um plantio:

A Bíblia nos apresenta a imagem de um campo, onde tudo o que semeamos, ou deixamos de semear, será colhido. A obediência aos pastores é uma ordenança ensinada pelo Senhor Jesus, mesmo em tempos em que a liderança pode parecer contraditória, como mencionado em Mateus 23:1-4 (NVI): "Obedeçam e façam tudo o que eles dizem a vocês. Mas não façam o que eles fazem, pois não praticam o que pregam.Esta analogia se alinha com o princípio espiritual descrito em Gálatas 6:7-8 (NVI), que nos lembra que colheremos o que semeamos. Aqueles que semeiam para a sua própria carne colherão destruição, mas os que semeiam para o Espírito colherão vida eterna.

1.3 Obediência é uma porta aberta:

Uma vida de obediência abre portas para um relacionamento mais próximo com o Senhor Jesus e com os irmãos na fé, embora não nos livre das adversidades. Em Apocalipse 3:20, Jesus diz: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo." Esse versículo destaca a importância do relacionamento íntimo com Cristo para os cristãos.Outro aspecto da obediência está presente em 1 Coríntios 16:9, onde é mencionada "uma porta grande e oportuna para o trabalho", mas também muitos adversários. Isso sugere que a obediência inclui disposição para trabalhar no serviço do evangelho, apesar das dificuldades que possam surgir.

Em resumo, a obediência ao Senhor é crucial para os cristãos, e devemos constantemente buscar Sua orientação em todas as áreas de nossas vidas.

2. Quem resiste à autoridade resiste a Deus:

Todos devemos respeitar as autoridades superiores. Isso começa em casa quando os pais instruem a criança sobre obediência e demonstram como exemplo próprio.

2.1. Orem por todos que exercem autoridade:

É nosso dever orar por todos que exercem autoridade. Temos esse mandamento bíblico (1 Timóteo 2.1-2). Não há dever cristão para com nossos semelhantes que se compare em importância com o dever de orar por eles. S. D. Gordon ressaltou que o crente não pode fazer algo para ajudar as pessoas se, em primeiro lugar, não orar por elas. Depois de orar, há muitas coisas que ele pode fazer; mas até que ore, não há nada a fazer, exceto orar.

2.2. Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles:

Sim e louvável que se obedeça a liderança, essa quando cumprir sua missão de ser Exemplo para o rebanho de Deus. Quer realmente foi chamado por Deus. Devemos sim ter em honra homens ou mulheres que foram chamados para liderança de pessoas, que tenham demonstrado obediência aos anteriores pastores e que são fiéis a Deus. Até o Senhor Jesus reconheceu a importância de Abraão que veio antes dele (João 8. 53....).

2.3. Obedecei a vossos pais, pois isto é justo:

“Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra. E vós, pais, não provoqueis à ira vossos filhos, mas criai-os na disciplina e admoestação do Senhor'' (Efésios 6.1-4). Atribuições são responsabilidades, prerrogativas, poderes, direitos e deveres que estão ligados a um cargo ou a certas autoridades no exercício de suas funções. Aos pais competem alguns deveres [Efésios 6.4b], que não podem ser repassados para terceiros, para a escola, para a igreja, para a creche ou ainda para a sociedade. É Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade, considerando cada um os outros superiores a si mesmo. Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros. Respeitando-os como autoridade dada por Deus sobre os filhos. A obediência é um princípio e princípio não se quebra; também a uma semeadura que, se não formos obedientes para cima, não devemos esperar obediência debaixo. A honra também é um princípio que leva alguém a ter uma conduta proba, virtuosa, corajosa e que lhe permite gozar de bom conceito junto à sociedade. Quando honramos nossos pais, estamos realçando o que eles representam para nós e aceitando-os como nossos tutores, provedores e sacerdotes.

3. Obediência e submissão

De acordo com Romanos 6:17, expressa-se gratidão a Deus porque, apesar de anteriormente sermos escravos do pecado, agora obedecemos de coração à doutrina à qual fomos entregues. O apóstolo Paulo, em Filipenses 2:3-4, adverte contra a busca de interesses pessoais através da obediência, enfatizando a importância da humildade e do respeito pelos outros.

3.1 Obediências sem submissão esconde o interesse pessoal

Paulo instrui os fiéis sobre a conduta na casa de Deus e no serviço à igreja. A obediência sem submissão pode ser motivada pelo interesse pessoal, o que contradiz os princípios da fé cristã. Devemos obedecer não apenas na presença dos líderes da igreja, mas também na ausência deles, desenvolvendo a salvação com temor e tremor (Filipenses 2:12). Isso implica em realizar todas as tarefas sem murmurações ou contendas, a fim de sermos irrepreensíveis e sinceros diante de Deus e dos homens (Filipenses 2:14-15).

Filipenses 2;12 Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor.13 porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.14 Fazei tudo sem murmurações nem contendas,15 para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo,

Colossenses 3;17 ''E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.''

Os dois irmãos da parábola que aparece em Mateus 21.28-32 eram possuídos de temperamento e reações diferentes, como na parábola do filho pródigo, que envolve também “um homem que tinha dois filhos” (Lc 15.11-32). Naquela parábola, o filho mais velho disse que iria trabalhar na vinha a pedido do pai, mas acabou não indo. O mais novo afirmou de pronto que não iria, mas, depois, arrependeu-se e foi.O primeiro rapaz retrata aqueles que têm um bom começo e pronto. O segundo é o protótipo daqueles que encontram uma indisposição inicial, mas mudam o curso dos acontecimentos. No primeiro caso há uma disposição aparente, verbal, sem firmeza, sem provas. No segundo, uma resposta áspera seguida de arrependimento e ação positiva. O filho mais velho faz a vontade própria -- não a vontade do pai. O mais novo faz a vontade do pai -- não a própria.

3.2 Submissão reconhece os que presidem e ajuda na missão.

Estar no reino de Deus nos impele à responsabilidade e à tarefa de um para com todos e de todos para com um. Paulo, servo do Senhor Jesus, ilustrou isso na 1ºCarta aos Coríntios, no capítulo 12. No final, ele coloca aqueles que têm responsabilidade maior no corpo (ver. 28) e depois faz uma série de perguntas para aqueles que não têm uma responsabilidade maior no corpo. Assim, os membros menores cooperam para que o trabalho seja realizado conforme a liderança deseja, fortalecendo o corpo de Cristo na terra, que é a igreja.

A unidade orgânica da igreja

12 Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, são um só corpo, assim é Cristo também.

13 Pois todos nós fomos batizados em um Espírito, formando um corpo, quer judeus, quer gregos, quer servos, quer livres, e todos temos bebido de um Espírito.

14 Porque também o corpo não é um só membro, mas muitos.

15 Se o pé disser: Porque não sou mão, não sou do corpo; não será por isso do corpo?

16 E, se a orelha disser: Porque não sou olho, não sou do corpo; não será por isso do corpo?

17 Se todo o corpo fosse olho, onde estaria o ouvido? Se todo fosse ouvido, onde estaria o olfato?

18 Mas, agora, Deus colocou os membros no corpo, cada um deles como quis.

19 E, se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo?

20 Agora, pois, há muitos membros, mas um corpo.

21 E o olho não pode dizer à mão: Não tenho necessidade de ti; nem ainda a cabeça, aos pés: Não tenho necessidade de vós.

22 Antes, os membros do corpo que parecem ser os mais fracos são necessários.

23 E os que reputamos serem menos honrosos no corpo, a esses honramos muito mais; e aos que em nós são menos decorosos damos muito mais honra.

24 Porque os que em nós são mais honestos não têm necessidade disso, mas Deus assim formou o corpo, dando muito mais honra ao que tinha falta dela,

25 para que não haja divisão no corpo, mas, antes, tenham os membros igual cuidado uns dos outros.

26 De maneira que, se um membro padece, todos os membros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele.

27 Ora, vós sois o corpo de Cristo e seus membros em particular.

28 E a uns pôs Deus na igreja, primeiramente, apóstolos, em segundo lugar, profetas, em terceiro, doutores, depois, milagres, depois, dons de curar, socorros, governos, variedades de línguas.

29 Porventura, são todos apóstolos? São todos profetas? São todos doutores? São todos operadores de milagres?

30 Têm todos o dom de curar? Falam todos diversas línguas? Interpretam todos?

3.3 A submissão firma a obediência.

A Bíblia mostra pessoas que foram submissas e testificaram sua obediência, como o comentário da revista mencionou do centurião pedindo que Jesus falasse apenas uma palavra para que seu servo ficasse curado (Lucas 7:8). Jesus sempre mostrou a necessidade de obedecer e relacionou a segurança do crente com a obediência (Mateus 7:24-27). Aquele que faz a vontade de Deus está ligado a Ele por laços de parentesco espiritual; é seu "irmão, irmã e mãe" (Mateus 12:50). Quando a mulher na multidão disse a Jesus: "Bem-aventurada aquela que te concebeu e os seios que te amamentaram", o Mestre respondeu: "Antes bem-aventurados são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!" (Lucas 11:27-28).

Conclusão: 

Perante Deus, o que verdadeiramente importa não é apenas uma disposição inicial ou palavras vazias, mas sim a prática da obediência. Não há substituto para a genuína submissão à vontade divina.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Bíblia de Estudo Nova Almeida Atualizada (NAA) – Edição Revista e Atualizada 2017;

Revista Betel Dominical, adultos, 2º Trimestre de 2024, ano 34, nº 131. ORDENANÇAS BÍBLICAS – Doutrinas fundamentais imperativas aos cristãos para uma vida bem-sucedida e de comunhão com Deus. Lição 6. Ordenança para uma vida de obediência e submissão

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

Presbítero Charles

LIÇÃO 05 - ORDENANÇA PARA UMA VIDA DE VIGILÂNCIA E ORAÇÃO

05 de maio de 2024

TEXTO ÁUREO  
“Orando em todo tempo com oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda perseverança e súplica por todos os santos” Efésios.” 6.8                                                                  
VERDADE APLICADA
Em todo tempo, o discípulo de Cristo deve orar e vigiar para não ceder às tentações, enquanto espera a volta de Jesus.                                                                                                                        
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar os diversos aspectos da oração
Destacar a oração como meio de acesso a Deus
Ressaltar a importância da vigilância                                                                                                 
TEXTOS DE REFERÊNCIA                                                                                    
Mateus 24
42. Vigai, pois, porque não sabes a que horas há de vir o vosso Senhor.
43. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.
44. Por isso, estai vos apercebidos também, porque o filho do homem há de vir à hora em que não penseis.                                                                                                                                                
Mateus 26
41. Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o Espírito está pronto, mas a carne e fraca 

COMENTÁRIO ADICIONAL

INTRODUÇÃO
Devemos ter uma vida de vigilância e oração e não desprezar esses momentos, uma vez sabendo a fraqueza da carne e as astúcias de satanás, para fazer-nos tropeçar e cair, perdendo assim, a nossa vida eterna com Cristo. Nesta lição iremos estudar a ordenança de Jesus sobre o dever do crente que quer ter um compromisso verdadeiro com Ele, deve ter uma vida de vigilância e oração porque o dia da colheita dos salvos chegará e só vai ser colhidos os que mantiverem suas vidas santificadas pela palavra de Deus!                                                                                                                                                                                   
1- A FALTA DE VIGILÂNCIA PÕE TUDO A PERDER
Muitos Crentes ora muito, mas não vigia, vigiar é mesmo que dar bom testemunho. Os fieis estão sendo procurado pelo Senhor (Salmo 101. 6). Abel alcançou testemunho porque era justo (Hebreus 11.4). Natanael recebeu testemunho de Jesus (João 1.47). Enoque alcançou testemunho de que agradara a Deus (Hebreus11.5). E por aí vai. Muitos crentes estão todos os dias na igreja, mas ao chegar tentação, não vigia. Fora da igreja e do meio cristãos, ninguém sabe que ele é crente, nem mesmo seus vizinhos o reconhece como cristão e até assustam quando ficam sabendo. Não vigia no falar, usam palavras torpes na horta da raiva, seus negócios são desordenados, não são cumpridores com seus compromissos. O cristão deve viver uma vida de alerta sempre. Ele não pode esquecer que serve um Deus verdadeiro, portanto, deve andar na contramão do mundo que está sempre a nos observar.                                                                        
1.1- Vigiai, porque o Espírito está pronto, mas a carne é fraca
Quem nos faz pecar é a carne e não o espírito, o espírito a bíblia diz que ele está pronto. Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mateus 26.41). A tentação existe para todos, ela persegue todos os crentes por isso, o alerta de Jesus! “Vigiai!”. A palavra “vigiai” veio em primeiro lugar e sucessivamente a palavra orai, não significa que uma tem mais importância que a outra, mas que, orar e não vigiar não resolve nada. É uma grande incoerência transmitir uma coisa que não vive; é hipocrisia, falsidade ideológica cristã (Tiago.2.12). Existem pessoas que nem ora tanto de joelho, mas tem uma vida de vigilância, não abre a boca meramente, não vive maldizendo, nem falando dos outros, são observadores e cumpridores da palavra de Deus. Esse crente quando fala com Deus em oração, logo percebe que a linha de transmissão que liga ele e Deus não encontra obstruída; sente fortalecido por Deus e em plena comunhão com o Céu!                                                                                                                                                                                                                                
1.2- Vigiai porque o adversário busca a quem possa tragar
O crente nunca pode ser presa fácil de satanás. A Bíblia diz que o inimigo ruge como leão ao derredor do crente para o tragar. Imaginemos o rugido de um leão, só de ouvi-lo dá pavor. Com um leão solto, ninguém fica perto, sai todo mundo correndo. A Bíblia diz que satanás está solto, chegará o tempo de ser aprisionado (Apocalipse 20; 2). E se sabemos que é perigoso, e está solto, o que devo fazer? Devo ter medo do diabo? O apóstolo Pedro nos dá uma grande advertência...” Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge, procurando alguém para tragar (I Pedro. 5; 8). Vemos dois grupos de pessoas; um menospreza o diabo, outro subestima o diabo. Neste texto temos uma figura de linguagem, ou seja, uma comparação entre o leão e o diabo. O apóstolo nos adverte sobre o perigo ardiloso do diabo e faz comparação de sua astúcia como astúcia do leão. Sua inteligência para caçar, para pegar uma presa. Pedro qualifica o diabo como adversário, anda em derredor, ou seja, fica andando à espreita ao redor da presa, rugindo de forma disfarçada, analisando o momento do ataque traiçoeiro esperando a distração da presa. Geralmente quando a presa se encontra se sentindo fraca ou então muito autoconfiante, é exatamente nesse momento que vem o ataque e faz a presa cair e a devora. Eis aí o porquê da analogia do apóstolo e a importância de termos uma vida de fortalecimento na vigilância e oração. Pedro, adverte as pessoas que subestima o diabo. A bíblia diz que devemos vigiar e orar e ainda brincamos com nossa vida espiritual. Brincamos porque ele é invisível e não como um animal pego na África. Só que devemos entender e pensar com maior seriedade. O leão pego na África, destrói a matéria e não nossa alma que é eterna. Pare, e pense um pouco mais. Ou melhor: paremos, e pensemos um pouco mais. A bíblia nos diz que a atitude de escape é, ser sóbrios e vigilantes, isto é, atentos, espertos, juntos, unidos, e não sozinhos fora do corpo de Cristo. Devemos sim, ter precaução e não medo, devemos tomar posses das armas do espírito e entender que o Senhor está ao nosso lado e guerreará por nós. Mas, se faltar vigilância da nossa parte nos tornemos carnais e passamos a não ter a santidade de Deus e corremos o sério risco de sermos atacado pelo adversário.                                                                                                                                                                                                                          
1.3- Vigiai porque não sabeis o dia e nem a hora
Até quando devemos vigiar, ficar atentos, precavidos? Até a volta de Jesus que não sabemos o dia a hora e o ano. O seguro para não perdermos o passaporte, o mais viável é   levarmos uma vida de vigilância. E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando manifestar o Senhor Jesus desde o Céu com os anjos de seu poder.” (2Tessalonicenses 1;7). A Bíblia nos diz que Jesus virá como ladrão, “mas uma vez, vemos aqui Jesus usando uma figura de linguagem”. Eis que venho como ladrão, bem-aventurado o que vigia, e guarda as suas vestes para que não ande nu e se vejam a sua vergonha. (Apocalipse 16; 15”). Estar nu no julgamento de Deus é estar desprotegido da graça de Deus e sofrer as consequências na segunda vinda, ou até mesmo antes desse acontecimento. Nosso comentarista (Bispo Abner) citou que se o pai de família soubesse a que horas viria o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa (Lucas 12;39). Parece estranho comparar a vinda de Jesus como um ladrão, “a vinda de jesus vai ser linda”, mas será desesperador para muita gente, pelo fato de não estar com sua vida em constante vigilância. No momento do descuido de alguém que não fechou a porta direito, não protegeu sua casa, chegou o ladrão, e levou o melhor da casa. Alguém porventura já ouviu algum ladrão avisar que vai entrar num comercio, em uma residência e roubar alguma coisa? Com certeza não. Ele vai a hora em que ninguém espera. Ele vai à noite, na madrugada, à hora que o sono está mais pesado. Ele leva o melhor. A diferença, é que leva o que não é seu. Jesus virá e levará o que Te pertence, Ele levará os salvos comprados com seu sangue precioso! Vai levar sim, o mais valioso. Vai levar sua noiva querida. Você faz parte dela? Olhai, Vigiai e Orai (Marcos 13;33-37)                                                                                                                                               
2 - APRENDENDO A ORAR          
Segundo o que o pastor Valdir Alves de Oliveira escreveu em uma de suas obras, oração é um agradecimento, um pedido, uma prece, uma súplica, rogo ou clamor dirigido a Deus espontaneamente (Mateus 6.9-15). Jesus foi um homem de oração, por várias vezes encontramos na bíblia Jesus se distanciando com seus discípulos para orar. Mesmo sendo Deus Ele nos deu um grande exemplo sobre o dever de orar e isto levou seus discípulos uma curiosidade a ponto de pedir uma explicação de como deveriam orar. A oração é algo fundamental para relacionar com o criador. O aposto Paulo incluiu a oração como como parte do arsenal espiritual que devemos ter para empreendermos a guerra e derrotarmos o inimigo. A oração é, portanto, uma arma espiritual poderosa que Deus entregou a igreja para demolir as fortalezas de satanás. Por meio dela, entramos na presença do todo-Poderoso, e recebemos o poder ilimitado de Deus para tomarmos posse do impossível. Nos relacionamos com Deus, não só através da oração, isto se faz também através de uma adoração em forma de louvor, quando estudamos sua palavra ou até mesmo quando paramos e contemplamos a natureza tão linda que Deus criou (Salmo 19.1-3). A oração é a forma que o homem tem mais direta de relacionar com um ser supremo que ele acredita ter o poder de ouvi-lo e atender suas necessidades. Sendo assim os discípulos de Jesus sentiu a necessidade de aprender com Jesus a forma correta de orar.                                                                                                                                                                                                                          
2.1. A oração modelo
Não significa que tenha o dever ser decorada escrita em algum lugar e necessariamente ser lida todos os momentos de oração. É verdade que muitas pessoas oram a oração do “PAI NOSSO como se fosse uma reza sem pelo menos observar o que Jesus quis ensinar. Ao referir sobre esse assunto cabe citar a amplidão necessária para se falar com Deus. A Bíblia está equipada de passagens bíblicas de orações feita por homens e mulheres com um coração quebrantados, chegaram à Deus em oração e foram respondidos. Como Ezequias, Ana, Ezequiel e muitos outros. Ezequias por exemplo, orou deitado virado para a parede. Não existe forma de posição para orar, seja sentado, de pé, andando etc. É claro que quando podemos devemos nos posicionar de joelhos. Ezequias estava enfermo, de cama, e no leito virado para a parede orou a Deus, Deus o ouviu e ordenou o mesmo profeta “Isaias” que havia profetizado sua morte que voltasse e dissesse a Ezequias que sua oração tinha sido ouvida e que por isso seria aumentada mais 15 anos de vida (2Reis. 1-7; Isaias. 32;24) Ana orou no templo (I Samuel 1;10,12 e 13), ela nem abria a boca só mexia com os lábios e falava em seu coração, teve sua oração respondida. Daniel orava com mãos levantadas para Jerusalém (Daniel 6.10). Jesus muitas vezes se distanciava e gostava de orar só, ou com os discípulos (João 17.1-26). Mas para melhor compreensão dos discípulos, como bom mestre, trouxe como modelo a oração do pai nosso, e não vemos outra melhor como modelo uma vez que ensina sobre o perdão, a gratidão pelo pão de cada dia. Isso é muito importante porque muitas vezes oramos só pedindo e Jesus nos ensinou a sermos gratos, a termos desejo pelo seu reino, a declarar a santidade de Deus, e pedir que a vontade de Deus possa ser feita em nossa vida pois a bíblia diz que a vontade Dele e boa e perfeita.                                          
2.2. Oração em secreto
A oração em secreto é orar em espírito e é muitíssimo importante e desempenha papéis evidenciais em nossas vidas. Um relacionamento sincero com Deus é construído com amor e necessidade de intimidade com Deus e isso nos faz entender quem Ele é, e o que pensa ao nosso respeito. Logo, esse conhecimento construído com qualidade nos faz entender seus propósitos e alimenta a nossa alma. A negligência em manter diariamente conversas com Deus, como num relacionamento com qualquer pessoa, nos faz diminuir a intensidade de conhecimento do que Ele é capaz de realizar por nós e em nós. Isso faz com que o Espírito se apague dentro de nós o que nos leva o enfraquecimento e perca de fé. A oração em secreto é ensinada por Jesus no momento que seus discípulos pediram que os ensinassem a orar, (Mateus 6. 5,6). Jesus então disse a eles: e quando orardes, não sejais como os hipócritas, pois que apreciam orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem admirados pelos outros. Com toda a certeza vos afirmo que eles já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando orares, vai para teu quarto e, após ter fechado a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto. Não estamos proibidos de orarmos de pés, como citamos acima, más, Jesus assim falou porque Ele bem sabia o costume dos fariseus que faziam orações longas, com várias repetições para se aparecerem como os mais santos, os mais puros, e não é este o propósito de Jesus. Nem também não foi seu propósito que fizéssemos da oração do Pai nosso um talismã, pois existem muita gente que assim o faz. Não, pelo contrário, o que Jesus nos ensina é que, não devemos orar para que outros veem que somos de oração, e nem para querer aparecer ou exortar alguém que está próximo, orando e atacando com palavras em forma de oração. Devemos ter respeito e ética nos momentos de falar com Deus. Portanto, a oração é, o fruto espontâneo da consciência de um relacionamento pessoal com Deus. É um diálogo no qual o crente aprofunda sua comunhão com o pai (Jeremias;33;3.)      

 

          2.3. Os vários aspectos da oração   
Na oração do Pai nosso, Jesus foi bem específico em tudo que precisamos. Primeiro: adorar a Deus, quando disse; Pai nosso que estás no Céu, isto nos leva a entender que não é um pai qualquer e sim, o Pai criador. Aquele, que tudo pode fazer por nós. Logo após Ele foi dizendo, santificado seja o teu nome, forma de exaltar a Deus. Nesta oração vemos a súplica pelo seu Reino. Nos ensinou a pedir o pão de cada dia, não nos ensinou a pedir fortunas, riquezas para gastarmos, más sim o cotidiano, o suficiente. Nos ensinou que Ele sim, tem o poder de nos perdoar se assim também desenvolvermos o perdão com quem nos ofende. Na nossa intimidade com Deus devemos expor tudo que necessitamos. É claro que Ele sabe o que precisamos, mas tem o prazer de nos ouvir como filhos. Qual o pai não tem prazer de conversar com o filho? Muito mais é Deus conosco. Deus, não está preocupado com quem tem uma oração com palavras polidas, cultas ou a fim de impressioná-Lo. E nem é colocado na parede como muitos dizem; “coloquei Deus na parede”. Não, Deus é Deus. Ele conhece o nosso coração e não importa a nossa simplicidade no expressar. Ana nem falava, só orava com lágrimas e Deus a ouviu (Samuel 1. 10,12,13) Ele quer sentir nosso toque como a mulher do fluxo de sangue, ela nem pediu, só tocou em suas vestes (Lucas 8. 44.). Então quais aspectos da oração? O comentarista “Abner” citou algumas. Primeiro: entrega total de si. Segundo: suplicar. Suplicar é mais que orar. Suplicar é chorar, é exprimir seus sentimentos de dor na presença de Deus! Terceiro: suportar. Quarto: consagrar. Quinto: interceder. Sexto: confessar. Sétimo: agradecer. Oitavo: adorar. Existem pessoas que não tem palavras para orar, ou seja, falar com Deus. Mas se observarmos cada item citado e por cada um tirarmos cinco (5) minutos, já foram (40) minutos. Ainda podemos orar por muito mais, como por exemplo: nossa nação, nossa igreja, nossa família, cura de alguém, salvação de almas etc. Que tenhamos o prazer de falar com Deus, Aquele que tudo pode fazer por nós.           
        
          3. A DEDICAÇÃO À ORAÇÃO
Os seres irracionais não necessitam e tão pouco, tem, capacidade de entender um relacionamento com Deus. Todavia, ao homem: um ser capaz de pensar e sentir os sofrimentos; que recebeu a faculdade do livre arbítrio, com possibilidades reais de fracassar ou de ter êxito, é inexorável uma vida de oração. Se o homem, imagem e semelhança de Deus, ficar desprovido de oração, estaria sem direção, pois a forma clara e direta de receber de Deus a resposta de nossas muitas interrogações e ter uma comunhão contínua com Ele. A oração é, portanto; a chave (Mateus 7.7), é um mandamento (2Cronicas 7;14) como bem declarou nosso comentarista, “bispo Abner Ferreira”. A oração e o oxigênio da alma!                                                                                                                                     
3.1. Orar em todo lugar
Não devemos abandonar o Senhor, parar de orar nada mais é do que abandonar o Senhor. A verdadeira alegria está em manter uma comunhão contínua com Ele. Quando vivemos um relacionamento íntimo com Deus, nossa mente está sempre ocupada com as coisas dos céus, mesmo que estamos em nosso trabalho, ou estudando, ou visitando alguém, tudo isso pode estar acontecendo. Isso não é pecado. A oração precisa ser feita com consciência, ela liga o homem a Deus, você pode fazer isso no templo (Mateus 21; 13). A igreja é chamada casa de oração, aonde iremos para orar, falar com Deus e prestar culto de adoração a Ele. Em nosso quarto (Mateus 6; 6). Jesus, nosso maior exemplo de oração, orou no Jardim do Getsêmani. E saindo, foi ao monte das Oliveiras. E quando chegou naquele lugar, disse lhes: orai para que não entreis em tentação e apartou se deles cerca de um tiro de pedras: e pondo de joelhos, orava. (Lucas 39.-41). E posto em agonia, orava intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue, que corriam pelo chão E levantando da oração, veio para os seus discípulos, e achou dormindo de tristeza e lhes disse: por que estais dormindo? Levantai-vos e orai, para que não entreis em tentação (Lucas 22. 44-46.)  Quando olhamos para esse texto sagrado sentimos como estamos longe do exemplo de Jesus.  Para vencermos as tentações devemos, cada cristão, perceber que só através da oração venceremos obstáculos insonháveis. Portanto, devemos orar, Jesus não tinha necessidade de orar, Ele era Deus, no entanto, orou a ponto de seu suor tornar se em grandes gotas de sangue que corriam pelo chão. Isso nos comove muito e podemos sentir como estamos longe do necessário.                                                                                                                                                         
3.2. Orar em todo tempo
Ouvimos sempre um jargão ditos por muitos crentes dizendo que de madrugada a fila é mais curta. A Bíblia não diz isto. O que encontramos nas sagradas escrituras é que: eu amo aos que me amam, e os que me buscam de madrugada me acharão (Provérbios 8. 17). O que o Senhor promete aqui que qualquer um que procurar conhecer a Deus através de Sua palavra, encontrarás a sabedoria de Deus e Ele garante que ela será encontrada. Em (Isaias 55;6) a Bíblias nos diz:  buscai ao Senhor enquanto Ele pode ser achado, invocai-O, enquanto está perto. Devemos buscar ao Senhor hoje, orando em todo tempo, em toda hora do dia sem demora, ou a oportunidade passará. Chegará um tempo que muitos vão correr para os templos, quem sabe para casa de alguém para orar com ele ou para algum lugar e o senhor não poderá mais ouvi-lo. Daniel buscou três vezes ao dia (Daniel 6;10). Elias orou para Deus, mandar fogo, do Céu (1 Reis 18. 36b), ó Senhor Deus de Abraão, Isaque e de Israel, seja manifesto que Tu és Deus em Israel, e que eu sou teu servo, e que por Tua palavra tenho feito todas essas coisas. Salomão orou diante da arca do Senhor (1Reis 8. 22, 23). E Salomão se pôs em pé diante da arca do Senhor, na presença de toda congregação de Israel; estendendo as suas mãos ao Céu e disse: Ó Senhor Deus de Israel, não há Deus como Tu, nem em cima nos Céus, nem em baixo na Terra, que guardas o concerto e a misericórdia aos teus servos, os que andam diante de Ti de todo o seu coração. O Senhor Jesus durante o seu ministério terreno foi um homem de oração, não foi em vão que Ele mesmo nos advertiu sobre o dever de orar sem sessar para não cair em tentação. (I tessalonicenses 5. 17)                                                                                                                          
3.3. Orar sem jamais esmorecer
A oração deve ser com humildade, sempre nos aproximando de Deus com um coração humilde e não como o fariseu que batia no peito (Lucas18.14.)  Às vezes colocamos diante de Deus uma situação e começamos a orar, fazer campanhas de sete dias, doze dias, ou quando estamos passando por uma prova. Ficamos o tempo todo pedindo oração aos outros. Voltamos a congregar, voltamos a jejuar a ler a bíblia e nos tornamos crentes ativos na obra do Senhor, mas isto, só nos momentos de lutas. Ao passar a prova volta-se com antes, um cristão natural. Isto o Senhor não agrada. Devemos ter deposito com Ele. Qual o pai ficará feliz quando o filho só aproxima quando precisa e ao ser servido dá as costas e não quer mais saber do pai. Deus conhece nossas necessidades, mas tem o prazer de relacionar conosco sempre. Por isso devemos ter momentos com Deus só por prazer de estar em sua presença, só por prazer de termos profundidade com Ele, de ter sua natureza Divina em nós. Devemos aproximar dele para pedir sua misericórdia sobre nossa vida. Para agradecer o seu amor, por ter enviado seu filho para morrer por nós. Devemos orar sem esmorecer porque os ataques do diabo não param, quer sejam ataques grandes quer sejam pequenos, eu e você precisamos estar protegidos por meio da oração. Devemos separar momentos em nossas vidas para oração. Essa oração é diferente daquela que a nossa mente deve ficar no secreto com Deus sempre. Esse momento é um momento que paramos tudo, seja de quinze minutos, trinta minutos, uma hora ou mais. O tempo será eu e você que escolhe. Devemos fazer o exercício da oração. A princípio, quinze minutos parece durar uma hora, mas com o passar do tempo, oramos uma hora como se fosse quinze minutos. Iniciando com louvor, adorações, ações de graças. É muito gostoso! Deus revela o Seu coração e libera a sua unção sobre a nossa vida. As fortalezas do diabo são abaladas e a presença gloriosa do Espirito santo é real dentro de nós. Aleluia!                                                                                        
CONCLUSÃO
É uma ordem Divina para todo crente que quer servir a Deus de verdade, deve possuir uma vida de constante vigilância oração e meditação na palavra para que possa vencer as mazelas desta vida. Satanás não perde tempo, ele lança seus mísseis em direção ao seu alvo e o alvo de satanás somos nós que servimos ao senhor. Para que seus dardos sejam caídos e não consiga chegar ao crente é necessário que esse crente esteja revestido, em vigilância e muita oração. O crente que ora satanás pode até tentar, mas ele não derruba esse crente. A oração tem poder para destruir as cadeias do diabo, (Paulo e Silas foram soltos, Atos 16.25-26). A morte vai embora, (Ezequias ganha 15 anos, 2 Reis 20.2-3). Os enfermos são curados, (o coxo da porta Formosa do Templo em Jerusalém, Atos 3.1-7; a oração da fé salvará o doente, Tiago 5. 15). O clima muda, (Elias ora a Deus para não chover e ora para Deus mandar chuva, Tiago 5.17-18). Os demônios são expulsos. Ana estéril gera Samuel, (I Samuel 1.10). Os problemas são resolvidos. A terra dá fruto (1 Reis 17.-7). Desce fogo do Céu, (1 Reis 18.20-39;2 Reis 1.9-18). O sol para, (Josué. 10. 12-15). Leão jejua, (Daniel 6.13-25). O mar se abre, (Êxodo 14.15-31). Deus não mudou e nem mudará, Ele está disposto a nos ouvir, Ele tem prazer de relacionar conosco. OREMOS, POIS, AO SENHOR!                                                                                                                                     
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
► Pérolas Preciosas – 2ª ed. Goiânia-Go: Karis, 2015- ISBN 978-85-60319-10-7
► RhemaBrasil Publicações-Rua Izabel Silveira Guimarães, 172 58.410-841- Campina grande – PB
► Bíblia – Estudo e Ensino I. Thompson – Almeida, Edição contemporânea (revisada). e redigido por Frank Chales – São Paulo; Editora Vida, 2014.
► Bíblia de estudo do expositor – 2ª Edição Revisada (2015) – Ministério de Jimmy Swaggart
► Bíblia de Estudo Genebra, 2ª Edição- Revisada e Ampliada – Editora Cristã
► Revista de Escola bíblica Dominical – 2 trimestres de 2024 – Ano 34 – No 131
► Revista de Escola Bíblica Dominical – 4 trimestres de 2021 – Ano 31 - No 121
► Revista de Escola Bíblica Dominical – 4 trimestres de 2017 – Ano 27 – No105
► Revista de Escola Bíblica Dominical – 3 trimestres de 2021 – Ano 31 – No 120                         
COMENTARISTA ADICIONAL
- Missionária Gidersi Vilar Borges. – CONAMAD – Ministério de Madureira – Matricula 62497
- Curso Básico; Seminário Teológico, Paulo Leivas Macalão – Órgão Oficial da Conamad
- Graduada – Letras/Literatura – Pós-Graduada: Gestão Pública Educacional – Bases Legais da - - Educação - Desenvolvimento Histórico Educacional.
- Meu maior bem: Serva de Deus!