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LIÇÃO 04 - ORDENANÇA QUANTO À CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA

Comentários Adicionais (Dc Carlos Cezar)

 

ORDENANÇA QUANTO À CONTRIBUIÇÃO FINANCEIRA

Lição 04 – 28 de abril de 2024

 

TEXTO ÁUREO

“Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.” 

2Coríntios 9.7

 

VERDADE APLICADA

Dizimar e ofertar são ações norteadas, não pela ideia de troca ou barganha, mas por princípios de adoração, gratidão, mordomia e fidelidade ao Senhor.

 

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Explicar que há base bíblica para os dízimos e as ofertas.

Mostrar a importância dos dízimos e ofertas.

Falar sobre os cuidados com o orçamento.

 

TEXTO REFERÊNCIA

MALAQUIAS 3

10- Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha a maior abastança.
11- E, por causa de vós, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; e a vide no campo vos não será estéril, diz o Senhor dos Exércitos.

 

2CORÍNTIOS 9

6- E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância também ceifará.

 

INTRODUÇÃO

É fundamental que o discípulo de Cristo tenha sempre em mente os princípios bíblicos que devem nortear a utilização, com foco nos dízimos e nas ofertas, dos recursos financeiros que Deus permite que estejam conosco: mordomia, gratidão, senhorio de Deus, fidelidade, adoração, responsabilidade, entre outros, pois tudo pertence ao Senhor [Gn 14.19; Sl 24.1; Rm 11.36]. 

Comentário adicional:

    Nesta lição, vamos aprender sobre os princípios bíblicos que nos ensinam que devemos dizimar e ofertar na casa do Senhor. Nós, cristãos, vamos entender que aqui somos apenas mordomos daquilo que Deus colocou em nossas mãos. Precisamos utilizar os nossos recursos com responsabilidade e gratidão ao Senhor, pois afinal tudo é Dele. 'Minha é a prata, e meu é o ouro', disse o Senhor dos Exércitos (Ageu 2.8). Em Romanos 2.6, diz que Deus recompensará cada um de acordo com as suas obras.

 

1- TRAZEI TODOS OS DÍZIMOS À CASA DO TESOURO

    O termo dízimo, do hebraico “ma’aser ou ma’asar (no plural) e no feminino ma’ asrah”, tem o sentido de décima parte. Dízimo: a décima parte de algo; contribuição dada pelos fiéis à igreja. Deus promete prosperidade: estado ou qualidade do que é próspero, ou seja, bem-sucedido, feliz a quem for fiel. Dízimo não é barganha, também ninguém é coagido a entregá-lo; é uma questão de fé e de consciência cristã, de que tudo pertence a Deus e somos apenas mordomos.

Comentário adicional:

    A prática de entregar o dízimo é anterior à Lei Mosaica e já era praticada por povos pagãos, mas foi regulamentada por Moisés, que recebeu orientação do próprio Deus (Lv 27.30). O dízimo significa a décima parte de tudo o que a pessoa recebe, ou seja, dez por cento; na época, incluía animais, cereais e também objetos valiosos. Vemos no início dos tempos que Abel entregou as primícias de seu trabalho ao Senhor (Gn 4.4) e que Abraão deu dízimos de seus despojos ao sacerdote e rei Melquisedeque (Gn 14.17-20). Enfim, o dízimo não é um mandamento novo e faz parte dos compromissos de todos os cristãos, que devem entregar parte daquilo que Deus lhes confiou à casa do Senhor, a fim de manter a obra Dele aqui na terra. Deus não precisa de dinheiro, mas Sua obra aqui na terra sim. Como fiéis mordomos, devemos abençoar Sua obra com alegria e gratidão, não esperando nada em troca, mas porque Ele já nos tem abençoado.

1.1. Origem do dízimo. 

    O dízimo é princípio bíblico, um mandamento estabelecido com promessas, é a devolução de parte dos ganhos ou bens ao Senhor, incluindo dinheiro ou produtos [Pv 3.9]. A lei mosaica não criou as práticas do dízimo, mas apenas regulamentou, porque o dízimo, na Bíblia, vem do período patriarcal. A primeira menção de dízimo na Bíblia está registrada no livro de Gênesis, capítulo quatorze, referindo-se a uma atitude voluntária do patriarca Abraão, que deu o dízimo de todo o despojo que levara do oponente a um sacerdote de nome Melquisedeque [Gn 14.18- 20]. Jacó, neto de Abraão, também se comprometeu voluntariamente a dar dízimos [Gn 28.22].

Comentário adicional:

    Como já vimos, o dízimo é anterior à Lei Mosaica, e os patriarcas já tinham essa prática de devolver parte daquilo que Deus lhes entregava, o que também era costume de outros povos contribuírem com suas religiões pagãs. Mas será na Lei Mosaica que Deus vai formalizar e garantir bênçãos sobre a vida de todos os hebreus que contribuírem para Sua obra. 'Portanto, não pensem: "A minha força e o poder do meu braço me conseguiram estas riquezas". Pelo contrário, lembrem-se do Senhor, seu Deus, porque é ele quem lhes dá força para conseguir riquezas; para confirmar a sua aliança, que, sob juramento, prometeu aos pais de vocês, como hoje se vê' (Deuteronômio 8.17-18). Nesse texto, Deus afirma que não é por sua própria força que o povo adquirirá riquezas, mas é Ele quem derramará Suas bênçãos sobre os fiéis dizimistas.

1.2. O dízimo é a maior doutrina da prosperidade. 

    Quem entrega os dízimos e as ofertas alçadas não precisa se preocupar com a doutrina da prosperidade, hoje tão pregada nas igrejas. Você já está fazendo a sua parte. Deus é fiel e cumprirá o que prometeu: derramar bênçãos sem medida. A bênção do Senhor é concedida para quem é fiel com a Sua obra. Você não colocará os seus recursos em sacos furados [Ag 1.6). Deus, através do profeta Ageu, repreende o povo de Israel: “É para vós tempo de habitardes nas vossas casas estucadas, e esta casa há de ficar deserta? Ora, pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Aplicai os vossos corações aos vossos caminhos. ” [Ag 1.4- 5]. Se não, nada dará certo. Será servo do dinheiro [Ag 1.6], será amante do dinheiro [1Tm 6.10], será escravo do dinheiro [Pv 12.9].

Comentário adicional:

    Neste tópico, vou tentar esclarecer o conceito de prosperidade de acordo com o princípio Bíblico. No mundo, a ideia de prosperidade é ter muito dinheiro, andar em carros de luxo, ter roupas caras, morar em uma casa luxuosa e viajar pelo mundo frequentando os melhores lugares. Para os cristãos, ter prosperidade é não mendigar o pão, não padecer necessidade e ter o suficiente para uma vida digna. Prosperidade é trabalhar e viver com contentamento, sendo gratos por aquilo que Deus nos tem concedido. É viver de acordo com os planos de Deus para a nossa vida e dentro dos propósitos Dele. Assim, se Jesus for o Senhor de nossa vida, não teremos problema em entregar o dízimo porque cremos que Ele suprirá as nossas necessidades. Faremos isso porque cremos que Ele é fiel à Sua Palavra e nos abençoará. 'Honra ao Senhor com os teus bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; e se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares' (Provérbios 3.9-10). Se formos fiéis e devolvermos o que é do Senhor, Ele é fiel e cumprirá as suas promessas, derramando muitas bênçãos sobre as nossas vidas, e nunca seremos desamparados.

1.3. A confirmação do dízimo e das ofertas por Jesus. 

    Jesus repreendeu os escribas e fariseus por acharem que o dízimo era a salvação. Ao esclarecer o mais importante, Ele disse: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. ” [Mt 23.23]. Ele prestou atenção nas ofertas dadas no templo, ao ponto de ver uma viúva que só tinha duas pequenas moedas depositar no gazofilácio. Uma lição de vida em que Jesus deixa claro de como Deus vê nossas contribuições e donativos; a nossa oferta não é avaliada segundo o montante, mas pela quantidade de sacrifício nela envolvido (Lc 21.1-4].

Comentário Adicional:

    "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho e desprezais o mais importante da lei: o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas e não omitir aquelas" (Mateus 23.23). Nessa passagem bíblica, vemos Jesus Cristo censurando os fariseus por sua hipocrisia. Por serem fiéis nos dízimos, achavam que estava tudo bem, mas lhes faltava misericórdia, não davam valor ao juízo e à fé. Eles não passavam de religiosos e faziam tudo para aparecer. Nisso vemos que Cristo não aboliu os dízimos; pelo contrário, veio cumprir toda a lei e é categórico ao afirmar que deveriam entregar o dízimo, pois estava na lei, mas não deveriam desprezar outros mandamentos mais importantes. "Uns dão com generosidade e têm cada vez mais; outros retêm mais do que é justo e acabam na pobreza. A pessoa generosa prosperará, e quem dá de beber terá a sua sede saciada" (Provérbios 11.24-25). Vemos no Antigo e no Novo Testamento ensinamentos de Deus incentivando Seus filhos a serem generosos, a darem com alegria voluntariamente, com gratidão ao Senhor. Deus não precisa de recursos, mas Sua obra sim, depende de nossa contribuição. "Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria" (2 Coríntios 9.7).

2- DÍZIMO E OFERTAS: UMA RICA SEMEADURA

    O local de entregar o dízimo é bem claro na Bíblia: a casa do tesouro [MI 3.10]. Tem muita gente querendo administrar o seu próprio dízimo, repartindo e dando aos pobres ou às pessoas necessitadas, isso se chama generosidade e não dízimo (Rm 12.8; 1Co 16.1, 14].

Comentário adicional:

    Conforme sabemos, o dízimo é uma ordenança de Deus (Levítico 27.30) e é consagrado ao Senhor, instituído para que Seus filhos cumpram com Sua obra aqui na terra. Para manter o templo, sustentar aqueles que trabalham na casa do Senhor e realizar outras obras necessárias, são necessários recursos, e os membros devem contribuir. Cabe à liderança investir responsavelmente os valores entregues; eles terão um dia de prestar contas de cada centavo que receberam. Na Bíblia, consta que aqueles que trabalham para a obra de Deus têm o direito de ser sustentados pela igreja, pois, como afirma o apóstolo Paulo na 1ª Epístola a Timóteo 5.18, 'o trabalhador é digno do seu salário'.

 2.1. Adorando a Deus com os nossos recursos. 

    Deus tem promessas aos que não são avarentos, egoístas e gananciosos. Deus diz através do profeta Malaquias que será repreendido o devorador, gafanhoto [Ml 3.11]. Virá com abastança, fartura [MI 3.10]. Terá celeiros abundantes [2Co 9.8; Pv 3.9-10]. Prosperará [Pv 11.24-26]. Ο campo não será estéril [Ml 3.11]. Paulo escreve que os beneficiados pelas ofertas intercederão em oração pelos ofertantes [2Co 9.14]. Servirá de exemplo para os demais [Lc 21.1-4]. Jesus disse: “Mas bem-aventurada coisa é dar do que receber” [At 20.35].

Comentário adicional:

    Como podemos ver em vários versículos citados neste tópico, Deus promete bênçãos àqueles que devolvem seus dízimos ao Senhor com alegria. Em Suas Escrituras, existem muitas promessas para os que são fiéis. Por isso, entregar os dízimos expressa nossa gratidão a Deus e nos lembra que tudo o que temos foi dado por Ele. Quando devolvemos nossos dízimos, estamos honrando a Deus e afirmando que Ele é o Senhor de nossas vidas, que o amamos mais do que o dinheiro, e nosso coração está voltado para Ele, obedecendo aos seus mandamentos. Como Ele é fiel, nos honrará com prosperidade. Assim, como dizimar é também um ato de adoração, devemos entregar primeiramente a Ele nossa contribuição financeira. E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que, tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda boa obra" (2 Coríntios 9.8).

2.2. Deus tem compromisso com quem tem compromisso com Ele.

    Deus se compromete com quem se compromete com Ele. Pode fazer prova; não é fazer chantagem, nem colocar Deus na parede, não é negociação [Ml 3.10; 2Co 9.8]. O crente precisa entender que, mesmo entregando o dízimo e dando ofertas na casa de Deus, vêm os momentos de sequidão, mas com certeza Deus garante a vitória àqueles que se mantiverem com fidelidade. A promessa de Jesus é essa: “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e transbordando vos darão” [Lc 6.38a].

Comentário adicional:

    Irmãos, em várias passagens bíblicas, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, temos várias promessas para aqueles que são fiéis em seus dízimos. 'O melhor de todos os primeiros frutos de toda espécie e toda oferta de toda espécie serão dos sacerdotes. Também a primeira parte do cereal moído vocês darão aos sacerdotes, para que façam repousar a bênção sobre a casa de vocês' (Ezequiel 44.30 - NAA). Todos os grandes homens citados na Bíblia eram fiéis em suas contribuições para com Deus e, apesar das tribulações que passaram em vários momentos da vida, no final sempre foram recompensados. Por isso, devemos ter compromisso com a obra Dele e devolvermos com alegria, sem cobranças ou esperando nada em troca, mas crendo que Ele é justo e irá nos abençoar conforme a nossa fé e necessidade. 'Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria' (2 Coríntios 9.6-7). Podemos ver nas passagens bíblicas que entregar os dízimos e ofertas é também um ato de adoração ao Senhor. Portanto, aqueles que têm compromisso com a obra de Deus nunca serão abandonados, porque o Senhor os recompensará. Podemos passar por dificuldades nesta vida, pois o sofrimento faz parte do crescimento cristão, mas no final o fiel sairá vitorioso.

 

2.3. Quem semeia muito, muito ceifará. 

    Paulo diz: “Quem semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância em abundância também ceifará” [2Co 9.6]. Deus é fiel. Ele multiplicará a vossa sementeira e aumentará os frutos da vossa justiça [2Co 9.10]. Não contribua colocando Deus na parede, não o faça com tristeza, com pesar, reclamando, murmurando, Deus não aceitará a sua oferta. O servo será chamado de bom e fiel, quando mesmo no pouco ele for fiel, então terá a promessa de ser colocado sobre o muito [Mt 25.21). Aqui está falando que Deus conhece as suas possibilidades e o tamanho dos seus celeiros. Ele não está exigindo nada que você não possa fazer. É de acordo com o tamanho das suas forças.

Comentário adicional:

    Irmãos, precisamos aprender que tanto as nossas orações quanto as nossas contribuições são atos espirituais; Deus não se esquece do que fazemos aqui na terra em prol da Sua obra. Em Atos 10.4, o anjo do Senhor, ao aparecer ao centurião Cornélio, diz-lhe que as suas orações e esmolas subiram em memória diante de Deus. Ou seja, tudo o que ele estava fazendo estava sendo devidamente registrado. Da mesma forma, em Malaquias 3.16, está escrito que há um memorial diante de Deus para aqueles que O temem e se lembram Dele.        Lembrar de Deus é adorá-Lo e cumprir a Sua Palavra. Assim, todos nós, cristãos, devemos contribuir com alegria de acordo com as nossas posses, com alegria e responsabilidade para a obra de Deus. Como já foi dito, Ele é fiel e honrará a nossa fé e obediência; tudo está registrado diante Dele. Pois Deus não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho do amor que para com o seu nome mostrastes, enquanto servistes aos santos; e ainda servis" (Hebreus 6.10).

3- OS CUIDADOS NECESSÁRIOS COM O ORÇAMENTO

    Todos nós precisamos ter um orçamento mensal, tudo aquilo que entra e sai em matéria de recursos financeiros, quanto ganhamos e quanto gastamos, a conta tem que fechar no final do mês. Se possível, precisamos ainda de uma reserva ou uma poupança pequena para alguma surpresa inesperada.

Comentário adicional:

    Os planos daquele que é diligente conduzem à fartura, mas a pressa excessiva leva à pobreza" (Provérbios 21.5 – NAA). Neste versículo de Provérbios, fica claro que todos nós precisamos administrar bem os nossos recursos, gastando de acordo com as nossas posses.     Devemos ser moderados nos gastos, poupar e estabelecer prioridades, analisando tudo com muito cuidado. E é claro, precisamos deixar a preguiça de lado e trabalhar; não podemos ser ociosos. Pois ouvimos que alguns de vocês estão ociosos; não trabalham, mas andam se intrometendo na vida alheia. A tais pessoas ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranquilamente e comam o seu próprio pão" (2 Tessalonicenses 3.11-12).

3.1. A administração do nosso orçamento é de responsabilidade nossa. 

    O orçamento é seu, se você gasta mais do que ganha, o problema não é de Deus. Faça economia, não gaste com aquilo que não é pão, ou seja, com coisas desonestas, não gaste com supérfluos ou coisas que jamais vai usar ou precisar, corra das promoções onde se compra as coisas até sem precisão, só porque está barato. Infelizmente não controlamos as nossas finanças e depois reclamamos que o dinheiro não dá para nada e ainda murmuramos por ser dizimistas fiéis na casa de Deus. Quando o membro é dizimista fiel e vive em dificuldade financeira, não é culpa de Deus e sim da falta de planejamento dos seus recursos.

Comentário adicional:

    Conforme já mencionado, precisamos ser moderados em nossos gastos e planejar nossas finanças de acordo com nossas posses. Vivemos em uma época de consumismo e materialismo, onde as pessoas buscam status querendo estar na moda. O cristão precisa se afastar dessas coisas. Como disse o apóstolo Paulo: 'Não digo isto por causa de necessidade, pois aprendi a contentar-me com o que tenho' (Filipenses 4.11). Muitas vezes enfrentamos dificuldades financeiras porque não estamos satisfeitos com o que Deus nos deu e desejamos possuir além de nossas possibilidades. Além disso, hoje em dia é muito fácil contrair dívidas, seja através de crediários, cartões de crédito ou empréstimos bancários.     O mercado nos induz a comprar coisas que muitas vezes não precisamos ou têm pouca utilidade. Portanto, antes de comprar, devemos refletir se realmente precisamos daquilo, buscar orientação de Deus e evitar compras impulsivas motivadas pela emoção. 'O rico domina sobre os pobres; e quem toma emprestado é servo do que empresta' (Provérbios 22.7). Vivemos em um país onde os juros são altos, e quem toma empréstimo paga um preço elevado, muitas vezes dobrando o valor original do objeto; imagine pagar tanto por algo que não é essencial. Além disso, é prudente poupar um pouco para emergências futuras (Provérbios 30.25). Como diz o apóstolo Paulo em 1 Timóteo 6.7-8: 'Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes'.

3.2. A administração dos recursos da casa do tesouro é de responsabilidade de quem a governa. 

    Se os administradores não derem uma destinação justa para os recursos, o problema não é seu, é deles. Deus é quem trata com os maus administradores, com aqueles que usam de má-fé e vivem regaladamente às custas dos fiéis; com aqueles que ficam ricos na exploração dos fiéis, que deixam as ovelhas em estado de penúria, comem a gordura, se vestem da lã e degolam o cevado [Ez 34.3]. Aquele que for negligente ou desonesto com o dinheiro da igreja, será tido como servo mau e infiel, as consequências serão desastrosas.

Comentário adicional:

    Hoje, devido à realidade em que estamos vivendo, é muito comum ouvir de alguns irmãos que não devolvem ou administram o dízimo porque não confiam nas lideranças. Precisamos entender que nossa obrigação como cristãos é fazer a nossa parte, crendo que Deus é justo e que nos abençoará e recompensará por nossa fidelidade. Lembremos que aqueles que devem administrar os dízimos são aqueles que Deus constituiu para isso, e eles certamente prestarão contas de tudo o que chegou às suas mãos.

    Filho do homem, profetiza contra os pastores de Israel; profetiza e dize aos pastores: Assim diz o Senhor DEUS: Ai dos pastores de Israel que se apascentam a si mesmos! Não devem os pastores apascentar as ovelhas? Comeis a gordura, e vos vestis da lã; matais o cevado; mas não apascentais as ovelhas (Ezequiel 34.2-3).

    Assim como Deus vê nossa voluntariedade em devolver os dízimos e contribuir com nossas ofertas, Ele também observa tudo o que os maus administradores estão fazendo. Se muitos pastores de hoje estão se enriquecendo com as contribuições dos fiéis, ai deles que fazem essas coisas, pois pagarão um preço muito alto. O dinheiro que acumularam não comprará sua salvação. Em 1 Timóteo 6:9, está escrito que aqueles que buscam enriquecer caem em tentação e se envolvem em muitas coisas nocivas, resultando em ruína e perdição terríveis. Assim será para aqueles que se enriquecem com nossos dízimos e ofertas, produzindo escândalos e desviando muitos da fé em Cristo.

3.3. Faça a sua parte, cumpra o seu dever com fidelidade.

    a) Faça a sua parte, cumpra o seu dever, o Senhor se encarrega da parte dEle; b) Dízimo também é uma questão de consciência, como eu vou deixar os meus irmãos pagarem sozinhos a manutenção da igreja que eu congrego e gasto também os utensílios. Quem frequenta a igreja é justo ajudar na sua manutenção; c) O dízimo também pode envolver primícias do tempo, da colheita, dos animais, mas hoje a nossa relação de troca é o dinheiro, que é a nossa base de pagamento de despesas.

Comentário adicional:

    Honra ao Senhor com os teus bens e com a primeira parte de todos os teus ganhos; E se encherão os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares" (Provérbios 3.9-10).Como temos estudado ao longo desta lição, Deus promete abençoar todos aqueles que são fiéis em suas contribuições. Nos tempos modernos, tudo é feito com base no dinheiro, desde os gastos da igreja até as contas a serem pagas, os funcionários e a prebenda dos pastores, além das contribuições para ajudar aqueles que necessitam. Por isso, devemos ter a consciência de que quando contribuímos, estamos mantendo a obra do Senhor funcionando para abençoar todos os que frequentam o templo, sejam membros, visitantes ou aqueles que ainda não conhecem o caminho da salvação. Manter a igreja funcionando adequadamente é responsabilidade de todos os membros. "Porque a administração deste serviço não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus. Visto que, na prova desta administração, glorificam a Deus pela vossa submissão, que confessais quanto ao evangelho de Cristo, e pela liberalidade dos vossos dons para com eles e para com todos" (2 Coríntios 9.12-13).

CONCLUSÃO

    Que o Espírito Santo nos ajude a termos sempre em mente a relevância da sabedoria, consciência bíblica, fidelidade, gratidão, alegria, participação e regularidade nas ações de dizimar e ofertar na igreja local, para a manutenção das atividades evangelísticas e a glória de Deus. Atendemos também na graça da contribuição [2Co 8.7].

Comentário Adicional:

    Aprendemos nesta Lição sobre a importância de nossa fidelidade financeira para a manutenção da obra de Deus, e que Ele recompensa nossa liberalidade derramando muitas bênçãos sobre nossas vidas. Quando contribuímos para a manutenção da igreja, estamos contribuindo para a salvação de mais pessoas e também demonstrando que amamos mais a Deus do que o nosso dinheiro.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Ø Bíblia de Estudo Nova Almeida Atualizada (NAA) – Edição Revista e Atualizada 2017;

Ø Revista Betel Dominical, adultos, 2º Trimestre de 2024, ano 34, nº 131. ORDENANÇAS BÍBLICAS – Doutrinas fundamentais imperativas aos cristãos para uma vida bem-sucedida e de comunhão com Deus. Lição 4: Ordenança quanto à contribuição financeira.

 

LINKS PESQUISADOS:

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Diácono Carlos Cezar ADTAG 316 Samambaia Sul - DF.

 

 

 

 

Um comentário:

Emivaneide Silva disse...

Muito bom! Que Deus retribua seu empenho na obra. Obrigada por seu comentário.