Lição
12: O Amor a Deus e ao Próximo: construindo relações baseadas na Verdade,
Bondade e Misericórdia
22
de dezembro de 24
TEXTO
ÁUREO
“Aquele que
não ama não conhece a Deus, porque Deus é caridade. ” 1 João 4.8
VERDADE APLICADA
O amor ao
próximo é uma extensão do amor que desfrutamos com Deus, quando O amamos acima
de todas as coisas.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ensinar que
devemos amar
Explicar a importância de amar o próximo.
Mostrar que devemos amar com toda intensidade Deus acima de
tudo.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
LUCAS
10
25
E eis que se levantou certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que
farei para herdar a vida eterna?
26
E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como lés?
27
E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e
de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e
ao teu próximo como a ti mesmo.
28
E disse-lhe: Respondeste bem; faze isso e viverás.
INTRODUÇÃO
Quando os fariseus interrogam o Mestre sobre “o grande mandamento”, Jesus respondeu que amar a Deus sobre todas as coisas é o grande e primeiro mandamento e o segundo é amar ao próximo [Mt 22.37-38].
1- O primeiro e grande mandamento
Os Dez Mandamentos revelam um atributo poderoso: o amor de Deus. Jesus, no Novo Testamento, resumiu os Dez Mandamentos em apenas dois: amar a Deus e ao próximo.
Comentário adicional
O primeiro e grande mandamento é descrito como "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento" (Mateus 22:37). Ele resume os quatro primeiros mandamentos da Lei de Moisés, que tratam do relacionamento do ser humano com Deus. Esses mandamentos mostram a importância de colocar Deus em primeiro lugar, adorando-O de forma exclusiva, respeitando Seu nome e dedicando tempo para honrá-Lo, como no sábado. Esse mandamento reflete o amor de Deus por nós, que deve ser correspondido com total dedicação, reverência e obediência. Jesus enfatiza que o amor a Deus é a base de todas as demais leis, pois quando O amamos de verdade, nossos pensamentos, atitudes e ações refletem esse compromisso.
1.1. Deus é amor.
Deus é amor. Essa é uma das declarações mais sublimes da
Bíblia. O amor não é apenas um dos atributos de Deus; é a Sua própria essência
e natureza. O amor divino é totalmente diferente do humano, uma vez que é
incondicional, imutável e perfeito. Ainda que o amor do homem para com Deus
oscile (ou para mais ou para menos), o amor de Deus não sofrerá alteração
alguma, porque é da natureza dEle amar. Em tudo o que faz, Seu amor é demonstrado.
Até mesmo quando corrige, o Eterno o faz porque ama [Hb 12.6]. A partir dessa
verdade, a Bíblia declara que é impossível alguém conhecer a Deus e não amar
[1Jo 4.8]. Da mesma forma que um filho porta consigo as características de seu
pai, nós, como filhos de um Deus que ama, também devemos ser conhecidos por
amarmos uns aos outros [2Pe 1.4; Jo 15.12].
Comentário adicional
Deus é amor é uma afirmação central na teologia cristã, destacada em 1 João 4:8. Isso significa que o amor não é apenas algo que Deus sente ou demonstra, mas é a essência de quem Ele é. Esse amor divino é diferente do amor humano, pois é:
Incondicional:
Deus ama sem exigir nada em troca, independentemente das falhas ou méritos das
pessoas.
Imutável:
O amor de Deus nunca muda, mesmo diante das imperfeições humanas.
Perfeito:
O amor de Deus não tem falhas e sempre busca o melhor para Suas criaturas.
Essa
natureza de Deus é visível em todas as Suas ações, incluindo a disciplina, como
mencionado em Hebreus 12:6, onde Deus corrige aqueles que ama para o seu
próprio bem.
Além disso, quem realmente conhece a Deus deve refletir esse amor, porque Ele nos chama a amar uns aos outros como Ele nos ama. Como filhos de Deus, somos convidados a portar essa característica divina, vivendo em comunhão e demonstrando o amor prático no dia a dia (João 15:12). Dessa forma, participamos da natureza divina (2 Pedro 1:4), mostrando ao mundo quem é o nosso Pai celestial.
1.2. O amor que Deus exige de nós.
A qualidade do amor que Deus estabelece a todos quantos crêem em Cristo é um amor devotado [Mt 22.37]. Esse amor exige uma atitude sincera de coração, pela qual atribuímos a Deus tanto valor e estima que verdadeiramente ansiamos por uma vida de intensa comunhão com Ele. Nosso amor a Deus deve ser predominante, inspirado em Seu amor por nós [1Jo 4.19]. Aqueles que realmente amam a Deus se empenham para que Sua glória e vontade na terra sejam compartilhadas. Promovem Seu Reino e vivem em prol de Sua honra e de Seus padrões de justiça [1Co 13.4-7]. O amor a Deus abrange um vínculo pessoal de fidelidade e lealdade a Ele. Essa fidelidade é expressa em nossa dedicação aos padrões justos de Deus em meio a um mundo que o rejeita [Fp 2.15].
Comentário adicional
O primeiro e grande mandamento é amar a Deus de todo o coração, alma e entendimento, colocando-O acima de todas as coisas. Os Dez Mandamentos refletem o amor de Deus, que é a essência de Sua natureza: um amor incondicional, imutável e perfeito. Esse amor é demonstrado até na correção, pois Ele deseja o nosso bem. Assim como Deus é amor, somos chamados a refletir essa característica, vivendo em amor ao próximo e buscando comunhão com Ele.
O amor que Deus espera de nós deve ser sincero e devotado, uma resposta ao Seu imenso amor por nós. Esse amor nos leva a desejar uma vida de proximidade com Deus, promovendo Sua glória e vivendo em obediência aos Seus padrões de justiça. Quem ama a Deus de verdade dedica sua vida a honrá-Lo e a compartilhar Seu amor, mesmo em um mundo que rejeita Seus valores. Amar a Deus é um compromisso que se reflete em nossa fidelidade, lealdade e ações diárias.
1.3. Amando de todo o coração.
Qual é a qualidade que melhor nos define como servos de Deus? O amor. Ele indica de quem somos discípulos [1Jo 4.16]. Amor é a palavra que nos liberta de todo o peso e dor da vida. Os momentos mais preciosos e sagrados da nossa vida são os que estão cheios de amor. Quanto maior a medida de nosso amor, maior o nosso gozo. Quando amamos ao Senhor, a obediência deixa de ser uma carga e se torna um desejo ardente em agradá-Lo [Cl 3.14]. Quando amamos ao Senhor, buscamos cada vez menos nossos próprios e exclusivos interesses e voltamos o coração às que bendizem e edificam aos demais. À medida que nosso amor pelo Salvador se faz mais profundo, nossa mente e coração se purificam. Experimentamos uma poderosa mudança em nossos corações, pelo que já não temos disposição para obras más, mas para fazer o bem continuamente [Jo 15.10].
Comentário adicional
Amar de todo o coração é a característica que melhor define um servo de Deus. O amor é a marca dos verdadeiros discípulos, como afirma 1 João 4:16. Ele nos liberta do peso e da dor da vida, tornando os momentos vividos em amor os mais preciosos e sagrados. Quando amamos ao Senhor, obedecê-Lo deixa de ser um fardo e se transforma em um desejo sincero de agradá-Lo (Colossenses 3:14).
Esse amor nos afasta do egoísmo, voltando nossos interesses para o bem dos outros e para ações que edificam. À medida que o amor pelo Salvador cresce em profundidade, nossa mente e coração se purificam, e passamos a rejeitar as obras más, dedicando-nos continuamente ao bem (João 15:10). Amar a Deus de todo o coração transforma nosso ser, trazendo alegria e propósito à vida.
2- O segundo mandamento
O duplo mandamento do amor nos chama não somente para a direção vertical, nos ensina que esse sentimento deve se estender também na direção horizontal: para o próximo.
Comentário adicional
O segundo mandamento é "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mateus 22:39). Ele complementa o primeiro mandamento ao direcionar o amor para os outros, enfatizando que o relacionamento com Deus (amor vertical) deve refletir-se no cuidado e respeito ao próximo (amor horizontal). Esse mandamento nos ensina a tratar os outros com o mesmo cuidado, empatia e respeito que desejamos para nós mesmos. O amor ao próximo é essencial para viver em harmonia e demonstra que o verdadeiro amor a Deus se manifesta em nossas atitudes em relação aos outros.
2.1. O amor ao próximo.
Sendo Deus a verdadeira essência do amor, e sendo nós participantes da natureza divina pelo novo nascimento [2Pe 1.4], aquele que cumprir o primeiro mandamento, também tem convicção sobre o dever e buscará cumprir o segundo. Amar o próximo como cumprimento da lei é destacado várias vezes em todo o Novo Testamento [Gl 5.14; Tg 2.8; Rm 13.8-10]. O apóstolo João escreveu sobre a conexão que existe entre amar a Deus e ao próximo [1 Jo 4.7-12]. Portanto, não está de acordo com a Palavra de Deus aquele que diz amar a Deus e não amar ao próximo. Mas devemos nos fixar na ordem em que aparecem os mandamentos: primeiro vem o amor a Deus e logo o amor aos semelhantes. Biblicamente, nosso relacionamento com Deus deve refletir em nosso relacionamento com o próximo.
Comentário adicional
O amor ao próximo é apresentado na Escritura como uma expressão concreta do amor a Deus, pois Deus, sendo a essência do amor, manifesta essa virtude como parte fundamental de Sua natureza (1 João 4:7-12). Pelo novo nascimento, somos regenerados e feitos participantes da natureza divina (2 Pedro 1:4), sendo assim capacitados a amar com o amor que procede de Deus. Esse amor é intrinsecamente ligado ao cumprimento da lei, como destacado em Gálatas 5:14, Tiago 2:8 e Romanos 13:8-10, onde o amor ao próximo é a plenitude da obediência à Lei divina.
Teologicamente, a ordem dos mandamentos reforça a centralidade de Deus em toda ética cristã: o amor a Deus é prioritário, pois Ele é a fonte e o sustentador de todo amor verdadeiro. Esse amor vertical transforma nosso ser interior e, como fruto dessa transformação, somos chamados a amar na dimensão horizontal, refletindo o caráter de Deus em nosso relacionamento com o próximo.
O apóstolo João enfatiza que amar a Deus sem amar ao próximo é incompatível com a Palavra de Deus, pois o amor ao próximo é uma evidência visível e prática do amor invisível a Deus. Dessa forma, o relacionamento com Deus é teologicamente indissociável do relacionamento com os outros, pois o amor divino, ao ser derramado em nosso coração, nos impele a viver em comunhão, misericórdia e serviço em prol dos semelhantes.
2.2. Amando como Ele amou.
A Bíblia nos encoraja a amar nosso próximo da mesma forma que Cristo nos amou [Ef 5.2]. A grande pergunta é: será que realmente estaríamos dispostos a cumprir com essa forma de amor? A Escritura nos afirma que, como filhos de Deus, temos que agir como Ele agiu e não há outro modo a não ser com um amor sacrificial. Além disso, não é apenas a forma de amar que João ensina, mas também a quem devemos amar. Se o Pai, o Deus Todo-Poderoso, o Criador, nos amou antes de ser amado por nós, muito mais nós, seres humanos, que já experimentamos tão maravilhoso amor, devemos amar ao nosso próximo, conforme nos ensina a parábola do bom samaritano [Lc 10.29-37].
Comentário adicional
A Bíblia nos chama a amar o próximo da mesma maneira que Cristo nos amou, um amor sacrificial, conforme Efésios 5:2. O amor de Cristo por nós não foi baseado em nossa dignidade ou merecimento, mas em Sua graça e compaixão, sendo um amor que se entrega e se sacrifica. A grande questão é se estamos dispostos a seguir esse exemplo e a praticar um amor que exige renúncia e entrega de nossa parte. A Escritura nos ensina que, como filhos de Deus, devemos agir conforme Ele agiu, e não há outra forma de amor genuíno senão o amor sacrificial, refletido na entrega de si mesmo pelo bem do outro.
Além da forma de amar, a Bíblia também ensina a quem devemos direcionar esse amor. O amor de Deus por nós foi incondicional e precedeu nossa capacidade de amá-Lo (1 João 4:19). Por isso, como seres que já experimentaram esse amor imenso e imerecido, somos chamados a amar o próximo, independentemente de sua posição ou status, assim como o bom samaritano fez na parábola de Lucas 10:29-37. Nesse relato, o samaritano, movido pela compaixão, demonstrou um amor prático e sacrificial ao ajudar alguém que estava em necessidade, exemplificando o tipo de amor que devemos ter uns pelos outros, refletindo o amor de Deus em nossas ações diárias.
2.3. Amando como a nós mesmos.
Um crente que ama a si mesmo sempre estará preocupado com sua vida espiritual. Sempre procurará conhecer mais acerca de Deus, permitindo ao Espírito Santo que molda seu caráter e que desenvolva Seu fruto em sua vida [Mt 6.33]. Jesus ordena que amemos ao próximo como amamos a nós mesmos. Isso significa que devemos estar sempre preocupados com o bem-estar de nosso próximo, em conduzi-lo à verdade da Palavra de Deus, a que ele aprenda acerca da justiça do reino, e que ele seja levado não somente a conhecer a Deus, mas a amá-Lo também de todo seu coração e entendimento. Amar ao próximo é não querer para ele aquilo que jamais desejaríamos para nós. É cuidar dele como cuidamos de nós mesmos.
Comentário adicional
Amar ao próximo como a nós mesmos, conforme a ordem de Jesus em Mateus 22:39, implica uma compreensão profunda do amor saudável que devemos ter por nossa própria vida espiritual. Um crente que se ama verdadeiramente busca constantemente o crescimento espiritual, empenhando-se em conhecer mais a Deus, permitindo que o Espírito Santo transforme seu caráter e desenvolva o fruto do Espírito em sua vida (Mateus 6:33). Esse amor próprio não é egoísta, mas está voltado para o bem-estar espiritual, emocional e físico, buscando alinhar sua vida com a vontade de Deus.
Quando amamos o próximo como a nós mesmos, isso significa cuidar do bem-estar do outro com o mesmo zelo que temos por nossa própria vida, não apenas no aspecto físico, mas principalmente no espiritual. O crente que ama a si mesmo deseja que o próximo também tenha um relacionamento profundo com Deus, conhecendo Sua Palavra, aprendendo sobre a justiça de Seu reino e sendo guiado ao amor a Deus de todo o coração e entendimento. Amar ao próximo, portanto, é não desejar para ele o que jamais desejaríamos para nós mesmos e cuidar dele com o mesmo carinho, atenção e dedicação que cuidamos de nossa própria vida.
3- O amor com toda a intensidade
Ambos mandamentos são necessários, pois, quando levamos as cargas uns dos outros, cumprimos a lei de Cristo. O amor está presente em todos os momentos da jornada de um verdadeiro discípulo de Cristo,
3.1. Amando a Deus de todo o coração.
Os mais entendidos acerca do amor dizem que o amor é como uma planta que deve ser regada a cada dia [1Ts 3.12]. Conhecer a Deus é o primeiro passo. À medida que vamos caminhando com Ele, vamos experimentando a qualidade do Seu amor, de Sua fidelidade e de Seus cuidados para conosco. Não podemos amar alguém que não conhecemos, portanto, conhecer a Deus deve ser nossa primeira prioridade [Ef 4.15]. Aqueles que buscam a Deus e Sua justiça, que levam a sério o mandato de amá-lo acima de todas as coisas, são aqueles que são apaixonados pelas coisas de Deus. Eles estão ansiosos para estudar a Palavra de Deus, orar, obedecer e honrar a Deus em todas as coisas, e estão dispostos a compartilhar Jesus Cristo com os outros [Dt 6.5]. É por meio dessas disciplinas espirituais que o amor de Deus cresce e amadurece para a glória de Deus.
Comentário adicional
Amar com toda a intensidade é uma exigência central na vida de um verdadeiro discípulo de Cristo. Os mandamentos de amar a Deus e ao próximo são interdependentes, e ao cumprirmos ambos, estamos levando as cargas uns dos outros e cumprindo a lei de Cristo. O amor deve ser constante, presente em cada momento da caminhada cristã.
Amar a Deus de todo o coração começa com o conhecimento d'Ele. Como uma planta que precisa ser regada, o amor por Deus precisa ser alimentado diariamente. Conhecer a Deus é o primeiro passo, e à medida que caminhamos com Ele, vamos experimentando a profundidade de Seu amor, fidelidade e cuidado. Não podemos amar alguém que não conhecemos, e, por isso, a prioridade de todo cristão deve ser crescer no conhecimento de Deus (Efésios 4:15).
Os que amam a Deus de todo o coração são aqueles que buscam Sua justiça e desejam estar em sintonia com Ele. Eles se dedicam ao estudo da Palavra, à oração, à obediência e ao compromisso com a obra de Deus, compartilhando o evangelho com os outros (Deuteronômio 6:5). Essas práticas espirituais são os meios pelos quais o amor de Deus em nós cresce e se amadurece, para que Ele seja glorificado em nossa vida.
3.2. Amar como Ele nos amou.
Jesus Cristo ordena que a qualidade de nosso amor para com os nossos semelhantes alcance a mesma intensidade do amor com o qual Ele nos ama [Jo 15.12]. Para que alcancemos tal estágio é preciso viver um relacionamento diário, onde nossas limitações devem ser transformadas na medida em que o Espírito Santo desenvolve a semelhança de Cristo em nós. Através de uma vida prática, cheia de compaixão e de renúncia aos manjares que nos rodeiam. Jamais poderemos amar como Cristo amou se não seguirmos Seus exemplos e deixarmos de cumprir o que disse em Sua Palavra. Devemos permitir que o Espírito Santo nos conduza a andar como Cristo andou [1Jo 2.6], é isso que Paulo nos convoca a ser: Seus imitadores [1 Co 11.1].
Comentário adicional
Amar como Cristo nos amou é um desafio que exige uma transformação profunda em nossas vidas. Jesus ordena que o amor que temos pelos outros seja da mesma qualidade e intensidade do amor com o qual Ele nos amou (João 15:12). Para alcançar esse amor, é essencial um relacionamento diário com Deus, onde nossas limitações são superadas à medida que o Espírito Santo trabalha em nós, formando em nós a semelhança de Cristo.
Esse processo envolve viver de maneira prática, com compaixão e renúncia aos prazeres e interesses egoístas que o mundo nos oferece. Não podemos amar como Cristo sem seguir Seu exemplo, e para isso devemos nos submeter à Sua Palavra e permitir que o Espírito Santo nos guie a viver conforme Ele viveu (1 João 2:6). O apóstolo Paulo nos exorta a ser imitadores de Cristo, refletindo em nossas atitudes o amor sacrificial e a dedicação que Ele demonstrou (1 Coríntios 11:1).
3.3. Quem é o meu próximo?
A pergunta do mestre da lei acerca de quem era o próximo que deveria ajudar foi respondida por Jesus com uma parábola acerca de um homem que havia sido roubado e espancado no caminho de Jerusalém para Jericó [Lc 10.27-30]. Jesus deixa claro que a compaixão não está limitada ao âmbito do grupo religioso ou social ao qual pertencemos, mas que o próximo é todo aquele que precisa de nós em algum momento. As atitudes do samaritano em prol daquele homem ferido revelam que a compaixão é o que nos moverá em direção ao necessitado seja ele quem for. O samaritano interrompeu sua viagem, cuidou de suas feridas, o conduziu a um lugar onde alguém pudesse cuidar dele e pagou para que ele fosse bem cuidado. O amor não pode ficar apenas nas palavras, deve ser expressado em ações [Mt 22.39; Lc 6.30a].
Comentário adicional
A pergunta sobre quem é o nosso próximo foi respondida por Jesus na parábola do bom samaritano (Lucas 10:27-30). Jesus ensina que o próximo não é limitado a um grupo religioso ou social específico, mas inclui qualquer pessoa que precise de nossa ajuda em determinado momento. A compaixão deve nos mover em direção ao necessitado, independentemente de quem ele seja.
Na parábola, o samaritano, ao encontrar o homem ferido, interrompeu sua viagem, cuidou das suas feridas, levou-o a um local seguro e pagou para que fosse bem tratado. Esse exemplo nos mostra que o amor deve se traduzir em ações concretas, e não ficar restrito a palavras (Mateus 22:39; Lucas 6:30). A verdadeira compaixão nos leva a agir em favor do próximo, ajudando-o em suas necessidades, sem discriminação.
CONCLUSÃO
Deus é amor. Portanto, todos os outros atributos de Deus e Suas ações se harmonizam por meio de Seu amor. A Bíblia diz que o amor de Deus é derramado pelo Espírito Santo no coração dos nascidos de novo. Assim, nosso relacionamento com Deus deve ser uma expressão de nosso amor para com Ele e, como resultado, também para com o próximo [Rm 13.8-10], para a glória de Deus.
Conclusão adicional
Em conclusão, os mandamentos de amar a Deus e ao próximo, tal como apresentados nas Escrituras, são a base da vida cristã e refletem a essência do evangelho. Amar a Deus com todo o coração é um compromisso profundo que envolve um relacionamento diário com Ele, alimentado por práticas espirituais que nos moldam à Sua imagem. Esse amor não é passivo, mas é uma resposta à revelação do amor divino por nós, um amor sacrificial e incondicional, como demonstrado por Cristo.
Amar o próximo, como Cristo nos amou, é um desafio que nos chama a ir além das palavras, expressando o amor em ações concretas, como vimos no exemplo do bom samaritano. O amor cristão deve ser prático, movido pela compaixão e pela disposição de sacrificar nossos interesses em favor dos outros. O próximo, segundo Jesus, não é apenas aquele que pertence ao nosso círculo religioso ou social, mas qualquer pessoa que necessite de nossa ajuda, independentemente de quem seja.
Essa jornada de amor exige a atuação contínua do Espírito Santo em nossas vidas, que nos transforma e nos capacita a viver como Cristo viveu, amando sem restrições e imitando Sua bondade e misericórdia. O verdadeiro amor cristão é aquele que se reflete em nossa vida prática, tanto em nossa relação com Deus quanto com o próximo, e é esse amor que nos distingue como discípulos de Cristo.
FONTES
https://chatgpt.com/c/66f70325-0680-8002-889e-376c0cabf547
https://escolabiblicadominical.org/licoes-biblicas-ebd-betel/
https://gemini.google.com/app?utm_source=app_launcher&utm_medium=owned&utm_campaign=base
https://www.bibliaonline.com.br/
https://escolabiblicadominical.org/licao-12-o-amor-a-deus-e-ao-proximo/
COMENTARISTA
Presbítero Dênis Barbosa – Servo do Senhor – ADTAG
316 Samambaia Sul
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