A CRIAÇÃO REVELANDO A GLÓRIA DO CRIADOR
Lição 2 – 09 de Abril de 2023
TEXTO ÁUREO
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou" (Gn 1.27).
VERDADE APLICADA
O ser humano, por ser a coroa da criação de Deus, deve glorificá-Lo em todas as áreas da vida.
OBJETIVOS DA LIÇÃO
► APRESENTAR a origem e o propósito da criação;
► DESTACAR as amostras da glória de Deus no homem;
► FALAR sobre a restituição do propósito original.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
Gn 1.26 – E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
Gn 1.28 - E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Gn 1.31 - E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.
INTRODUÇÃO
Na narrativa da criação (Gn 1.26–28), Deus em sua soberania já havia definido o propósito de vida para o homem, e com certeza não era só o de ser imagem e semelhança dEle, mas também, para louvor e glória do seu nome. Por isto, logo após a queda do homem, Ele na sua infinita sabedoria estabeleceu um plano para trazer o homem de volta ao seu propósito original. O pecado, então, não impediu os planos de Deus. Nesta lição veremos não só o propósito de Deus ao criar todas as coisas, como também a importância do homem viver segundo estes propósitos.
1. ORIGEM E PROPÓSITO
As Escrituras são claras ao dizer que tudo que existe é resultante da vontade soberana de Deus. Todos os seres vivos existentes no Universo, além do universo de elementos inanimados, tem sua origem atribuída a Deus (Mc 13.19). Deus criou todas as coisas (Gn 1.1; Sl 19.1; Jo 1.3; At 17.24). A origem de tudo, portanto, está em Deus. O salmista, declara: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da sua boca. Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe em tesouros os abismos. Tema ao Senhor a terra toda; temam-no todos os moradores do mundo. Pois ele falou, e tudo se fez; ele mandou, e logo tudo apareceu." (Sl 33.6,9). A Bíblia também nos ensina que Deus criou todas as coisas para seu louvor e para manifestar em toda a terra a sua própria glória (Nm 14.21; Sl 19.1; Is 43.7; 60.21; 61.3; Lc 2.14; Jo 1.14; Rm 1.20). Não fosse a glória de Deus, não haveria nada. Essa é a razão de tudo que existe, incluindo nós. Estamos aqui com o propósito de expressar e oferecer glória a Deus (Sl 102.18). Mas, o que é a glória de Deus? A glória de Deus é o que Ele é. É a essência de Sua natureza, o peso de Sua importância, o brilho de Seu esplendor, a demonstração de Seu poder e o ambiente de Sua presença. A glória de Deus é a expressão de sua bondade e de todas as suas outras qualidades intrínsecas e eternas.
1.1. Criados por um Deus glorioso
Deus nos criou para que participássemos da Sua bendita e eterna satisfação e sua própria glória. A Bíblia diz que "Os céus declaram a glória de Deus, e o firmamento proclamam as obras das suas mãos." (Sl 19.1). Os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas (Sl 19.1; Rm 1.20). O universo inteiro dá testemunho de Deus como Criador. O firmamento demonstra a habilidade de suas mãos. Dia após dia, eles continuam a falar; noite após noite, eles O tornam conhecidos. Não há som nem palavras, nunca se ouve o que eles dizem. Sua mensagem, porém, chegou a toda a terra, e suas palavras, aos confins do mundo. Com a revelação das Escrituras e do Espírito Santo, qualquer pessoas é capaz de compreender e apreciar corretamente a glória de Deus, exibida na Sua criação.
1.2. Criados por um propósito glorioso
Sem Deus, a vida não tem nenhum propósito, e sem um propósito a vida não tem significado. Sem um significado, a vida não tem relevância ou esperança. O propósito glorioso de Deus para nossa vida é muito maior do que nossa realização pessoal ou mesmo de nossa felicidade. É muito maior que nossa família, nossa carreira ou mesmo nossos mais ambiciosos sonhos e aspirações. Nossos desejos e autorrealizações devem ser encaixados dentro do propósito maior de Deus. Fomos feitos por Deus e para Deus, e, enquanto não compreendermos isso, a vida jamais terá sentido. A procura pelos propósitos da vida tem intrigado as pessoas por milhares de anos. Isso porque normalmente começamos pelo lado errado, nós mesmos. Geralmente, fazemos perguntas voltadas para a nossa pessoa, como: “O que eu quero ser? O que eu deveria fazer com a minha vida? Quais são meus objetivos, minhas ambições e meus sonhos para o futuro?”. Se, continuarmos concentrados na busca em nós mesmos, jamais desvendaremos o verdadeiro e glorioso propósito de nossa vida. É somente em Deus que descobrimos nossa origem, nossa identidade, o que significamos, nosso propósito, nossa importância e nosso destino. Todos os outros caminhos levam a um beco sem saída. Lembre-se: Eu e você só estamos aqui com vida porque Deus quer que continuemos existindo.
1.3. Pecado: desviando-se do propósito
Tudo se complicou em Gênesis 3, quando Eva foi enganada pela serpente. Aquele momento inadequado iniciou um efeito dominó de consequências ruins. Mas, nada disso pegou Deus de surpresa. Ao pecar, Adão e Eva, desviaram do propósito glorioso de Deus, porém, isto não impediu que o propósito de Deus se cumprissem. Logo, Deus providenciou o meio da restauração do homem, sacrificando um animal e vestindo o casal que estava escondendo-se de sua presença (Gn 3.21). Neste ato ficou demonstrado que o homem por si mesmo não teria mais condição de estar diante de Deus, portanto, foi necessário que Deus enviasse o Seu filho para levar de volta para a sua presença e comunhão (Jo 3.16). As vestes que Adão e Eva vestiram de folhas de árvores são figuras de todas as religiões que o homem criou e ainda criará. Algumas podem até ter valores e/ou princípios morais, mas não tem nenhuma condição de levar o homem de volta ao propósito original de Deus. Somente Jesus Cristo, enviado de Deus, é capaz de nos restitui no propósito daquele que fez todas as coisas (Ef 1.11,14). Em síntese, a história da Bíblia é o trabalho de restauração do Éden (Ef 2.10; 2 Co 5.17). A nossa origem e o nosso propósito são definidos em Deus e por Deus.
2. AS AMOSTRAS DA GLÓRIA DE DEUS NO HOMEM
Seja na beleza, no poder, ou na complexidade da criação, uma amostra da glória de Deus está gravada como um inconfundível testamento de Suas maravilhas. Embora toda a Criação manifestem a glória de Deus, nós, seres humanos, somos tido como a coroa da criação, ou aquele que revela a glória de Deus mais explicitamente. Depois de Deus ter criado o céu e a Terra, o mar e suas criaturas, os pássaros e os animais; Ele coroou a sua criação ao formar o homem do pó da terra. Gênesis descreve em detalhes esse momento único. Veja a declaração bíblica: "Disse Deus, façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele domine os peixes do mar, as aves do céu, os animais de toda a Terra e todos os pequenos animais que se movem rente ao chão.” (Gn 1.26,27). Criou Deus o homem à sua imagem... homem e mulher o criou. Isto significa que, o homem é: a) um ser moral, dotado de consciência o qual pode julgar o que é certo e errado; b) um ser racional, com a capacidade da razão e de governo. um ser espiritual, apto para a imortalidade; c) um ser espiritual, dotado de consciência e aptos para a incorruptibilidade e imortalidade. Somos um especial espetáculo do poder, da bondade e da sabedoria de Deus.
2.1. Corregência com Deus
Vivemos em uma bola azul incrivelmente pequena dentro de um universo imenso. É uma verdadeira obra-prima e, no centro dela, estamos nós: os seres humanos. Qual é a razão de estarmos aqui. Qual é o nosso papel a desempenhar nesse espetáculo da vida? Em Salmos a palavra de Deus diz: "Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que estabelecestes, que é o homem, para que que lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? Contudo, pouco abaixo de Deus o fizeste; de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe o domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés." (Sl 8.3-6). Deus concebeu ao homem o status e o direito, e o equipou de poder para dominar e governar a terra em corregência com Ele (Gn 1.26). O homem é o único ser na face da terra que tem a consciência de que está participando de uma corregência com Deus ao obedecê-lo.
2.2. A glória no homem nas ações e palavras
Diferente dos animais, o homem é "parecido" com Deus, em vários outros aspectos, de modo que somos criaturas morais, racionais, criativos e espirituais, com quem o próprio Deus compartilha seus atributos comunicáveis. Somos o único ser capaz de relacionar-se com o Seu Criador de forma inteligente. Com isto, somos também capazes de expressar vontades, tomar decisões, avaliar situações, demonstrar emoções, pensar de forma lógica e racional, possuir responsabilidades, criar coisas incríveis e o poder exercer domínio. Esta aptidão e domínio para governar implica em capacidade intelectual adequada para argumentar, organizar, planejar e avaliar. A partir daí ele deveria adquirir a experiência necessária para governar e administrar tudo que Deus colocou ao seu alcance. Todas estas atividades já faziam parte da vida de Adão antes mesmo da queda. O texto de Gênesis vai dizer que, no Éden, Adão recebera a tarefa inicial dar nome a todos os animais e guardar o paraíso, bem como extrair do solo, do qual fora tirado, tudo quanto viesse necessitar (Gn 2.15,19).
2.3. Um estágio no Éden
No jardim do Éden havia uma variedade enorme de árvores do qual o homem poderia comer (Gn 1.29). O homem poderia comer do fruto de qualquer árvore do jardim (Gn 2.16), mas jamais deveria comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal que estava plantada no meio do jardim, ao lado da arvore da vida (Gn 2.9). Deus avisou o homem de que no dia que ele comesse do fruto dessa árvore, certamente morreria (Gn 2.16,17). Por que Deus colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal no meio do jardim? A Bíblia não explica o porque, mas poderemos responder considerando dois pontos básicos: a) Deus criou o homem dotado de capacidade e responsabilidade moral; b) Deus criou o homem dotado de livre-arbítrio, com capacidade para tomada de decisões e escolhas, tanto boas quanto más (Gn 2.16-20; 3.6-7; 9.6). Portanto, isso significa que para que o homem fosse realmente livre, ele deveria ter acesso a todas as possibilidades, inclusive a desobediência. Se Deus não tivesse dado a Adão e Eva a liberdade de escolha, eles seriam essencialmente robôs, simplesmente fazendo o que foram programados para fazer. Mas, Deus não deseja um amor forçado. A árvore do conhecimento do bem e do mal serviu de teste. Isso nos leva a compreender que a ênfase bíblica não está na natureza da árvore em si, mas na oportunidade que ela representava. Adão e Eva foram convidados a escolherem entre obediência e desobediência, entre vida e morte, entre bênção e maldição, entre depender de Deus e se rebelar contra Ele. Infelizmente escolheram desobedecer a Deus e sofrerem as consequências do que Deus tinha avisado (Gn 3.7-17).
3. A RESTITUIÇÃO DO PROPÓSITO ORIGINAL
O plano de salvação da parte de Deus é restituir o propósito e o ser humano por inteiro, inclusive sua posição original. No principio da criação, disse Deus: "Façamos o homem à nossa imagem (cópia, desenho, pintura, etc), conforme a nossa semelhança (parecido, correspondente, etc)..." (Gn 1.26a). Para alguns escritores "imagem e semelhança" são a mesma coisa. No entanto, podemos biblicamente perceber que estas proposições carregam algumas diferenças, se não vejamos: a) "Nossa Imagem", significa que originalmente o homem foi criado como Deus em caráter MORAL (sem pecado, integro, santo, incorruptível, imortal, etc), RACIONAL (animais não são capazes de serem instruídos nas verdades concernentes a Deus e à moralidade), e ESPIRITUAL (capaz de comunicar-se com Deus, ter comunhão com Ele e expressar de modo incomparável o seu amor, glória e santidade); b) "Conforme a Nossa Semelhança" indica que o homem foi criado como ser pessoal, tendo espírito, consciência, mente, emoções, domínio, livre arbítrio, etc. Vale ressaltar que essa "nossa imagem e semelhança" não podem se referir a imagem e semelhança física de Deus. Deus é Espírito (Jo 4.24) e espírito não tem forma (Lc 24.39). Jesus veio habitar entre nós com a missão de restaurar essa posição original que o ser humano havia perdido com o ato de desobediência de Adão e Eva. Jesus pagou o preço para nos libertar do jugo de sermos escravos do pecado e de termos herdado de Adão sua natureza pecaminosa. Todos quantos confessam Cristo como Senhor, retornam ao propósito original de Deus para a humanidade (Rm 8.29-30; 1 Co 15.48-48; 2 Co 4.4; Cl 1.15; Hb 1.3).
3.1. Deus não destituiu o homem do seu papel na criação
No principio da criação, podemos ver o homem num estado de "inocência", num jardim de delícias, com serviços e deveres leves (Gn 2.4-17), sob o imediato governo e direção do criador. Depois da queda, o homem é um ser decaído, e sua mais sublime aspiração não é mais a "inocência", mas a santidade. Isto porque a queda resultou na perda e no desfiguramento da imagem divina (isto não quer dizer que a semelhança natural de Deus, foi perdida - Tg 3.9); mas, que a inocência original e a integridade moral, nos quais fomos originalmente criados, esses sim, foram perdidos por causa da desobediência. No capítulo 5 de Gênesis, por exemplo, diz: "Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem..." (Gn 5.3). Após a queda de Adão e Eva, passamos a herdar a imagem pecaminosa de Adão e Eva, e não mais a imagem de Deus (caráter santo, íntegro, incorruptível e imortal). Assim, toda pessoa, ao nascer, entra neste mundo herdando a natureza pecamminosa, isto é, destituído da glória (imagem) de Deus (Gn 5.1-3; At 17.26-27; Rm 1.23; 5.12-15; 1 Co 15.21-22; Tg 3.9). Com isto, o homem se torna absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo, e sem esperança, a não ser por um ato de graça que lhe restaure a imagem divina (Ef 2.10; 4.22-24; Cl 3.10). A boa notícia é que Deus não desistiu de nós, e enviou seu filho, o 2º Adão, para nos trazer esperança e nos tornar nova criação (1 Co 15.45-49: 2 Co 5.17). Cristo veio ao mundo para colocar o alimento da vida (árvore da vida) ao nosso alcance, para que não pereçamos, mas vivamos para sempre. Somente a obra expiatória de Cristo pode recuperar essa imagem de Deus no homem. Por causa dessa imagem divina todos os homens são, por criação, filhos de Deus. Mas, desde que essa imagem fora manchada pelo pecado, os homens precisam ser recriados ou nascidos de novo (2 Co 4.4; Jo 1.12; Ef 4.22-24; Cl 1.14-16; 3.10).
3.2. Não limite seu potencial de glorificar a Deus
Quando o homem se torna uma nova criatura em Cristo, a imagem de Deus é recuperada (1 Co 15.49-53), e este está apto a glorificar a Deus com todo o seu potencial. A palavra traduzida "glória" significa "dignidade, honra, louvor e adoração". Traz também a ideia de grandeza de esplendor. Nas escrituras, há duas maneiras pelas quais devemos glorificar a Deus: a) agradecendo a Ele fazendo referência aos benefícios recebidos. O salmista no Salmos 103 bendiz ao Senhor pelos benefícios recebidos; b) agradecendo a Ele fazendo referência aos seus atributos. Exaltar a Deus por Seus atributos (santidade, fidelidade, misericórdia, graça, amor, majestade, soberania, poder e onisciência) repetindo-os continuamente em nossas mentes e contando aos outros sobre a natureza singular da salvação que Ele oferece. No Salmo 104, por exemplo, o salmista exalta a Deus, fazendo menção aos seus atributos. Juntando estas duas maneiras, aprendemos que glorificar a Deus significa reconhecer a Sua grandeza e dar-lhe honra ao louvar e adorá-lo, principalmente porque Ele e somente Ele merece ser louvado, honrado e adorado. A glória de Deus é a essência de Sua natureza, e nós glorificamos-lhe quando reconhecemos essa essência. Por fim, a Bíblia nos convida a glorificar o nome do Senhor, prestando-lhe um serviço de adoração: "Tributai ao SENHOR, ó famílias dos povos, tributai ao SENHOR glória e força. Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome; trazei oferendas e entrai nos seus átrios; adorai o SENHOR na beleza da sua santidade." (1 Cr 16.28-29).
3.3. O servo perfeito de Deus
“Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando o SENHOR, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegando-te a ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade; para que habites na terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó” (Dt 30.19-20). A Bíblia diz: “Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor teu Deus requer de ti, senão que temas o Senhor teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma, que guardes os mandamentos do Senhor, e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno para o teu bem?” (Dt 10.12-13). Portanto, de acordo com o texto acima é dever do ser humano: a) temer a Deus; b) andar em todos os Seus caminhos; c) amar e servir ao Senhor Deus de todo coração e de toda a alma. Isto significa viver consagradamente para Deus em todas as capacidades do ser: física, mental e espiritualmente. Isso demanda relacionamento íntimo, diálogo, companheirismo que ocorrem através da prática da oração, leitura e estudo das Escrituras Sagradas e manifestações de louvor, gratidão e serviço em favor de Deus e do próximo. Quando cumprimos em obediência os propósitos de Deus, cumpre-se em nós o que disse o profeta Isaías: "E serás, uma coroa de glória na mão do Senhor e um diadema real na mão do teu Deus." (Is 62.3).
CONCLUSÃO
Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, com o propósito específico de representarmos a Deus e revelarmos Sua glória - tarefa que se tornou impossível por causa do pecado. Por isso, Deus enviou seu único Filho, Jesus Cristo, que é a perfeita representação da glória do Deus Pai, para que n'Ele pudéssemos ter um novo coração, que nos possibilita viver para o propósito original para o qual fomos criados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BETEL DOMINICAL - Revista do professor: Jovens e Adultos. Gênesis. Rio de Janeiro. Editora Betel – 2º Trimestre de 2023. Ano 33 n° 127. Lição 02 – A criação revelando glória do Criador.
WARREN, RICK. Tradução de James Monteiro dos Reis. Uma Vida com Propósitos. Editora Vida, 2003. Digitalizado, revisado e formatado por SusanaCap.
LIÇÕES BÍBLICAS - Jovens e Adultos. Gênesis. O princípio de todas as coisas. Editora CPAD - 4ª Trimestre de 1995.
LIÇÕES BÍBLICAS - Jovens e Adultos. O Começo de Todas as Coisas. Editora CPAD - 4ª Trimestre de 2015.
LIÇÕES BÍBLICAS - Jovens e Adultos. A Raça Humana. Origem, Queda e Redenção. Editora CPAD - 1ª Trimestre de 2020.
Bíblia de Estudo MacArthur. Edição Revista e Atualizada, tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Vida Nova, 2003.
links:
https://www.vitoriaemcristo.org/noticia/242/o-proposito-da-criacao
https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/o-que-a-biblia-diz-sobre-a-criacao/
https://www.respostas.com.br/o-que-era-a-arvore-do-conhecimento-do-bem-e-do-mal/
https://estiloadoracao.com/imagem-e-semelhanca-de-deus/
https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/o-que-deus-espera-de-nos/
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Pr. Osmar Emídio de Sousa - Bacharel em Direito; Bacharel em Missiologia pela antiga Escola Superior de Missões de Brasília; bacharel em Teologia Pastoral, pela FATAD (Faculdade de Teologia das Assembleias de Deus de Brasília).
4 comentários:
Muito bom comentário, parabens, Deus o abençoe!
Excelente comentário pastor Osmar, muito elucidativo para a compreensão da lição. Que Deus continue abençoando a sua vida e seu ministério!
Muito bom esses comentários do nosso querido Pastor Osmar.
Ótimo..comentário..sempre me edifica suas palavras..pastor
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