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A JUSTIÇA DE DEUS

 
A JUSTIÇA DE DEUS
Lição 8 – 23 de maio de 2021

TEXTO ÁUREO
‘’Justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade vão adiante do teu rosto.’’ Salmo 89.14

VERDADE APLICADA
A justiça é um atributo de Deus, Ela é para todos, não há privilégios nem acepção de pessoas, porque Ele é imparcial.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Deixar claro que o Evangelho é a justiça de Deus revelada.
Mostrar características da justiça de Deus.
Explicar a aplicação da justiça de Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
ATOS 17
31. Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dos mortos.

ROMANOS 3
21. Mas agora se manifestou, sem a lei a justiça de Deus, tendo o testemunho da lei e dos profetas,
22. Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem; porque não há diferença.
23. Porque todos pecaram e destituídos estão da gloria de Deus.
26. Para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.

COMENTÁRIO ADICIONAL

INTRODUÇÃO
Justiça é o atributo que reflete a integridade moral de Deus, e ninguém foge da sua atuação é para todos, não há privilégios nem acepção, porque Ele é imparcial.

1. A Justiça de Deus relevada
A nova justiça, Cristo - é contrastada com a justiça da lei, com a qual os judeus estavam familiarizados.  É a única verdade e suficiente justiça para justificação e salvação do homem. Ninguém é justificado pelo que faz. Somos pecadores!  Como seremos justificados? Deus é justo, como ele pode nos ver justos? Romanos 3.20 ‘’Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei...” Isaías 64. 6 ‘’Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas como um vento nos arrebatam.

1.1. A justiça de Deus se revela no Evangelho
O Novo Testamento veio declarar a justiça de Deus por meio do Evangelho de Jesus, assim, se os pecadores não são justificados pelo que fazem, como eles são justificados? Só podemos ser declarados justo por meio de Cristo e do que Ele fez por nós. Em Romanos 3. 24 e 25ª diz:” Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue.” Jamais somos justificados pelos nossos próprios atos; só podemos ser justificados pelos atos de Jesus Cristo.

1.2. A justiça de Deus se revela no livre-arbítrio
Deus é justo por nos dar a liberdade de escolha, de tomar decisões sem interferência do próprio Deus. Aliás, se fossemos coagidos, os méritos da justiça seriam aplicados por imposição e não por escolha. Na justiça de Deus não cabe imposição. Obviamente, com imposição a justiça não é válida. Ela é operada após a pessoa tomar a sua decisão para o bem ou para mal; após ouvir o Evangelho, esse é o critério fundamental. A liberdade de agir a favor ou contra, para o bem ou para mal é sem distinção ou acepção de pessoas, é acessível a qualquer ser humano. Todos haveremos de prestar contas ao justo Juiz de nossas vidas (Ec 11.9). Temos responsabilidade até com aquilo que falamos. Todas as palavras erradas que o homem pronunciar haverá de dar conta no dia juízo (Mt 12.36-37) A justiça de Deus não é terror para as boas obras, mas para as más (Rm 13.3).

1.3. A justiça de Deus se revela na oportunidade de reparação
O nosso relacionamento com Deus rompido pode ser restaurado antes da condenação, Deus nos dá essa oportunidade de reparação através do arrependimento e confissão, podem não nos livrar das consequências do pecado, mas nos livra das consequências da condenação eterna. “Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida. E não somente isto, mas também nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançamos a reconciliação” Romanos 5.10.

2. CARACTERÍSTICAS DA JUSTIÇA DE DEUS
A justiça de Deus é única e incomparável, somente o Criador é capaz faz justiça com perfeição, pois um dos atributos de Deus é a justiça, e isso faz parte da essência do Criador. Assim, Deus não pode aceitar o pecado, pois é contrário ao seu caráter. A justiça de Deus é perfeita.

2.1. A justiça e o juízo de Deus são base do Seu trono
A justiça de Deus está relacionada com sua retidão, sempre agindo de forma consistente com a sua justiça. Derivada da bondade, justiça e retidão está a ira de Deus, da qual é adequado falar. Essa é a expressão de sua justiça contra o pecado, o qual é contrário à sua santidade (Sl 78.31-33; Jo 3.36; Rm 1.18; Ef 2.3). A alma que pecar, essa morrerá, esta frase bíblica enfatiza a responsabilidade pessoal. Mas Deus não tem prazer na morte do ímpio, nem aceita transgressões, abominações, idolatrias, adultérios, arrependei-vos e vivei, diz o Senhor Deus (Ez 18). O Senhor é Deus de justiça. “Bem-aventurados todos os que nele esperam” (Is 30.18).

2.2. A justiça de Deus é perfeita
A justiça de Deus dever ser encarada como resultado de Sua misericórdia e ira, isso, para nós, parece contraditório, mas, no Antigo Testamento era o resultado de um propósito claro e coerente. Deus não muda de atitude, quando mostra misericórdia numa ocasião e ira em outra, igual um pai dos dias de hoje, que recompensa o filho pelo bom comportamento e o pune pelas travessuras. Os propósitos de Deus são coerentemente e reto, com frequência isso significa libertação. O Senhor “faz justiça ao órfão e à viúva, ama o estrangeiro, dando lhe pão e vestes.’’ (Dt 10.18). “Guiará os humildes na justiça e ensinará aos mansos o seu caminho” Salmos 25.9.

2.3. A Justiça de Deus é definitiva
Deus não retrocede nas suas decisões de justiça. Ele não é volúvel, nem mutável. As suas características divinas não podem ser comparadas ao homem que muda de caráter a cada instante. Ele não se equivoca nem se precipita nas decisões. Na lei de Deus não abrem brechas para recorrer ou mudar a decisão, nem para jurisprudência de lógica humana; não tem outras instâncias. Ele sozinho é o Supremo Tribunal Celestial (STC). Por ser justo, Deus, restara aquele que crê em Jesus Cristo e o recebe e, julga os que rejeitam a Sua salvação (Jo 1.12-13; At 4.12) Jesus explicou isso em João: Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito filho de Deus.’’ (Jo 3.18).

3. APLICAÇÃO DA JUSTIÇA DE DEUS
Nosso Deus não tem contentamento em condenar a ninguém, (Jo. 3.16,17). Todavia, por ser a Justiça um dos seus atributos, Deus aplica a justiça de forma imparcial e sua justiça faz parte do seu amor. A condenação só será para aqueles que não aceitam a Jesus como suficiente Salvador de suas vidas. João 3.18 Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.

3.1. Ninguém escapará da prestação de contas
Deus aplica a sua justiça de forma imparcial. Deus gostaria, ao contrário, de não de condenar ninguém (Jo 3.16-17), mas a iniquidade não corrigida afasta o homem de Deus e sua justiça não falha. Nenhum salvo escapará do tribunal de Cristo e nenhum perdido, do trono branco: (At 17.31), “De maneira que cada um de nós dará conta si mesmo a Deus” (Rm 14.12). 

3.2. Para distribuir prêmio e entregar galardões
É Maravilhoso servir a Deus e trabalhar com Ele no serviço do Reino de Deus, E ainda Ele nos dará prêmios. Deus é justo nos seus pagamentos. “Ora àquele que faz qualquer obra, não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida” (Rm 4.4).

3.3. Para aplicar punições e efetivar condenações
O salmista diz: “perante a face do Senhor, porque vem a julgar a terra; com justiça julgará o mundo, e o povo, com equidade.” (Sl 98.9).   A vontade de Deus é esta: “Que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus cristo, homem, o qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo.” 2 Tm 2.4-6). O julgamento virá para todos, “A vida eterna aos que, com perseverança em fazer o bem, procuram glória, e honra, e incorrupção; mas indignação e a ira aos que são contenciosos e desobedientes à verdade e obedientes à iniquidade; (Rm 2. 7-8).

CONCLUSÃO
A justiça de Deus não falha, Ele julgará retamente, não segundo aparência como nós humanos, mas baseados na verdade, porque O Senhor é a verdade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia de Estudo MacArthur. Edição Revista e Atualizada, tradução de João Ferreira de Almeida, Barueri, SP: SBB, 2013.
A Mensagem do Novo Testamento. Mark dever
Os atributos de Deus, Pr Valdir Alves de Oliveira. Editora Betel
Revista do professor: Adultos. Os atributos de Deus - Conhecendo a Natureza, o Caráter e a Supremacia de Deus nas Escrituras. Rio de Janeiro: Editora Betel – 2º Trimestre de 2021. Ano 31 n° 119. Lição 8 – A Justiça de Deus.

COMENTÁRIO ADICIONAL                                                                        
Presbítero Charles Pereira da Silva
 
 
 
 
 
 
 

4 comentários:

Unknown disse...

Parabéns, Diácono Charles. Deus abençoe!

Unknown disse...

Presbitério Charles

ancelmo disse...

Comentário muito bem elaborado e edificante. Parabéns presbítero Charles. Deus te abençoe.

Emivaneide Silva disse...

Excelente texto. Parabéns!