O
DESAFIO DA REORGANIZAÇÃO SOCIAL
(Lição
11 – 16 de Dezembro de 2018)
TEXTO
ÁUREO
“E
o povo bendisse a todos os homens que voluntariamente se ofereciam para habitar
em Jerusalém”. Ne 11:2
VERDADE
APLICADA
Todos os que trabalham na obra de Deus são importantes, desde
os que fazem as tarefas mais simples aos que estão na linha de
frente.
OBJETIVOS
DA LIÇÃO
· Extrair exemplos de fé nas
atitudes de Neemias;
· Explicar a necessidade de ordem
para o bom andamento do culto;
· Aprender a planejar não apenas na
técnica, mas na dependência de Deus.
Ne
11:1 - E os príncipes do povo habitaram em Jerusalém, mas o resto do povo
lançou sortes para tirar um de dez, para que habitasse na santa cidade de
Jerusalém, e as nove partes, nas outras cidades.
Ne 11:2 - E o
povo bendisse a todos os homens que voluntariamente se ofereciam para habitar
em Jerusalém.
Ne 11:3 - E estes são os chefes da província que habitaram em Jerusalém (porém nas cidades de Judá habitou cada um na sua possessão, nas suas cidades, a saber, Israel, os sacerdotes, e os levitas, e os netineus, e os filhos dos servos de Salomão). (ARC)
Ne 11:3 - E estes são os chefes da província que habitaram em Jerusalém (porém nas cidades de Judá habitou cada um na sua possessão, nas suas cidades, a saber, Israel, os sacerdotes, e os levitas, e os netineus, e os filhos dos servos de Salomão). (ARC)
Estudando
o livro de Neemias, chegamos a mais uma importante etapa do retorno do povo a
sua terra. Desta vez, no capítulo 11, iremos constatar a organização do
repovoamento da capital de Israel – Jerusalém! O que se vê aqui, não é outra
coisa senão, mais um dos propósitos divinos sendo implementados, isto é, a vida
em sociedade. Precisamos enxergar e entender que a vida social é um dos princípios
elementares da existência humana e todos os que tentam viver diferentemente da
proposta divina se tornam pessoas infelizes ou se privam de experimentar a
alegria mais plenamente. O povo retornava de longo período de cativeiro e toda
reestruturação passou também pela questão social, pois Deus se interessa e
cuida do bem-estar geral e integral do seu povo.
Desde
o princípio Neemias se mostrou um homem aplicado e muito organizado em seu
trabalho. O seu livro expõe tais características muito claramente. Talvez tenha
adquirido tal destreza quando ocupava a função de copeiro do rei imperador e
expansionista Artaxerxes. Certamente a profissão exigia bastante atenção nas
regras de etiqueta da sua época, a formalidade prevalecia e todos os protocolos
deveriam ser executados na mais fina perfeição. Isto moldou Neemias, transformando-o em um homem observador, planejador,
meticuloso, audacioso, atento, firme, estável, equilibrado, determinado,
vigoroso, sábio e principalmente espiritual. Todos os ingredientes sempre muito
bem temperados, combinados e na boa medida. Neemias era o homem certo para
lidar com todos os desafios que o recomeço em Jerusalém exigiria. Sob a batuta
da sua liderança o cenário anteriormente descrito como horror, abandono,
miséria, destruição e calamidade fora transformado por completo, pois Jerusalém
começava a desfrutar de ordem, paz, prosperidade e contentamento. Os muros, as
portas, a cidade, tudo foi reedificado, o culto restabelecido, a aliança entre
Deus e o povo renovada, porém ao fazer o censo do povo que retornaram do
cativeiro surgiu um novo problema…
Neemias
era homem metódico e tudo o que ele fazia tinha sentido, havia propósito; e na
ocasião em que ordenou a contagem do povo que estava em Jerusalém, logo após a
conclusão da reedificação dos muros e das portas (Ne 7.1), obteve resultados
desanimadores, pois havia observado e constatado que o censo
demonstrou: “E era a cidade larga de espaço e grande, porém pouco povo
havia dentro dela; e ainda as casas não estavam edificadas” (Ne 7:4). Um
grande Deus, um grande templo, uma grande cidade, porém não havia habitação e
habitantes suficientes para compor o local a fim de apresentar novamente o
lugar como a cidade do Grande Rei (Sl 48.2; Mt 5.35). Norman Russell Champlin
explica que este versículo nos mostra que Jerusalém era uma cidade bastante
grande quanto ao território, mas estava arruinada pelo cativeiro babilônico e
por outros ataques posteriores de outros inimigos, e foi deixada relativamente
desabitada. Com as suas fortificações renovadas, Neemias, teve o problema de
repovoar o lugar. A cidade era grande (no sentido do comprimento) e havia casas
ali (Ne 7.3), mas nenhuma nova habitação foi erguida; ou então, se alguma casa
foi construída, elas não eram adequadas a uma cidade populosa. Mas casas, no
sentido de unidades familiares, eram escassas. O povo tinha sido espalhado, e
muitos haviam perdido suas conexões familiares. Flávio Josefo nos diz que
Neemias construiu muitas casas pagando-as do próprio bolso, tal como tinha
cuidado de 150 pessoas à sua mesa, todos os dias (Ne 5.17,18). Uma cidade estar
fortificada nos muros e portas não lhe garante total segurança se nela também
não haver homens, isto é, habitantes que a proteja e a defenda. Neemias
estabeleceu assistentes para supervisionarem o trabalho dos porteiros e
guardas. Os porteiros, obviamente deveriam se posicionar nas portas. Warren W.
Wiersbe pergunta: de que adiantam portas novas e fortes se não há quem as
guarde e que controle quem entra e quem sai da cidade? De que adiantam muros se
as portas ficam abertas a qualquer inimigo que queira entrar na cidade? A
história comprova que os inimigos conseguiram penetrar a muralha da China
quatro vezes e, em todas as ocasiões, o fizeram subornando os guardas. Portas
e muros só têm algum valor quando são guardados por pessoas de valor! Portanto,
o que o censo revelou tinha embasamento e Neemias precisava contornar a
situação. Quantas vezes também não nos deparamos com situações que nos trazem
resultados temerosos? O que fazemos diante deles? Paralisamos ou buscamos
alternativas em Deus? Quando estamos próximos e cultivamos intimidade com Deus,
recebemos dEle instrução e então encontramos uma maneira sábia de agirmos e resolvermos
a situação que nos causa incômodo. Isto é depender de Deus, mesmo estando
imbuído de capacitação humana.
Apesar
de Jerusalém estar vivendo um tempo de crescente refrigério e prosperidade,
viver e habitar na recente capital causava temores, pois o perigo era eminente.
Precisamos considerar que Jerusalém está cravada no centro do mundo e naquela
época era importante rota de comércio e ponto estratégico para conquistas
militares; logo, residir em um lugar (como vimos), cuja segurança era precária,
constituía em risco de morte. O mundo era um barril de pólvora e Jerusalém, por
estar naquelas condições, seria um pavio curto!
John F. Kennedy (ex-presidente americano já falecido), afirmou “Se
deixarmos de cuidar de nossas cidades, nos colocaremos em perigo, pois, ao ser
omissos com nossas cidades, estaremos sendo omissos com a nação”. Neemias
seguiu essa mesma filosofia. Sabia que a nação de Israel jamais poderia ser
forte enquanto Jerusalém estivesse fraca. Mas Jerusalém não poderia se
fortalecer a menos que o povo se dispusesse a fazer certos sacrifícios. Wiersbe
nos diz que uma vez que os muros e portas de Jerusalém haviam sido restaurados,
era importante que os judeus habitassem em sua capital e que fizessem sua
população crescer. Em primeiro lugar, Jerusalém precisava de pessoas para
protegê-la, pois não se sabia quando o inimigo poderia decidir atacar. É
possível que fosse mais seguro o povo viver em vilarejos afastados que não
representavam ameaça alguma para a sociedade gentia do que correr o risco
de se mudar para a cidade grande. Por outro lado, se amava a Deus e sua cidade
santa de todo coração, o povo teria o desejo de viver em Jerusalém, nem que
fosse apenas para servir de testemunho aos gentios incrédulos a seu redor.
Afinal, por que construir uma cidade se ninguém planeja viver nela? Porém,
acima de tudo, Deus havia levado o remanescente de volta a seu lar porque havia
preparado uma tarefa especial para eles, e abandonar a cidade restaurada seria
o mesmo que servir de empecilho ao cumprimento da vontade de Deus por
intermédio de Israel. Em outras palavras, Deus precisava de pessoas – gente
ativa – na cidade santa. Alguns desses cidadãos apresentaram-se como
voluntários, enquanto outros tiveram de ser “convocados” (Ne 11:1,2). O povo
havia prometido dar o dízimo de todo o fruto de seu trabalho (Ne 10:37,38), de
modo que Neemias decidiu separar um dízimo do povo, e 10% dos judeus foram
escolhidos por sortes para deixar as vilas e viver em Jerusalém. Uma vez que a
cidade tinha poucos habitantes e que a questão da moradia ainda era
problemática (Ne 7:4). Os homens, mulheres e crianças que ajudaram a popular a
cidade de Jerusalém estavam com seu passo de fé, servindo a Deus, a sua nação e
às futuras gerações. Nunca subestime a importância de simplesmente estar
presente no lugar onde Deus quer você. E possível que não lhe peçam para
realizar algum ministério dramático, mas o simples fato de estar lá já será
suficiente para o Senhor operar através da sua vida.
Já
mencionamos o temor que muitos judeus acalentavam no coração em retornar para
Jerusalém – a falta de segurança eficaz. No entanto, havia outros aspectos que
os fazia negar morar ali. Dentre aqueles que deveriam residir em Jerusalém, destacamos
os sacerdotes, levitas, porteiros, e outros que serviam no templo. Deus havia
separado cidades específicas para eles (Js 21), de modo que, pela lei, poderiam
viver fora de Jerusalém. Ainda assim, decidiram ficar com o povo
ao servirem a Deus no templo. Assim como Jeremias, escolheram permanecer
com o povo de Deus, ainda que talvez pudessem viver com mais segurança e
conforto em algum outro lugar (Jr 40:1-6). Portanto, destacamos nesta mudança a
questão do Templo que fora reconstruído por Esdras e Zorobabel (Ed 3.2; 4.1),
já que o ministério do Templo era um elemento essencial a Israel como nação,
exigindo a presença de várias pessoas para operar o seu funcionamento. A
palavra hebraica que corresponde a Templo em nosso vocabulário é “hekal”; o
termo derivado de um vocábulo sumério que significa “casa grande”, que em uso
de modo geral significa “a casa de uma deidade”. Particularmente não acredito
que o termo se refere a grandeza de espaço físico ou de área, mas que é
considerada grande, pela manifestação do Grande Deus, por isso a outra
designação: “a casa de uma deidade”, ou seja, a Casa de Deus (1Rs 8.11,13)! Havia
também o termo “bayith”, que significa simplesmente “casa”; “godesh”, que
significa, estritamente, “santuário”, talvez em referência ao templo que se
tornou local sagrado de louvor e culto a Deus ou a um deus. Em todos os tempos
da história bíblica de Jerusalém, o Templo se destacou por ser o lugar de
referência e respeito. Diz que para um judeu, o mundo é como o globo ocular
humano: a pupila é Jerusalém e a imagem da menina do olho é o Templo Sagrado! A
edição 68 de junho de 2010 do periódico Morashá explica que a razão da
existência do Templo era ajudar a ancorar a santidade no mundo material, isto
é, servir de ponto focal de contato entre Deus, Santidade Suprema, inatingível,
e o mundo material. Tudo que se refere ao Templo de Deus é sagrado – a sua
área, os pátios, as construções e as escadarias, assim como todos os objetos de
seu interior. Tudo tinha uma razão de ser, um propósito e significado
espiritual profundo. O projeto, em todos os seus detalhes, é uma espécie de
projeção do mundo superior sobre o nosso mundo. Deus era cultuado no Templo
segundo os padrões que Ele mesmo estabelecera e era deste lugar sagrado que o
povo adquiria conhecimento e instruções necessárias e assertivas de como
deveriam viver uma vida que agradasse ao Criador, logo o Templo era um lugar
que emanava vida, não pelo ritos e cerimônias que obedeciam rigorosamente uma
liturgia, mas porque o Deus que nele “habitava” se fazia presente. Champlin
explica que embora a Deidade tivesse um lugar especial para fazer contato com
os homens, e embora houvesse um valor prático no louvor e culto corporativo,
não devemos pensar que os templos antigos limitavam o contato com o divino a
apenas um lugar. Um templo era um local conveniente e abençoado de contato do
divino com o homem, mas não um local exclusivo. A iminência não anulava a
transcendência, nem a possibilidade de que a Presença pudesse ter muitos
encontros com o homem fora de um local específico. O Novo Testamento, claro,
traz tal contato com a alma humana, pois um homem torna-se o templo do Espírito
(1Co 3.16), isto é, o homem torna-se morada e habitação de Deus. Não vivemos
mais no paraíso, na comunhão inquestionável com Deus. Estamos separados de Deus
e rendidos solitariamente à nossa vida e morte. Porém ansiamos por Deus. Neste
mundo cheio de aflições queremos ter locais em que podemos ter certeza da
proximidade de Deus. Por isso no mundo todo, os povos edificam templos, prédios
sagrados, nos quais deveria ser possível que a pessoa carente e amedrontada
encontre a divindade. Contudo, por mais grandiosos e misteriosos que esses
prédios possam ser, por mais profundamente que os atos cultuais e as
celebrações comovam as almas, as pessoas notam que sua fome pela presença de
Deus não é saciada. Agora, porém, após a
conclusão da obra de salvação, Deus está empreendendo pessoalmente a construção
de um templo, que concretiza aquilo que todas as religiões do mundo almejam. Nesse
templo imenso, que se estende pelo mundo todo, que não consiste de matéria
inanimada, mas de “pedras vivas” (1Pe 2.5), o Deus santo e vivo de
fato habita pelo Espírito Santo. Como se pode dizer: “Mas, na verdade,
habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus te não poderiam
conter, quanto menos esta casa que eu tenho edificado” (I Reis 8.27). Esse templo existe concreta e realmente
quando pessoas são salvas pela palavra da cruz e presenteadas com o Espírito
Santo: “Não sabeis que sois o santuário de Deus e que o Espírito de Deus
habita em vós?” (1Co 3.16).
Vimos
no início deste capítulo que dentre as diversas características de Neemias,
encontramos que ele era um homem organizado e metódico. Neste ponto da história,
tais virtudes floresceriam como um jardim de flores na primavera. O censo não
se resume apenas em contar o povo. Outras informações são coletadas do
processo. Na realidade o censo é um estudo realizado para o levantamento de
informações sobre a população de um determinado lugar e sua condição de vida.
Com esse estudo é possível dar respostas às seguintes questões: Quantos
somos? Como somos? Onde vivemos? Como vivemos? Censos mais
criteriosos podem conter outras informações que permitirão tomar decisões mais
assertivas na elaboração de políticas públicas e sociais. É certo que a
distribuição do povo na cidade de Jerusalém se deu mediante o lançar da sorte,
porém, o estabelecimento dessas famílias na cidade exigiu avaliação,
planejamento e parâmetros. Acredita-se que o censo deu a Neemias, informações
suficientes para que pudesse tomar as melhores decisões no assentamento do povo
na cidade.
O
já falecido, sul africano, estadista e ganhador do prêmio Nobel da Paz, Nelson
Mandela, em um discurso afirmou: “Pode dizer-se que há quatro coisas básicas e
essenciais que a esmagadora maioria do povo de uma sociedade deseja: viver
num ambiente seguro, conseguir trabalhar e sustentar-se, ter acesso a boa saúde
pública e sólidas oportunidades educacionais para os filhos”. Os clamores de
outras sociedades parecem fazer coro com as palavras de Mandela. Note que
apesar de tais aspirações serem bastante atuais, elas se parecem bastante
harmonizadas com Jerusalém da época em que Neemias chega, pois: Se uma
sociedade deseja segurança, Jerusalém não parecia muito segura, pois mesmo
os muros tendo sido reconstruídos e as portas arrumadas, a insegurança ainda
prevalecia de tal maneira que foram poucos que voluntariamente se propuseram a morar
lá, sendo necessário lançar sortes que obrigasse outros também a se mudarem
para Jerusalém, pois as pessoas não queriam residir em um lugar desprotegido
(Ne 11.1-2); Se alguém almeja uma sociedade onde se consiga trabalho que
sustente a família, Jerusalém não parecia o lugar ideal, já que vivia um
período de exploração dos mais ricos sobre os mais pobres, de maneira que os
últimos trabalhavam, mas seu trabalho resumia tão somente para comer e viver,
pois eram explorados e tinham suas terras penhoradas para complementar a renda
(Ne 5.1-4); Se uma sociedade deseja saúde pública de qualidade, podemos deduzir
pelas palavras de Hanani, irmão de Neemias, que tudo estava abandonado, pois o
povo estava em desprezo e miséria – em todos os sentidos (Ne 1.3); Se desejamos
que nossos filhos tenham oportunidade iguais aos filhos dos mais abastados, as
famílias que residiam em Jerusalém via os seus filhos serem impedidos de
gozarem de benefícios iguais, pois eram vendidos como escravos para se manterem
na terra (Ne 5.5). Programas sociais que
escravizam a população a viverem na pobreza e a dependerem do estado para a sua
sobrevivência não é a solução. Uma sociedade que deseja alcançar status de
uniformidade do seu povo se baseia essencialmente sob os princípios da justiça,
equidade e igualdade e tais virtudes só podem ser achadas quando se observa a
Palavra do Senhor e quando se cumpri os seus desígnios. Justiça
– Etimologicamente, este é um termo que vem do latim “justitia”. É o
princípio básico que mantém a ordem social através da preservação dos
direitos em sua forma legal. É a particularidade do que é justo e correto,
como o respeito a todos os cidadãos, por exemplo. Justiça também é uma das
quatro virtudes cardinais, e, segundo a doutrina da Igreja Católica, consiste “na
constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido”. Equidade é
o substantivo feminino com origem no latim “aequitas”, que significa igualdade,
simetria, retidão, imparcialidade, conformidade. Este conceito também revela o
uso da imparcialidade para reconhecer o direito de cada um, usando a
equivalência para se tornarem iguais. A equidade adapta a regra para um
determinado caso específico, a fim de deixá-la mais justa. Igualdade é a
ausência de diferença. A igualdade ocorre quando todas as partes estão nas
mesmas condições, possuem o mesmo valor ou são interpretadas a partir do mesmo
ponto de vista, seja na comparação entre coisas ou pessoas. A palavra
igualdade está relacionada com o conceito de uniformidade, de continuidade, ou seja,
quando há um padrão entre todos os sujeitos ou objetos envolvidos. A
igualdade na justiça parte da premissa que todos os indivíduos, de uma
determinada nação, por exemplo, estão sujeitos às mesmas leis que regem o país,
devendo obedecer aos mesmos direitos e deveres. (leia algo sobre o foro
privilegiado dos políticos brasileiros para ter exemplo atual do tema). Salomão
descreve que “o SENHOR dá a sabedoria, e da sua boca vem o conhecimento e
o entendimento” (Pv 2.6), logo, uma sociedade somente gozará dos benefícios
de uma vida quieta e sossegada (1Tm 2.2), quando os governantes entenderem que
a sua Lei, contida em Sua Palavra expressa a Sua vontade para conosco. Ao
entendermos tal verdade, experimentaremos “qual seja a boa, agradável e
perfeita vontade de Deus” (Rm 12.2).
Até
aqui vimos que houve poucos voluntários que se candidataram espontaneamente a
morarem em Jerusalém. O que eles entenderam que outros não puderam? O
significado do nome da cidade de Jerusalém é “Rei de Paz”. Apesar de estar
insegura e de sofrer ao longo dos anos com severos conflitos, em Jerusalém há
promessa de paz! Eles
tinham um sentimento de amor à cidade, ao Templo e ao próprio Deus que ali
escolheu como lugar da sua habitação. Tal sentimento excedia ao medo de habitar
em um lugar inseguro, de recomeçarem suas vidas em um novo lugar e de se
estabelecerem novamente, em alguns casos, partindo do zero! Isso é o que
podemos chamar de patriotismo que basicamente é o sentimento de amor e devoção
à pátria, aos seus símbolos como a (bandeira, hino, brasão), no caso de Judá,
acrescenta-se o Templo como grande símbolo do judaísmo antigo (Jr 7.1-7). Observamos que embora os príncipes do povo já
residissem dentro da cidade, “o povo dentro dela era pouco” (Ne 7.4).
A eficácia dos novos muros dependia de uma plena repovoação e reedificação de
toda a área (novas casas). Portanto, Neemias levou o povo a selecionar 10 por
cento de seu número total para unir-se a seus líderes dentro dos muros. A
escolha foi feita imparcialmente, por sortes, e, sem dúvida, segundo os grupos
familiares (baseados no censo realizado). Champlin explica que houve
voluntários, conforme este versículo deixa claro, e essas “almas corajosas”
receberam louvor especial da parte da população. Algumas pessoas estariam
ansiosas para trocar a vida interiorana pela vida citadina, mas os que já
estivessem estabelecidos nas fazendas haveriam de querer permanecer onde
estavam. Champlin afirma que Jerusalém ainda era um lugar perigoso, a despeito
da restauração. Os habitantes da cidade teriam de conservar os olhos abertos. Acrescento
que tais voluntários que se ofereceram para habitar em Jerusalém mereceram
louvor especial, porque era um grande sacrifício abandonar lares já
estabelecidos, para edificar outros novos, evidenciando assim, a abnegação e o
desapego daquilo que seria interessante e importante em prol de uma causa maior
e comunitária. Tal voluntariedade e desprendimento devem ser exemplos para cada
um de nós, pois vivemos dias relatados pelo apóstolo Paulo como
difíceis: “Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos
trabalhosos; porque haverá homens amantes de si mesmos, […]” (2Tm
3.1-2a). Esse perfil de homem que Paulo nos apresenta, preza pelo egoísmo e
valoriza apenas os desejos pessoais. Suas realizações visam a sua autopromoção
e nunca se achará voluntariedade nele, a não ser que observe algum proveito a
ser extraído que lhe beneficie. Hernandes Dias Lopes diz que os voluntariosos
abriram mão de vantagens pessoais pelo bem da coletividade. Eles são abnegados
porque tem a visão do Reino de Deus. Não buscam apenas interesses pessoais,
pois tem consciência de que são um corpo. Semelhantemente, eles buscam
Jerusalém porque lá está a Casa de Deus. Eles entendem que comunhão com Deus é
mais importante do que prosperidade. A piedade com contentamento é grande fonte
de lucro, diz o apóstolo Paulo (1Tm 6.6). Ló buscou prosperidade em Sodoma e lá
perdeu seu testemunho, seus bens e sua família. As vantagens do mundo são pura
perda. Neemias mencionou algumas pessoas que vieram morar em Jerusalém por amor
mais do que por dever. Elas vieram por patriotismo, por isso foram consideradas
benditas. Renunciaram suas vantagens, segurança e prosperidade para atender ao
chamado, não de Neemias, mas do próprio Deus. Somos sensíveis as demandas do
Reino de Deus ou dissimulamos, fazendo que a questão não nos diz respeito?
Além
da voluntariedade que acredito ser um princípio virtuoso de todos aqueles que
servem na obra de Deus, precisamos considerar a devida qualificação do
indivíduo que se prontificou para o exercício da tarefa. Vontade aliada com a
capacidade formam um composto promissor para o sucesso da empreitada na obra do
Senhor. Hernandes afirma que Neemias cita primeiro as famílias de Judá (Ne
11.4b-6). Judá é uma tribo grande, enquanto Benjamim é uma tribo pequena. Essas
pessoas eram cabeças de famílias. Elas representavam seus descendentes. Embora
os de Judá fossem menos em número, ou seja, 468 (Ne 11.6), eles eram mais
valentes, preparados para a obra e mais hábeis para proteger a cidade em caso
de ataque. Não basta morar na cidade, é preciso protegê-la. Depois, ele cita as
famílias de Benjamim (Ne 11.7-9). Os benjamitas eram conhecidos por sua bravura
selvagem e coragem na guerra (Gn 49.27; 1Cr 8.40). Cada homem tem jurisdição
sobre o seu próprio grupo. Esses nomes mencionados são cabeças de famílias. Em
terceiro lugar, os obreiros da Casa de Deus. O culto é o centro da vida do povo
de Deus. O fim principal da nossa vida é glorificar a Deus, por isso o culto
deve ser o centro da nossa vida. Os obreiros da Casa do Senhor eram
responsáveis por organizar o culto e estavam aptos a preparar tudo de forma que
fosse agradável ao Senhor. Sabemos que apesar da obra demandar obreiros, há uma
escassez dos mesmos (Mt 9.37), no entanto, é papel da igreja preparar e formar
os operários do Senhor. Urge a necessidade de a igreja investir mais na
formação e qualificação dos seus obreiros do que em melhorias em suas edificações,
nas estruturas, na movelaria, nas salas e gabinetes pastorais, na troca de
automóveis, na expansão da biblioteca pessoal e outros tantos mimos que não
requerem urgência.
3
– PLANEJANDO NA DEPENDÊNCIA DE DEUS
Na
obra de Deus precisamos atentar para aquilo que é essencial. Muitos se
confundem com as prioridades e outros priorizam tudo e assim não conseguem
realizar nada com o devido empenho. Querem abraçar o mundo com os seus curtos
braços – falta-lhe envergadura! É fundamental entender que Deus é e continua
sendo o ponto central de todas as coisas, isto é, tudo orbita ao seu redor.
Infelizmente, em nossos dias, há uma cultura egocêntrica prevalecente, indo na
contramão dos propósitos e princípios divinos que nos ensinam que é Deus o
centro de gravidade de tudo que foi criado. Ele é o centro da nossa vida, do
nosso culto e de tudo o que realizamos. Qual é o dever principal da igreja de
Cristo nesta terra? Para muitos, o papel principal da igreja é fazer missões,
no entanto, é conhecida a posição de John Piper (vale considerá-la) quando diz
que adoração e não missões é a ocupação principal da igreja, porque Deus, e não
o homem, é o centro de todas as coisas. O propósito de missões é que os povos
adorem o Deus vivo, que está assentado no trono do universo. Aiden W. Tozer diz
que a Igreja deve manter em pleno foco a majestade de Deus em todo culto! A
igreja para prestar um serviço a Deus que seja válido deve se organizar para
este exercício de forma que tudo quanto fizer seja aprazível a Deus.
Hernandes
afirma que Neemias mostrou que existe cuidado com a cidade, com o templo e com
o culto; existe o princípio da liderança; existe a preocupação com a segurança
da cidade; existe planejamento para o repovoamento da cidade e da nação; existe
o cuidado com a fiscalização (Ne 11.24) e há dedicação no culto. O próprio rei
persa estabeleceu uma pessoa para julgar e deliberar entre homem e homem, entre
os príncipes e o povo (Ne 11.23-24). Petaias deve ter sido uma espécie de
fiscal de renda em Israel (Ne 11.24) – Aqui há organização, planejamento e
recursos humanos. O trabalho eclesiástico não pode e não deve ser feito com
negligência, desleixo ou indiferença, antes deve-se observar os melhores
métodos, a melhor ordenação, a melhor programação e os melhores recursos. O
livro de Atos nos apresenta uma situação em que “houve uma murmuração dos
gregos contra os hebreus, porque as suas viúvas eram desprezadas no ministério
cotidiano” (At 6.1). Ao que parece as viúvas gregas estavam sendo
esquecidas na distribuição diária de alimentos e outros bens, no seio da
igreja. Lucas já havia falado como a igreja cuidava dos pobres, em que muitos
crentes vendiam as suas propriedades, trazendo o dinheiro apurado aos pês dos
apóstolos, a fim de que este fosse distribuído segundo as necessidades de cada
um (At 4:32,34,35). A distribuição diária, para as necessidades das viúvas,
provavelmente se fundamentava nesses fundos. Surgiu um desacordo qualquer,
porque as viúvas de Jerusalém evidentemente estavam sendo favorecidas acima das
viúvas dos judeus da dispersão. Alguns interpretes, entretanto, pensam que a
negligência era para com as viúvas em geral, não meramente apenas com as
gregas. Isso foi o que provocou a queixa. Alguns sugerem negligência da parte
dos encarregados dessa questão, incluindo os próprios apóstolos, os quais se
ocupavam muito mais da pregação e do ensino, não podendo, por isso mesmo,
cuidar minuciosa e atenciosamente de questões como essa da distribuição diária
de alimentos, ou de outras questões potencialmente necessárias. Tais mulheres,
pois, não mais podiam esperar receber provisões adequadas com base nos fundos
gerais da congregação, e alguma providência especial tinha de ser tomada na
comunidade cristã para dar solução a esse grave problema. É neste contexto que
surge a instituição do diaconato. Mas o que seria um diácono? Wycliffe nos
ajuda a compreender o termo: É a forma verbal (diakonein) que significa
“servir”, particularmente “servir as mesas”. Tem a conotação de um serviço
muito pessoal, intimamente relacionado com servir por amor. Para os gregos, o
serviço era raramente dignificado; o desenvolvimento próprio deveria ser a meta
de uma pessoa ao invés da humilhação própria. Enquanto a LXX (septuaginta) não
usa a palavra “diakonein” (“servir”), o judaísmo conserva uma visão diferente
sobre o serviço. Isso está exemplificado no segundo mandamento: “Amaras o
teu próximo como a ti mesmo” (Lv 19.18; Mc 12.31). Foi isso que o nosso
Senhor ensinou quando lavou os pés de seus discípulos, acrescentando: “Porque
eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vos também” (Jo
13.15). O uso generalizado da palavra “diácono” sugere as seguintes formas
adaptadas da palavra:
1
– “o servente em uma refeição” (Jo 2.5,9);
2
– “o servo de um mestre” (Mt 22.13; Jo 12.26);
3
– “o servo de um poder espiritual”, bom (Cl 1.23; 2Co 3.6; Rm 15.8) ou mau (2Co
2.14ss; Gl 2.17);
4
– “o servo de Deus” (2Co 6.3ss.) ou de Cristo (2Co 11.23) como no caso de
Paulo, ou como foi aplicado a seus companheiros de trabalho (1Ts 3.1-3; 1Tm
4.6; Cl 1.7; 4.7);
5
– “os [gentios como] servos de Deus” (Rm 13.1-4);
6
– “um servo da igreja” (Cl 1.24,25; 1Co 3.5).
Nos
escritos gregos esse nome está relacionado muito de perto com o sentido do
verbo. Ele descreve um atendente a mesa, um servo, um mensageiro, um garçom e
ainda era usado com referência a ocupações especificas, como padeiro ou
cozinheiro.
Assim,
a palavra “diaconato” apareceu pela primeira vez na igreja primitiva em Atos
6.1-6. Na passagem que trata da escolha e nomeação dos sete e tinha como
propósito dividir as tarefas que a igreja demandava. Vemos claramente que os 12
apóstolos consideravam prioritário a instrução da Palavra: “Não é razoável
que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas” (At 6.2b). Disto
concluímos que: Os apóstolos eram evangelizadores, mas coisa alguma, nem o seu
trabalho nem qualquer outra interferência era capaz de prejudicar ou impedir o
seu ministério de ensino. O texto presente e demonstração desse fato; Veja-se
como o ministério do ensino está contido dentro da própria Grande Comissão (Mt
28:19,20). O evangelismo, por si só, não pode cumprir essa comissão! Concluindo,
este capitulo falando sobre a diversidade e unidade do povo de Deus
encontramos: Primeiro: diversidade do povo: localidade, ocupação e ministérios.
Segundo: unidade do povo, de raça, de fé, de relacionamento, de propósito. Quais
são os deveres decorrentes dessa diversidade e unidade? Contentamento de cada
um em sua posição; mútua estima e afeição; mútua ajuda e ação conjunta. Assim
deve caminhar a igreja do Cordeiro, todos trabalhando, servindo, se ajudando e
amando uns outros.
Vimos
que o diaconato ou o como disse o pastor Adalberto Alves: “corpo auxiliar da
igreja”, se aplica e se dedica a questões secundárias do serviço na casa do
Senhor, porém, isto jamais poderá isentá-los de irem além de suas obrigações
ministeriais. O crescimento se faz necessário e além de servir as mesas, é
interessante e louvável que os diáconos também manejem com destreza a Palavra
da verdade. Em Atos 8.5-13, temos o clássico exemplo de Filipe que havia sido
consagrado a diácono no capitulo 6.5-6, mas agora, aparece em Samaria pregando
a Cristo (At. 8.5), operando sinais e maravilhas (At 8.6,13), expulsando
demônios (At 8.7), levantando paralíticos e curando enfermos (At 8.7),
promovendo grande alegria no coração dos habitantes daquela cidade por causa da
pregação do evangelho de Jesus Cristo. O alarde foi tamanho que uma comissão de
apóstolos foi deslocada até Samaria para averiguar o fato e chegando, agora
sim, os apóstolos Pedro e João (incumbidos do ensino da Palavra) se depararam
com um povo maravilhado e já convertido pela mensagem pregada pelo diácono da
igreja – Aleluia! Que belo exemplo de Estevão. Não importa se estamos no início
da fé ou já possuímos muita experiência, não interessa se eu sou o pastor
presidente ou o zelador sem cargo eclesiástico; a obra carece de pessoas
versáteis que onde estiverem, produzirão no Reino e para o Reino!
Há
um destaque especial a algumas categorias no povoamento da cidade de Deus. Primeiro,
os sacerdotes (Ne 11.10-14). Eles ensinam a lei, oram pelo povo e
representam o povo diante de Deus. A Palavra de Deus precisa ser proclamada.
Jerusalém não pode ficar sem os sacerdotes. O templo e o culto têm um lugar
central na vida do povo de Deus. Os sacerdotes precisavam ter dedicação
exclusiva para o trabalho do Senhor e primordialmente, preparados na Palavra
(At 6.4). Segundo os levitas (Ne 11.15-18). Muito do trabalho dos levitas
era ensinar a Palavra de Deus em todo a região. Por isso, eles foram espalhados
por todo o território de Israel (Ne 11.20). É preciso trabalhar em Jerusalém e
também fora dela (Ne 11.16; At 1.8). Eles cuidavam de todos os aspectos da Casa
de Deus. Eles recolhiam os dízimos e os repartiam. Eles eram os diáconos do
templo. Aqueles que cuidam do sustento da obra de Deus são tão importantes e
necessários quanto aqueles que estão na linha de frente, através da oração e do
ministério da Palavra (At 6.4). Ainda hoje a obra missionária e feita com a
participação efetiva de toda a igreja. Uns oram, outros contribuem, e outros
saem a pregar aqui, ali e além da fronteira. Uns descem, outros seguram a
corda. Terceiro, os porteiros (Ne 11.19). Eles têm a incumbência de
guardar e vigiar a cidade. Havia o perigo de comércio no dia do Senhor e de
invasão dos inimigos (At 20.29,30). Wiersbe diz que eles receberam instruções
específicas acerca de quando abrir e fechar as portas (Ne 7.3). Abrir as portas
logo cedo, pela manhã, serviria apenas para convidar os inimigos a entrar
enquanto a cidade ainda estivesse dormindo e se encontrasse desprevenida.
Fechar e trancar as portas enquanto não houvesse guardas trabalhando poderia
dar a espias inimigos a oportunidade de entrar sem serem notados. Precisamos
vigiar para que o lobo não entre e para que o diabo não semeie o seu joio no
meio do trigal de Deus. Outrossim, os porteiros da atualidade devem ser pessoas
que tenham experimentado a grande salvação em Cristo, pois desta forma, terão o
melhor sorriso para oferecer aos que entram no templo. Quarto, os servidores do
templo (Ne 11.21). Eles eram encarregados de serviços gerais. No corpo há
diferentes membros, mas todos têm dons e ministérios. Aqueles que cuidam das
dependências da Casa de Deus merecem nosso reconhecimento. Neemias não os
deixou de fora. Infelizmente os servidores da Casa do Senhor têm sido relegados
a uma categoria inferior de crentes. Não estão no púlpito, não cantam, não se
apresentam, mas são aqueles que trabalham nos bastidores. Estão arrumando o
banheiro, estão na cantina, na limpeza e etc. O trabalho que desenvolvem não é
jamais, aos olhos do Senhor, inferior àquele que veio de avião e recebeu um bom
cachê para ministrar no domingo à noite. A diferença é que um trabalha no
holofote (A Igreja o vê) e o outro no porão (Deus está vendo)! Quinto, os
cantores (Ne 11.22). A música sempre foi muito valorizada pelo povo de
Deus. Leslie Flynn considera a música a linguagem da alma. Os cantores faziam
parte dos levitas. Eles tinham dedicação exclusiva nesse ministério. O louvor é
algo importante. Os cantores tinham um bom ouvido e uma boa voz. Eles eram
escolhidos para conduzir os salmos. Eram os condutores do culto, pessoas
especializadas. A música na Bíblia tem lugar fundamental (Sl 40.3; Ef 5.19,20;
Ap 4-5). A música exerceu um papel fundamental na Reforma do século 16, nos
grandes reavivamentos históricos. Ainda hoje, a música exerce um papel de alto
valor na evangelização, ensino e edificação do povo de Deus. Tudo isso traz uma
mensagem a nós hoje. Se o povo de Deus não proteger, zelar e preservar aquilo
que realizou para o Senhor, o inimigo virá e assumirá o controle. Devemos dar
ouvidos à admoestação de Paulo: “Portanto, tomai toda a armadura de Deus,
para que possais […], depois de terdes vencido tudo, permanecer
inabaláveis” (Ef 6:13).
A
obra de Deus nunca cessa. Se concluímos algo hoje, temos nova atividade para
amanhã, pois o Senhor dá vida a esta obra. A recomendação bíblica é que os seus
trabalhadores sejam tão dinâmicos quanto a obra exige.
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ADICIONAIS:
Pb.
Lindoval Santana - ADS – Assembleia de Deus de Sobradinho
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