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A PLENITUDE DO ESPÍRITO SANTO
Lição 11 – 12 de dezembro de 2021

TEXTO ÁUREO
E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito. 
Efésios 5.18

VERDADE APLICADA
Sermos cheios do Espírito Santo afeta o modo como nos comportamos em todas as áreas da nossa vida.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Discorrer acerca da prática dos valores cristãos.
Ensinar sobre o propósito divino para nossas vidas.
Explicar o que é uma vida cheia do Espírito Santo.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
EFÉSIOS 5
1. Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados;
2. E andai em amor, como também Cristo vos amou e se entregou por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
8. Porque noutro tempo éreis trevas, mas agora sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.
9. (Porque o fruto do Espírito está em toda bondade, e justiça, e verdade).
10. Aprovando o que é agradável ao Senhor.
15. Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios,
16. Remindo o tempo, porquanto os dias são maus.

Comentário adicional

Introdução
Assim como os filhos imitam os pais, devemos seguir o exemplo de Deus. Seu grande amor por nós levou-o a sacrificar-se para que pudéssemos viver. Nosso amor pelos nossos semelhantes deve ser da mesma espécie.
1. Imitando a Deus como filhos amados

Ao aceitar o chamado de Jesus ao arrependimento, nos tornamos novas criaturas, filhos por adoção. Paulo nos propõem em sua carta aos efésios, uma nova forma de enxergar a vida. Não como outrora, mas guiados pelo Espírito Santo (Rm 8:14).

1.1. Jesus, nosso supremo modelo
A vida cristã não envolve apenas o andar digno da nossa vocação e o andar de maneira diferente dos gentios, mas também o andar em amor. E andai em amor. Paulo descreve todo o nosso modo de viver. Como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós. Isto é, Ele se entregou por causa de nós (cons. Gl.2:20). Como oferta e sacrifício a Deus. Cons. Sl 40:7, que foi citado em Hb. 10:7. Em aroma suave. Reminiscência das ofertas de cheiro suave do livro de Levítico, que prefiguravam o auto sacrifício voluntário de Cristo a Deus.

1.2. Despojando-nos do velho homem
A conversão se caracteriza pela mudança de direção que o indivíduo toma, frente ao convite do Senhor e Salvador Jesus Cristo, mas não acaba por aí, há um processo de limpeza no interior, (santificação) através da lavagem da palavra e a comunhão com o Espírito Santo e com a congregação dos justos. Assim, se a natureza de Deus é o amor e os cristãos são Seus filhos que participarem de sua natureza, devem por sua conduta refletir o amor de Deus para com o outro e com o mundo (Jo 3).

1.3. Andando como filhos da luz
1 João 1:7 Se, porém, andarmos ... como ele na luz está. Deus é luz; nós andamos nela. A exigência para a comunhão é deixar a luz revelar o certo e o errado e então viver sob a sua orientação continuamente. O cristão jamais se transformará em luz até que o seu corpo seja mudado, mas ele deve andar em resposta à luz enquanto está aqui na terra. Duas consequências seguem-se – primeiro, comunhão; depois, purificação. Comunhão uns com os outros. A referência é aos nossos irmãos e não a Deus. Purificação do cristão é uma consequência do andar na luz; a cláusula é coordenada e indica um segundo resultado do andar na luz.

2. Vivendo a nova vida com sabedoria
Paulo quer que os leitores conduzam a vida de modo moralmente diferenciado. Para isso, é necessário que eles coloquem todas as ações "no teste da aceitabilidade" ao Senhor, quer dizer, a Cristo." É absolutamente imprescin­dível que haja correspondência entre nossas ações e a vontade perfeita e racional de Deus — à medida que é conhecida pela direção iluminadora do Espírito Santo —, para que as bênçãos de Deus repousem em nossa vida.

2.1. Devemos viver com sabedoria e sensatez
A linguagem de Paulo no versículo 8 identifica as pessoas participando da natureza de suas ações, quer sejam trevas (más ações) ou luz (boas ações). Temos de tomar cuidado para não nos aliar ou ajudar aos que prati­cam a iniquidade. É questão de ter fruto ou não ter fruto diante de Deus"." Se a comunicação não produz nenhum bem eterno, então não é para cristãos. A forma que se comunica ou trata as pessoas demonstram se andas prudentemente, com sensatez e sabedoria.

2.2. Devemos ter consciência de quem somos agora
1Co 9:27: "Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à submissão, para que, depois de pregar a outros, eu mesmo não venha a ficar reprovado." esmurro o meu corpo. Paulo continuava aqui a sua metáfora atlética, relembrando aos seus leitores que os lutadores devem disciplinar o próprio corpo, se esperam sair-se vitoriosos nas lutas. Por igual modo, os crentes devem estar dispostos a pôr de lado os seus interesses egoístas na busca de seu alvo primário. Não venha eu mesmo a ser desqualificado. Essa declaração tem sido usada, por muitas vezes, como evidência de que os crentes podem perder a sua salvação. Paulo deseja que os crentes façam mais do que se abster das coisas que trazem a ira de Deus. Eles devem viver como “filhos da luz” (Cl 1.13 nota). O resultado da união dos crentes com Cristo, aquele que é “a luz do mundo” (Jo 8.12; 9.5) é que eles também são feitos “luz do mundo” (Mt 5.14).

2.3. Devemos procurar conhecer a verdade de Deus
Sl 143:10: "Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano." Em oração, Davi pediu que viesse a fazer à vontade se Deus, e não a sua. Uma oração por direção será egocêntrica se não houver o reconhecimento do poder que Deus tem para redirecionar a nossa vida. Devemos pedir que Ele determine as nossas prioridades, desperte a nossa mente e nos ensina a fazer a Sua vontade. A vontade do Senhor é a principal regra da vida cristã; conhecê-la e, no sentido mais profundo, entendê-la, é andar sabiamente e andar com segurança".

3. Uma vida cheia do Espírito Santo
O Espírito Santo é o presente de Deus aos seus filhos, o qual é o selo que autêntica que somos verdadeiramente seus filhos. Manter a comunhão com o Espírito Santo é questão de viver, onde Ele reside em cada um de nós. Nele experimentamos a boa perfeita e agradável vontade de Deus.

3.1. Enchei-vos do Espírito Santo
É provável que por trás desta exortação haja lembrança dos transes místicos das religiões de mistério. Tais êxtases eram caracterizados por bebida e orgia, induzidos por vinho. Paulo insiste que a embriaguez é "a porta de entrada para o desregramento". O cristão deve empenhar-se em manter a mente desanuviada. As experiênci­as cotidianas do homem cristão devem ser cheias do Espírito. O verbo traduzido por enchei-vos está no imperativo presente, proporcionando esta tradução: "Enchei-vos con­tinuamente do Espírito". Mas é lógico que o cristão não pode continuar sendo cheio até que primeiro seja cheio em um determinado momento, como ocorreu no dia de Pentecos­tes. Esta não é experiência transitória, mas permanente. Moody parafraseia: "Deixem que o Santo, que os selou e os santificou, os envolva e os possua de tal forma que vocês sejam como vasos imergidos na sua corrente pura; e depois, entregando o coração sem reservas a ele, vocês sejam vasos imersos, mas abertos; 'nele' e 'cheios' nele, quando ele recebe continuamente, ocupa continuamen­te e consagra todas as partes da natureza de vocês, todos os departamentos da vida de vocês".

3.2. Por que devemos ser cheios do Espírito Santo?
Além de ordenanças e o fato de sub existir através Dele, vale ressaltar que, Efésios 5:18-20, explica que o Espírito Santo pode lhe encher e que essa experiência é melhor que o sentimento de estar embriagado! O resultado é grande alegria, louvor e gratidão a Deus! O Espírito Santo lhe torna mais desinibido e capaz de dar glória a Deus.

No Antigo Testamento, o Espírito Santo “se apoderava” de certos homens de Deus em alguns momentos de suas vidas. Nesses momentos, eles ganhavam força e coragem para fazer a obra de Deus. Eles ficavam cheios do Espírito Santo.

No Novo Testamento, a primeira experiência que os discípulos tiveram de ficarem cheios do Espírito Santo foi no dia de Pentecoste, quando o Espírito desceu sobre eles como línguas de fogo (Atos dos Apóstolos 2:2-4). O Espírito Santo já os tinha ajudado a crer em Jesus, mas nesse dia tiveram uma experiência especial, que os capacitou a começar o ministério da igreja – a evangelização.

3.3. Os benefícios de uma vida cheia do Espírito Santo
Ef 5.21, esse versículo de transição conclui uma série de expressões que ilustram o resultado do encher-se do Espírito (vs. 19-21 nota). Independentemente da classe social a que pertençam, todos os cristãos devem moldar sua conduta na sociedade pela humildade e bondade de Cristo (4.32-5.2; Lc 22. 24-17). Essa submissão “uns aos outros” é a base para os modelos de autoridade nos diferentes relacionamentos examinados em 5.22-6.9. Assim como Jesus foi ungido com o Espírito de Deus para evangelizar os pobres, curar os quebrantados de coração, pregar liberdade aos cativos, restaurar a vista dos cegos, pôr em liberdade os oprimidos e anunciar o ano aceitável do Senhor, temos esse privilégio de sermos usados por Ele e dar Glória a Deus por intermédio de Cristo!

Conclusão
Encher-se do Espírito pertence à vida cristã inteira. Esse encher-se não apenas se repete como deve ser continuamente buscado. Na passagem paralela em Colossenses, Paulo diz aos cristãos para deixar a “paz de Cristo” governar seus corações e permitir que a “palavra de Cristo” habite ricamente neles (Cl 3. 15-16). Quem está cheio do Espírito está cheio de Cristo e da sua Palavra.

Referências bibliográficas
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal a edição 2015
Comentários adicionais bíblicos de Moody.
Comentários bíblicos de Jimmy Swaggart.
Revista do professor: Adultos. Efésios - Uma exposição sobre as riquezas da graça, misericórdia e glória de Deus - 4º Trimestre de 2021. Ano 31 n° 121. Lição 11 – A plenitude do Espírito Santo.

Comentarista adicional – Dc. Carlos Eduardo Martins Farias

2 comentários:

ancelmo disse...

Deus continue te abençoando diácono Carlos Eduardo. Obrigado pelo belo comentário.

Unknown disse...

Deus abençoe o irmão, obrigada.