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 LIÇÃO 02 - NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM – ADORAÇÃO E LOUVOR AO ÚNICO E VERDADEIRO DEUS

13 de outubro de 2024

TEXTO ÁUREO

“Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.” Deuteronômio 6.5

VERDADE APLICADA

A verdadeira adoração é direcionada a Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo e de acordo com as Escrituras.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Ensinar a importância do primeiro mandamento;

Expor que Deus não divide a Sua glória com ninguém;

Mostrar que Deus exigia fidelidade do Seu povo.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

DEUTERONÔMIO 6

1- Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor, vosso Deus, para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra que passais a possuir;

2- Para que temas ao Senhor, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados.

3- Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como te disse o Senhor, Deus de teus pais, na terra que mana leite e mel.

4- Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

INTRODUÇÃO

Veremos que o primeiro mandamento é a base para a compreensão e obediência aos demais mandamentos, pois revela que há um só Deus. Tal revelação exige da parte do povo que está em aliança com Deus adoração exclusiva, que se expressa em amor, louvor, obediência, serviço e um adequado relacionamento com o próximo, como encontramos nas Escrituras e com a ajuda do Espírito Santo.

Comentário adicional:

Vamos aprender nesta lição que o primeiro mandamento é o maior de todos e que dele dependem todos os outros. E Jesus disse: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento" (Mt 22.37-38). Portanto, Deus exige lealdade exclusiva de seu povo, que O reconheçam como o único Deus verdadeiro do céu e da terra. Para Deus, a adoração a Ele é a única crença e prática aceitável. Dito isso, precisamos reconhecê-Lo e aceitá-Lo como o único Deus digno de toda adoração, estabelecendo uma relação autêntica e exclusiva com Ele, expressando essa relação em amor, louvor, obediência e serviço.

Além disso, não podemos esquecer que, nos dias atuais, precisamos da ajuda do Espírito Santo para nos auxiliar nessa jornada de adoração, capacitando-nos a compreender as Escrituras, amar a Deus e viver uma vida que agrada ao Pai.

1- CONHECENDO O PRIMEIRO MANDAMENTO

Esse primeiro mandamento se estende muito além da idolatria. Ele tem como principal propósito conduzir Israel a uma adoração perfeita, a conduzi-lo numa relação de amor, temor e sinceridade [Dt 6.4].

Comentário adicional:

O primeiro mandamento, ao proibir a idolatria, revela o desejo ardente de Deus por um relacionamento exclusivo com Seu povo. Ele convida Israel a uma adoração perfeita, onde o amor, o temor e a sinceridade são os pilares de uma aliança baseada na confiança mútua. Deus, em Sua infinita sabedoria, busca estabelecer com Seus filhos uma intimidade que transcende qualquer outro relacionamento, convidando-os a um amor que os leve a uma obediência voluntária e prazerosa. "Aproximem-se de Deus, e Ele se aproximará de vocês. Lavem as mãos, pecadores; purifiquem o coração, vocês que têm a mente dividida" (Tg 4.8). O apóstolo Tiago nos ensina que devemos nos aproximar de Deus com um coração puro e com mãos limpas, para adorá-Lo em sinceridade.

1.1. O alicerce dos mandamentos.

Os decretos delineados por Deus deveriam governar o relacionamento de Israel com Ele. Eles representam os principais requisitos que Deus colocou sobre o povo de Israel para o estabelecimento e manutenção da relação de aliança entre eles, o povo devia ser unânime em sua devoção àquele que os havia libertado do Egito. Eles deveriam adorar somente a Deus [Êx 20.3]. Além disso, seu comportamento social seguia os direitos do indivíduo em relação à vida, casamento e posses. Eles deveriam obedecer a esses mandamentos por amor a Deus [Êx 20.6]. O primeiro mandamento é a base sobre a qual os demais descansam [Êx 20.2]. Na prática o povo seria monoteísta, adorando apenas Deus. Como fica claro em outras partes do Pentateuco, a adoração a outros deuses era penalizada com a morte [Nm 25.1-18; Dt 13.1-18].

Comentário adicional:

Vemos aqui que os decretos divinos estabelecidos por Deus são muito mais que um simples código de leis. Eles formam a parte central da aliança estabelecida entre Deus e o povo escolhido. Essa aliança fundamentada em muitas promessas, estabelecia uma relação intima e exclusiva com Deus, onde Ele seria o Deus exclusivo de Israel e Israel por sua vez se dedicaria exclusivamente a Ele. A Exigência de adoração exclusiva visava proteger Seu povo das influências corruptoras da idolatria e garantir que a relação com Ele fosse a prioridade máxima. Essa devoção exclusiva se manifestava em todos os aspectos da vida israelita, desde os cultos no templo até as relações interpessoais. Os demais mandamentos, construídos sobre essa base, regulavam a vida social e moral de Israel. Ao honrar seus pais, não matar, não adulterar e não furtar, os israelitas demonstravam seu amor a Deus e a seus semelhantes. A obediência a esses mandamentos não era apenas uma exigência legal, mas uma expressão da identidade de Israel como povo santo. Vemos também que, a desobediência aos mandamentos divinos, no entanto, tinha consequências graves, tanto para o indivíduo quanto para a comunidade. A idolatria, por exemplo, era considerada uma traição à aliança e era punida com a morte (Números 25.1-18; Deuteronômio 13.1-18). Essa punição severa refletia a gravidade do pecado e a necessidade de proteger a pureza da adoração a Deus.

1.2. Absoluta fidelidade.

O primeiro mandamento nos lembra que tudo na Torá (Lei) surge do amor que temos por Deus, que por sua vez é uma resposta ao amor que Ele tem por nós. Deus demonstrou esse amor ao libertar Israel “da casa da servidão” no Egito [Êx 20.2]. Nada na vida deve nos interessar mais do que nosso desejo de amar e ser amado por Deus. Se temos algum outro interesse acima de amar a Deus, não é tanto que estamos quebrando as regras de Deus, mas que realmente não temos um relacionamento com Ele. O outro interesse, seja dinheiro, poder, segurança, reconhecimento, sexo ou qualquer outro, tomou-se nosso deus. Este deus terá seus próprios mandamentos, que não concordam com os de Deus, e inevitavelmente quebraremos a Torá (lei) obedecendo aos seus requisitos. Obedecer aos dez mandamentos só é possível para aqueles que começam por não ter outro deus além de Deus.

Comentário adicional:

O amor de Deus, expresso de forma sublime na cruz de Cristo, é o fundamento de nossa fé. Ao nos libertar da escravidão do pecado, Deus nos convida a um relacionamento íntimo e pessoal. No entanto, a tentação de adorar outros deuses, seja o dinheiro, o poder, o prazer ou qualquer outra coisa que tome o lugar de Deus em nossos corações, está sempre presente. A idolatria, ao desviar nosso amor de Deus, nos leva a uma vida vazia e sem propósito. Como diz Jeremias 2:13, “Meu povo abandonou-me, como uma fonte de águas vivas, e cavou para si cisternas, cisternas rachadas, que não retêm água.” Ao escolhermos amar a Deus acima de todas as coisas, experimentamos a verdadeira liberdade e encontramos a satisfação que nossos corações tanto anseiam.

1.3. Um Deus singular.

Vivemos em uma sociedade muito religiosa, mas que sabe muito pouco sobre Deus. Basta ler alguns relatos de ocorrências policiais para perceber a quantidade de pessoas que ainda vive em total e aberta desobediência à vontade de Deus. A humanidade precisa urgentemente de um retorno aos mandamentos de Deus. A Bíblia diz que as palavras de Deus são vida [Pv 4.10; Jo 6.63]. O primeiro mandamento é o fundamento de todos os outros; é a chave para guardar os outros mandamentos. Se aprendermos a cumprir integralmente com este, não teremos problemas com os outros nove. A sabedoria nos ensina que para aprendermos alguma coisa acerca daquilo que Deus exige de nós, deveríamos antes saber quem Ele é, e quem somos em relação a Ele.

Comentário adicional:

O primeiro mandamento nos revela a singularidade de Deus. Ele é o único Deus verdadeiro, digno de toda nossa adoração. Quando adoramos a Deus, reconhecemos Seu poder, Sua sabedoria e Seu amor infinito. Ao contrário, a idolatria, que consiste em adorar qualquer coisa ou alguém além de Deus, nos afasta da fonte de vida e nos leva a uma existência vazia. Isaías 42:8 declara: 'Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura'. Essa afirmação é clara: Deus não compartilha Sua glória com ninguém. Quando colocamos outras coisas no lugar de Deus, como o dinheiro, o poder, o prazer ou até mesmo outras pessoas, estamos, na verdade, negando Seu amor e Sua soberania.  

A idolatria não apenas contraria o primeiro mandamento, mas também tem consequências devastadoras para nossa vida. Ela nos impede de experimentar a verdadeira alegria, a paz e o propósito que só Deus pode oferecer. Além disso, a idolatria pode levar à destruição de nossos relacionamentos e à perda de nossa identidade.

Adorar a Deus significa entregar-lhe nosso coração, nossa mente e nossa vida. É reconhecer que Ele é o único digno de nossa confiança e amor. Ao fazer isso, experimentamos uma liberdade e uma alegria que nada mais pode proporcionar.

2- APENAS UM DEUS, O ÚNICO

Deus mostrou que tinha o poder sobre tudo e todos quando libertou os filhos de Israel do Egito. Ao apresentar-se pessoalmente, lhes ordenou que lançassem fora de si os deuses e prestassem somente a Ele a adoração [Êx 20.1-3].

Comentário adicional:

A libertação do Egito não foi apenas um evento histórico; é um tipo profético da obra redentora de Cristo. Assim como Deus libertou Israel da escravidão egípcia, Jesus nos libertou da escravidão do pecado. Ao olharmos para a história de Israel, somos lembrados de que Deus é o único Deus verdadeiro e que a salvação vem apenas por Ele. A exortação de Deus aos israelitas para que O adorassem exclusivamente continua válida para nós hoje: devemos buscar adorar a Deus em espírito e em verdade. “Porque, ainda que existam alguns que são chamados de deuses, quer no céu ou sobre a terra – como há muitos deuses e muitos senhores – para nós, porém, há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem existimos, e um só Senhor, Jesus Cristo” (1Co 8:5-6).

2.1. A posição divina.

O mundo antigo era infestado de divindades pagãs mas nenhuma nação desse tempo chegava a proibir a adoração a outros deuses. Era comum prestar culto às divindades dos campos, dos rios, do sol, da tempestade, e nesse quesito os egípcios eram imbatíveis. Eles juravam lealdade a deuses do amor e das guerras e se curvaram para adorar aos ídolos sob a forma de homens e animais. Durante quatrocentos e trinta anos, os israelitas conviveram neste contexto religioso e foram influenciados. Ao libertar seu povo do Egito, Deus não somente queria libertá-los por fora, mas principalmente em suas almas [Ez 20.5-8]. Ao declarar-se único, Deus não estava somente criando uma cultura monoteísta no mundo, estava colocando um basta nas falsas divindades do passado, do presente e que viessem a surgir no futuro. Este mandamento era sem precedentes e exigia exclusividade [Êx 20.3).

Comentário adicional:

A libertação do Egito marcou o início de uma nova aliança entre Deus e Seu povo. Ao resgatar os israelitas da escravidão, Deus estabeleceu uma relação única e exclusiva com eles. O mandamento de adorar somente a Ele era um dos pilares dessa aliança. Ao proibir a idolatria, Deus estava protegendo Seu povo das falsas divindades, que corrompiam a alma e afastavam as pessoas de uma relação autêntica com Ele. A experiência da libertação do Egito serviu como um modelo para todas as futuras libertações, mostrando que a verdadeira liberdade só pode ser encontrada em um relacionamento exclusivo com o único Deus verdadeiro. "Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Por isso, permaneçam firmes e não se submetam, de novo, a jugo de escravidão" (Gl 5.1). Que nós possamos aprender com os erros dos israelitas, que praticaram o que era mal diante de Deus ao retornarem às antigas práticas que Ele proibia. Que, com a ajuda do Espírito Santo, não façamos o mesmo.

2.2. Respeite a minha presença.

Através de Moisés, Deus comunica Sua exclusividade [Êx 20.3]. Aos israelitas está ordenado manter uma aliança de lealdade. A expressão “diante de mim” [Êx 20.3b] é um termo hebraico de amplo significado. O termo usado é “àl-panay” que significa: além de mim; acima de mim; oposto a mim; ao meu redor. A ideia aqui é que não existe nenhum Deus além do Deus de Israel. Literalmente está proibido adorar falsos deuses em qualquer lugar. Entende-se também aqui a imagem de alguém que coloca algo na face de alguém. Ou seja, estabelecer uma falsa divindade é como insultar Deus no rosto. Deus não divide adoração, com Ele é tudo ou nada [Js 24.14-15; 1Rs 18.21; Mt 6.24]. Desde o início, com a investida maligna de semear a dúvida na mente humana, a humanidade tem direcionado sua atenção e procurado adorar muitas divindades conforme os acontecimentos, as necessidades, as tradições, os medos e as regiões geográficas. Porém, Deus sempre exigiu exclusividade na aliança com Seus filhos.

Comentário adicional:

A escolha de adorar a Deus é uma escolha radical. É uma decisão de colocar toda a nossa fé e confiança Nele, reconhecendo-O como o único Deus verdadeiro. É uma renúncia à idolatria em todas as suas formas, seja ela material, ideológica ou emocional. Assim como Josué desafiou o povo de Israel a escolher a quem serviriam (Josué 24:14-15), nós também somos chamados a fazer essa escolha. A adoração a Deus não é opcional; é essencial para a nossa salvação e para a nossa felicidade. Para que se saiba desde o nascente do sol, e desde o poente, que fora de mim não há outro; eu sou o Senhor, e não há outro (Is 45.6).

2.3. Jamais quebre o mandamento.

Uma das histórias que mais nos fascinam é a do rei Salomão. Ele era sábio, poderoso e foi um dos maiores reis do mundo antigo. Mas o que tem a ver Salomão com o primeiro mandamento? Tudo. Sua vida vencedora e seu reino rasgado mostram como é trágico violar o primeiro mandamento. Salomão recebeu de Deus sabedoria, riquezas e honra. Ele tinha tudo o que um ser humano poderia desejar. Além disso, Deus o amava, ouvia suas orações, respondia com glória [2 Cr 6]. Infelizmente, Salomão não guardou a lei de Deus, se esqueceu do primeiro mandamento [1Rs 9.4-7]. Ele se esqueceu de Deus e serviu a outros deuses [1Rs 11.4-11]. Salomão teve seu reino rasgado, perdeu tudo, porque quebrou o primeiro mandamento. Seu coração foi chamado de “imperfeito para com Deus”: simplesmente porque não “guardou o que o Senhor lhe ordenara” [1Rs 11.10].

Comentário adicional:

A vida de Salomão nos mostra que a riqueza, o poder e a sabedoria não são garantias de fidelidade a Deus. Mesmo os mais abençoados podem cair em tentação e se afastar do Senhor. Quando Salomão permitiu que seu coração se desviasse para outros deuses, ele abriu as portas para a divisão e a ruína de seu reino. A Bíblia registra que seu coração era ‘imperfeito para com o Senhor’ porque ele não guardou os mandamentos divinos (1 Reis 11:10).

O primeiro mandamento - 'Não terás outros deuses diante de Mim' - é fundamental para nossa relação com Deus. Ao desobedecer a esse mandamento, Salomão demonstrou que é impossível servir a dois senhores. A idolatria, em todas as suas formas, é uma afronta à soberania de Deus e um obstáculo para a verdadeira felicidade.

A história de Salomão nos serve como um alerta. Ela nos mostra que a bênção de Deus está condicionada à nossa obediência. Ao escolhermos adorar a Deus e somente a Ele, estamos garantindo um futuro seguro e abundante. Que possamos aprender com os erros de Salomão e nos esforçar para manter nossos corações puros e dedicados ao Senhor.

3- SOMENTE DEUS DEVE SER ADORADO

Só existe uma maneira de não sermos tentados a adorar outros deuses nesse mundo: vivendo um relacionamento pessoal e intenso com Deus, o que exige amor, disciplina e foco no que estamos fazendo [Mt 22.37].

Comentário adicional:

Como bem dito pelo autor, o relacionamento pessoal com Deus é um dos pilares da fé cristã alinhado com o Primeiro Mandamento. Por isso, devemos buscar por uma intimidade profunda com o Pai, através da oração, do estudo da Bíblia e da experiência do Espírito Santo. Esse deve ser o principal objetivo do cristão que deseja ir morar no céu. Ó Deus, tu és o meu Deus; eu te busco ansiosamente. A minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta e sem água (Sl 63.1).

3.1. Ter foco.

Muitas pessoas boas e promissoras que conhecemos, geralmente não passam da promessa à realização, e a resposta é simples: lhes faltou foco, perseverança [Tg 1.3; Ap 14.12]. E o que significa ter foco? É ser capaz de desenvolver atividades que venham contribuir para o objetivo que se quer alcançar. Ter foco é manter a atenção concentrada naquilo que importa para se obter realização. O primeiro mandamento surge exatamente quando o povo estava sendo guiado para a Terra Prometida. Da mesma forma que hoje, o mundo daquela época estava repleto de deuses que requerem atenção, as nações vizinhas tinham vários deuses, e o Senhor sabia que se o povo não tivesse foco jamais alcançaria a promessa [Dt 7.1-8]. Essas nações foram extintas, mas os hebreus subsistiram. Por quê? Porque focaram no Deus único, esse é o segredo da manutenção de sua identidade e da preservação de seus valores.

Comentário adicional:

Hoje vivemos em um mundo distraído, nossa sociedade esta repleta de distrações e manter o foco em Deus pode ser um desafio ainda maior. As redes sociais, o trabalho, as relações pessoais e as diversas atividades do dia a dia competem por nossa atenção. Então, é fundamental desenvolvermos estratégias para filtrar as informações e nos concentrarmos no que realmente importa. A Perseverança é um complemento importante para mantermos o Foco. O foco é essencial para iniciarmos uma jornada, mas a perseverança é necessária para completá-la. Muitas vezes, enfrentamos obstáculos e dificuldades que podem nos fazer desistir. É preciso ter determinação para continuar avançando, mesmo quando as coisas ficam difíceis. Além do que foi dito, não podemos esquecer do papel do Espírito Santo em nossas vidas, é Ele quem nos capacita a viver uma vida consagrada a Deus. Nos dando força, sabedoria e direção para resistir às tentações e superar as dificuldades. Irmãos, não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus (Fp 3.13-14).

3.2. Escolher apenas um caminho.

Por que Jesus declarou ser o único caminho? Porque a vida é feita de vários caminhos [Dt 5.32-33; Pv 14.12; Jo 14.6]. Lidamos com o excesso de informações, muitas oferecidas ao mesmo tempo em que os fatos acontecem. Existe uma diversidade de oportunidades e múltiplos caminhos. Para permanecermos andando segundo a vontade do Senhor, dependemos da Palavra de Deus e da ação do Espírito Santo [Sl 119.105; Jo 14.16; 16.13]. Há inúmeras religiões não cristãs, as seitas crescem no mundo inteiro, o conhecimento de Deus está sendo encoberto por ensinos errados, essa abordagem pluralista é um ataque direto contra o primeiro mandamento.

Comentário adicional:

A decisão de quem servir é uma das mais importantes que tomamos em nossas vidas. Jesus nos convida a seguir apenas a Ele, pois Ele é o único caminho para o Pai. Em um mundo que nos bombardeia com informações contraditórias e ofertas tentadoras, é fácil se perder. No entanto, o Espírito Santo nos guia e nos fortalece para que possamos discernir a verdade e resistir às tentações. Ao confiarmos em Jesus e no poder do Espírito Santo, encontramos a paz, a alegria e o propósito que tanto buscamos. Falando novamente ao povo, Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida (Jo 8.12).

3.3. Amando com todas as forças.

Jesus disse que devemos amar a Deus com o coração, a alma e o pensamento. Significa estar cheio, comprometido e focado [Mt 22.37]. Deus espera que o adoremos como uma expressão de reverência e ação de graças. Mas Ele também espera que sejamos obedientes a ele. Pois o amor a Deus, segundo as Escrituras, se expressa, também, em ações de justiça de uns para com os outros, mostrando amor e compaixão pelos outros. Desta forma, apresentamo-nos perante Ele como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. Isso glorifica a Deus e é o nosso culto “racional” [Rm 12.1]. Quando adoramos com um coração obediente e em espírito aberto e arrependido, Deus é glorificado, os cristãos são purificados, a igreja é edificada e os perdidos são evangelizados. Estes são todos os elementos da verdadeira adoração.

Comentário adicional:

Amar a Deus com todo o coração, alma, mente e força é o fundamento da fé cristã. Ao entregarmos nossas vidas a Ele, experimentamos uma transformação profunda operada pelo Espírito Santo. Como Jesus nos ensinou em João 14:15-17, “Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; o Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.”  

O Espírito Santo nos capacita a viver uma vida de santidade e adoração contínua. Ao amarmos a Deus, obedecemos naturalmente aos Seus mandamentos e demonstramos esse amor através de nossas ações. Somos chamados a sermos um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, oferecendo nossos corpos como instrumento de Sua justiça. Essa transformação interior e exterior nos torna mais semelhantes a Cristo e nos capacita a experimentar a plenitude da vida que Ele nos oferece. 

CONCLUSÃO

Que o Espírito Santo nos ajude a procurarmos crescer no conhecimento de Nosso Pai Celestial, por meio de Jesus Cristo, Seu Filho, e viver de acordo com os Seus mandamentos, para que em tudo Deus seja glorificado.

Comentário adicional:

Ao estudarmos a Bíblia Sagrada, compreendemos que há apenas um Deus verdadeiro e vivo (Deuteronômio 6:4). Essa verdade fundamental nos leva a reconhecer Jesus Cristo como o único caminho para a salvação. É por meio de Jesus que podemos ter um relacionamento pessoal com Deus Pai. Ele é o mediador entre a humanidade e a divindade, o único que pode reconciliar o homem a Deus. Em Atos 4.12 essa verdade é resumida de forma clara: "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu não há outro nome dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos".

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

·  Revista Betel Dominical, adultos, 4º Trimestre de 2024, ano 34, nº 133. Os Dez Mandamentos: Estabelecendo Princípios e Valores Éticos, Morais, Sociais e Espirituais Imutáveis para uma Vida Abençoada. Lição 02 – Não terás outros deuses diante de mim: Adoração e Louvor ao Único e Verdadeiro Deus;

·      Bíblia de Estudo Nova Almeida Atualizada (NAA) – Edição Revista e Atualizada 2017;

·      Bíblia de Estudo Matthew Henry – 1ª Edição: marco de 2004 – Editora Central Gospel.

SITES PESQUISADOS:

https://portugues.ucg.org/ferramentas-de-estudo-da-biblia/guias-de-estudo/os-dez-mandamentos/o-primeiro-mandamento-qual-e-a-nossa-maior-prioridade

https://ipgracas.org.br/jesus-e-singular/

https://www.bibliaon.com/perseveranca/

https://gemini.google.com/app?

COMENTARISTA DA LIÇÃO

Diácono Carlos Cezar - ADTAG 316 – Samambaia Sul - DF

 

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