Seguidores que acompanham o Blog

A Santidade de Deus

 
A SANTIDADE DE DEUS
Lição 7 - 16 de maio de 2021

TEXTO ÁUREO
“Dai ao Senhor a glória devida ao seu nome; adorai o Senhor na beleza da sua santidade.” Salmo 29.2

VERDADE APLICADA
Quando somos corrigidos pelo Senhor, é para o nosso proveito, para sermos participantes da Sua santidade.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar a qualidade ou a virtude de ser santo.
Ensinar que Deus não admite misturas ou contaminações.
Deixar claro que precisamos buscar a santificação.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
ÊXODO 15
11. Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses? Quem é como tu, glorificado em santidade, terrível em louvores, obrando maravilhas?
ISAÍAS 6
2. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória.
1PEDRO 1
15. Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver.
16. Porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
 
COMENTÁRIO ADICIONAL

INTRODUÇÃO
Nesta lição veremos que Deus é santo e deseja que o povo que Ele mesmo escolheu para chamar de seu, o seja também. Aprenderemos que a santidade de Deus é o conjunto de todas as suas qualidades. Veremos ainda que Deus faz questão de transferir, compartilhar a santidade, a pureza e a separação com o homem que Ele criou.

1. Santidade: pureza e retidão de Deus
A santidade é a perfeita bondade de Deus ou, em outras palavras, é a soma de todas as suas qualidades morais. Deus é, perfeitamente, bom e possui todas as excelências morais, sem defeito algum. Atributos da santidade: 1. Separação do mal; 2. Deus estar, inteiramente, separado do pecado e independe dele; 3. Pureza absoluta e essencial de Deus e, 4. O princípio básico de suas ações e o aferidor único e verdadeiro de suas criaturas.

1.1. Deus é perfeito
Tudo que Deus faz é perfeito. Em Deus não encontramos falha. Ele é imaculado, não tem parte com o mal e muito menos com o pecado. O salmista diz: O caminho do Senhor é perfeito, Sl.18.30, que a lei do Senhor é perfeita, Sl.19.7, diz ainda que toda a criação do Senhor é perfeita, Sl.19.1-6. Como Deus é perfeito, não possui erros, nem manchas, nem tem do que se envergonhar, Ele também deseja que o seu povo seja perfeito. Quando Deus aparece a Abrão no capítulo 17.1-2 do livro do Gênesis, Ele requer de Abrão um comportamento condizente com o caráter do SENHOR, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha presença e ser perfeito. O ápice da perfeição de Deus é provada em Cristo Jesus: “Aquele que não conheceu o pecado, o fez pecado por nós; para que, nEle, fôssemos feitos justiça de Deus” 2 Co 5.21.

1.2. Deus é absolutamente isento de pecado
Nós servimos a um Deus santo. Ele é o Deus único e incomparável, o “Santo” (Is. 40, 25).  O termo “Santo” tanto no em hebraico quanto em grego procede de uma raiz cujo significado é “separação”, é usado sobretudo na Escritura para indicar a separação do pecado.  Contudo, quando Deus revela que Ele é santo em Lv. 2.19, o verbo empregado é qadosh que significa separado, dedicado a propósitos sagrados; santo, sagrado, limpo, moral ou cerimonialmente puro. A santidade de Deus significa separado de tudo o que é profano e que corrompe; e, ao mesmo tempo, é a dedicação a tudo que é santo e puro.

1.3. A santidade de Deus exige que Ele julgue o pecado
O pecado, na perspectiva evangélica, não é tanto a infração de um código moral, e sim a quebra de uma relação de aliança. Ser tentado não é pecado, porém cair na tentação sim. O apóstolo Paulo escrevendo aos irmãos Gálatas é taxativo: “Não vos enganeis; Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que homem semear, isso também ceifará (Gálatas 6.7). A penalidade do pecado é a morte, o juízo e o inferno. Os efeitos do pecado são escravidão moral e espiritual, culpa morte e inferno. Nas palavras de Tiago: “Mas cada um é tentado quando atraído e seduzido por seu próprio desejo. Então o desejo, tendo concebido, dá a luz ao pecado; e o pecado, após se consumar, gera morte” (Tg 1.14,15). Para Paulo, “o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Deus não pode compactuar com mal algum, ele não tem prazer no mal (Sl. 5.4).

2. Santidade: a beleza e glória de Deus
Deus exige a adoração de um povo que anda em retidão, separado, que não anda após outros deuses: “Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura. Eis que as primeiras coisas passaram, e novas coisas eu vos anuncio...” Is. 42.8,9.

2.1. A santidade de Deus não sofre alterações
Deus não é mais santo hoje do que ele foi ontem. Desde a antiga aliança, ainda no pentateuco, o SENHOR deu uma ordem ao povo que Ele escolheu para chamar de seu, dizendo: “Fala a toda a congregação dos filhos de Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo” Lv.2.19. Já na nova aliança o apóstolo Pedro faz questão de nos lembrar da ordem do SENHOR: “porquanto escrito está: Sede santos, porque Eu sou santo” 1 Pe.1.16. Não com a nossa mente mirabolante, mas com ajuda do Espírito Santo de Deus, nós compreendemos que o verbo está no presente, Deus está dizendo: Eu sou santo ontem, Eu sou santo hoje e Eu sou santo eternamente! Ôh glória a Deus! Haleluyah.

2.2. A santidade de Deus não pode ser violada, confundida nem questionada
A santidade de Deus não é apenas produto da vontade divina; mais que isso, é característica imutável da natureza de Deus. O Senhor é moralmente imaculado em caráter e ação, justo, puro e livre de maus desejos. Deus é santo e, como tal, é fonte e padrão do que é correto. Deus é livre de todo mal, ama tudo o que é verdadeiro e bom. Ele valoriza a pureza e detesta a impureza e a falta de exclusividade. Deus não pode compactuar com mal algum, pois ele não tem prazer no mal (Sl 5.4). O bom, o justo, o puro, o santo é santo não por causa de ato arbitrário da vontade divina, nem por causa de um princípio independente de Deus, mas porque flui de sua própria natureza. 

2.3. A santidade de Deus é padrão e espelho para a Sua criação
Um Deus que se deleita na justiça, na retidão e na santidade pensando no bem-estar das suas criaturas só pode sentir repulsa diante da injustiça, da iniquidade e da corrupção que destrói o corpo, a mente e o espírito delas. Portanto, a Bíblia se refere com frequência a justa indignação divina diante do mal. A indignação justa é a ira suscitada por todas as obras da “carne” corrompida. Deus abomina o mal e não pode encorajar o pecado de forma alguma (Tg 1.13,14).

3. Santidade: revelada na Palavra de Deus
A santidade é a palavra-chave, do livro de Levítico; aparece 87 vezes, como tal, ou em suas formas nominais e verbais. Assim, se vê que essa é uma ideia muito forte e que está por trás de todo o ritual prescrito. Os capítulos 17 a 26, inclusive, são chamados de Código de Santidade. Seu sentido geral é este: O povo de Deus precisa ser santo; e os sacrifícios eram o modo de Israel se santificar para poder se apresentar diante de Deus.

3.1. A santidade de Deus O faz amar o pecador, mas aborrece o pecado
A santidade do povo é a maior exigência de Deus: “E sereis para mim santos; porque Eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus”. Lv. 20.26. Deus deseja um povo exclusivo, separado, propriedade sua. O bom pregador nos ensina que o pecado na vida do crente deve ser um acidente de percurso, algo que pode acontecer, mas sem ser premeditado. Nós crentes em Cristo Jesus fomos chamados para viver em novidade de vida, Rm 6.1.

3.2. A santidade de Deus aperfeiçoa o caráter do homem
Quanto mais nos aproximamos de Deus e procuramos ter uma vida de renúncia, buscando discernir o santo do profano, não se contaminando com os manjares que esse mundo oferece, mais demonstramos que Deus está aperfeiçoando o nosso caráter. Um exemplo clássico de um servo de Deus que tinha um caráter exemplar está no 2 livro dos Reis 4.9, o profeta de Deus tão somente passava por aquela região e disse a sunamita: “E disse ela a seu marido: Eis que tenho observado que este que passa sempre por nós é um santo homem de Deus”. 

3.3. Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade
Existe um manjar espiritual presente em toda a palavra de Deus, esse é o que alimenta o crente. Façamos menção e tomemos posse da declaração do salmista no Salmo 119.5 “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra e luz, para o meu caminho”. 119.160 “A tua palavra é a verdade desde o princípio...”. Com os ensinamentos da palavra de Deus, que é a verdade, podemos nos aproximar da estatura de Cristo, o varão perfeito. A Escrituras Sagradas estão repletas de exortação sobre a importância da necessidade de santificação, para ver as maravilhas do Senhor, Js.3.5 e principalmente para ver o Senhor, Hb.12.14. 

CONCLUSÃO
Deus, pelo seu infinito amor e sua imensa misericórdia, desejou compartilhar com seu povo o seu atributo da santidade. Para uma íntima comunhão, o Deus santo comprou um povo santo, “Vós sois a nação santa o povo adquirido...” 1Pe.2.9, cabe a nós, povo de Deus, ter uma vida santa, pura, separada, sem manchas, se desviar do mal, para anunciarmos as boas novas de Jesus.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS                    
Bíblia de Estudo Plenitude
Curso para formação de líderes & obreiros: UM SEMINÁRIO PORTÁTIL, Vida Nova
Revista do professor: Adultos. Os atributos de Deus - Conhecendo a Natureza, o Caráter e a Supremacia de Deus nas Escrituras. Rio de Janeiro: Editora Betel – 2º Trimestre de 2021. Ano 31 n° 119. Lição 7 – A Santidade de Deus.
Teologia Sistemática II: Cristologia e Teontologia, Seifa.
Pentateuco, David Cabral, Seifa.

COMENTÁRIO ADICIONAL
Dc. Lenilton Ferreira da Silva
 
 

6 comentários:

Unknown disse...

Deus abençoe. Obrigada.

Unknown disse...

Parabéns Diácono Lenilton. Deus te abençoe!

Unknown disse...

Deus vos abençoe, excelentes e riquíssimos comentários.

Emivaneide Silva disse...

Que Deus continue te usando grandemente.

ancelmo disse...

Parabéns pelo comentário, muito bom. Deus te abençoe sempre mais.

Lenilton Silva disse...

Amém meus irmãos! Deus abençoe.