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Enfermidades psicossomáticas - Comentário adicional

 ENFERMIDADES PSICOSSOMÁTICAS
Lição 9 – 29 de outubro de 2020

TEXTO ÁUREO
E Deus limpará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor” Apocalipse 21.4a

VERDADE APLICADA
É importante que exista uma parceria entre família e igreja para identificação, tratamento e acompanhamento dos que sofrem diferentes doenças.

OBEJETIVOS DA LIÇÃO
► APRENDER a relação entre a doença e o pecado.
► ENSINAR sobre a doença mental e suas características. 
► FALAR sobre a esquizofrenia e o papel da Igreja neste quadro.

TEXTO DE REFERÊNCIA
ISAÍAS 53
4. Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.

MATEUS 10
5. Jesus enviou estes doze e lhes ordenou, dizendo: Não ireis pelo caminho das gentes, nem entrarei em cidades de samaritanos;
6. Mas ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel;
7. E, indo, pregai, dizendo: É chegado o reino dos céus.
8. Curai os enfermos, limpai os leprosos, ressuscitai os mortos, expulsai os demônios; de graça recebeste, de graça dai.

INTRODUÇÃO 
Esta lição tem objetivo explanar sobre as doenças psicossomática, bem como o quadro de relação que há entre a doença e o pecado. No decorrer da lição será comentado de modo específico sobre a esquizofrenia é o papel da igreja para esses casos. 

1. O DRAMA DA DOENÇA
Antes de aprofundar nesse assunto, vamos conhecer um pouco dos tipos de esquizofrenia. Para a igreja do Senhor apoiar a família, se faz necessário conhecer mais sobre o assunto das enfermidades psicossomática, pois assim saberá lidar com sabedoria e prudência. Nessa vida sabermos que somos de carne estamos sujeito adoecermos, e isso fez parte e fará na vida dos humanos. Mais Cristo levou sobre si as nossas dores. Isaías 53.4. 

1.1. A relação entre doenças e pecado.
Qual a relação que existe entre pecado e doença? A doença, considerada em si, é uma consequência natural do desequilíbrio ou desgaste dos órgãos e humores que constituem o corpo humano. Decorre, pois, do fato de ser o corpo um composto de elementos sujeitos a sofrer desajustamento entre si. A possibilidade de adoecer é, assim, inerente ao conceito mesmo de natureza humana.  A fé, porém, ensina que a doença, como ela hoje ocorre, não é fenômeno meramente natural. Deus, ao criar os primeiros pais no estado de inocência, houve por bem conferir-lhes o privilégio de evitar a doença e a própria morte (dons da impassibilidade e da imortalidade). Caso perseverassem na amizade com Deus, não somente teriam sido isentos de qualquer moléstia, mas também haveriam gerado filhos possuidores da mesma prerrogativa. Aconteceu, porém, que os primeiros pais pecaram. Em consequência, perderam o dom da impassibilidade; os achaques físicos ficaram sendo a sorte do gênero humano. Disto se segue que a doença que hoje acomete o homem, tem caráter religioso, é efeito de um pecado, de uma revolta contra Deus. De passagem, pode-se notar que também entre os povos primitivos ainda existentes (pigmeus, tribos de índios etc.) está espalhada a crença de que a doença e a morte entraram no mundo por efeito de uma desobediência dos homens contra o seu Autor. Contudo, não se poderia dizer que a moléstia é sempre consequência de pecado cometido pessoalmente pelo indivíduo doente. Era esta crença errônea que tornava perplexo o caso de Jó no Antigo Testamento: embora devorado pela lepra, este justo não tinha consciência de haver gravemente ofendido a Deus, como julgavam os seus três amigos. Depois de referir os debates entre o enfermo e seus visitantes, o livro de Jó dá finalmente a ver que Deus pode permitir a doença mesmo no homem virtuoso, a fim de comprovar a sua fé e libertá-lo das ilusões que a concupiscência e o mundo inspiram. Aliás, depois que Cristo tomou sobre Si as consequências do pecado, as nossas misérias, inclusive, a doença, adquiriram valor novo, muito positivo: se a abraçamos em união com Jesus, ou seja, em espírito de expiação pelo pecado, a moléstia vem a ser nossa cruz salvífica que, à semelhança da cruz de Cristo, nos prepara para a ressurreição e a vida eterna. Nunca é a título de mero castigo que Deus envia a doença, mas é sempre com o fim providencial de santificar os homens, de os ajudar a se emancipar da natureza egoísta numa adesão mais perfeita ao Sumo Bem.
“Se morrermos com Ele (Cristo), viveremos com Ele. Se padecermos com Ele, reinaremos com Ele” (2Timóteo 2,11-12).

1.2. A promessa de um corpo transformado 
A palavra de Deus descreve uma promessa maravilhosa para Sua Igreja, iremos habitar na nova Jerusalém e viveremos em eternidades, para isso, vamos possuir um corpo completamente transformado, livre de todos os tipos de enfermidades, esse corpo será glorioso e incorruptível, será algo indescritível. A "Santa Cidade, a nova Jerusalém" é descrita como o lugar onde Deus removerá toda a tristeza. Por toda a eternidade, não haverá mais morte, tristeza, pranto ou dor. Apocalipse 21.4. Que verdade magnífica! Não importa o que você esteja passando agora, isso não representa a última palavra. Deus escreveu o capítulo final que fala sobre a plena realização e a eterna alegria para todos aqueles que o amam. 
Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória”. 1 Coríntios 15. 51-54. 

1.3. O gemido da criação 
Então, podemos afirmar, com certeza inequívoca, que o capítulo 8 de Romanos é o pico do Everest. Nesse trecho, que ressalta o plano eterno de Deus em nossa salvação, a obra de Cristo por nós e o poder do Espírito Santo em nós, o apóstolo Paulo fala sobre três gemidos.
Em primeiro lugar, o gemido da criação (Rm 8.22): “Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora”. A queda dos nossos pais não atingiu apenas a humanidade, mas também o universo. A criação foi submetida à escravidão. A terra passou a produzir cardos e abrolhos. Os animais passaram a ser hostis à raça humana. A natureza entrou em convulsão. A criação está sentindo dores de parto, aguardando o tempo em que será liberta do seu cativeiro. As tempestades avassaladoras, as enchentes gigantescas, os terremotos devastadores, os maremotos inundantes e a desertificação assoladora de muitas regiões revelam esses gemidos da criação. A terra está enferma. O mundo sofre cólicas intestinais. Toda a criação, gemendo, aguarda a segunda vinda de Cristo, a redenção plena da Igreja, quando, então, haverá novos céus e nova terra. 
Em segundo lugar, o gemido da Igreja (Rm 8.23): “E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo”. A criação não está gemendo sozinha. Nós, os filhos de Deus, que temos as primícias do Espírito, estamos gemendo também. Gememos por causa do pecado. Gememos porque os homens se rebelam mais e mais contra Deus e tapam os ouvidos à Sua lei. Gememos porque os pecadores, sendo objetos do amor de Deus, viram as costas para Deus e fazem para si mesmos ídolos vãos. Gememos porque mesmo diante da imerecida oferta da graça, os homens escarnecem de Deus e ultrajam Sua graça. Gememos, outrossim, porque tendo nós recebido o penhor do Espírito, e já provando, por antecipação, as delícias da vida vindoura, vivemos num mundo perverso, rendido ao pecado. Gememos porque, na ponta dos pés, aguardamos do céu, o nosso glorioso Salvador, quando seremos transformados e receberemos um corpo imortal e incorruptível, semelhante ao corpo da glória do Senhor. Oh, quão glorioso aquele dia será! 
Em terceiro lugar, os gemidos do Espírito Santo (Rm 8.26): “…mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis”. Os gemidos são ouvidos não apenas na terra, mas também nos céus. Estão presentes não apenas na criação e entre os homens, mas também, na própria divindade. O Espírito Santo, o Deus que habita em nós, e intercede por nós, em nós, ao Deus que está sobre nós, também está gemendo. 

2. AS ENFERMIDADES PSICOSSOMÁTICAS
Muitas pessoas falam sobre como a saúde mental e física estão, sim, associadas. Porém, seria a nossa mente capaz de nos tornarmos fisicamente doentes? Entenda mais sobre isso, aqui.  O que é uma doença psicossomática? As doenças psicossomáticas são causadas por problemas emocionais do indivíduo e representam a ligação direta entre a saúde emocional e a física. Ou seja, quando o sofrimento psicológico, de alguma forma, acaba causando ou agravando uma doença física. Esse processo não é consciente e a confirmação do diagnóstico não costuma ser simples, principalmente por se tratar de um diagnóstico de exclusão. Ou seja, todas as outras possíveis causas devem ser investigadas e excluídas antes.  Também chamado de transtorno de somatização, nesse processo a pessoa costuma apresentar múltiplas queixas físicas, em diferentes locais do corpo e que não são explicadas por nenhuma doença ou alteração orgânica. Geralmente os sintomas intensificam quando a pessoa se encontra em situações de estresse e/ou pressão emocional.
As causas
Não existe uma causa única para o desenvolvimento de uma doença psicossomática. Seu desenvolvimento depende de uma predisposição pessoal e orgânica, em como o corpo e o psicológico interagem e reagem frente a certas condições e/ou situações de vida. Algumas outras doenças psiquiátricas facilitam o desenvolvimento da somatização, como depressão, ansiedade e estresse e as situações que geralmente estão associadas ao seu desenvolvimento incluem: 
Sobrecarga profissional; Eventos traumáticos prévios (seja na infância ou na vida adulta); Vítimas de violência psicológica, física ou sexual; Sofrimento psicológico de qualquer tipo associado à dificuldade de falar sobre o assunto ou à tendência de se isolar socialmente. ATENÇÃO: Negligenciar essas situações – seja por dificuldade de buscar ajuda ou por achar que é normal – pode agravar os sintomas ou causar outras doenças físicas. 

2.1. A doença mental e o preconceito
Pessoas acometidas de doenças mentais, frequentemente sofrem com o preconceito por causa dos transtornos que eles são vítimas. De acordo com especialistas de saúde mental, este preconceito é chamado de Psicofobia. Mas, assim como a depressão, e esquizofrenia os transtornos de ansiedade, de pânico, de bipolaridade, ou as inúmeras fobias que muitas pessoas têm são doenças como qualquer outra, igualmente exigindo tratamento com terapia e, possivelmente, medicações específicas. Vencer os preconceitos e procurar ajuda especializada é a melhor forma de tratar os transtornos mentais. O especialista fará uma avaliação detalhada para fazer o diagnóstico e irá indicar o melhor tratamento. 
Assim, antes de fazer um julgamento sem conhecimento de causa, busque informação e esclareça as dúvidas com um profissional médico. Só assim a doença mental deixará de ser tão estigmatizada. Esse será o caminho mais curto para superar a doença, recuperar o bem-estar e a qualidade de vida. 

2.2. As características da doença mental
São múltiplas as características que uma doença psicossomática pode se manifestar, através de sintomas físicos e psicológicos. Os sintomas psicológicos mais frequentes incluem: Ansiedade; Irritabilidade; Impaciência; Tristeza; Falta de interesse nas atividades diárias; Exaustão.
Os sintomas físicos mais frequentes incluem:
Dor e queimação no estômago, associado ou não à náuseas e vômitos; Constipação e/ou diarreias; Sensação de falta de ar e/ou dor torácica; Dores musculares; Aumento da pressão arterial; Aceleração dos batimentos cardíacos; Dores de cabeça; Alterações na visão; Coceira, ardência ou formigamento com aparecimento ou não de lesões de pele; Queda excessiva de cabelo; Insônia; Dor ou dificuldade para urinar; Mudanças na libido; Dificuldade de engravidar ou alterações do ciclo menstrual. 

2.3. A Bíblia não fala em doença mental?
O que a Bíblia fala sobre transtornos mentais? Do pânico à depressão profunda, muitas pessoas sofrem com as mais variadas doenças mentais. É muito provável que você conheça alguém que está sofrendo com uma doença mental.  Não existem respostas fáceis na Bíblia. Uma doença mental pode ter várias causas e a solução nem sempre é simples, nem rápida. Mas Jesus oferece esperança. Qualquer que seja a origem, existem algumas atitudes essenciais que você pode tomar como cristão para ajudar alguém com uma doença mental.
1. Amar em primeiro lugar. Todas as vossas coisas sejam feitas com amor. 1 Coríntios 16 verso 14. Em meio à dúvida e o desconhecimento sobre a saúde mental, é muito fácil esquecer do mais importante: o amor. Independentemente de sua posição sobre o assunto, você é chamado para amar a pessoa com uma doença mental. A Bíblia diz que, sem amor, nada que você faz tem valor. Se você quer ajudar, ame. Amar é uma atitude. Significa lembrar que a pessoa sofrendo de doença mental é criada à imagem e semelhança de Deus, tal como você. E, tal como você, precisa do amor de Deus; que você, como cristão, deve refletir. Um grande problema associado à doença mental é o medo. Quando as pessoas não entendem o que se passa, afastam-se com medo. Mas o amor afasta o medo e ajuda a compreender a situação do outro.
2. Julgar não ajuda. Portanto, deixemos de julgar uns aos outros. Em vez disso, façamos o propósito de não pôr pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão. Romanos 14:13. É muito fácil condenar alguém quando não entendemos a situação, mas condenar somente piora a situação. A condenação põe uma pedra de tropeço no caminho da pessoa, que pode sentir que foi abandonada por Deus e que nunca será curada. Em vez de julgar, ofereça esperança. Mesmo se você não souber como ajudar, oferecer um ombro e um ouvido amigo pode fazer toda a diferença.
3. Segurança para admitir fraqueza. Portamos vocês, irmãos, a que advirtam os ociosos, confortem os desanimados, auxiliem os fracos, sejam pacientes para com todos. Tessalonicenses 5: 14. Muitas pessoas sofrem sozinhas com doenças mentais porque têm medo da reação de outras pessoas. Quando veem outra pessoa com uma doença mental sendo condenada, maltratada, ignorada, abandonada... isso aumenta o medo. Mas a Igreja deve ser um lugar onde podemos admitir nossas fraquezas e encontrar apoio. O cristão verdadeiro não maltrata nem despreza. Ele ajuda, conforta e é paciente.
Tudo começa com você, com sua atitude. Não espere que outros façam alguma coisa. Faça você a diferença e ensine outros a fazerem o mesmo. Crie um ambiente de segurança e amor, onde as pessoas podem admitir suas fraquezas sem serem condenadas nem desprezadas.

3. O DRAMA DA ESQUIZOFRENIA 
Esquizofrenia: o drama de viver uma realidade que não lhe pertence. A esquizofrenia é uma doença psiquiátrica que se caracteriza pela perda do contato com a realidade. Embora não tenha cura, o tratamento adequado pode trazer ao indivíduo uma vida próxima do normal.

3.1. A esquizofrenia é uma das mais graves doenças mentais
Delírios, alucinações e visões de seres irreais. Esses são alguns dos sintomas que atingem quem tem esquizofrenia, uma doença mental que afeta a capacidade do indivíduo em distinguir se as experiências vividas são ou não reais. O problema pode se desenvolver gradualmente ou apresentar os primeiros sinais em períodos bem curtos. A depender da situação, pode chegar tão devagar a ponto de o paciente e as pessoas próximas a ele não perceberem que há algo de errado ou, em outros casos, se manifestar em questão de semanas, ou mesmo dias. Quem tem a doença, geralmente, muda seu modo de agir, tem ideias de perseguição e pensamentos sem base na realidade. "O problema pode se desenvolver gradualmente ou apresentar os primeiros sinais em períodos bem curtos".

3.2. Quando surge a esquizofrenia
Na maioria das vezes, os primeiros sinais começam a surgir por volta dos 18 e 20 anos. Não há uma causa única responsável por determinar a origem do problema. A esquizofrenia, assim como as demais patologias na medicina, são provenientes de fatores genéticos e ambientais, que contribuem (em diferentes graus) para o aparecimento da doença.  Se, por exemplo, nossos familiares possuírem históricos de esquizofrenia, as chances de nascermos com ela aumentam. Isso não significa que fatores hereditários são suficientes para explicar todo o padrão de ocorrência; questões ambientais também influem no desenvolvimento do problema. Dentro do campo psiquiátrico, a esquizofrenia é considerada uma doença mental psicótica. O que isso quer dizer? Bem, significa que o paciente não tem consciência sobre os seus sintomas, não tem autocrítica a respeito daquilo que faz, fala ou pensa. Esse quadro diferencia-se das síndromes neuróticas, nas quais os indivíduos são cientes dos problemas que enfrentam e percebem que seu sofrimento psíquico é decorrente de um transtorno mental. Por exemplo, quem tem alguma fobia, sabe do medo que sente por determinada coisa, percebe que seu comportamento não é adequado, mesmo assim, ele não consegue controlar o pensamento ou comportamento. Já o portador de esquizofrenia está com seu juízo de realidade comprometido, não percebe que as ideias fazem parte de uma doença.
Delírios e alucinações. Como já dissemos antes, a esquizofrenia é marcada, principalmente, pela presença de delírios e alucinações. O delírio se caracteriza por uma visão distorcida da realidade, sendo o mais comum aquele que chamamos de ideia paranoide. Geralmente, o paciente acredita que sofre algum tipo de perseguição, imagina, por exemplo, que instalaram câmeras de vídeo em sua casa e pensa que alguém quer prejudicá-lo. Além das ideias paranoides existem também as ideias místicas e religiosas, as ideias de poder, de violência, de ciúme, de cunho sexual etc.  Outro sintoma que pode surgir é o da alteração senso perceptiva, que nada mais é do que percepções falsas dos órgãos dos sentidos (olho, visão, língua, nariz e pele), provocando o surgimento de ilusões e alucinações.  As mais comuns na esquizofrenia são as auditivas, em forma de vozes. O paciente ouve vozes que falam sobre ele ou que acompanham suas atividades com comentários. Muitas vezes essas vozes dão ordens de como agir em determinada circunstância. Outras formas de alucinação, como visuais, táteis ou olfativas podem ocorrer também. Assim como outras doenças crônicas, a esquizofrenia se alterna entre fases com menos e mais sintomas. No início, o paciente pode ficar tenso ou ter problemas para dormir ou se concentrar, tornar-se uma pessoa isolada e reservada, ter problemas para fazer novas amizades ou manter as anteriores. As pessoas com qualquer tipo de esquizofrenia podem ter dificuldade para manter suas amizades e para trabalhar. Elas também podem apresentar problemas relacionados à ansiedade, depressão e pensamentos ou comportamentos suicidas. 
Tratamento 
O diagnóstico da esquizofrenia é feito por um psiquiatra a partir das manifestações da doença. Não há nenhum tipo de exame de laboratório (exame de sangue, raio X, tomografia, eletroencefalograma etc.) que permita confirmar o diagnóstico da doença. Muitas vezes o clínico solicita exames, mas estes servem apenas para excluir outras doenças que podem apresentar manifestações semelhantes à esquizofrenia. Antigamente, os pacientes eram colocados em sanatórios para loucos, porque pouco se sabia a respeito da doença. No entanto, nas últimas décadas, houve grande avanço no estudo e tratamento da esquizofrenia que, quanto mais precocemente for tratada, menos danos trará aos doentes.  A esquizofrenia deve ser abordada aos primeiros sinais e, quanto mais precoce for a intervenção, melhor a chance para um cuidado mais adequado, exatamente igual ao câncer, porque pode ser, em alguns casos, uma doença devastadora. O tratamento é feito com psicofármacos, especialmente os antipsicóticos. 
Apoio da família
Os familiares são aliados importantíssimos no tratamento e na reintegração do paciente. É importante que estejam orientados quanto à doença para que possam compreender seus sintomas, evitando interpretações errôneas. As atitudes inadequadas de pais, irmãos, primos etc., podem muitas vezes colaborar para a piora de quem sofre com o problema. Frequentemente, diante das atitudes excêntricas dos pacientes, a família reage com atitudes inadequadas, hostis, críticas e de superproteção que prejudicam o paciente. Apoio e compreensão são necessários para que ele possa ter uma vida independente e conviva satisfatoriamente com a esquizofrenia.

3.3. A Igreja diante da esquizofrenia 
A igreja tem que estar preparada para auxiliar, e ter as orientações adequadas para servir apoio tanto para própria pessoa que está enfermo, como também os seus familiares. Jesus veio pra os doentes, e através dEle somos sarados e livres, a igreja tem o dever de abraçar e receber os doentes para que seja tratado por Cristo, doença que não tem cura somente Jesus pode curar.  Mateus 9:12 “Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Marcos 6.56 “E, onde quer que entrava, ou em cidade, ou aldeias, ou no campo, apresentavam os enfermos nas praças, e rogavam-lhe que os deixasse tocar ao menos na orla da sua roupa; e todos os que lhe tocavam saravam”. Jesus veio para os doentes, veio para curar, para libertar, para transformar as pessoas, para dar uma nova vida, longe dos sofrimentos que oprimem e amarram as pessoas.

CONCLUSÃO
Como igreja é o nosso dever de acolher os necessitados, todos nós estão sujeitos a todos os tipos de enfermidades. Mas haverá um dia que não haverá mais dor, essa e a nossa esperança.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Edição Revista e Corrigida, tradução de João Ferreira de Almeida, CPAD, 2008. 
Revista do professor: Jovens e Adultos. A importância da palavra de Deus para o bem-estar do ser humano. Rio de Janeiro: Editora Betel – 4º Trimestre de 2020. Ano 30 n° 117. Lição 9 – Enfermidades psicossomáticas.
https://www.vittude.com/blog/esquizofrenia-tipos-sintomas-tratamentos/
https://www.veritatis.com.br/qual-a-relacao-que-existe-entre-pecado-e-doenca/
https://www.veritatis.com.br/qual-a-relacao-que-existe-entre-pecado-e-doenca/
https://www.bibliaon.com/o_novo_corpo_ressurrecto/
https://comunhao.com.br/os-gemidos-da-criacao-da-igreja/
https://psiquiatriapaulista.com.br/o-que-sao-doencas-psicossomaticas/

COMENTÁRIOS ADICIONAIS
Diaconisa Juliana Paixão

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