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LIÇÃO 08 - NÃO ADULTERARÁS: UMA OBRIGAÇÃO MORAL PARA A SANTIDADE E A PRESERVAÇÃO DA FAMÍLIA

24 de novembro de 2024

  TEXTO ÁUREO

“Eu, porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.” Mateus 5.28

VERDADE APLICADA

O sétimo mandamento trata da santidade e da fidelidade entre os cônjuges. Ele visa proteger a sagrada instituição da família.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Mostrar aspectos essenciais do sétimo mandamento;

Expor a abordagem feita por Jesus acerca do adultério;

Explicar o objetivo do sétimo mandamento.

TEXTOS DE REFERÊNCIA

DEUTERONOMIO 22

22- Quando um homem for achado deitado com mulher casada com marido, então ambos morrerão, o homem que se deitou com a mulher e a mulher; assim tirarás o mal de Israel.

23- Quando houver moça virgem, desposada com algum homem, e um homem a achar na cidade e se deitar com ela.

24- Então trareis ambos à porta daquela cidade, e os apedrejareis com pedras, até que morram; a moça, porquanto não gritou na cidade, e o homem, porquanto humilhou a mulher do seu próximo; assim, tirarás o mal do meio de ti.

INTRODUÇÃO

A banalização do casamento tem sido cada vez mais notória na sociedade, tentando dizer que a infidelidade conjugal é uma prática normal. No entanto, a Bíblia nos ensina que o adultério é um pecado repudiado por Deus [Êx 20.14].

Comentário adicional:

Nesse contexto atual da sociedade, a instituição do casamento tem se tornado cada dia mais descartável, sendo banalizada e tratada como sem importância. Nisso, o adultério tem se tornado algo normal, onde muitos cônjuges, na busca desenfreada pela satisfação pessoal, prazeres e felicidade, não pensam duas vezes antes de praticá-lo. Mas, para nós cristãos, essa prática continua sendo vista por Deus como um pecado terrível que traz grandes consequências para todos os familiares envolvidos, pais e filhos. “O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros” (Hb 13.4).

1- ASPECTOS DO SÉTIMO MANDAMENTO

O sétimo mandamento diz respeito à preservação e estabilidade da instituição familiar e, por extensão, da sociedade humana em geral, pois trata da santidade e da fidelidade entre os cônjuges.

Comentário adicional:

Como dito nesse tópico, o sétimo foi dado por Deus para a proteção do lar, dos vínculos familiares. Desse modo, esse mandamento têm o objetivo de proteger o lar, a família, tendo como consequência estabelecer uma sociedade moral e espiritualmente sadia. Não adulterarás incluiu todo tipo de imoralidade sexual, sendo ela física, virtual ou de pensamento.

1.1. Uma definição de adultério.

Adulterar basicamente significa alterar a pureza ou a natureza de algo. Leite adulterado, por exemplo, é o excesso de água nele com a intenção de aumentar seu volume, mas diminuir sua qualidade. Adultério é falsificar algo original. Quando falamos do ponto de vista espiritual, temos o adultério que altera a pureza da doutrina, disfarça a mentira com versículos bíblicos retirados de seu contexto e dá um ar de autoridade à falsidade [2Co 4.2; 1Pe 2.2]. Falando em casamento, o adultério é uma profanação da santidade do vínculo matrimonial quando um dos cônjuges, homem ou mulher, mantém relações sexuais com alguém que não é seu parceiro oficial [Hb 13.4]. Diante da escalada da devassidão moral e a desconstrução de muitos valores pela sociedade, continua sendo relevante termos diante de nós esse mandamento.

Comentário adicional:

O adultério no contexto do casamento é uma traição e falsidade. Tratar-se da quebra da aliança que foi assumida diante de Deus e dos homens pelo casal, é uma infidelidade que acaba com a harmonia do lar e desestrutura toda a família. No contexto judaico-cristão é um assunto muito grave, sendo o pecado um ato muito sério. É tratado como uma loucura que compromete a honra e a reputação das pessoas e que desonra a Deus. “Porquanto fizeram loucura em Israel, e cometeram adultério com as mulheres dos seus vizinhos, e anunciaram falsamente, em meu nome uma palavra, que não lhes mandei, e eu o sei e sou testemunha disso, diz o Senhor” (Jr 29.23).

Já o adultério espiritual é quando nós colocamos outras coisas no lugar de Deus, nos relacionado com essas coisas, quando não entendemos o status de exclusividade de Deus. Infelizmente na atualidade, muitos cristãos têm desenvolvido relacionamentos adúlteros colocando algumas pessoas, lideres, influencers no lugar que deveria ser somente de Deus. Essas personalidades cheios de seduções, exibindo grandes talentos têm conseguido grandes espaços nos corações dos menos atentos, e conseguem inseminar grandes mentiras manipulando a Verdadeira Palavra do Senhor. Quando seguimos essas pessoas acreditando em suas mentiras estamos nos prostituindo com elas, desagradando ao nosso Deus (Ez 16.35-43).  Não te alegres, ó Israel, não exultes, como os povos; porque ao prostituir-te abandonaste o teu Deus; amaste a paga de meretriz sobre todas as eiras de trigo (Os 9.1).

1.2. A natureza do mandamento.

Havia um grande contraste entre Israel e as demais nações com a forma de como a questão do adultério era abordada. Nas civilizações orientais da época, não era novidade punir o adultério com a morte, para Israel sim. Quando duas pessoas eram encontradas em ato de adultério, se a mulher fosse casada, apenas a mulher era condenada à morte, pois a mulher era considerada propriedade do marido. Ao homem era geralmente imposto outros tipos de penalidades. Enquanto isso, em Israel, se duas pessoas fossem encontradas em ato de adultério, ambos morriam [Lv 20.10; Ez 16.38-40]. Ambos deveriam ser apedrejados até a morte pela população. Não porque a mulher ou o homem tinha um sentimento de pertencimento ao seu cônjuge, mas porque o ato de adultério era uma séria afronta a Deus, porque Ele havia constituído a estrutura do casamento [Gn 2.24].

Comentário adicional:

Como Deus é santo e sabe de todas as coisas Ele definiu o casamento como uma instituição santa, visando a harmonia do lar e a estabilidade da família. Como explicado nesse tópico, para os judeus era novidade serem mortos os dois flagrados em adultério, o normal seria somente a mulher ser morta. Como esse ato era uma afronta ao Deus Santo de Israel e toda a comunidade era afetada, então era necessário tratar o assunto com toda a severidade para desviar a ira de Deus de sobre todos.

1.3. A punição do mandamento.

Mesmo numa sociedade patriarcal onde a poligamia era costumeira, contrariamente ao plano original de Deus, tanto os homens quanto as mulheres tinham de compreender que havia limites muito marcados no que se refere ao respeito que se devia ter nas relações conjugais, mesmo quando um homem tomava mais do que uma esposa. Com isso, se controlava a promiscuidade sexual. Os relacionamentos só eram permitidos no contexto do casamento. Para a maioria das culturas era por razão do sentido de propriedade do homem sobre a mulher. No caso de Israel, foi por causa da aliança estabelecida por Deus com eles [Lv 20.10]. Se um homem cometesse adultério com a esposa de seu próximo, o adúltero e a adúltera inevitavelmente seriam mortos. Sendo uma ação que violasse uma das condições do pacto, Deus e o povo responsabilizavam ambas as partes, ambas deveriam morrer dessa maneira para erradicar a perversão dentro da nação [Dt 22.21-22].

Comentário adicional:

No versículo 7 do capitulo 20 de Levítico está escrito: “Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus”. Essa passagem bíblica demonstra que a severidade do julgamento do pecado cometido era porque Deus queria que o povo fosse santo a semelhança dEle. O povo pertencia a Ele e para agradá-lo todos deveriam ser santificados, e aqueles que transgrediam a Suas determinações deveriam ser extirpados do meio da nação santa. Por isso, quando um homem e uma mulher eram pegos em adultério ou cometendo qualquer outro tipo de perversão sexual para aplacar a ira de Deus de sobre todos era submetido a pena capital. Deus como é Santo e puro também buscou que houvesse pureza no relacionamento entre os homens. Portanto, Deus sempre considerar o casamento uma instituição muito sagrada, pois foi criação Sua, faz declarações muito fortes para advertir os que praticam o adultério e outros tipos de imoralidades sexuais. “Tendo os olhos cheios de adultério, nunca param de pecar, iludem os instáveis e têm o coração exercitado na ganância. Malditos!” (2 Pe .:14).

2- A ABORDAGEM DE JESUS ACERCA DO ADULTÉRIO

Da mesma forma que o assassinato nasceu como produto das intenções do coração, Cristo também considerou o adultério como uma intenção claramente perversa do coração que, quando alimentada, leva à própria ação [Mt 15.18].

Comentário adicional:

Toda a fonte de corrupção vem coração, é dele a origem de todo pecado. Antes de pecar as pessoas tem suas fantasias e imaginações para posteriormente concretizar o pecado. Os adultérios e prostituições procedem de um coração sujo e carnal, onde reina a luxuria. Por isso, com a ajuda do Espirito Santo precisamos cuidar de nossos pensamentos para não pecarmos conta o Senhor. “Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte” (Tg 1.15).

2.1. O adultério não acontece por acaso.

A Bíblia nos ensina que somos atraídos e engodados por nossa própria cobiça [Tg 1.14-15]. Jesus amplia o mandamento ao afirmar que ao haver o desejo de cobiça no coração, o adultério já aconteceu [Mt 5.28]. A ação do adultério surge primeiro no seio de um coração adúltero, coração que cobiça a mulher alheia motivado e estimulado por desejos carnais desenfreados e que anulam sua capacidade de discernir o bem do mal. Aqui o Senhor usa uma linguagem figurada para ilustrar a seriedade do pecado do adultério. Renunciar ao adultério ao nível da carne é doloroso porque implica abrir mão do que produz prazer e satisfação, mas o Senhor fala claramente que esse comportamento e tudo o que o estimula deve ser erradicado com urgência como se um membro do corpo fosse arrancado [Mt 5.29-30].

Comentário adicional:

Jesus vai tratar com muita seriedade o sétimo mandamento, diferente dos rabinos que limitava esse pecado somete ao ato em si, Jesus vai ampliar o adultério a intenção do coração. Para Jesus basta a pessoa alimentar em seu coração o desejo de levar o outro para a cama ilicitamente desejado. Assim, Deus que tudo sabe vai sondar e julgar os corações dos homens que tenham um olhar adultero e um coração impuro, e condenar a intenção como pecado consumado. Para nós humanos o desejo e a pratica são atos diferentes, mas em termos espirituais são equivalentes. Jesus não está condenando o olhar casual e de relance, mas sim, aquele olhar fixo, lascivo que vai alimentar os apetites sexuais interiores. “Mas eu lhes digo: quem olhar para uma mulher e desejar possuí-la já cometeu adultério no seu coração” (Mt 5.28). Nós cristãos vivemos uma vida de conflito entre o espiritual e o carnal, o velho homem sempre estará querendo se sobressair para nos fazer pecar. Por isso, precisamos estar na presença de Deus, nos consagrando e pedindo ao Espirito Santo que nos ajude a vencer as nossas próprias tentações. Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno” (Mt 5.29). Nessa passagem Jesus ensina que devemos tratar o pecado de forma radical, não brincar com ele, no caso de pecados sexuais devemos fugir dele e não tentar resistir.

2.2. A unidade do casamento.

O Novo Testamento define o casamento como uma representação de nossa relação com Jesus Cristo [Ef 5.32]. A união entre marido e mulher exemplifica a união entre Cristo e a Igreja. Essa definição nos ajuda a entender que para nós todo o ato de imoralidade sexual é um tipo de profanação espiritual e um atentado contra o Filho de Deus. Paulo chega a afirmar que cada relação sexual ilícita é um casamento. O corpo não é para a prostituição [1 Co 6.13-20]. Para o cristão, unir-se sexualmente com alguém que não é seu cônjuge é violar a santidade de sua união com Jesus Cristo. Somos alerta- dos a fugir da prostituição. Uma vez que nosso corpo foi comprado por Cristo e se tornou uma moradia para o Espírito Santo, além de desonrar nosso cônjuge, afetamos diretamente nossa comunhão com o Deus Trino.

Comentário adicional:

O apostolo Paulo vai interpretar o casamento como uma representação do relacionamento de Cristo e Sua igreja. Paulo entendia como um grande mistério, ele vai interpretar a criação original da união do marido e esposa como a modelagem da união que havia de vir de Cristo com sua igreja com seu corpo. Então, desde o princípio da criação, Deus designou o casamento para ser o um reflexo e modelo da relação de Cristo com Sua igreja. Como sabemos, Jesus Cristo virá buscar a sua noiva santa e imaculada sem manchas, por isso, se nosso casamento é uma representação de relacionamento com Cristo, precisamos preservar-nos limpos e santos, sem o pecado do adultério e das impurezas sexuais.

2.3. Zelando pelo Matrimônio.

Deus criou o casamento e o sacramentou para que a união não fosse somente de pensamentos, mas também de corpos. A Bíblia Sagrada refere-se a essa união como coabitar, ou seja, a convivência harmoniosa entre o casal, especialmente no relacionamento íntimo conjugal, sendo uma bênção para o casamento e dignificado por Deus: “Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito conjugal, que deve ser conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros.” [Hb 13.4]. A preservação e conservação do leito conjugal geram grande poder no vínculo matrimonial. Sua importância é tal que, mesmo ao evitar a coabitação, o casal deve fazê-lo em consenso e não prolongar muito esse período de privação [1Co 7.3-5]. A palavra de Deus ensina que um tempo prolongado sem coabitação pode abrir brechas para que Satanás atue. Portanto, a coabitação protege o casamento e é uma obrigação mútua entre marido e mulher [Hb 13.4]. A união física sela o amor entre o casal e fortalece a comunhão espiritual. A ideia cristã de casamento se fundamenta nas palavras de Jesus, que afirmam que o homem e a mulher devem ser considerados um único corpo, sem espaço para uma terceira pessoa [Mt 19.6].

Comentário adicional:

Conforme este tópico nos ensina, Deus designou o casamento como a união apropriada para a expressão da sexualidade humana, assim, todos os casais devem evitar de se absterem do ato sexual como uma forma de zelar pelo seu matrimonio. O apostolo Paulo vai ensinar que a responsabilidade conjugal é de ambos, e que a intimidade sexual ajuda a fortalecer a união e a cumplicidade no casamento. Nesse sentido, ambos os cônjuges devem se considerar mutuamente responsáveis e atenciosos em relação às necessidades um do outro. Quando um cônjuge deixa de cumprir com suas obrigações matrimoniais está desfraldando o outro, porque nenhum dos dois têm o poder sobre o próprio corpo. Agindo assim, conforme nos ensina a Palavra de Deus, estaremos mantendo a santidade e a pureza de nosso casamento que é uma instituição santa. Vamos estar fechando as brechas para que o inimigo de nossas almas não nos tente, e impedindo o pecado das impurezas sexuais e do adultério. “Enquanto você viver neste mundo de ilusões, aproveite a vida com a mulher que você ama. Pois isso é tudo o que você vai receber pelos seus trabalhos nesta vida dura que Deus lhe deu” (Ec 9.9).

3- O OBJETIVO DO MANDAMENTO

Por ser o sexo uma dádiva do Criador, o relacionamento sexual de acordo com a Palavra de Deus está debaixo da bênção divina, mas, quando este relacionamento afronta o mandamento divino, torna-se um relacionamento prejudicial, principalmente para a comunhão com Deus [Pv 26.2].

Comentário adicional:

“Deus não nos chamou para vivermos na imoralidade, mas para sermos completamente dedicados a ele. Portanto, quem rejeita esse ensinamento não está rejeitando um ser humano, mas a Deus, que dá a vocês o seu Espírito Santo” (1Ts 4.7-8). Como muito bem dito nesta lição, quando o matrimonio está de acordo com a Palavra de Deus e muito abençoado, mas quando está em pecado é afronta a Deus e prejudica a comunhão com Ele.

3.1. Guardar a santidade do casamento.

Infelizmente, em nossos dias, o adultério tem causado a desintegração de muitas famílias. Ele é uma potente arma que ao longo do tempo tem devastado a estabilidade dos núcleos familiares e, portanto, a estabilidade das sociedades. Na igreja, o adultério acabou com a vida de pastores, pregadores, líderes e até igrejas inteiras. Guardar a santidade do casamento é vital para a sustentação da relação conjugal. Devemos descartar tudo aquilo que ponha em risco a segurança de nossos casamentos. Toda instituição que deriva de Deus tem uma ligação direta com seu caráter, portanto, devemos perceber o matrimônio como santo, puro e fiel.

Comentário adicional:

Conforme temos estudado, a infidelidade no casamento é um pecado muito sério, que vem destruindo muitas famílias. E nos dias atuais, com a busca desenfreada pelos prazeres e satisfação pessoal têm se tornado uma pratica considerada por muitos como normal. Como cristãos precisamos compreender que o casamento é uma instituição santa, uma aliança sagrada onde duas pessoas prometem ser fiéis um ao outro até a morte, perante Deus e os homens. Com a pratica do adultério se quebra essa aliança e desrespeita o cônjuge, os filhos e Deus. Muitos se iludem acreditando que serão mais realizados e felizes no adultério, mas as consequências serão destruidoras. Além disso, é um ato abominável para Deus, que se não houver arrependimento é condenável ao fogo do inferno. Não é verdade que Deus criou um único ser, feito de carne e de espírito? E o que é que Deus quer dele? Que tenha filhos que sejam dedicados a Deus. Portanto, tenham cuidado para que nenhum de vocês seja infiel à sua mulher (Ml 2.15)

3.2. Guardar a santidade do lar.

Os lares baseados no enfoque bíblico são a unidade básica da sociedade e o baluarte que fortalece as nações. Um lar estável tem um efeito profundo nos filhos. Lares estáveis baseados na Palavra de Deus geralmente (porque há exceções) resultarão em filhos e filhas fortes e entes produtivos e úteis para os propósitos mais elevados de uma sociedade. Filhos que não estão cobertos com a segurança de um lar solidamente constituído, em geral (porque aqui também há exceções) resulta em pessoas inseguras, improdutivas e problemáticas. Os resultados da desintegração dos lares por adultério são tristes e alarmantes. Por esse motivo urge a necessidade de guardarmos a santidade em nossos lares [Jó 11.14-15; Pv 5.15; Hb 13.4].

Comentário adicional:

Um lar saudável, conforme os ensinamentos Bíblicos vai refletir positivamente na igreja, na sociedade e na nação. Um matrimonio santificado por Deus pelo princípio da fidelidade, do amor e da compreensão será abençoando e todos os integrantes, pais e filhos serão beneficiados porque Deus está sendo Honrado. Um casal que busca a santidade em seu lar, terá uma família saudável que proporciona um lugar seguro para cada membro se desenvolver adequadamente, conforme os princípios bíblicos. Um dos objetivos do casamento é criar um lar estável no qual as crianças possam crescer e prosperar. Por isso, será melhor o casamento entre dois cristãos que possam produzir descendentes piedosos. Um casal temente a lei de Deus tenderá a produzir filhos também tementes como os pais. Será em um casamento saudável que irá ensinar as crianças serem fieis, e também, lhe proporcionar um ambiente estável para que possa aprender e crescer. “Vocês são filhos queridos de Deus e por isso devem ser como ele. Que a vida de vocês seja dominada pelo amor, assim como Cristo nos amou e deu a sua vida por nós, como uma oferta de perfume agradável e como um sacrifício que agrada a Deus! Vocês fazem parte do povo de Deus; portanto, qualquer tipo de imoralidade sexual, indecência ou cobiça não pode ser nem mesmo assunto de conversa entre vocês (Ef 5.1-3).

3.3. Guardar a estabilidade das sociedades.

Famílias fortes produzem cidadãos estáveis e isso fortalece as sociedades [Sl 127; 128]. A sociedade atual tem sido atacada pelo flagelo da perversão sexual, que é consumida em todos os níveis: música, cinema, televisão, leitura etc. Lares com casamentos estáveis e com pais preocupados com a saúde emocional de seus filhos podem orientar mais eficazmente para neutralizar os efeitos dessa perversão [Lc 6.47-48]. Um casamento temente a Deus é um escudo eficaz contra os ataques à consciência e ao pensamento dos filhos. Casas com casamentos fortes geralmente resultam em filhos e filhas com profundas bases morais e bom discernimento para distinguir entre o certo e o errado [Mt 22.29].

Comentário adicional:

Como já sabemos, a família é a célula fundamental da sociedade, e desempenha um papel importantíssimo da formação de cidadãos íntegros e responsáveis, que vai refletir na igreja e na sociedade. Por isso as Sagradas Escrituras nos ensinam que a família é um presente divino para a construção de uma vida prospera e feliz. Portanto, um casamento ajustado e fundamentado em Cristo terá pais presentes e comprometidos com a educação dos filhos, proporcionando um ambiente seguro e amoroso que irá defender os filhos das influencias pecaminosas da sociedade. Vivemos tempos difíceis e a modernidade têm trazido muitos desafios para as famílias cristãs. A internet com suas mídias sociais, os meios de comunicações e entretenimento em geral tem exposto nossos filhos a conteúdos impróprios, exaltando valores contrários aos princípios morais e éticos. O próprio estado a cada dia aprova leis que afrontam a Palavra de Deus, e o casamento tem sido alvo constate de pessoas que não temem e respeitam os mandamentos do Senhor. Ao ensinar aos filhos os princípios bíblicos, os pais os equipam para tomar decisões sábias e resistir às pressões sociais. A Bíblia, em Lucas 6:47-48, nos ensina que a nossa vida é fruto das nossas decisões e que, portanto, é essencial construirmos nossa vida sobre a rocha sólida da Palavra de Deus.

CONCLUSÃO

Manter a família com princípios e valores cristãos é um desafio na pós-modernidade. Não é só preciso conhecer o que a Bíblia diz, mas também, com o auxílio do Espírito Santo, colocar seus ensinamentos em prática. Desse modo, as contaminações do mundo sobre a família podem ser identificadas e refutadas [Mt 7.24].

Comentário adicional:

A família, como célula fundamental da sociedade, enfrenta desafios cada vez maiores em um mundo marcado pela pós-modernidade. Os valores tradicionais, muitas vezes enraizados na fé, são constantemente questionados e substituídos por novas ideologias. Nesse contexto, manter a família ancorada em princípios cristãos exige mais do que apenas um conhecimento teórico da Bíblia.

É preciso, sim, aprofundar o estudo da Palavra de Deus, mas também permitir que o Espírito Santo transforme nossos corações e mentes. A prática dos ensinamentos bíblicos em nosso dia a dia é essencial para construir um lar onde os valores cristãos sejam vivenciados e transmitidos de geração em geração.

Conhecer a verdade bíblica é fundamental, mas não é suficiente. A fé, para ser genuína, precisa ser acompanhada de obras. Ao colocarmos em prática os ensinamentos de Jesus, demonstramos nosso amor por Ele e por aqueles que amamos.

A Bíblia nos adverte em Mateus 7:24 que é como quem constrói sua casa sobre a rocha que permanece firme, mesmo diante das tempestades. Da mesma forma, ao fundamentarmos nossa família nos princípios bíblicos, estaremos construindo um alicerce sólido que resistirá às adversidades.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

·    HENRY, Matthew. Comentário Bíblico Novo Testamento: Atos a Apocalipse Edição Completa. Rio de Janeiro: CPAD, 2018;

·    Bíblia de estudo – Nova Almeida Atualizada;

·    Revista Betel Dominical, adultos, 4º Trimestre de 2024, ano 34, nº 133. OS DEZ MANDAMENTOS – Estabelecendo Princípios e Valores Éticos, Morais, Sociais e Espirituais Imutáveis para uma Vida Abençoada. lição 08 - Não adulterarás: uma obrigação moral para a santidade e a preservação da família.

SITES PESQUISADOS:

https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/o-que-a-biblia-diz-sobre-o-adulterio/

https://www.gotquestions.org/Portugues/punicao-por-adulterio.html

https://www.estudantesdabiblia.com.br/licoes_cpad/2015/2015-01-09.htm#:~:text=Trata%20de%20um%20tema%20muito,%C3%8Ax%2020.14%3B%20Dt%205.18).

https://colunas.gospelmais.com.br/adulterio-espiritual-cuidado-conteudo-adulto_163.html

https://www.youtube.com/watch?v=fZPgl4Av6qo

https://www.nazareno.com.br/post/estudo-gc-15-a-interpreta%C3%A7%C3%A3o-de-jesus-sobre-o-adult%C3%A9rio

https://voltemosaoevangelho.com/blog/2013/04/a-uniao-com-cristo-nas-epistolas-de-paulo-j-v-fesko/

https://www.gotquestions.org/Portugues/leito-sem-macula.html

https://www.gotquestions.org/Portugues/proposito-do-casamento.html

COMENTARISTA DA LIÇÃO:

Diácono Carlos Cezar – ADTAG 316 Samambaia Sul - DF

 

 

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