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LIÇÃO 04 - NÃO TOMARÁS O NOME DO SENHOR TEU DEUS EM VÃO: A SANTIDADE E A HONRA AO ÚNICO E VERDADEIRO DEUS

27 de outubro de 2024

TEXTO ÁUREO

“Não tomarás o nome do Senhor teu Deu em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” Êxodo 20.7

VERDADE APLICADA

Nosso viver em todas as áreas deve estar de acordo com nossa identidade de discípulos de Cristo, para que Deus seja glorificado.

OBJETIVOS DA LIÇÃO

Apresentar a importância do terceiro mandamento;

Mostrar a relação entre o nome de Deus e Sua pessoa;

Explicar que devemos honrar esse poderoso nome.

TEXTOS DE REFERÊNCIAS

MATEUS 5

33. Outrossim, ouvistes que foi dito aos antigos: Não perjurarás, mas cumprirás teus juramentos ao Senhor.

34. Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus;

35. Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei;

36. Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto.

37. Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não, porque o que passa disto é de procedência maligna.

COMENTÁRIO ADICIONAIS

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos o terceiro dos Dez Mandamentos, que trata acerca da responsabilidade e reverência para com o nome de Deus, de acordo com as Sagradas Escrituras.

Comentários:

Nesta lição, vamos comentar acerca do terceiro mandamento de Deus, “Não tomarás o Nome do Senhor teu Deus em vão", Êxodo 20:7. Ele chama a atenção para o respeito a Deus e às coisas sagradas. Devemos ter cuidado, e assim evitar falar o nome de Deus em vão, e não somente no falar, mas tudo  que não agrada a Deus deve ser evitado, pois temos que honrar e respeitar o nome de Deus em tudo que fazemos. Porque Ele é Santo e deve ser tratado com a mesma reverência e discrição que se demonstra na Sua presença. 

1. CONHECENDO O TERCEIRO MANDAMENTO

O terceiro mandamento trata da reverência para com o santo nome de Deus. Fala acerca da responsabilidade de não usar Seu nome em vão, ou de maneira leviana, porque Deus não terá por inocente quem assim o fizer.

Comentários:

Este mandamento refere-se à maneira como abordarmos o nome de Deus, assim quando proferimos o nome de Deus é necessário ter toda a reverência e seriedade possível. É preciso respeito ao usar o nome de Deus, não podemos brincar com aquilo que é santo, gracejar e profanar com a Palavra de Deus ou com as coisas sagradas e todas as coisas semelhantes violam este mandamento, e não há proveito, honra nem prazer nelas. O Senhor não terá como inocente aqueles que tomam o seu nome em vão.

1.1.  A importância do mandamento

Deus não nos deu mandamentos apenas como ordenanças. A finalidade desses mandamentos é sempre nos conduzir a uma vida melhor, mais pura, e nos afastar dos pecados que o mundo oferece. Eles mostram tanto o que devemos fazer, quanto o que devemos evitar para ir mais adiante [lTs 5.22]. O primeiro mandamento nos mostra qual deve ser a atitude do nosso coração para com Deus, o segundo revela que devemos adorar a Deus conforme o Seu querer. O terceiro mandamento ensina sobre a relevância do respeito e da reverência por parte de todo aquele que faz uso do Nome do Senhor. O terceiro mandamento não é apenas um mandamento sobre como devemos falar, mas, sim, um mandamento sobre como devemos andar. O terceiro mandamento defende a honra do nome de Deus. Não tomar o nome de Deus em vão requer mais de nós do que nossas palavras [Êx 20.7].

Comentários:

“A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices.  Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos”. Salmos 19.7-8.

A finalidade de Deus ao nos dar Seus mandamento é para o nosso próprio bem, pois assim, como um pai nos aconselha a fazer as coisas certas, semelhantemente nosso Pai celestial nos orienta como proceder corretamente em tudo que fazemos. O terceiro mandamento requer de nossa parte reverência profunda pelo nome de Deus. Não podemos usar o nome de Deus de qualquer forma, mas usar de maneira respeitosa e apropriada. Isso inclui não fazer juramento falsos e fúteis envolvendo o nome de Deus. Quando tomamos o nome de Deus em vão, além de não reverenciar a Deus, estamos também diminuindo a importância do que é sagrado e divino em nossas vidas. Na prática, isso pode se manifestar de várias maneiras, desde o uso casual e irreverente do nome de Deus em conversas cotidianas até o uso do nome de Deus para justificar atos injustos ou prejudiciais.

1.2. O nome sagrado de Deus

No encontro com Moisés diante de uma sarça ardente, Deus aparece a Moisés como verdadeiramente é, e como deseja ser conhecido de todos nós. Moisés tinha um problema, sabia que havia muitos deuses no Egito, mas como distinguir o Deus verdadeiro dos demais? Moisés, então, Lhe afirma que, quando chegasse diante dos filhos de Israel e dissesse que o Deus de seus pais o havia enviado, eles iriam perguntar Seu nome, então disse a Deus: Que lhes direi? [Êx 3.13]. E o Senhor lhe disse: “EU SOU o QUE SOU” [Êx 3.14]. R Alan Cole (Êxodo - Introdução e comentário, Vida Nova, 1980, p. 67), comenta: “Possivelmente “Eu serei o que serei” Esta frase sugestiva é uma referência clara ao nome YHWH. “Yahweh”, provavelmente, é considerado uma abreviação da frase toda, como se todas as palavras fossem colocadas juntas formando uma só.” É conhecido como o “tetragrama”. Encontramos em outro texto bíblico a identificação do tetragrama como o “nome glorioso e terrível” [Dt 28.58] ”.. Esse nome O apresenta como a origem de tudo o que tem origem. Como a fonte da vida, aquele que é por Si mesmo, a causa primordial [At 17.28].

Comentários:

Os egípcios tinham muitos deuses com nomes diferentes. Assim, Moisés almejou saber o nome de Deus para que o povo hebreu soubesse exatamente quem o enviara. Deus chamou a si mesmo de “EU SOU o QUE SOU”. Este é um nome que descreve Sua grandeza e majestade, Seu poder eterno e caráter imutável. É um nome que descreve Deus sendo a origem de todas as coisa, Deus é incriado, Ele mesmo é a causa da origem de tudo que há no universo. É conhecido como o “Tetragrama” que faz referência ao nome de Deus YHWH. Em um mundo onde os valores, a moral e as leis alteram constantemente, podemos encontrar equilíbrio e segurança em nosso Deus imutável. Nosso Deus é diferente de todos os demais deuses, o nosso Deus Eterno é real e permanece vivo eternamente.  Hebreus 13.8 afirma que “Ele é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente”.   

1.3. O tetragrama

O tetragrama consiste em quatro letras hebraicas: yodh, he, waw e he. Algumas versões da Bíblia traduzem o tetragrama como “Yahweh” ou "Jeová” O nome Jeová é o resultado de palavras, alfabetos e línguas diferentes. Devido ao medo de acidentalmente tomar o nome de Deus em vão [Lv 24.16], os judeus basicamente pararam de dizer isso em voz alta. Em vez disso, ao ler as Escrituras em voz alta, os judeus substituíram o tetragrama "YHWH" pela palavra Adonai ("Senhor”). Mesmo na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento), os tradutores substituíram por Kurios ("Senhor") o Nome Divino. Eventualmente, as vogais de Adonai (“Senhor”) ou Elohim ("Deus”) encontraram seu caminho entre as consoantes de YHWH, formando assim YaHWeH. Mas até hoje não se sabe a pronúncia correta do tetragrama.

Comentários:

O Tetragrama é um nome considerado extremante sagrado pela tradição judaica, ele descreve o nome de Deus no Antigo Testamento. É formado pela junção das quatros letras hebraicas (Yod, He, Vav e He) “YHWH”. É tão importante que os judeus substituem pela palavra “Adonai” que significa “Senhor”, todo esse cuidado é para não pronunciar o nome de Deus em vão. O Tetragrama só e usado quando os judeus fazem um “voto, compromisso” com o Senhor, e quando isso ocorre eles são fiéis e cumprem o voto, honrando a Deus através de suas palavras e ações. O Tetragrama é associado a ideia de Deus como ser eterno, imutável e autoexistente. A pronúncia no original é um pouco desconhecida porque no hebraico antigo não tinha as vogais, mas somente consoantes. As formas Javé ou Jeová foram colocadas posteriormente para vocalizar o Tetragrama.

2. A AUTORIDADE DE UM NOME

Nosso Senhor Jesus, em oração pelos Seus discípulos, disse que tinha revelado o Nome de Deus Pai àqueles que lhes foram dados [Jo 17.6]. Revelar o nome de Deus é tornar conhecido o Seu caráter. O profeta Isaías já tinha anunciado centenas de anos antes que o povo do Senhor iria conhecer o Seu nome [Is 52.6). Assim, o nome de Deus aponta para, entre outros aspectos, o Seu caráter, Seus atributos, Sua autoridade, Sua honra e glória.

Comentários:

O nome de Deus é sagrado "YHWH", sua pronúncia por questão de temor, reverência e respeito, muitas vezes é evitada pelos judeus, sendo substituída por títulos como (“Adonai” Senhor) ou (“HaShem” O Nome), isto está de acordo com os mandamentos bíblicos que impede tomar o nome de Deus em vão (Êxodo 20.7). Todo respeito e reverência ao nome de Deus reflete tamanha importância e autoridade que possui o nome de Deus. No nome de Deus está associado o Seu caráter único, santidade, majestade, glória, poder e toda autoridade que é representada através do nome do Senhor.

Filipenses 2.9-11 - “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai”.

2.1. O significado de um nome

O nome na cultura bíblica é muito mais que uma palavra com a qual chamamos uma pessoa. Quando se falava do nome de alguém, estava incluído ali tudo o que aquela pessoa era como pessoa, pois toda a sua reputação estava encerrada ali naquele nome. Temos como bom exemplo o nome de Nabal, o marido de Abigail. Mas por que se chamava por esse nome? Porque ele era um homem mau e irredutível. Ninguém conseguia conversar com ele [lSm 25.17]. Curiosamente o nome Nabal no hebraico é uma palavra para “louco” Os intérpretes dizem que o significado do nome Nabal transmite o sentido de um vazio que expressa a loucura da impiedade interior [lSm 25.25]. É possível entender pela Escritura que Nabal era uma verdadeira personificação da loucura.

Comentários:

Na cultura bíblica, os nomes não eram escolhidos aleatoriamente, todos tinham seu significado e sua devida importância. Pensando bem, o nome de uma pessoa representa e caracteriza seu caráter, distinguindo-o de todos os outros. Quando chamamos alguém pelo nome, estamos declarando algo sobre essa pessoa. Também penso que a pessoa em si pode tornar seu nome “agradável” através de seu comportamento e atitudes praticadas durante o seu viver. Todavia, como o nome já é importante, vamos pensar melhor nossas escolhas. Como exemplo de significado de um nome na Bíblia, cito o sublime nome Jesus: Ele foi anunciado a José e Maria através dos anjos (Mt 1:21; Lc 1:31), que significa “Salvador”.

“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco”. Mateus 1.21-23.

2.2. Um nome sem igual

Uma das primeiras responsabilidades de um pai é a de escolher um nome para dar aos filhos. Não é uma tarefa fácil, às vezes são colocados nomes para a escolha numa lista, algum ente querido ou de sucesso na família pode ser homenageado, ou escolher um nome significativo que represente algo para o bebê [Pv 22.1]. A grande verdade é que nomes “são dados”, nunca escolhidos. Os seres humanos não dão nomes a si mesmos porque dar um nome é uma questão de autoridade. A primeira maneira dos pais exercerem autoridade é dando nome a uma criança. O interessante é que no caso de Deus ninguém lhe deu um nome, Seu nome foi escolhido e revelado por Ele mesmo [Êx 3.14]. Este é o sinal de sua autoridade. Seu nome existe antes de todos os demais existirem [Êx 15.3; Is 46.9-10]. Não podemos dizer a Deus quem Ele é. Ele nos diz.

Comentário:

Se pararmos para pensar na importância que um nome representa, nossas escolhas seriam melhores na hora de dar um nome aos filhos. Como citado no tópico anterior, todos os nomes bíblicos tinham seu devido significado. Não escolhemos nossos nomes, eles foram dados por nossos pais. Por isso, veja quanto é importante dar nome aos filhos, além de exercer autoridade, os pais poderão escolher nomes com bons significados. Como citado pelo autor da revista, bispo Samuel Ferreira, somente o Deus Eterno não teve Seu nome dado por alguém, e nem havia essa possibilidade; porque Ele mesmo é o autor de Seu próprio Nome, veja Êxodo 3.14. Tudo que existe foi criado por Deus. Ele criou o céu, a terra, os seres vivos, os anjos e a humanidade.   Toda a criação é obra de Deus para Seu louvor. Ele mesmo é a origem do universo e tudo que existe. 

2.3. Revelação de Deus em Seus nomes

Deus adverte em Sua Palavra que não terá por inocente aquele que tomar o Seu nome em vão. Portanto, devemos concentrar nossa atenção no significado do nome de Deus nas Escrituras. O nome do Senhor é santo, assim, como Ele é santo. O nome do Senhor é uma representação de Sua glória, Sua majestade e Sua suprema divindade [Hc 3.3]. Assim como no passado, toda a reputação de uma pessoa estava concentrada em seu nome, com Deus acontece do mesmo modo. O nome de Deus é uma revelação de Si mesmo como Criador e Redentor, de modo que exaltar Seu nome é exaltar o próprio Deus, bem como menosprezá-lo e tomá-lo como algo sem valor implica em menosprezo da própria pessoa de Deus. Portanto, o fato de termos sidos adotados por Deus e poder chamá-Lo de Pai, não nos isenta do cuidado, respeito e da reverência devidos ao Santo Nome de Deus.

Comentário:

É interessante saber que quando se trata das coisas referente a Deus, tudo exige seriedade, então quando falamos usando o nome de Deus temos que ter cuidado, respeito e reverência, pois este nome não é qualquer um e sim o nome do Deus Eterno criador de todas as coisas existentes. Não podemos brincar com Deus. Muitas pessoas até mesmo dentro das igreja não dão importância e nem valoriza o nome Deus, Alguns enganam as pessoas dizendo que Deus mandou falar, sendo que Deus não autorizou falar nada. Deus não se agrada dessas coisas. Pessoas assim, precisam levar mais a sério as coisas referente a Deus. Não reverenciar e temer o nome de Deus é falta grave.

Provérbios 9.10. “O temor do Senhor é o princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência”.

3. RELACIONANDO-SE COM INTEGRIDADE

O primeiro pedido na oração que Jesus ensinou aos Seus discípulos é: “Santificado seja o teu nome” [Mt 6.9]. Portanto, o terceiro mandamento aponta para o dever do povo Deus de não desprezar o Nome do Senhor, seja por pensamentos, conduta ou pela fala, mas “tratado como santo” dando-Lhe a devida honra em nosso viver diário.

Comentário:

O nome de Deus é santo, igualmente temos de ter zelo e cuidado ao fazer menção do sagrado nome do Senhor. Devemos fazer de tudo para honrar e exaltar este precioso nome vivendo de forma justa e honesta.

3.1. Freando a profanação

Por causa da grandeza do nome de Deus, qualquer uso do Seu nome que traga desonra a Ele ou ao Seu caráter é tomar o Seu nome em vão. Salmo 111.9 diz que Seu nome é “santo e tremendo”, e a oração do Senhor revela que a reverência a Deus deve ser a nossa prioridade máxima [Mt 6.9). O terceiro mandamento tem como objetivo colocar um freio na mentira, restringir os juramentos e dessa maneira evitar a profanação do nome divino [Lv 19.12; Tg 5.12]. Tomar o nome de Deus em vão é usá-lo em conversas triviais, fúteis e insignificantes. A palavra hebraica para “vão”, deriva de uma raiz que significa “estar vazio”, no sentido de não ter valor ou substância. Invocar o nome de Deus de forma superficial ou de pouca importância, equivale a tomar o nome de Deus em vão.

Comentário:

O nome de Deus é maior do que imaginamos, afinal, toda a essência de Sua pessoa está atrelado ao Seu excelso nome.  Portanto, nunca é demais destacar sobre a relevância que ele tem.

Diante de um nome glorioso e santo como é o de Deus, devemos primar, honrar e respeitar, sendo servos íntegro e comprometidos com Sua preciosa Palavra da verdade. Deus se agrada das coisas puras, sérias, e assim, devemos viver de acordo com a vontade de Deus. Lembrando aos irmão do valor, zelo e a grandeza que este nome representa, faremos de tudo para exaltar e louvar o nome do Senhor em nossas vidas fazendo o que é correto.

Salmos 113. 1-3. “Louvai ao SENHOR! Louvai, servos do SENHOR, louvai o nome do SENHOR. Seja bendito "o nome do SENHOR, desde agora e para sempre. Desde o nascimento do sol até ao ocaso, seja louvado o nome do SENHOR”.

3.2. Horando o nome de Deus

Qual seria o valor do nome de Deus para nós? Quando não vivemos à altura do nosso compromisso cristão, nós representamos mal a Deus. Arrastamos na lama o nome da família [Ef 2.19]. O apóstolo Paulo falou de algumas pessoas que faziam isso nos seus dias, declarando: “o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por causa de vós” [Rm 2.24]. Também representamos mal a Deus quando usamos o sagrado nome de maneira leviana e frívola ou o empregamos em expressões vulgares e obscenas [Ef 5.4]. Quando fazemos isso, dizemos a todos que o nome de Deus não é santo, que não tem valor nem importância para nós. Seria ainda mais grave usar o nome de Deus para afirmar algo que é falso, ou deixar de cumprir uma promessa que fizemos em Seu nome [Dt 5.20].

Comentário:

A Bíblia nos ensina a viver de forma que glorifique e exalte o nome do Senhor. Em Êxodo 20:7, o terceiro mandamento diz: "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão."

A honra ao nome de Deus precisa estar presente em nossas palavras, adoração e, principalmente, em nossas ações. Quando vivemos de acordo com esses princípios, somos testemunhas da glória de Deus e mostramos ao mundo Seu poder e amor.

Salmos 29.2 diz “Dai ao Senhor a glória devida ao seu nome, adorai o Senhor na beleza da santidade”.

Veja que aquilo que colocamos em nossa mente determina o que falamos e fazemos. O apóstolo Paulo nos aconselha a programar nossa mente com pensamentos que sejam verdadeiros, honestos, justos, puros, amáveis, de boa fama, virtuosos e louváveis. Guardando estes conselhos, honraremos o nome de nosso Deus.

Filipenses 4. 8 - “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”.

3.3. Crucificando o velho homem

Para aquele que é compromissado com o Senhor, mandamento algum é pesado ou impossível de se cumprir, porque a nova vida em Cristo nos remete a certeza de que Ele sempre nos fortalecerá, sempre virá em nosso auxilio. A mudança que ocorre quando entregamos a vida a Cristo é tão grande que não é exagero falar dela como uma “morte” ou mesmo uma “crucificação”. É a execução da pessoa pecadora que costumávamos ser [Rm 6.6-11). Quando somos transformados pela renovação do nosso entendimento [Rm 12.2], desaparecem os velhos padrões de pensamentos desordenados e destrutivos. Novos gostos e novos valores assumem o comando. Nossos motivos e alvos são tão diferentes que se pode realmente afirmar que a pessoa que éramos morreu e uma nova nasceu.

Comentário:

Quando aceitamos Jesus como nosso suficiente Salvador, tudo é renovado em nosso ser. Ao ter conhecimento da vontade do Senhor pelas Escrituras Sagradas, tudo passa a ser diferente, pois a pessoa aos poucos vai sendo moldada e transformada em uma nova criatura. Os pensamentos, modo de viver e outros costumes são mudados para melhor. Tudo é renovado pelo poder da Palavra de Deus, o velho homem realmente é “crucificado” e renasce uma pessoa cheia de virtudes. Portanto, orando e com auxílio do Espírito Santo de Deus, esta pessoa será capaz de cumprir com alegria os mandamento do Senhor.

CONCLUSÃO

Considerando que aguardamos confiantes desfrutar da “glória que em nós há de ser revelada” [Rm 8.18], dependemos em todo tempo da Palavra de Deus e da ação do Espírito Santo, bem como do contínuo cultivo de uma vida de oração e vigilância, para que nosso viver seja de acordo com a vontade de Deus e, assim, seja “tudo para a glória de Deus” [1 Co 10.31].

Comentário:

O nome do Senhor é santo, assim como Ele é santo. O nome do Senhor é uma representação de Sua glória, Sua majestade e Sua suprema divindade. Honramos, louvamos e glorificamos a Deus por meio do nosso viver diário. Deixar de fazer isso é tomar o Seu nome em vão.

Referências bibliográficas:

► Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Edição Revista e Corrigida, tradução de João Ferreira de Almeida, CPAD, 2008.

► Bíblia de Estudo MacArthur. Edição Revista e Atualizada, Tradução João Ferreira de Almeida. Barueri, SP: SSB, 2013

► HENRY, Matthew. Comentário Bíblico: Êxodo. Rio de Janeiro: CPAD, 2004.

► Lawrence O. Richards. Comentário devocional da Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2012.

► MacDonald, William. Comentário bíblico popular — Antigo e Novo Testamento. São Paulo: Mundo Cristão, 2011.

► Revista Betel Dominical, adultos, 4º Trimestre de 2024, ano 34, nº 133. OS DEZ MANDAMENTOS – Estabelecendo Princípios e Valores éticos, Morais, Sociais e Espirituais para uma Vida Abençoada. Lição 4 – Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão: A Santidade e a Honra ao único e Verdadeiro Deus.

Comentarista: Evangelista Ancelmo Barros de Carvalho – Servo do Senhor Jesus.