Seguidores que acompanham o Blog

 A ALIENAÇÃO HUMANA A PARTIR DA QUEDA

Lição 4 – 23 de abril de 2023

TEXTO ÁUREO
“E ele disse: ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me” Gênesis 3. 10

VERDADE APLICADA
O pecado, ao nos alienar de Deus, provoca danos em todas as nossas relações.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Citar os efeitos do pecado em relação a si mesmo;
Mostrar o efeito do pecado em relação ao próximo;
Falar acerca do pecado em relação a Deus.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
GÊNESIS 3
8. E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia, e escondeu-se Adão e a sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim.
9. E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe, onde estás?
10. E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque que estava nu, e escondi-me.
11. E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore que te ordenei que não comesses?
12. Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore e comi. 

COMENTÁRIO ADICIONAL

INTRODUÇÃO
Veremos nessa lição o turbulento cenário de desconstrução que o pecado fez em um ambiente de paz, de amor e de felicidade construída por Deus. Deus deu ao homem um jardim, lugar romântico. Jardim lembra romantismo pelo cheiro das flores que exalavam, rios que corriam suas águas tranquilas, cristalinas, para que o homem pudesse desfrutar. Além de tudo isso; o direito de viver a eternidade, nunca sofreria dor e viveria para sempre. Mas o pecado da desobediência alienou o homem de Deus.

1. ALIENAÇÃO EM RELAÇÃO A SI MESMO
A perfeita obra da criação de Deus foi boa, o próprio Deus ao criar a terra, (o céu que o chamou de firmamento) colocando nele os luminares, o sol para governar o dia e a lua para governar a noite, assim criando noite e dia, criou também os luzeiros no céu, as estrelas para iluminar a terra, fervilhou as águas de grandes e pequenos seres vivos e aves para voar no céu, Deus olhou sua criação e viu que tudo era bom, maravilhoso! (Gêneses 1. 12-21). Por fim, criou o homem com suas próprias mãos, (Gêneses 2. 7-10) mas o próprio homem não valorizou sua própria vida, (Gêneses 3.10) deixou-a, perder do seu Criador e porque não dizer, perder de si mesmo. O homem sem Deus se tornou distante de Deus e de si mesmo. Insatisfeito, incoerente, vazio, triste, cansado, inconformado, irrealizado, insaciado e sequioso. Isto o alienou de Deus e de si mesmo. Enquanto toda criação de Deus continua como foi criada por Deus!

1.1- Vergonha de si mesmo
A primeira vestimenta que o homem usou para cobrir sua nudez foi realizada por si mesmo. Assim ele continua tentando resolver sua vida pelos seus próprios poderes só que, sem Deus ninguém conseguirá tapar o grande estrago feito por Satanás querendo impedir o plano de Deus. Então os olhos dos dois abriram, e viram que estavam nus; em seguida entrelaçaram folhas de figueira e fizeram cintas para cobrir-se (Gêneses 3.7), mesmo coberto com sua própria vestimenta o homem se encontrava despido diante de Deus. Quando na viração do dia, Deus o visitou, ele se escondeu. Naquele dia quando soprava a brisa vespertina, (veja que a brisa continuava como antes) o homem e a mulher ouviram o som da movimentação de Deus, que estava passeando pelo jardim, eles procuraram esconder-se da presença do Senhor entre as árvores do jardim (Gêneses 3.8). Isso nos leva a entender que pelos nossos esforços, ou seja, nossa própria vestimenta não conseguiremos uma perfeita comunhão com Deus, é Ele que mostrou seu grande amor por nós e enviou seu único Filho para morrer na cruz para cobrir nossa nudez espiritual! A lei foi instituída para que a transgressão fosse ressaltada. “Mas, onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Romanos 5.20b) “Porque Deus amou este mundo de tal maneira que deu o seu filho Unigênito, para que todo aquele que Nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3.16)

1.2- A culpa
O ser humano é mestre em querer livrar da culpa sem pagar a conta da dívida. Ele tem sempre um argumento falido, mentiroso, esfarrapado para tentar ludibriar e passar como inocente, vemos isso nos tribunais quando um réu chega diante do juiz para ser condenado ou absolvido. O juiz mais experiente conhece o rosto do culpado, até seu choro a denúncia. Entre família acontece muito entre irmãos, no momento de passar pelo castigo dos pais, ninguém assume a culpa do erro, sempre cria um pressuposto caminho para se auto justificar. E sempre ou quase sempre culpa o mais próximo. Não foi eu, foi meu irmão, foi meu amigo, meu colega e por aí vai. Mas, os pais conhecem seus filhos e sabe muito bem até pelo choro ou pelo jeito de agir. Com Deus também foi e será sempre assim, Ele é conhecedor da sua criatura, foi Ele quem o criou, e o que se espera não é uma desculpa e sim um pedido de perdão (1 João 1.9). Logo de início a situação da primeira família parecia falida. A mulher foi dada a Adão como companheira, para estar ao seu lado, o jardim foi criado para os dois viverem juntos, mas de início já foi constatado um cenário de culpa e de separação de Deus. Nós mulheres amamos coisas belas, coisas atraentes, toda mulher é vaidosa e gosta de coisas lindas aos olhos e foi nisso que Satanás certamente pensou! “Ora, Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, os vossos olhos se abrirão, e vos sereis conhecedores do bem e do mal.” (Gêneses 3.3). Toda mulher é curiosa e gosta de ficar ciente de tudo. Quando a mulher observou que a árvore realmente parecia agradável ao paladar, muito atraente aos olhos e, além de tudo desejável para obter sagacidade, tomou do seu fruto, comeu e deu ao seu marido (Gêneses 3.6) Como mulher, deixo esse cuidado para as mulheres, quando entregamos nossas vidas para Jesus devemos ter cuidado com os cochichos de Satanás, ele sabe que somos bênçãos na obra de Jesus e que temos um poder de persuasão muito grande, o Senhor nos fez assim, glória a Deus! Devemos vigiar para não cairmos na mentira do inimigo. Devemos lembrar sempre que, na culpa, temos um pai amoroso que ama seus filhos. O salmista expressou: feliz e aquele que tem suas transgressões perdoadas (Salmo 32: 1-5).

1.3- O medo
O medo é um sentimento angustiante que afeta o homem, quando houve a queda do homem, Deus o chama e vem ao seu encontro, então o homem se esconde e diz que teve medo Dele.  Além da prisão dentro de si mesmo como alguém que não pode mais andar livre sem sentir aquele sentimento de derrotado, solidão e angústia, o homem passou a sentir medo. Sabia que a partir dali sua vida seria temporária, com dores, sofrimento com doenças ou outros tipos de adversidades. Passou a sentir só, sem a presença Daquele que o criou, a morte passou a fazer parte do seu ciclo de vida. O pecado trouxe terríveis consequências, desde então, Adão e Eva conheceram pessoalmente o mal. (Gêneses 3.7) A comunhão e a amizade com Deus foram interrompidas e o medo da morte espiritual e material passou a fazer parte da sua vida ao tornar distante da companhia do seu criador. A única maneira de tratar o medo que o pecado trouxe a vida do homem, (quando falamos homem, referimos homem e mulher), é pela ressurreição, o perdão e ressurreição dos mortos. O pecado conseguiu retirar do homem a imagem de Deus, o deportou a um estado horrível e o fez violento, imoral e corrupto. Fez com que o homem se tornasse desviado dos propósitos de Deus e perdesse Sua companhia. Mas, a misericórdia de Deus é tão grande, Seu amor é incomparável, assim como Ele vestiu Adão que ao pecar, o medo, a culpa, a malícia entrou em seu coração, mas o amor de Deus estava presente, Ele enviou seu filho, Jesus, para que tenhamos uma nova roupagem Espiritual e uma nova vida, por isso não devemos ter medo, pois, o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é vida eterna por Cristo Jesus nosso Senhor. (Romanos 6;23). Onde abundou o pecado que trouxe medo, pavor e todo tipo de mal superabundou a graça de Deus (Romanos 5; 11-21).

2. ALIENAÇÃO EM RELAÇÃO AO PRÓXIMO
O pecado, trouxe consequências drásticas a raça humana. Entre elas, a alienação pessoal e social. Na Filosofia, o conceito de alienação está associado a uma espécie de vazio existencial. Relaciona-se assim, com a falta de consciência própria, de modo que o sujeito perde sua identidade, seu valor, seus interesses e sua vitalidade. Todos esses desajustes causam prejuízos nos relacionamentos com o próximo.

2.1- Transferência de responsabilidade
Adão comete o erro e desobedece a Deus no jardim do Éden, rapidamente ele quer se eximir da culpa, transferindo-a para a mulher. O homem faz isso, porque Deus o criou com consciência, e automaticamente vem em sua mente o erro cometido e as consequências da transgressão. No entanto, Deus sempre dá escolha a sua criação: Gn. 2.16. “E ordenou Deus ao homem... v. 17. Mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás”, outrossim, em Deuteronômio 30.19. “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te tenho proposto a vida e a morte, a benção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente”. Não há como transferir a responsabilidade a alguém quando temos o poder de escolha. A responsabilidade é daquele que escolheu fazer o que Deus não permitiu. Que possamos estar sensíveis a Deus em nossas escolhas. Que as nossas escolhas sejam de vida (Jo. 1.12), porque temos uma eternidade pela frente.

2.2- A perda da pureza
Quando Deus criou os céus e a terra (Gênesis 1-2), tudo era puro. Não havia dor, morte, decadência ou pecado. Deus cria coisas puras porque Ele é puro. Contudo, o pecado é a causa da corrupção da pureza (Sl.14.3; Rm. 3.10). Quando o homem se rebela contra Deus e passa por cima de uma ordem do criador, comendo do fruto que ele deveria guardar, a contaminação entra na natureza humana. Com isso, o homem passa a ter uma natureza pecaminosa, esta natureza começa a ter defeitos, erros e adulterações. Uma vida sem pureza é aquela em que o pecado determina as escolhas que uma pessoa faz.

2.3- Relações conflituosas
O desejo de Deus é, e sempre foi, que o homem e a mulher vivam em união e em unidade: “Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” Gênesis. 2.24. Porém, a entrada do pecado na humanidade trouxe consigo graves consequências, um exemplo, são as relações conflituosas entre os componentes da criação divina (Homem e Mulher), isso se dá, muitas vezes, por falta de conhecer de Deus e dos seus desígnios para o casal criado. Quando Deus cria uma Adjutora, indica que a força de Adão para tudo o que ele foi chamado a ser e fazer era incompleta em si mesma. Em Gênesis 2.18, em sua parte final, diz sobre a varoa: ...que esteja como diante dele, dando uma ideia de complemento e de contribuição. A submissão da mulher em relação ao homem, deve ser entendida como estar debaixo de uma missão, ser ajudadora, cooperadora, em um propósito no qual os dois tem grande importância no resultado final (Glorificar o Deus Eterno).

3. ALIENAÇÃO EM RELAÇÃO A DEUS
Quando o homem no Éden buscou mais plenitude de vida alienando de Deus acabou buscando para si prisões, sofrimento, crises, doença, luto, morte e lágrimas. Os profundos vales, as noites escuras e espetáculos horrendo começaram a perseguir sua vida. Além do pecado ter trazido problemas intrapessoaisconsigo mesmo” o levou a ter problemas, “interpessoal.” Ou seja, “com o próximo.” Como vou estar bem com o próximo se me encontro frustrada comigo mesmo?

3.1- Desconfiança sobre o amor
Satanás conseguiu colocar no coração da mulher a dúvida sobre o amor de Deus com relação a eles. Usando a serpente, chega para Eva e faz a seguinte pergunta, “veja a astúcia do inimigo!” Ele vem com a seguinte pergunta...  “É assim que Deus disse: continua com a pergunta... não comereis de toda a árvore do jardim? Sua intenção era forçar uma amizade com a mulher. “Cuidado com certas amizades, será que essa voz é de Deus ou do diabo?” (Sejamos sóbrios)! A mulher lhe respondeu: Deus nos disse que de todo fruto do jardim podemos comer, menos, do fruto da árvore que está no meio do jardim, dessa Deus nos disse para não comermos nem nela tocar (Gêneses 3;1-5) Cuidado com o segredo de Deus para você, não revele o que Deus tem para você para qualquer pessoa!”  Nesse exato momento, depois de ter ganhado a amizade da mulher Satanás continuou com seu ataque ardiloso colocando em dúvida o que Deus havia ordenado antes, “do fruto da árvore do meio do jardim não comereis”. Então disse a serpente a mulher: não morrereis, Deus sabe que, no dia em que dele comerem, serão abertos os vossos olhos e serão como Ele sabendo o bem e o mal, (Gêneses 3. 1-4) sugerindo lucro com a mais alta sabedoria. Jesus chamou Satanás de mentiroso (João 8;44), é provável que referisse a esse mesmo momento. Na carta de Tiago nos fala que cada um é tentado quando atraído e engodado pela própria concupiscência, “tentação para pecar apela a um desfeito moral.” Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz ao pecado. O pecado nasce na mente bem antes da prática do mesmo. No caso de Adão e Eva, Satanás usou sua sagacidade soprando sua mensagem maligna no coração do homem fazendo entender que, Deus não os amava, se amasse não teria proibido tal fruto. Somos tentados a duvidar do Seu amor, mas no momento que Satanás vier com suas ações pecaminosas devemos orar como Davi: “Deus meu em ti confio; não me deixes confundidos, nem que meus inimigos triunfes sobre mim”. (Sl 25.2). Não permita que seja confundido com as mentiras de Satanás.

3.2- Culpar Deus pelos erros
É interessante; que quando Deus deu um sono profundo a Adão fazendo-o adormecer, e nesse sono profundo tirou uma de suas costelas e fez uma companheira para estar ao seu lado, não vemos em nenhum momento Adão reclamar com Deus, dizendo: porque me fez dormir? Por que me tirou uma costela? Não, Adão não reclamou. Pelo contrário, ficou feliz e disse: “Essa é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne, esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada”. (Gêneses 2. 23) Com essas palavras ele quis dizer, o que faltava para mim, agora não falta mais, essa é meu complemento, não só no sentimento e sentido, mas também a minha própria carne e suas qualidades unânimes. O homem sempre atribui a culpa de seus erros a terceiros, aqui nesse caso, atribuiu a Deus. Em suas palavras ficou nítido, culpando Deus de ter de ter pecado pelo presente ganho, que foi a mulher. “A mulher que Tu me deste” (Gêneses 3. 12) Adão primeiro culpou a Deus, depois culpou Eva. Ele recapitula a história de maneira completamente equivocada. Ao afastar se de Deus ele contraiu para si mais do que um problema, pois esse mal se tornou insolúvel do ponto de vista humano. Tal foi a experiência humana que o retorno a Deus dependeria, inicialmente, de uma atitude de graça da parte de Deus (Jo 3. 16; Rm 5.8).  A bondade de Deus não se mistura com o mal nem é suscetível de alguma falha (Tiago 1. 17) O homem quer culpar a Deus pelos seus próprios erros é como negar o imutável caráter de Deus. O homem foi criado para viver segundo as leis morais de Deus; isso é acertar o alvo, entretanto, o ser humano em seu egoísmo alterou a perfeita comunhão com Deus ao desobedecer a uma ordem dada pelo seu Criador. Isso afugentou a presença de Deus de sua vida, pois o pecado é um desprezo contra Deus.

3.3- As maldições não são o final
O que significa ter perdido a comunhão com Deus? Para a mulher significou as seguintes palavras vinda da própria boca que antes havia prometido benção, mas a partir de agora a sentença mudou: multiplicarei grandemente a tua dor e a tua concepção. E para Adão, maldita a terra por tua causa, com dores comerás dela todos os dias da tua vida, do suor do teu rosto comerás o teu pão até que volte para a terra porque dela foste tomado. (Gen. 3. 16-19)  O homem a partir dali teve seu caminho mudado para encontrar novamente a perfeita comunhão com Deus, uma nova porta se abriu diante dele que ninguém gostaria de passar por essa porta, a porta da morte, morte material e espiritual. A morte é um caminho irrefutável do pecado. O apóstolo Paulo diz que ela é o prêmio, a recompensa de uma vida de pecado (Rm 6.23). Cuidado com certos atalhos, muitas vezes pegamos atalhos que nos levam a um beco sem saída e a volta nem sempre será fácil. O pecado desencadeou um processo de separação espiritual de Deus. Uma consequência inevitável que o pecado propõe é a perda da comunhão com Deus. O salário do qual Paulo nos alerta será acrescido no dia da prestação de contas diante de Deus para aqueles que não arrependerem. (Ap 20. 14-15) Mas as maldições serão novamente mudadas para bênçãos aos que se arrependerem e aceitarem a graça que é Cristo Jesus. É Santo, justo, amoroso e perdoador dos que arrependem. Se nele vivermos, Nele, movemos e existimos (At 17.28ª, 30). Para a salvação da alma se tornar livre da morte eterna, há necessidade de arrependimento dos pecados. Ao reconhecer Jesus Cristo, o homem deve arrepender-se de seus pecados, só assim, ele tornará ao seu estado de origem, puro feito imagem de Deus e automaticamente, livres e reconciliado com Deus (Jo 8.36; 2 Co 5.17; Rm 4.14).

CONCLUSÃO
Nesta lição estudamos que a alienação com Deus leva o homem a um estado deplorável tão grande a ponto de envergonhar-se a si mesmo pelo estado de vulnerabilidade que se encontra e um grande vazio que a fim de preencher esse vazio o homem passa a buscar socorros sem limites. Ele se torna um ser irreverente a níveis incontroláveis. Louvemos a Deus pelo seu amor e fidelidade. Bem como, pelo seu plano redentor executado por Seu Filho, Jesus Cristo. O projeto de Deus foi cumprido na trajetória de vida do homem. O homem pecou? Sim. Mas Deus em sua onisciência sabia todo futuro do homem. Segundo Spurgeon: “Ele refrigera a alma, restaurando-a a sua pureza original, que, até agora ficara imunda pelo pecado. Sejamos gratos a Deus pelo seu grande amor!!!

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia de Estudo Genebra, 2ª Edição, Revisada e Ampliada – Editora Cristã
Bíblia Thompson, Almeida, Edição Contemporânea
Bíblia de Estudo do Expositor – 2ª Edição 2015
Bíblia de Estudo King James -Atualizada – Impressão CPP -Casa Publicadora Paulista -Brasil 2020
Bíblia de Estudo Plenitude, ARC, Sociedade Bíblica do Brasil
Revista do Professor – Gêneses – A segurança de viver pela Fé nas Promessas de Deus – 2º Trimestre de 2023 – Ano 33 No 127 – Lição 4 – Alienação Humana A Partir da Queda.
Revista do Professor – Salmos – Uma Profecia para a vida de adoração e Oração do Cristão – 2º Trimestre de 2020 – Ano 30 – 115.
Revista do Professor – Os Atributos de Deus – Conhecendo a Natureza, o Caráter e a Supremacia de Deus nas Escrituras - Trimestre de 2021 – Ano 31 No 119
Revista do Professor – Apocalipse – Mensagem Sobre o Triunfo de Cristo, Exortação e Promessas do Povo de Deus – 2 trimestres de 2022 – Ano 32 – No 123
Revista Betel Dominical adultos: Gênesis: A segurança de viver pela fé nas promessas de Deus

Sites

COMENTARISTAS ADICIONAIS
Missionaria, Gidersi Vilar Borges Viana e Presbítero Lenilton Ferreira da Silva
Curso Básico Seminário Teológico - Paulo Leivas Macalão - Órgão Oficial da CONAMAD
Graduada – Letras – Licenciatura – Pós-Graduada, Bases Legais da Educação – Gestão Pública escolar – Desenvolvimento Histórico Educacional.

 

 

 

 O CRIADOR SE RELACIONANDO COM O SER HUMANO

Lição 03 – 16 de abril de 2023

TEXTO ÁUREO
“Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado” Salmo 139.14a

VERDADE APLICADA
Nós necessitamos de Deus. Mas é sempre Deus quem toma a inciativa e busca o homem para se relacionar com Ele.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Apresentar o homem como a coroa da criação de Deus;
Mostrar que Deus é um Deus relacional;
Enfatizar que devemos ter relacionamento com Deus.

TEXTO DE REFERÊNCIAS
GÊNESIS 2
20. E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele.
21. Então, o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar.
22. E da costela que o Senhor Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
23. E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.

COMENTÁRIO ADICIONAL
Nesta lição veremos que Deus desde quando criou o homem estabeleceu com ele um relacionamento, também para que não ficasse só criou uma mulher de sua costela para lhe fazer companhia. Vemos aqui um pai amoroso que se preocupa com todos os detalhes para a sua criação providenciando lugar, alimentos e relacionamento para o homem visando satisfazer a suas necessidades e torná-lo feliz.

1- A COROA DA CRIAÇÃO DE DEUS
Em Salmo 8.5 o salmista declara que Deus fez o homem um pouco menor que os anjos (algumas versões dizem: menor que Deus) e que de glória e honra o coroaste. O ser humano quando foi criado vivia continuamente na presença de Deus e estavam vestidos de glória e de honra, porque participavam da natureza do seu Criador, pois foi feito a Sua imagem e semelhança. Nesse tempo, o pecado não havia entrado no mundo e não havia manchado essa imagem.

1.1. Uma perfeita criação para sua mais preciosa criatura
Quando Deus estava criando todas as coisas ao término de cada etapa declarava que era muito bom, que era satisfatório, excelente. Vemos que antes da criação do homem Deus cria céus, terra e mares, cria também os animais e as plantas. Posteriormente, após ter criado tudo Deus cria o homem a sua imagem e semelhança e o coloca para dominar sobre toda a criação. “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra” (Gn 1.26). Podemos ver um pai amoroso criando o melhor para o seu filho Adão, se dedicando a cada detalhe para que a vida dele fosse muito boa, e que este tivesse o melhor e para que glorificasse o Seu grande Nome. Tudo era muito lindo, belo e perfeito a glória de Deus estava em toda a criação.

1.2. Honra e dignidade na imagem e semelhança divina
O Senhor Deus criador ao dotar o homem de Sua imagem e semelhança conferiu a este a maior honra que poderia ser dada a uma criatura, fomos feitos parecidos com o Criador. Entretanto, essa aparência não é física porque Deus é Espírito (Jo 4,24), trata-se de uma imagem imaterial que reflete a capacidade de dominação do homem sobre as coisas que Deus criou, dando-lhe capacidade, comunhão com Deus e tendo semelhança mental, moral e social de Deus. O homem foi criado com capacidade racional tendo o poder de escolhas, refletindo o intelecto de Deus. Como o homem reflete a natureza de Deus foi dotado da capacidade de se relacionar, sendo a sua primeira comunhão com o próprio Deus, depois passou a ser relacionar com sua esposa Eva. Deus criou o homem para se relacionar com Ele, para ter comunhão, no começo da história da humanidade Deus visitava Adão na viração do dia (Gn 3. 8a). O homem era honrado pela presença constante de Seu criador, e certamente o trabalho de Adão organizando tudo o que Ele tinha feito honrava a Deus. A nenhuma outra criatura de Deus foi dada tamanha honra, por isso, o ódio que satanás tem de toda humanidade e desde o princípio busca a sua destruição.

1.3. Abençoados para reproduzir a imagem de Deus
Como Deus criou o homem a Sua a imagem e semelhança e deu Eva por sua companheira determinou ao homem que frutificasse e multiplicasse, ou seja, que reproduzisse outros semelhantes a eles que refletissem as qualidades morais de Deus. Nem os anjos e nem os animais podem reproduzir outros semelhantes que sejam a imagem e semelhança de Deus, é um privilégio dado somente a obra prima da criação de Deus o ser humano. Infelizmente, o primeiro homem pecou distorcendo terrivelmente a imagem de Deus que existia em nós, e por isso, todos fomos destituídos da glória de Deus (Rm 3.23). “E Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e chamou o seu nome Sete” (Gn 5.3). Vemos nesse versículo de Gênesis, que após a queda os seres humanos passaram a serem reproduzidos a imagem de Adão com a marca do pecado. Se antes o homem tinha a forma perfeita, irrepreensível de caráter puro e sem contaminação, agora não, passa a ter uma imagem, maculada, manchada, totalmente desfigurada. Entretanto, como Deus sabe de todas a coisas, antes da fundação do mundo já havia preparado um redentor, Seu filho Jesus Cristo, que veio e morreu por todos nós para restaurar a imagem de todos aqueles que aceitarem o Seu filho como único e suficiente Salvador.

2- DEUS: UM SER RELACIONAL
Vemos que na passagem de Genesis 3.8a que Deus passeava no Jardim do Éden na viração do dia porque tinha um relacionamento íntimo como o homem, nesse tempo o Adão era puro, santo, sem mácula, não tinha pecado. Foi para restaurar esse privilégio que Jesus morreu por nós na cruz, para que através Dele possamos restabelecer este relacionamento íntimo com Deus. “E andarei no meio de vós e eu vos serei por Deus, e vós me sereis por povo” (Lv 26.12). Nessa passagem vemos Deus buscando estabelecer o relacionamento com o Seu povo Israel, fazendo uma aliança para que eles fossem um povo separado na terra.

2.1. Criados de uma forma especial e admirável 
"E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente"(Gn 2.7). Nas passagens de Genesis vemos a Trindade trabalhando de uma forma diferente, especial na criação do homem. Deus pessoalmente toma o barro e como o oleiro modela o corpo de Adão, e após terminado, sopra em suas narinas com o fôlego da vida. Com o sopro divino Deus faz o homem a sua imagem e semelhança, dando-lhe o espírito e alma, dando a sua criação capacidade intelectual, moral, relacional e espiritual. “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança” (Gn 1.26). Deus nos criou a Sua imagem e semelhança para refletirmos a Sua glória aqui na terra, por isso o ser humano é a obra prima da criação de Deus, nenhum outro ser foi criado a semelhança de Deus a não ser o homem. Portanto irmãos, devemos sempre louvar ao nosso Deus porque de uma forma muito grande e maravilhosa fomos formados para adorarmos continuamente ao Deus criador todo poderoso.

2.2. Relacionamento, intimidade e parceria
Conforme já estudamos em passagem anteriores dessa revista, Deus criou o homem para se relacionar com ele, no início, no Jardim do Éden, Deus falava com Adão face a face porque este a semelhança de Deus era Santo, puro, não tinha pecado. O Deus todo poderoso deixava a sua habitação celestial para vir conversar com Adão, vemos aqui uma grande intimidade, não há registro nas Escrituras que Deus tenha feito tal ato com outra criatura Sua. Também, tinha estabelecido uma parceria com a Sua obra prima colocando o homem sobre o domínio de toda terra. “E domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra” (Gn 1.26). O homem foi colocado como regente de Deus na terra dando-lhe capacidade de dominar e sujeitar tudo o que há nela. Infelizmente, devido ao pecado do homem, foi perdido o relacionamento íntimo com Deus e a parceria foi prejudicada, sendo o homem um grande destruidor da natureza. Mas felizmente em Cristo podemos restabelecer esse relacionamento e intimidade, bastando para isso crermos no sangue puro derramado na Cruz. “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste. E eu dei-lhes a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um” (Jo 17.21,22). O amor de Deus ao homem é comparável ao amor Dele ao seu Filho Jesus, através de Cristo os cristãos podem restabelecer um relacionamento com intimidade, refletindo a excelência de Deus imitando a Cristo.

2.3. Alguém ao lado 
Em Genesis 2.20 está registrado que o homem exercendo a sua parceria com Deus, sendo o corregente, está nomeando todos os animais da terra, machos e fêmeas, e talvez constata que não tem uma parceira para ele. “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18). Isso não significa que Deus não havia planejado uma adjutora para o homem, mas que da mesma maneira que o homem foi criado de uma forma especial, a mulher também o seria. Nosso Deus onisciente que antes de que tudo existisse já sabe de todas as coisas, pega da costela de Adão e de forma milagrosa faz a mulher, sendo ela da mesma carne de Adão. Agora o homem tinha uma companheira, uma parceira, alguém ao seu lado para compartilhar de toda maravilha que Deus tinha criado.  Agora sim, a obra prima da criação estava completa, além de Deus, o homem tinha alguém para se relacionar intimamente, para amar e partilhar de toda felicidade, ele estava completo, pois tinha uma ajudadora. “O que acha uma mulher acha uma coisa boa e alcançou a benevolência do Senhor” (Pv 18.22).

3- LIGADOS PELO CRIADOR
“Se alguém diz: Eu amo a Deus e aborrece a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também seu irmão” (1 Jo 4.20,21). Irmãos de acordo com essa passagem bíblica, o apóstolo João esclarece que quem diz ter um relacionamento íntimo com Deus, ou seja, afirma que ama a Deus, deve obrigatoriamente amar ao seu irmão a quem ver, se não for assim esse não tem parte com Deus.

3.1. Divinamente ligados 
O Homem foi criado em estado de pureza e perfeição, mas não autossuficiente, precisamos primeiramente de Deus e também de nos relacionarmos com os nossos semelhantes. Nisso, Deus em sua grande sabedoria providencia a mulher para ser a ajudadora, adjutora ou cooperadora do homem. Precisamos compreender que Eva foi criada porque Adão precisava dela. “O Senhor Deus disse ainda: — Não é bom que o homem esteja só; farei para ele uma auxiliadora que seja semelhante a ele” (Gn 2.18 - NAA). Portanto, a mulher não foi criada em condições de inferioridade ao homem, mas no mesmo nível a imagem e semelhança de Deus, sendo dado uma posição de honra a ela como coparticipante na corregência de Adão. “E o homem disse: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; será chamada varoa, porque do varão foi tirada” (Gn 2.23).  Vemos nesta passagem que o próprio Adão declarando alegremente que a mulher era igual a ele, sendo de sua própria carne. É logico, que devemos entender que na sociedade constituída por Deus temos papéis diferentes, mas que são complementares. O homem não pode afirmar que não depende da mulher e esta afirmar que não depende do homem. Ao homem foi dada a atribuição de amar e cuidar de sua esposa e a esta a missão de ser a cooperadora de seu marido.

3.2. Emocionalmente ligados 
Quando Deus terminou o seu trabalho de criação a única coisa que ele disse que não era bom era que o homem vivesse sozinho (Gn 2.18). Deus cria a mulher porque sabia que o homem precisava de alguém que estivesse no mesmo nível dele, que pudesse partilhar de todas as coisas, que experimentasse e aprendesse da mesma maneira que ele. Quando Adão estava trabalhando no jardim e lidando com os animais ficou claro que não havia outro animal que fosse comparável a ele, eram todos animais irracionais. Adão em sua categoria estava só, por isso, Deus cria Eva para que o complementasse e ele tivesse uma companheira como os animais que ele cuidava. Nossos corpos foram criados complementando um a o outro atendendo ao processo reprodutivo. Além disso, temos diferenças psicológicas e emocionais de cada gênero que juntos aumentam os pontos fortes um do outro.

3.3. Intimamente ligados
Quando Deus criou o homem e a mulher, os criou de gêneros diferentes macho e fêmea, para que tivessem uma união íntima. Por isso em Genesis 2.24, bem no início das Escrituras, Deus declara que: “deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne”. (Gn 2,24). No livro de Marcos o próprio Jesus Cristo confirmando o que disse seu Pai vai falar a mesma coisa: “Por isso, deixará o homem a seu pai e a sua mãe e unir-se-á a sua mulher. E serão os dois uma só carne e, assim, já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou, não o separe o homem” (Mc 10.7-9). Dessa forma, Deus criou a mulher para ser companheira e ajudadora do homem, e que este não vivesse só, para que esta fosse sua esposa sendo intimamente ligados, e por fim, para que juntos povoassem a terra enchendo-a de filhos para o Senhor.

CONCLUSÃO
Nessa lição, aprendemos que Deus desde o princípio buscou se relacionar com o homem, vemos Adão tendo o privilégio de conversar pessoalmente com o Seu criador. Mas depois do pecado ter entrado na terra o relacionamento com Deus foi extremamente prejudicado, e nossa relação com nossos semelhantes sofreu grandes danos. Entretanto, em Cristo Jesus, através de seu grande sacrifício na cruz, temos a oportunidade de restabelecer a nossa relação com Deus e com nossos irmãos. Em Efésios 2, o apóstolo Paulo diz que Jesus Cristo nos vivificou estando nós mortos em ofensas e pecados, e que através da cruz nos reconciliou com Deus em um só corpo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia de Estudo Pentecostal. Edição Almeida Revista e Corrigida, tradução de João Ferreira de Almeida, 2015;
Bíblia de Estudo Nova Almeida Atualizada (NAA) – Edição Revista e Atualizada 2017.
BETEL DOMINICAL: Jovens e Adultos. Gênesis – Lição 3: O Criador se relacionando com o ser humano - 2º Trimestre de 2023. Ano 33 n° 127. Rio de Janeiro: Editora Betel.

SITES CONSULTADOS

COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Diácono Carlos Cezar ADTAG 316 Samambaia Sul - DF.

A CRIAÇÃO REVELANDO A GLÓRIA DO CRIADOR - COMENTÁRIOS ADICIONAIS

A CRIAÇÃO REVELANDO A GLÓRIA DO CRIADOR

Lição 2 – 09 de Abril de 2023


TEXTO ÁUREO

“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou" (Gn 1.27).


VERDADE APLICADA

O ser humano, por ser a coroa da criação de Deus, deve glorificá-Lo em todas as áreas da vida.


OBJETIVOS DA LIÇÃO

► APRESENTAR a origem e o propósito da criação;
► DESTACAR as amostras da glória de Deus no homem;
► FALAR sobre a restituição do propósito original.


TEXTOS DE REFERÊNCIA

Gn 1.26 – E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.

Gn 1.28 - E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.

Gn 1.31 - E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto.


INTRODUÇÃO

Na narrativa da criação (Gn 1.26–28), Deus em sua soberania já havia definido o propósito de vida para o homem, e com certeza não era só o de ser imagem e semelhança dEle, mas também, para louvor e glória do seu nome. Por isto, logo após a queda do homem, Ele na sua infinita sabedoria estabeleceu um plano para trazer o homem de volta ao seu propósito original. O pecado, então, não impediu os planos de Deus. Nesta lição veremos não só o propósito de Deus ao criar todas as coisas, como também a importância do homem viver segundo estes propósitos. 


1. ORIGEM E PROPÓSITO

As Escrituras são claras ao dizer que tudo que existe é resultante da vontade soberana de Deus. Todos os seres vivos existentes no Universo, além do universo de elementos inanimados, tem sua origem atribuída a Deus (Mc 13.19). Deus criou todas as coisas (Gn 1.1; Sl 19.1; Jo 1.3; At 17.24). A origem de tudo, portanto, está em Deus. O salmista, declara: “Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo sopro da sua boca. Ele ajunta as águas do mar como num montão; põe em tesouros os abismos. Tema ao Senhor a terra toda; temam-no todos os moradores do mundo. Pois ele falou, e tudo se fez; ele mandou, e logo tudo apareceu." (Sl 33.6,9). A Bíblia também nos ensina que Deus criou todas as coisas para seu louvor e para manifestar em toda a terra a sua própria glória (Nm 14.21; Sl 19.1; Is 43.7; 60.21; 61.3; Lc 2.14; Jo 1.14; Rm 1.20). Não fosse a glória de Deus, não haveria nada. Essa é a razão de tudo que existe, incluindo nós. Estamos aqui com o propósito de expressar e oferecer glória a Deus (Sl 102.18). Mas, o que é a glória de Deus? A glória de Deus é o que Ele é. É a essência de Sua natureza, o peso de Sua importância, o brilho de Seu esplendor, a demonstração de Seu poder e o ambiente de Sua presença. A glória de Deus é a expressão de sua bondade e de todas as suas outras qualidades intrínsecas e eternas.


1.1. Criados por um Deus glorioso

Deus nos criou para que participássemos da Sua bendita e eterna satisfação e sua própria glória. A Bíblia diz que "Os céus declaram a glória de Deus, e o firmamento proclamam as obras das suas mãos." (Sl 19.1). Os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas (Sl 19.1; Rm 1.20). O universo inteiro dá testemunho de Deus como Criador. O firmamento demonstra a habilidade de suas mãos. Dia após dia, eles continuam a falar; noite após noite, eles O tornam conhecidos. Não há som nem palavras, nunca se ouve o que eles dizem. Sua mensagem, porém, chegou a toda a terra, e suas palavras, aos confins do mundo. Com a revelação das Escrituras e do Espírito Santo, qualquer pessoas é capaz de compreender e apreciar corretamente a glória de Deus, exibida na Sua criação. 


1.2. Criados por um propósito glorioso

Sem Deus, a vida não tem nenhum propósito, e sem um propósito a vida não tem significado. Sem um significado, a vida não tem relevância ou esperança. O propósito glorioso de Deus para nossa vida é muito maior do que nossa realização pessoal ou mesmo de nossa felicidade. É muito maior que nossa família, nossa carreira ou mesmo nossos mais ambiciosos sonhos e aspirações. Nossos desejos e autorrealizações devem ser encaixados dentro do propósito maior de Deus. Fomos feitos por Deus e para Deus, e, enquanto não compreendermos isso, a vida jamais terá sentido. A procura pelos propósitos da vida tem intrigado as pessoas por milhares de anos. Isso porque normalmente começamos pelo lado errado, nós mesmos. Geralmente, fazemos perguntas voltadas para a nossa pessoa, como: “O que eu quero ser? O que eu deveria fazer com a minha vida? Quais são meus objetivos, minhas ambições e meus sonhos para o futuro?”. Se, continuarmos concentrados na busca em nós mesmos, jamais desvendaremos o verdadeiro e glorioso propósito de nossa vida. É somente em Deus que descobrimos nossa origem, nossa identidade, o que significamos, nosso propósito, nossa importância e nosso destino. Todos os outros caminhos levam a um beco sem saída. Lembre-se: Eu e você só estamos aqui com vida porque Deus quer que continuemos existindo. 

1.3. Pecado: desviando-se do propósito

Tudo se complicou em Gênesis 3, quando Eva foi enganada pela serpente. Aquele momento inadequado iniciou um efeito dominó de consequências ruins. Mas, nada disso pegou Deus de surpresa. Ao pecar, Adão e Eva, desviaram do propósito glorioso de Deus, porém, isto não impediu que o propósito de Deus se cumprissem. Logo, Deus providenciou o meio da restauração do homem, sacrificando um animal e vestindo o casal que estava escondendo-se de sua presença (Gn 3.21). Neste ato ficou demonstrado que o homem por si mesmo não teria mais condição de estar diante de Deus, portanto, foi necessário que Deus enviasse o Seu filho para levar de volta para a sua presença e comunhão (Jo 3.16). As vestes que Adão e Eva vestiram de folhas de árvores são figuras de todas as religiões que o homem criou e ainda criará. Algumas podem até ter valores e/ou princípios morais, mas não tem nenhuma condição de levar o homem de volta ao propósito original de Deus. Somente Jesus Cristo, enviado de Deus, é capaz de nos restitui no propósito daquele que fez todas as coisas (Ef 1.11,14). Em síntese, a história da Bíblia é o trabalho de restauração do Éden (Ef 2.10; 2 Co 5.17). A nossa origem e o nosso propósito são definidos em Deus e por Deus. 


2. AS AMOSTRAS DA GLÓRIA DE DEUS NO HOMEM

Seja na beleza, no poder, ou na complexidade da criação, uma amostra da glória de Deus está gravada como um inconfundível testamento de Suas maravilhas. Embora toda a Criação manifestem a glória de Deus, nós, seres humanos, somos tido como a coroa da criação, ou aquele que revela a glória de Deus mais explicitamente. Depois de Deus ter criado o céu e a Terra, o mar e suas criaturas, os pássaros e os animais; Ele coroou a sua criação ao formar o homem do pó da terra. Gênesis descreve em detalhes esse momento único. Veja a declaração bíblica: "Disse Deus, façamos o homem à nossa imagem e semelhança. Que ele domine os peixes do mar, as aves do céu, os animais de toda a Terra e todos os pequenos animais que se movem rente ao chão.” (Gn 1.26,27). Criou Deus o homem à sua imagem... homem e mulher o criou. Isto significa que, o homem é: a) um ser moral, dotado de consciência o qual pode julgar o que é certo e errado; b) um ser racional, com a capacidade da razão e de governo. um ser espiritual, apto para a imortalidade; c) um ser espiritual, dotado de consciência e aptos para a incorruptibilidade e imortalidade. Somos um especial espetáculo do poder, da bondade e da sabedoria de Deus.


2.1. Corregência com Deus

Vivemos em uma bola azul incrivelmente pequena dentro de um universo imenso. É uma verdadeira obra-prima e, no centro dela, estamos nós: os seres humanos. Qual é a razão de estarmos aqui. Qual é o nosso papel a desempenhar nesse espetáculo da vida? Em Salmos a palavra de Deus diz: "Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que estabelecestes, que é o homem, para que que lembres dele? e o filho do homem, para que o visites? Contudo, pouco abaixo de Deus o fizeste; de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe o domínio sobre as obras das tuas mãos; tudo puseste debaixo de seus pés." (Sl 8.3-6). Deus concebeu ao homem o status e o direito, e o equipou de poder para dominar e governar a terra em corregência com Ele (Gn 1.26). O homem é o único ser na face da terra que tem a consciência de que está participando de uma corregência com Deus ao obedecê-lo.


2.2. A glória no homem nas ações e palavras

Diferente dos animais, o homem é "parecido" com Deus, em vários outros aspectos, de modo que somos criaturas morais, racionais, criativos e espirituais, com quem o próprio Deus compartilha seus atributos comunicáveis. Somos o único ser capaz de relacionar-se com o Seu Criador de forma inteligente. Com isto, somos também capazes de expressar vontades, tomar decisões, avaliar situações, demonstrar emoções, pensar de forma lógica e racional, possuir responsabilidades, criar coisas incríveis e o poder exercer domínio. Esta aptidão e domínio para governar implica em capacidade intelectual adequada para argumentar, organizar, planejar e avaliar. A partir daí ele deveria adquirir a experiência necessária para governar e administrar tudo que Deus colocou ao seu alcance. Todas estas atividades já faziam parte da vida de Adão antes mesmo da queda. O texto de Gênesis vai dizer que, no Éden, Adão recebera a tarefa inicial dar nome a todos os animais e guardar o paraíso, bem como extrair do solo, do qual fora tirado, tudo quanto viesse necessitar (Gn 2.15,19). 


2.3. Um estágio no Éden

No jardim do Éden havia uma variedade enorme de árvores do qual o homem poderia comer (Gn 1.29). O homem poderia comer do fruto de qualquer árvore do jardim (Gn 2.16), mas jamais deveria comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal que estava plantada no meio do jardim, ao lado da arvore da vida (Gn 2.9). Deus avisou o homem de que no dia que ele comesse do fruto dessa árvore, certamente morreria (Gn 2.16,17). Por que Deus colocou a árvore do conhecimento do bem e do mal no meio do jardim? A Bíblia não explica o porque, mas poderemos responder considerando dois pontos básicos: a) Deus criou o homem dotado de capacidade e responsabilidade moral; b) Deus criou o homem dotado de livre-arbítrio, com capacidade para tomada de decisões e escolhas, tanto boas quanto más (Gn 2.16-20; 3.6-7; 9.6). Portanto, isso significa que para que o homem fosse realmente livre, ele deveria ter acesso a todas as possibilidades, inclusive a desobediência. Se Deus não tivesse dado a Adão e Eva a liberdade de escolha, eles seriam essencialmente robôs, simplesmente fazendo o que foram programados para fazer. Mas, Deus não deseja um amor forçado. A árvore do conhecimento do bem e do mal serviu de teste. Isso nos leva a compreender que a ênfase bíblica não está na natureza da árvore em si, mas na oportunidade que ela representava. Adão e Eva foram convidados a escolherem entre obediência e desobediência, entre vida e morte, entre bênção e maldição, entre depender de Deus e se rebelar contra Ele. Infelizmente escolheram desobedecer a Deus e sofrerem as consequências do que Deus tinha avisado (Gn 3.7-17).


3. A RESTITUIÇÃO DO PROPÓSITO ORIGINAL

O plano de salvação da parte de Deus é restituir o propósito e o ser humano por inteiro, inclusive sua posição original. No principio da criação, disse Deus: "Façamos o homem à nossa imagem (cópia, desenho, pintura, etc), conforme a nossa semelhança (parecido, correspondente, etc)..." (Gn 1.26a). Para alguns escritores "imagem e semelhança" são a mesma coisa. No entanto, podemos biblicamente perceber que estas proposições carregam algumas diferenças, se não vejamos: a) "Nossa Imagem", significa que originalmente o homem foi criado como Deus em caráter MORAL (sem pecado, integro, santo, incorruptível, imortal, etc), RACIONAL (animais não são capazes de serem instruídos nas verdades concernentes a Deus e à moralidade), e ESPIRITUAL (capaz de comunicar-se com Deus, ter comunhão com Ele e expressar de modo incomparável o seu amor, glória e santidade); b) "Conforme a Nossa Semelhança" indica que o homem foi criado como ser pessoal, tendo espírito, consciência, mente, emoções, domínio, livre arbítrio, etc. Vale ressaltar que essa "nossa imagem e semelhança" não podem se referir a imagem e semelhança física de Deus. Deus é Espírito (Jo 4.24) e espírito não tem forma (Lc 24.39). Jesus veio habitar entre nós com a missão de restaurar essa posição original que o ser humano havia perdido com o ato de desobediência de Adão e Eva. Jesus pagou o preço para nos libertar do jugo de sermos escravos do pecado e de termos herdado de Adão sua natureza pecaminosa. Todos quantos confessam Cristo como Senhor, retornam ao propósito original de Deus para a humanidade (Rm 8.29-30; 1 Co 15.48-48; 2 Co 4.4; Cl 1.15; Hb 1.3).


3.1. Deus não destituiu o homem do seu papel na criação

No principio da criação, podemos ver o homem num estado de "inocência", num jardim de delícias, com serviços e deveres leves (Gn 2.4-17), sob o imediato governo e direção do criador. Depois da queda, o homem é um ser decaído, e sua mais sublime aspiração não é mais a "inocência", mas a santidade. Isto porque a queda resultou na perda e no desfiguramento da imagem divina (isto não quer dizer que a semelhança natural de Deus, foi perdida - Tg 3.9); mas, que a inocência original e a integridade moral, nos quais fomos originalmente criados, esses sim, foram perdidos por causa da desobediência. No capítulo 5 de Gênesis, por exemplo, diz: "Adão viveu cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem..." (Gn 5.3). Após a queda de Adão e Eva, passamos a herdar a imagem pecaminosa de Adão e Eva, e não mais a imagem de Deus (caráter santo, íntegro, incorruptível e imortal). Assim, toda pessoa, ao nascer, entra neste mundo herdando a natureza pecamminosa, isto é, destituído da glória (imagem) de Deus (Gn 5.1-3; At 17.26-27; Rm 1.23; 5.12-15; 1 Co 15.21-22; Tg 3.9). Com isto, o homem se torna absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo, e sem esperança, a não ser por um ato de graça que lhe restaure a imagem divina (Ef 2.10; 4.22-24; Cl 3.10). A boa notícia é que Deus não desistiu de nós, e enviou seu filho, o 2º Adão, para nos trazer esperança e nos tornar nova criação (1 Co 15.45-49: 2 Co 5.17). Cristo veio ao mundo para colocar o alimento da vida (árvore da vida) ao nosso alcance, para que não pereçamos, mas vivamos para sempre. Somente a obra expiatória de Cristo pode recuperar essa imagem de Deus no homem. Por causa dessa imagem divina todos os homens são, por criação, filhos de Deus. Mas, desde que essa imagem fora manchada pelo pecado, os homens precisam ser recriados ou nascidos de novo (2 Co 4.4; Jo 1.12; Ef 4.22-24; Cl 1.14-16; 3.10).


3.2. Não limite seu potencial de glorificar a Deus

Quando o homem se torna uma nova criatura em Cristo, a imagem de Deus é recuperada (1 Co 15.49-53), e este está apto a glorificar a Deus com todo o seu potencial. A palavra traduzida "glória" significa "dignidade, honra, louvor e adoração". Traz também a ideia de grandeza de esplendor. Nas escrituras, há duas maneiras pelas quais devemos glorificar a Deus: a)  agradecendo a Ele fazendo referência aos benefícios recebidos. O salmista no Salmos 103 bendiz ao Senhor pelos benefícios recebidos; b)  agradecendo a Ele fazendo referência aos seus atributos. Exaltar a Deus por Seus atributos (santidade, fidelidade, misericórdia, graça, amor, majestade, soberania, poder e onisciência) repetindo-os continuamente em nossas mentes e contando aos outros sobre a natureza singular da salvação que Ele oferece. No Salmo 104, por exemplo, o salmista exalta a Deus, fazendo menção aos seus atributos. Juntando estas duas maneiras, aprendemos que glorificar a Deus significa reconhecer a Sua grandeza e dar-lhe honra ao louvar e adorá-lo, principalmente porque Ele e somente Ele merece ser louvado, honrado e adorado. A glória de Deus é a essência de Sua natureza, e nós glorificamos-lhe quando reconhecemos essa essência. Por fim, a Bíblia nos convida a glorificar o nome do Senhor, prestando-lhe um serviço de adoração: "Tributai ao SENHOR, ó famílias dos povos, tributai ao SENHOR glória e força. Tributai ao SENHOR a glória devida ao seu nome; trazei oferendas e entrai nos seus átrios; adorai o SENHOR na beleza da sua santidade." (1 Cr 16.28-29).


3.3. O servo perfeito de Deus

Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência, amando o SENHOR, teu Deus, dando ouvidos à sua voz e apegando-te a ele; pois disto depende a tua vida e a tua longevidade; para que habites na terra que o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó” (Dt 30.19-20). A Bíblia diz: “Agora, pois, ó Israel, que é que o Senhor teu Deus requer de ti, senão que temas o Senhor teu Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor teu Deus de todo o teu coração e de toda a tua alma, que guardes os mandamentos do Senhor, e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno para o teu bem?” (Dt 10.12-13). Portanto, de acordo com o texto acima é dever do ser humano: a) temer a Deus; b) andar em todos os Seus caminhos; c) amar e servir ao Senhor  Deus de todo  coração e de toda a alma. Isto significa viver consagradamente para Deus em todas as capacidades do ser: física, mental e espiritualmente. Isso demanda relacionamento íntimo, diálogo, companheirismo que ocorrem através da prática da oração, leitura e estudo das Escrituras Sagradas e manifestações de louvor, gratidão e serviço em favor de Deus e do próximo. Quando cumprimos em obediência os propósitos de Deus, cumpre-se em nós o que disse o profeta Isaías: "E serás, uma coroa de glória na mão do Senhor e um diadema real na mão do teu Deus." (Is 62.3).


CONCLUSÃO

Fomos criados à imagem e semelhança de Deus, com o propósito específico de representarmos a Deus e revelarmos Sua glória - tarefa que se tornou impossível por causa do pecado. Por isso, Deus enviou seu único Filho, Jesus Cristo, que é a perfeita representação da glória do Deus Pai, para que n'Ele pudéssemos ter um novo coração, que nos possibilita viver para o propósito original para o qual fomos criados.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BETEL DOMINICAL - Revista do professor: Jovens e Adultos. Gênesis. Rio de Janeiro. Editora Betel – 2º Trimestre de 2023. Ano 33 n° 127. Lição 02 – A criação revelando glória do Criador.


WARREN, RICK. Tradução de James Monteiro dos Reis. Uma Vida com Propósitos. Editora Vida, 2003. Digitalizado, revisado e formatado por SusanaCap.


LIÇÕES BÍBLICAS - Jovens e Adultos. Gênesis. O princípio de todas as coisas. Editora CPAD - 4ª Trimestre de 1995.


LIÇÕES BÍBLICAS - Jovens e Adultos. O Começo de Todas as Coisas. Editora CPAD - 4ª Trimestre de 2015.


LIÇÕES BÍBLICAS - Jovens e Adultos. A Raça Humana. Origem, Queda e Redenção. Editora CPAD - 1ª Trimestre de 2020.


Bíblia de Estudo MacArthur. Edição Revista e Atualizada, tradução de João Ferreira de Almeida. São Paulo: Vida Nova, 2003.


links:
https://www.vitoriaemcristo.org/noticia/242/o-proposito-da-criacao
https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/o-que-a-biblia-diz-sobre-a-criacao/
https://www.respostas.com.br/o-que-era-a-arvore-do-conhecimento-do-bem-e-do-mal/
https://estiloadoracao.com/imagem-e-semelhanca-de-deus/
https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/o-que-deus-espera-de-nos/


COMENTÁRIOS ADICIONAIS

Pr. Osmar Emídio de Sousa - Bacharel em Direito; Bacharel em Missiologia pela antiga Escola Superior de Missões de Brasília; bacharel em Teologia Pastoral, pela FATAD (Faculdade de Teologia das Assembleias de Deus de Brasília).


 DO ÉDEN A BABEL

Lição 1 – 2 de abril de 2023

TEXTO ÁUREO
“Porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente, esta te ferirá a cabeça, e tu lhes ferirás o calcanhar.” Gênesis 3.15

VERDADE APLICADA
O Senhor Deus, que criou todas as coisas conforme a Sua vontade, é poderoso para cumprir o Seu glorioso propósito.

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar Deus como o Criador e Senhor da História;
Apresentar o coração do homem e o coração de Deus;
Explicar a origem das três civilizações antigas.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
GÊNESIS 1
26. E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.
27. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
28. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo animal que se move sobre a terra.
31. E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom. E foi a tarde e a manhã, o dia sexto.

Comentário adicional

INTRODUÇÃO
Prezados irmãos, a paz do Senhor Jesus esteja com todos vós, nesse segundo trimestre do ano, vamos estudar o livro de Gênesis, a revista é comentada pelo Bispo Abner Ferreira e contém lições preciosas para nosso aprendizado. Gênesis é uma palavra que vem do grego e significa “o livro da criação ou da origem”; ele é perfeitamente chamado assim, pois contém o relato da origem de todas as coisas. Em Gênesis aprendemos o começo de muitas realidades importantes: o universo, a terra, as pessoas, o pecado e o plano da salvação elaborado por Deus.

1. Elohin: O Criador e Senhor da História
No início das Escrituras vemos Deus criando o homem em estado de perfeição: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.” Porém sabemos que pela desobediência, o homem perdeu esse estado de perfeição e sofreram as consequências oriundas do pecado. A maldade do povo cresceu a tal ponto que Deus destruiu aquela geração enviando um dilúvio, a única família que permaneceu viva foi justamente a de Noé porque apesar de toda maldade existente, Noé e sua família foram obedientes e fies ao Deus criador. E seguindo a história, a terra foi novamente povoada, no entanto, com o passar do tempo o povo novamente desobedece às ordem de Deus e resolveram construir uma torre “Babel” para a glória deles mesmos e não a do Senhor Deus. Assim, Deus confunde as línguas e o povo é disperso, surgindo vários grupo e idiomas diferente. Apesar do homem sempre querer fazer seus próprios desígnios é Deus que sempre está no controle de todas as coisas. No capítulo doze vemos Deus chamando Abrão e fazendo-lhes promessa que ele seria pai de uma grande nação. “Ora, o SENHOR disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai, para a terra que eu te mostrarei. E far-te-ei uma grande nação, e abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome. e tu serás uma bênção. E abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti serão benditas todas as famílias da terra” (12.1-3). No decorrer da história de Abraão, seus descendentes vão morar no Egito e assim, o povo que nasce para a glória e propósito de Deus são escravizados no Egito durante 430 anos.

1.1- O Cordeiro que foi morto antes da fundação mundo
Satanás é astucioso e será sempre inimigo do povo de Deus, ele faz todo o possível para induzir-nos a seguir sua trilha mortal. A frase “tu lhe ferirás o calcanhar” refere-se às repetidas tentativas de Satanás de derrotar a Cristo durante sua vida na terra. E “esta te ferirá a cabeça” prenuncia a derrota de Satanás ocorrida quando Cristo ressuscitou dos mortos. A mordida no calcanhar apesar de dolorida e causar sofrimento não é mortal, mas o esmagar a cabeça, sim. Deus estava revelando o seu plano para derrotar Satanás e oferecer salvação ao mundo através do seu Filho Jesus Cristo. Tanto é que em apocalipse 13:8, João afirmou que o “Cordeiro foi morto desde a fundação do mundo”. o Cordeiro de Deus que tiraria o pecado do mundo. E também 1 Pedro 1:19-20 a Bíblia esclarece que somos redimidos, comprados de volta da morte, “com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado” e que Ele “foi conhecido, ainda antes da fundação do mundo, mas manifestado (revelado) nestes últimos tempos por amor de vós”.  O sacrifício de Cristo pelos nossos pecados não foi uma medida pensada de última hora, nem algo que Deus tenha decidido fazer quando o pecado entrou no mundo pela desobediência de Adão. Este plano foi elaborado pelo Deus Eterno antes de criar o mundo.

1.2- O Deus que vela por Sua Palavra
Servimos a Deus que tem como atributo a Sua fidelidade, Ele é fiel para cumprir todos os seus desígnios, Sua fidelidade não está vinculada com a nossa, pois somos falhos, mas Deus não, Ele é absolutamente fiel a Ele mesmo. Em Romanos 3.3 vemos o apóstolo Paulo dizer que a incredulidade do homem não aniquila a fidelidade de Deus, assim, Deus é verdadeiro, fiel e imutável, mesmo o homem não acreditando em Sua palavra. Nota-se que as promessas que Deus faz é um compromisso com Ele mesmo, é por isso que a nação de Israel ainda subsiste porque se dependesse da fidelidade do povo, Israel já não existia. A palavra de Deus se cumpre no devido momento, Jesus viria da semente da mulher que era da descendência de Israel para derrotar Satanás e trazer salvação. E isto está em conformidade com o profeta Malaquias. “Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos”. Malaquias 3.6.

1.3- A semente da mulher
Quando Deus criou Adão e Eva, colocou-os no Éden, O jardim era uma criação perfeita, cheia de provisões abundantes, uma amostra do paraíso aqui na terra, o meio ambiente do homem era completo. Uma proibição, contudo, fora feita ao homem e à mulher. Mas observe que mesmo sendo homem e mulher moralmente honestos, receberam o poder da escolha: o livre-arbítrio e estavam sujeitos ao poder do tentador a qualquer momento. Por isso a prova foi inevitável. Todas as árvores, arbustos seriam deles, com exceção do fruto da “árvore do conhecimento do bem e do mal”. Apesar de que todas as árvores estivesse à sua disposição, com exceção de apenas uma, infelizmente o casal optou por uma escolha errada, escolheu o que era proibido. A serpente ardilosamente jogou a isca do engano e capturou o coração de Eva levando a desobedecer a ordem do Criador. Há algumas “lenda rabínicas” que dizem que a serpente era um animal que tinha muita formosura, inclusive que ela andava ereta e tinha o poder de conversar com sua vítima. Ela era ardilosa, insidiosa e maliciosa. Mais tarde a exegese identificará a serpente com Satanás ou o diabo. À luz de verdades bíblicas futuras, faz acreditar que a serpente foi um instrumento especialmente escolhido por Satanás para este teste. Satanás tem feito de tudo para impedir o plano de salvação de Deus para seu povo. No Egito Faraó ciente do nascimento de Jesus e sendo usado por Satanás, mandou matar as crianças recém-nascidas do sexo masculino (Êxodo1.15,16) a fim de exterminar a próxima geração e, assim, impedir o plano de Deus para salvação através de Jesus. Mas Deus salvou e preparou Moisés que libertou Israel da escravidão do Egito. Moisés típica Jesus que nos libertou da escravidão do pecado. “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. Mateus 1.21.
2. O coração do homem e o coração de Deus
Quando a serpente tentou a mulher, ela prometeu-lhe a onisciência divina, mas o que os nossos pais receberam foi uma consciência pecaminosa causadora de obras mortas (Gn 3.1-6). Mesmo ciente da ordem divina de não comer do fruto proibido, o desejo do coração do homem não obedeceu a ordem de Deus, em vez disso, deram crédito a palavra da serpente. Pela consequência do pecado cometido, Adão e Eva foram expulsos da presença de Deus (Gn 3.23,24) e aí foi o início de todos os tipos de sofrimentos.

2.1- O mal no íntimo do homem
A desobediência de Adão e Eva trouxe o pecado para a raça humana. Talvez eles não imaginassem da gravidade de seu pecado, mas perceba a rapidez com que a natureza pecaminosa se desenvolveu em seus filhos. Pela ato da desobediência degenerou-se rapidamente em violento assassinato. Adão e Eva agiram apenas contra Deus. mas Caim agiu contra Deus e outras pessoas. Um pequeno pecado certamente cresce fora de controle. “E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante? Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.” Gênesis 4.6,7. Permita que Deus o ajude a dominar seus "pequenos” pecados antes que se tornem grandes tragédias. A Bíblia não elucida porque Deus não aceitou o sacrifício de Caim, mas Deus conhece o íntimo do coração e pode ser que à atitude de Caim fosse imprópria, ou quem sabe seu sacrifício não estivesse segundo os padrões de Deus. “Depois, havendo a concupiscência concedida, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.” Tiago 1.15.

2.2- A tristeza no íntimo de Deus
“E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente. Então, arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a terra, e pesou-lhe em seu coração. Então, disse Deus a Noé: O fim de toda carne é vindo perante a minha face; porque a terra está cheia de violência; e eis que os desfarei com a terra.” Gênesis 6. 5,6,13. A terra deixou de ser o paraíso perfeito que Deus planejara. É temível ver a velocidade com que as pessoas perderam o temor e se esqueceram de Deus. Por isso, a Bíblia revela a tristeza de Deus. O texto diz: "se arrependeu o Senhor". Tem causado entre as pessoas muitas dúvidas e alguns têm perdido a fé. Como pode Deus se arrepender? Mas aqui Deus está apenas expressando sentimento. Tanto no hebraico como no grego, essa palavra tem um sentido metafórico. Deus está falando em linguagem humana para ser entendido pelo homem. Pois a palavra tem o sentido de tristeza ou de pesar. Ele estava expressando sua tristeza pelo que as pessoas haviam feito a si mesmas, como um pai pode expressar tristeza por um filho rebelde. Deus lamentou que as pessoas escolhessem o pecado e a morte ao invés de cultivar um relacionamento com Ele.

2.3- Graça em meio ao juízo
Os nossos pecados ferem o coração de Deus hoje tanto quanto o pecado fazia nos dias de Noé.  A Bíblia relata que Noé era um homem justo e andava com Deus, foi por este motivo que Noé, achou graça aos olhos do Senhor, embora estivesse longe da perfeição. “Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor. Estas são as gerações de Noé. Noé era homem justo e perfeito em suas gerações; Noé andava com Deus.” Gênesis 6.8,9. Seguindo o exemplo de Noé, podemos achar “graça diante do Senhor”, a despeito de todo o pecado que nos cerca. Ao dizer que Noé era homem “justo" e “íntegro" não significa que ele não tenha pecado (um de seus pecados está registrado em 9.20ss). Ao contrário, significa que Noé amava a Deus de coração e lhe obedecia. Durante toda a sua vida, Noé caminhou passo a passo em fé como um exemplo vivo para a sua geração. Semelhante a Noé, vivemos em um mundo cheio do maligno, o desafio é não sermos influenciados por este mundo, mas através de nossas atitudes influenciar outras pessoas para fazer o bem. Por causa de sua fidelidade e obediência, Deus o salvou, e também a sua família, do grande dilúvio que destruiu cada ser humano da terra. Esta parte nos mostra quanto Deus odeia o pecado e julga os que nele se deleitam.

3. A origem das três civilizações
A Bíblia relata que nos dias de Noé a maldade se multiplicou sobre a terra. “E viu o SENHOR que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.” (Gn 6.5). Então Deus mandou Noé construir a arca, pois o povo seria destruído com o dilúvio. “Faze para ti uma arca da madeira de gofer; farás compartimentos na arca e a betumarás por dentro e por fora com betume. Porque eis que eu trago um dilúvio de águas sobre a terra, para desfazer toda carne em que há espírito de vida debaixo dos céus: tudo o que há na terra expirará.” Gênesis 6.14,17. Após o dilúvio a terra foi repovoada novamente através da família de Noé e começa três civilizações através dos filhos de Noé. “E gerou Noé três filhos: Sem, Cão e Jafé.” Gênesis 6.10.

3.1- Uma nova terra
Depois do dilúvio, “Deus abençoou a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos e enchei a terra. E o temor de vós e o pavor de vós virão sobre todo o animal da terra, e sobre toda a ave dos céus; tudo o que se move sobre a terra, e todos os peixes do mar, nas vossas mãos são entregues. Tudo quanto se move, que é vivente, será para vosso mantimento; tudo vos tenho dado como a erva verde.” Gênesis 9.1-3. Veja que a missão e autoridade concedida por Deus a Noé e a seus filhos são semelhantes a que Adão e Eva receberam no jardim do Éden, A diferença é que este começo não é no Éden antes da existência do pecado e, sim na terra, onde o pecado já fazia parte, assim, Deus iria estabelecer novas leis a respeito do valor da vida que seria colocada de agora em diante e a terra foi repovoada novamente. “E os filhos de Noé, que da arca saíram, foram Sem, Cão e Jafé; e Cão é o pai de Canaã. Estes três foram os filhos de Noé; e destes se povoou toda a terra.” Gênesis 9.18,19.

3.2- As três civilizações
Os três filhos de Noé dão início a três civilizações dos povos antigos, no capítulo 10 de Gênesis, está registrada toda a genealogia dos filhos de Noé que foram os responsáveis por povoar a terra novamente. Observe as nações bíblicas descendentes dos filhos de Noé.
Sem: Hebreus, Caldeus, Assírios, Persas e Sírios
Cam: Cananeus, Egípcios, Filisteus, Hititas e Amorreus
Jafé: Gregos, Trácios e Citas.
Os descendentes de Sem eram chamados semitas. Abraão, Davi e Jesus vieram da linhagem de Sem. Os descendentes de Cam situaram-se em Canaã, no Egito e na África. Os descendentes de Jafé estabeleceram-se, em sua maioria, na Europa e Ásia Menor. (Referência Bíblia Aplicação Pessoal página 20).

3.3- A grande confusão
O propósito de Deus era que a humanidade formasse muitas nações e povoasse toda a terra. Todavia, desprezando a vontade divina e contrariando o conselho de Noé, a maioria da humanidade uniu-se para edificar uma cidade e uma torre a fim de que não fossem dispersos. A idolatria teve início, e Babel chegou a ser uma de suas principais sedes. A torre de Babel foi uma grande conquista humana, uma maravilha do mundo. No entanto, era um monumento para honrar as pessoas, não a Deus. “Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam; E o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam a fazer; e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade.” Gênesis 11.5-8. Deus sabia do espírito, a motivação e os planos egoístas do povo rebelde. Prontamente decidiu atrapalhar seus tolos esquemas. Aquela torre que eles tentavam construir caiu subitamente sobre eles. Deus interveio providenciando que ninguém entendesse mais a ninguém. O hebraico beilal, “confundir”, indica que houve uma perturbação específica que deixou o povo grandemente confuso e foram espalhados por toda a terra.

CONCLUSÃO
A entrada do pecado foi o início de todos os sofrimentos na terra, pois como bem disse autor da revista, Bispo Abner Ferreira, o pecado afetou tanto a humanidade, como também a natureza. O sacrifício de Cristo pelos nossos pecados não foi uma medida feita de última hora. Este plano de salvação foi elaborado pelo Deus Eterno, o Todo-Poderoso que já conhecia todas as coisas antes de criar o mundo. Em 1 Pedro 1.20 nós temos essa confirmação, que o sangue de Cristo foi “conhecido antes da criação do mundo, mas manifestado nestes últimos tempos por amor de vós”. Por isso, a redenção providenciada antes mesmo do mundo ser criado demonstra o maior aspecto do amor de Deus pela humanidade.

Referências bibliográficas
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Edição Revista e Corrigida, tradução de João Ferreira de Almeida, CPAD, 2008.
Bíblia de Estudo MacArthur. Edição Revista e Atualizada, Tradução João Ferreira de Almeida. Barueri, SP: SSB, 2013.
► CHARLES F, Pfeiffer. Comentário Bíblico Moody. Gênesis a Apocalipse. São Paulo: Editora Batista Regular, 2004.
►Ferreira, Abner. Gênesis o propósito de Deus em manifestar sua glória na criação e a segurança de viver pela fé nas promessas de Deus.  Rio de Janeiro: Betel, 2023.
Lopes, Hernandes Dias. Marcos: O evangelho dos milagres. São Paulo: Editora Hagnos 2006.
MATTHEW, Henry’s. Comentário Bíblico. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.
► Revista Betel Dominical, adultos, 2º Trimestre de 2023, ano 33, nº 127. Gênesis – A segurança de viver pela fé nas promessas de Deus. Lição 1 – Do Éden a Babel.

Comentário adicional – Evangelista Ancelmo Barros de Carvalho. Servo do Senhor Jesus.