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Orando pela intervenção divina - Comentários adicionais (Emivaneide Lourdes da Silva)


ORANDO PELA INTERVENÇÃO DIVINA
Lição 13 – Domingo, 28 de junho de 2020

TEXTO ÁUREO
“Senhor, que é o homem, para que o conheças, e o filho do homem, para que o estimes?” Salmo 144.3

VERDADE APLICADA
É fundamental que o discípulo de Cristo tenha uma vida em permanente oração por si próprio, pela família e pela nação.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
REFLETIR sobre nosso relacionamento com Deus.
MOSTRAR a importância de uma vida de oração.
APRESENTAR os efeitos de uma vida de oração.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
SALMOS 144
5 – Abaixa, ó Senhor, os teus céus e desce; toca os montes, e fumegarão.
7 – Estende as tuas mãos desde o alto; livra-me e arrebata-me das muitas águas e das mãos dos filhos estranhos.
9 A ti, ó Deus, cantarei um cântico novo; com o saltério e com o instrumento de dez cordas te cantarei louvores.
12 – Para que nossos filhos sejam, como plantas, bem desenvolvidos na sua mocidade; para que as nossas filhas sejam como pedras de esquina lavradas, como colunas de um palácio.
15 – Bem-aventurado o povo a quem assim sucede; bem-aventurado é o povo cujo Deus é o Senhor.

INTRODUÇÃO
Esse Salmo ressalta a importância da oração, acompanhada de confiança e louvor, e seus benefícios em nossos relacionamentos.

1. SALMO 144
Esse Salmo nos leva a refletir sobre o relacionamento com Deus através da oração. Calvino em seu comentário, na introdução acerca deste salmo diz que este salmo contém uma mistura de louvor e oração, feita por Davi. Enquanto ele exalta em termos elevados a grande misericórdia que Deus tinha dado a ele, ao mesmo tempo, ele ora para que Deus continuasse a mostrar-lhe seu favor até o fim. Ele considera as promessas de Deus que serão cumpridas no curso da sua vida humana apesar dos problemas que tinha com os homens maus.

1.1. Visão panorâmica
Esse Salmo é atribuído na Davi e assemelha-se ao Salmo 18, na medida em que descreve os atos salvadores do Senhor em termos de grandes fenômenos celestiais. Porém existe diferença entre este e o salmo 18, este último é triunfante em todo o reino apesar de ter sido completamente subjugado, enquanto que no presente salmo, ele mistura uma ou duas coisas que são indicativos de medo e ansiedade, havendo alguns inimigos restantes para lhe causar apreensão.

1.2. Um Salmo que exalta a Deus
Há no início desse Salmo uma linda declaração de amor ao Senhor: “ele é o meu aliado fiel, a minha fortaleza, a minha torre de proteção e o meu libertador, é o meu escudo aquele em quem me refugio”. Davi olhava para o Senhor e dentre tantas coisas via nele um aliado fiel, ou seja, alguém completamente digno de confiança.

1.3. A inferioridade do homem
Depois de exaltar e bendizer ao Senhor, Davi se pergunta o que é homem ou o filho do homem para que Deus tenha dele cuidado e dele se lembre? Ele se vê como aquele que irá passar e não permanecer. Ele enxerga a sua pequenez, sua fragilidade e sua total dependência de Deus que é eterno e que todas as coisas estão sob o seu controle absoluto. Assim, podemos perceber que o salmista faz um paralelo entre a superioridade de Deus e a inferioridade do homem, no tocante à estabilidade, comparando Deus a uma rocha (solidez, segurança), e o homem à vaidade (algo vão, passageiro, instável).

2. CONFIANÇA, ORAÇÃO E A GRAÇA DE DEUS.

2.1. A graça de Deus
O salmista nos versos 2-4 tinha consciência da graça de Deus, ele conhecia a Deus e, é por isso que ele pôde derrotar um gigante que afrontava a Deus e a seu exército. Foi Deus quem levantou Davi e quem abateu o gigante, permitindo a Davi aquela grande vitória.
A graça de Deus nos dá o que não merecíamos, não tínhamos nenhum direito, mas Deus, em sua imensa bondade nos acolheu e nos adotou como filhos (Hb 4. 14 a 16).

2.2. Oração pela presença de Deus.
Quando o salmista faz menção, nos versos 5 a 8, dos termos “abaixar e descer”, ele está se referindo à intervenção divina em favor do homem. Podemos relacionar essa descida também ao envio do filho de Deus ao mundo, para executar o plano da redenção do homem, o Deus encarnado que veio ao mundo, Jesus, nosso sumo sacerdote.

2.3. Expressa confiança.
O salmista expressa plena e total confiança em Deus, pois, ele o conhece. Para confiarmos em Deus é necessário conhece-lo. Jó declara: “Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora meus olhos te viram” (Jó 42.5). Nossa confiança cresce à medida que conhecemos nosso Pai – “a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17). Precisamos conhecer a Deus e a Jesus Cristo: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).

3. INTERCESSÃO PELO BEM DA FAMÍLIA E SOCIEDADE.
Podemos notar no desenvolvimento desse salmo 144 que o salmista vai evoluindo para 3 níveis de relacionamento, primeiro ele aborda seu relacionamento íntimo e pessoal com Deus, depois o relacionamento familiar e por último, o relacionamento com a sociedade na qual está inserido, ou seja, seu povo.

3.1. Filhos: plantas bem desenvolvida na sua mocidade.
Jeremias, o profeta que enfrentou tantas adversidades, afirma que, quando confiamos em Deus e nele depositamos a esperança, somos como uma árvore plantada junto à água cujas raízes se estendem para o ribeiro, de modo que não tememos quando o calor chega e não precisamos ficar ansiosos em tempos de seca (Jr 17.7-8).
Deus sempre quis ser conhecido por seus filhos e pelas futuras gerações e essa missão foi dada aos pais, “os filhos são herança do Senhor” (Sl 127.3), mas, os pais tem o dever de ensinar o menino no caminho (Pv. 22.6). Deus conta conosco para ensinar as futuras gerações a amá-lo.
No salmo 78. 2-4, Asafe afirmou que Deus ordenou que tais coisas fossem divulgadas aos filhos deles para que as gerações futuras não se esquecessem do que o Senhor havia feito. Desse modo, seus filhos aprenderiam a esperar em Deus e não se tornariam um povo obstinado e rebelde, de coração desleal para com Deus e de espírito infiel (Sl 78.5-8). Nós também precisamos contar aos nossos filhos o que Deus fez por nós, de modo que não vivam em rebeldia e possam ensinar as mesmas verdades aos filhos deles. Queremos que nossos filhos nunca se esqueçam da bondade de Deus para conosco a fim de que depositem sua confiança no Senhor e escolham viver de modo agradável a ele.

3.2. Filhas: pedras de esquinas, como coluna de um palácio.
O salmista ressalta a ação de Deus em prol de nossos filhos e filhas trazendo não só livramento, mas, proteção e estrutura (firmeza). Nossos filhos precisam aprender a confiar em Deus. Não basta ensinar-lhes e sermos exemplo para eles. Temos que orar para que confiem em Deus e em sua Palavra. Temos que orar para que eles vivam na presença de Deus, onde há verdadeira segurança, para que se refugiem e busquem proteção no Senhor.

3.3. Interesse pelo bem da sociedade.
O projeto de Deus sempre foi “as famílias da terra”, quando Deus chamou Abraão ele disse: “em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Esta benção teve o cumprimento total na semente de Abraão: o Senhor Jesus, assim, todos os povos podem participar das promessas que Deus fez a Abraão através de Jesus, pois, conforme o apóstolo Paulo explica: “E, se sois de Cristo, então, sois descendência de Abraão e herdeiros conforme a promessa” (Gálatas 3.29).
A promessa de Deus a Abraão não foi limitada a uma nação, ela estende-se para o futuro. Desde o inicio, Deus designou esta promessa para trazer bênçãos a todas as nações e nós, seus filhos, somos esse canal das bênçãos do Senhor. Precisamos orar e interceder por nossa comunidade, somos a luz do mundo e o sal da terra, precisamos fazer a diferença e influenciar nossa sociedade.

CONCLUSÃO
Deus não nos deixou órfãos, Ele está no controle, precisamos desenvolver um relacionamento de confiança com Ele, precisamos ter plena convicção de que Ele ouvirá nossa oração e cumprirá seus propósitos através de nós e, alcançará nossos filhos, filhas e sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS    
Cerullo, Morris – Bíblia de Estudo Batalha Espiritual e Vitória Financeira / Morris Cerullo; Rio de Janeiro: 2007.
Omartian, Stormie – O poder da mãe que ora / Stormie Omartian – São Paulo: Mundo Cristão, 2012.

COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Emivaneide Lourdes da Silva – Professora da EBD.


2 comentários:

Izaias Gobetti disse...

Deus abençoe sua vida
Excelente explanação me ajudou muito a compreender toda a lição.
Sou muito grato por esse subsidio

Att Izaias Gobetti

Unknown disse...

Muito grato, que Deus lhe abençoe muitíssimo...