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Os efeitos da salvação na plenitude da vida humana

                               OS EFEITOS DA SALVALÇÃO NA PLENITUDE HUMANA

Lição 2 – 11 de outubro de 2020

TEXTO ÁUREO
“Assim, que se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; ei que tudo se fez novo.” 2Coríntios 5.17.

VERDADE APLICADA
Quando o homem recebe a Jesus Cristo como seu Salvador, ele inicia a caminhada de restauração em todo o seu ser.

OBEJETIVOS DA LIÇÃO
► EXPOR a origem e a natureza da salvação.
► MOSTRAR o resultado da justificação.
► ENSINAR acerca da bênção da santificação.

TEXTO DE REFERÊNCIA
SALMO 51
1. Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
2. Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado.
10. Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto.
11. Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo.
12. Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário.
17. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito, não desprezarás, ó Deus.

INTRODUÇÃO
Prezados irmãos, o tema desta lição será sobre a salvação, bem como, os benefícios deste ato salvador sobre a vida do homem. Através da morte expiatória do Senhor Jesus Cristo há salvação para a humanidade. Será destacado dois aspectos da salvação:  a justificação e a santificação.

1. A GRANDE SALVAÇÃO
A palavra salvação denota vários significados na palavra de Deus, tais como: livramento de um perigo, cura de enfermidades, etc. Conforme o dicionário informal diz que é a ação ou efeito de salvar, de livrar do mal ou do perigo; também algo ou alguém que salva, que livra do perigo, de uma situação desagradável. Quanto a religião entendemos que é a libertação espiritual e eterna pela fé em Cristo, ou seja, a remoção dos pecados. Na salvação estão a regeneração, justificação, santificação e glorificação. Um tema central de Hebreus é que Jesus Cristo é imensamente maior do que todos os outros caminhos propostos para chegar até Deus. Por isso, em Hebreus descreve uma tão grande salvação. (Hb 2.3). Aqui, o autor estava falando que a fé de seus leitores era boa, contudo, a fé deve apontar para Cristo. Da mesma maneira que Cristo é superior aos anjos, a mensagem de Cristo é mais importante do que a deles.

1.1. A origem da salvação
A origem da salvação é inteiramente de Deus. Nenhum entendimento humano e nenhuma inteligência criada ajudou Deus no planejamento da Salvação. Ele delineou o caminho, assim como Ele mesmo, o realizou. Na plenitude dos tempos, Deus com um ato amoroso pela humanidade que estava sem direção, enviou seu Filho ao mundo para morrer pelos nossos pecados. Jesus aceitou pagar esse alto preço, e nos ofereceu uma nova vida, trazendo salvação a toda criatura. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” João 3.16.

1.2. A natureza da salvação.
Conforme dito pelo autor da revista, a natureza da salvação compreende todos os atos e processos envolvidos na fé cristã. A fim de compreendermos melhor este tópico, faz-se necessário abordar a salvação de acordo com os três tempos definidos pela Bíblia: passado, presente e futuro.
1. Passado: “Nós fomos salvos”. Quanto à culpa do pecado, o cristão já está justificado, salvo da maldição e da condenação da lei. (Rm 8.2; 6.6; Tt 3.5).
2. Presente: “Estamos sendo salvos”. Quanto à sua relação com o poder e a corrupção do pecado, o cristão está no processo de santificação diariamente, conforme diz a Bíblia (2Co 3.18; Fp 2.12).
3. Futuro: “Seremos salvos”. Em Romanos 8.18-23, Paulo fala da salvação absoluta, final e completa. O escritor aos Hebreus também se refere aos que aguardam a Cristo para a salvação (Hb 9.27,28). De modo semelhante, Pedro trata da salvação “já prestes para se revelar no último tempo” (1 Pe 1.3-5,8,9).

1.3. A eleição divina
Este é um assunto bastante discutido ao longo da história, e evidentemente há vários tipos de interpretações. Porém de acordo com o afetuoso e eterno plano de Deus, é Ele que dirige, executa e mantém a nossa salvação. O apóstolo Paulo diz que Deus “nos elegeu" para de propósito enfatizar que a salvação depende totalmente dEle. Não somos salvos porque merecemos, mas porque Deus é bondoso e graciosamente nos oferece a salvação. Não podemos influenciar sua decisão de nos salvar; Ele nos salva de acordo com o seu plano. Portanto, não existe nenhuma maneira de recebermos crédito pela nossa salvação ou de nos orgulharmos dela. Esse plano se originou da mente atemporal de Deus, muito antes de existirmos. É difícil compreender como Deus poderia nos aceitar, mas. por causa de Cristo, tornamo-nos santos e irrepreensíveis aos olhos divinos. Eleição, deriva de eklegomai, isto é, selecionar para si, escolher (Ef 1.4; Tg 2.5; 1 Pe 1.2; 2.9). Este termo não quer dizer que Deus escolheu uns para a salvação e outros para a perdição. Mas que a salvação do homem não depende do que este é ou faz, porém da vontade e misericórdia de Deus (Ef 1.4,5; Cl 2.12; 1 Ts 1.4; 2 Ts 2.13). O Pai ama e convida todos à salvação. Ele não elege uns para a salvação e outros para a perdição: “não querendo que alguns se percam, senão que todos venham arrepender-se” (2 Pe 3.9 cf. Jo 3.16; Rm 11.32; 1 Tm 2.3,4). Compreendo que a eleição divina é segunda a presciência de Deus Pai, 1Pe 1.2.

2. RESULTADOS ABENÇOADORES DA JUSTIFICAÇÃO
A justificação. Enquanto a regeneração modifica a natureza do crente através da ação do Espírito Santo (Jo 3.3,6; Tt 3.5; 1 Pe 1.2,23 cf. Jr 31.33; Ez 36.25-27).  A justificação muda a posição dele diante de Deus. O sacrifício expiatório de Cristo no Calvário é a provisão divina para garantir ao homem a posição de justo diante de Deus (Rm 3.25; 5.9; Ef 2.13; 1 Pe 1.4,5). Uma vez regenerado, o homem, por meio da fé, é justificado gratuitamente mediante o preço pago por Jesus Cristo na cruz (1 Pe 2.18-23; Rm 3.22,24,25,28; 5.1,9). Portanto, a justiça do crente não provém das obras da lei (Gl 2.21), mas da maravilhosa graça do Senhor: “Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus” (Rm 3.24). Mediante a justificação, Deus absolve o pecador da condenação e declara-o justo perante Ele (Rm 8.30; 5.18).

2.1. Paz com Deus

A paz é um resultado da justificação operada na vida do homem por Deus, esta paz não é uma sensação interior e subjetiva de calma e serenidade, contudo uma realidade objetiva e exterior. Deus declarou-se em guerra com todo o ser humano devido a rebeldia pecaminosa do ser humano contra ele e suas leis (v. 10; cf. 1.18; 8.7; Ex 22.24; Dt 32.21-22; SI 7.11; Jo 3.36; Ef 5.6). Mas, o primeiro resultado importante da justificação é que a batalha do pecador contra Deus terminou para sempre (Cl 1.21-22). A Escritura refere-se ao fim desse conflito como uma pessoa estando reconciliada com Deus (Rm. 10-11; 2Co 5.18-20). Após aceitarmos Jesus como nosso Salvador e Senhor, temos paz com Deus. o que é muito diferente de termos sentimentos pacíficos, como a calma e a tranquilidade. Ter paz com Deus significa estar reconciliado com Ele: não existi mais hostilidade entre nós e o Pai. Só é possível ter paz com Deus, porque Jesus pagou o preço por nossos pecados ao morrer na cruz. Em atitude de profundo agradecimento a Deus, curvemo-nos ante Aquele, cuja morte justificou-nos diante do trono divino. E, agora, justificados pela fé, temos paz com Deus através de nosso Senhor Jesus Cristo (Rm 5.1).

2.2. Alegria produzida pelo Espírito Santo
Em Romanos 14,27 diz “Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.” Alegria no Espírito Santo é descrita como uma atitude contínua de louvor e agradecimento independentemente das circunstâncias, a qual flui da confiança da pessoa na soberania de Deus (Cl 5.22; ITs 1.6).
A alegria é proveniente da obra salvadora de Cristo - A maior e mais excelente de todas as manifestações da graça soberana de Deus sem dúvida é nossa salvação em Cristo. É simplesmente impossível dar graças ao Pai pela salvação que Ele nos deu em Cristo sem experimentar a santa alegria cristã (Cl.1:11-14).
A alegria é proveniente da ação do Espírito Santo - Lucas 10.21 nos fala que “se alegrou Jesus no Espírito Santo...”, isto é, foi tomada de alegria que o Espírito de Deus nos concede. O Senhor nos enviou Seu Espírito (Jo.16:7) que faz nascer em nós a alegria cristã (Gl.5:22).

2.3. Esperança âncora da alma
A nossa esperança está fundamentada em Deus, por Ele ser a verdade, podemos estarmos seguros de suas promessas; não precisamos ficarmos preocupados se Ele mudará seus planos. Nossa esperança é segura e imutável, está ancorada em Deus, da mesma maneira que a âncora de um navio se prende firmemente ao fundo do mar. Quando com um coração aberto, com honestidade e sinceridade, você pede a Deus para lhe salvar de seus pecados, com certeza você receberá do Deus Eterno uma resposta positiva de salvação. Esta verdade deve lhe dar encorajamento, segurança e confiança. Em Jeremias 29.11 está escrita: “Porque eu sei os pensamentos e planos que estou projetando para vós, diz o Senhor, pensamentos e planos para o bem-estar e de paz e não de mal, para vos dar esperança em seu resultado.” O apóstolo Paulo diz em Colossenses 1.26,27 que Cristo “dentro e entre” nós é a esperança da glória. Você e eu só posso perceber e experimentar a glória de Deus em nossas vidas, porque Cristo está em nós. Ele é a nossa esperança de ver as coisas melhores.
 
3. A BÊNÇÃO DA SANTIFICAÇÃO
Nas Sagradas Escrituras, a palavra santificar, significa “ser consagrado”, “santo”, “santificado”, “separado”. A expressão é usada para assinalar entre o santo e o profano e entre o especial e o vulgar (Êx 30.29,32,37; Lv 10.10). Quando isso é feito, diz-se que este objeto, ou pessoa, é separado para o serviço a Deus (Lv 20.26 cf. Êx 40.9; Lv 11.44). A santificação é a ação do Espírito Santo na vida do crente, separando-o e purificando-o para adorar e servir ao Senhor (Tt 3.5-7; 2 Pe 1.4). Por meio dela, o Espírito Santo aplica à vida do crente a justiça e a santidade de Cristo, com vistas ao seu aperfeiçoamento. Esta “santidade” não pode separar o crente do convívio social; pelo contrário: é demonstrada em nossos relacionamentos cotidianos (1 Co 1.2; 10.31; Cl 3.12; 1 Pe 1.15). Entretanto, não basta deixarmos a conduta da vida passada; é necessário passar a viver a nova vida em Cristo (Rm 6.4).

3. 1. Deus é santo
Deus é santo, existem várias passagens nas Escrituras Sagradas que afirmam esta verdade de nosso Deus: (Êx. 15.11; Lv. 11.44, 45; 20.26; Js. 24.19; l Sm. 2.2; 111.9; 145.17; Is. 6.3; 43.14,15; Jr. 23.9; Lc. 1.49; 1 Pd. 1.15, 16; Ap. 4.8; 15.3, 4.) A santidade de Deus constitui a sua integral pureza moral; Ele não pode pecar nem tolerar o pecado. O sentido original da palavra “santo” é “separado”. Mas em que sentido O Eterno Deus está separado? Ele está separado do homem no espaço - Deus está no céu, o homem na terra. Ele está separado do homem quanto à natureza e caráter - Deus é perfeito, o homem é imperfeito; Ele é divino, o homem é humano; Ele é moralmente perfeito, o homem é pecaminoso. Vemos, então, que a santidade é o atributo que mantém a distinção entre Deus e a criatura. Isto não significa apenas um atributo de Deus, mas descreve a própria natureza divina de Sua pessoa.
 
3.2. O homem e a natureza caída
Como disse o autor da revista, o Criador formou o homem perfeito, mas infelizmente o homem perdeu esse estado de perfeição quando pecou, Gênesis cap. 3. 17-19. A partir desse ato pecaminoso, aparecem os transtornos e males irreparáveis para a raça humana, o homem passou a sofrer as consequências por não terem sidos obedientes a Deus. Toda natureza passou a sofrer as consequências do pecado, que introduziu a morte no mundo e destituiu o homem de sua perfeita comunhão com o Criador (Gn 3.16-19). A morte, aqui, não é apenas como a separação física dos entes queridos, mas, sobretudo, a separação espiritual e eterna de Deus (Rm 5.12). Esse é o efeito mais dramático da desobediência de nossos primeiros pais, já que Deus não os criou para a morte, mas para a vida eterna.

3.3. A obra da santificação
O Senhor Deus com imenso amor, presciência e soberania, como Senhor da história, proveu o Cordeiro para remir a humanidade perdida (Ap 13.8; 1 Pe 1.20). Seu primeiro ato após a entrada do pecado no mundo foi sacrificar um animal, derramar seu sangue e com a pele providenciar vestes para o primeiro casal (Gn 3.21). O Sangue fala do meio para a redenção e vestes dos resultados, isto é, o usufruto da salvação (cf. Is 61.10; Jó 29.14; Ap 19.8; 3.18). Deus além de salvar o homem, ele dá vigor aqueles que estão abatidos pelo pecado, capacitando-os a viver em santidade (Ef 2.1-8). O capítulo 6 de Romanos mostra que a vida cristã requer santidade.

CONCLUSÃO
Deus é o autor de nossa “tão grande salvação”, mediante a encarnação do Verbo Divino e seu perfeito sacrifício. Como resultado desse ato amoroso do Pai, somos abençoados em todas as áreas de nosso ser, corpo, alma e espírito e somos reconciliado com Deus para vivermos em novidade de vida e o nome do Senhor é glorificado. (2 Co 5.17; Rm 6.4).

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
► Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Edição Revista e Corrigida, tradução de João Ferreira de Almeida, CPAD, 2008.
► Bíblia de Estudo MacArthur. Edição Revista e Atualizada, tradução de João Ferreira de Almeida. Barueri, SP: SBB, 2013.
Lições Bíblicas Mestres Jovens e Adultos. Rio de Janeiro: CPAD. Salvação e justificação - Os pilares da vida cristã. 4º trimestre de 2007.
► MYER, Pearlman. Conhecendo as Doutrinas da Bíblia. Editora: Vida, 2006.
► Revista do professor: Jovens e adultos. A importância da palavra de Deus para o bem-estar do ser humano. Rio de Janeiro: Editora Betel - 4º trimestre de 2020, ano 30 nº 117. Lição 2 - Os efeitos da salvação na plenitude humana.
 
COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Ev. Ancelmo Barros de Carvalho.



 

2 comentários:

Unknown disse...

Amém glórias a Deus

Unknown disse...

Muito bem muito bom